Rodolfo
Domenico Pizzinga
Lentamente,
vamos acumulando
retalhos,
telhices e tantalizações.
Cronicamente,
vamos idealizando
fictícias
e nocivas interpretações.
Tansamente,
vamos definhando
por desejos,
cobiças e paixões.
Doentiamente,
vamos nos matando,
Zás!
Acabaremos contemplando
a Unidade,
em um fugaz relance.
Mas, em
outro Plano já habitando,
imploraremos
uma nova chance.
Oh!,
tantas existências perdidas!
Oh!, tantos
equívocos cometidos!
Oh!, tantas
adesões1 esquecidas!
Oh!, tantos
quereres confundidos!