Charles Webster Leadbeater
(Pensamentos e Reflexões)

 

 

 

Charles Webster Leadbeater

Charles Webster Leadbeater

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução e Objetivo do Estudo

 

 

 

Charles Webster Leadbeater

 

Charles Webster Leadbeater

 

 

 

Este é um rápido e despretensioso estudo (uma espécie de ctrl c —› ctrl v) sobre alguns pensamentos e algumas reflexões de Charles Webster Leadbeater (1847 – 1934), sacerdote da Igreja Anglicana e Bispo da Igreja Católica Liberal, clarividente, escritor, orador, Mestre Maçom do 33º grau da Maçonaria Mista da Obediência Maçônica Le Droit Humain e uma das mais influentes personalidades da Sociedade Teosófica. É claro que o estudo que ora estou divulgando é só um aperitivo – uma espécie de chamada à reflexão – que aborda apenas princípios místicos básicos, pois a obra de Leadbeater é vastíssima e aprofunda todos estes temas em latitude e longitude. Serve, entretanto, como uma espécie de catalisador para pesquisas ulteriores; na verdade, para todos nós, este é o seu propósito basilar.

 

Um fato digno de nota é que, segundo Charles Leadbeater, a Grande Fraternidade Branca (tradicional e historicamente surgida no Antigo Egito durante o reinado do Faraó Tutmés III) é representada pelos chamados Sete Raios de LLuz ou os correspondentes Sete Mestres Ascencionados. Cada um dos Raios equivale a uma das cores dos sete raios do arco-íris. São eles:

El Morya — Primeiro Raio, cor azul-cobalto
Lanto — Segundo Raio, cor Dourada
Paulo Veneziano — Terceiro Raio, cor rosa
Serapis Bey — Quarto Raio, cor branca
Hilarion — Quinto Raio, cor verde
Nada — Sexto Raio, cor púrpura-dourada
Saint Germain — Sétimo Raio, cor violeta

 

Deve ficar claro que a Grande Fraternidade Branca não é composta apenas por estes Mestres. Dentre outros, há o Mestre Afra, patrono da África e da etnia negra, o Mestre Sanandha, mais conhecido como Jesus, o Mestre Sidarta Gautama, o Mestre Maitreya que ocupa, hoje, na Fraternidade, o cargo de Cristo Cósmico, o Mestre Djwhal Khul, que trabalha sobre a orientação do Mestre Kut Hu Mi e o próprio Mestre Kut Hu Mi, Hierofante da Ordem Rosacruz AMORC. Como explica o Frater Velado, 7Ph.D., no trabalho A Grande Fraternidade Branca e o Contato com os Mestres, esses Mestres não podem ser invocados para contato por quem quer que seja, como também não mandam mensagens através das chamadas 'canalizações'. Esses Mestres não atuam como 'guias' de espiritismo: não incorporam em médiuns, não atuam sobre paranormais para gerar textos psicografados, não fazem previsões e muito menos dão 'consultas' ou influem na tomada de decisões diante das várias opções que se apresentem a alguém no palco da Vida. Ainda o Frater Velado: a Grande Fraternidade Branca é, antes de tudo, uma espécie de Federação de Escolas de Luz que congrega os verdadeiros dirigentes de Ordens, Fraternidades, Religiões e outras instituições voltadas para a ascensão da consciência humana através do exercício da Ética e da prática das virtudes como a caridade, a tolerância, a compreensão, o perdão, e também através da difusão de ensinamentos capazes de elevar o espírito e promover o bem-estar no Plano Físico, mediante a geração de justiça social, equilíbrio político e preservação do meio-ambiente. Congrega, ainda, os puros, místicos sinceros que ascenderam ao Mestrado Cósmico independente do seu grau de instrução acadêmica na Terra. O que isto significa? Significa que todos nós, sem exceção, pelo mérito e pelo trabalho, pela liberdade e pela responsabilidade, pela humildade e pela caridade, entre outras virtudes, poderemos nos tornar merecedores de ser aceitos nesta Augusta Fraternidade. Quanto a isto, só posso desejar: que assim seja.

 

Todas as Páginas da Internet consultadas estão listadas no final do trabalho.

 

 

 

 

Breve Biografia

 

 

 

 

Charles Webster Leadbeater

Charles Webster Leadbeater

 

 

 

Charles Webster Leadbeater nasceu em 17 de fevereiro de 1847, em Stockport, Cheshire, Inglaterra. No começo de 1934, o Bispo Leadbeater saiu para revisitar Sidney. Durante a viagem, ficou doente e morreu em Perth, Austrália Ocidental, em 1º de março, poucas semanas após seu octogésimo aniversário.

 

Reservado, introvertido, autocrático, excêntrico em certas atitudes e algumas vezes irritável com as colisões e incompatibilidades oriundas de experiências díspares, ele não revelava facilmente seu eu pessoal. Permitia que o falatório ou as opiniões de outras pessoas sobre si mesmo permanecessem sem ser corrigidos, fossem favoráveis, desfavoráveis ou simplesmente falsos.

 

Como o número daqueles que receberam o impacto direto de sua inspiradora e algumas vezes formidável personalidade reduziu-se, o Bispo Leadbeater é conhecido hoje em dia quase que exclusivamente através de seus escritos e através dos movimentos e instituições que ele estabeleceu ou ajudou a estabelecer. E muito poucos foram aqueles capazes de acompanhá-lo em toda a gama de seus notáveis e variados interesses.

 

Seja como uma personalidade histórica, seja como o autor de mais de vinte livros notáveis, ele conquistou um imenso poder com sua imperturbável concentração de propósitos e sua capacidade de não levar em conta e não prestar atenção ao que ele considerava irrelevante. Leadbeater francamente reconhecia que aquilo que ele descrevia era algumas vezes diferente do que outras pessoas admitiam como verdade. Tudo o que ele tentava fazer era descrever as coisas como as via, e se isso fosse útil para qualquer outra pessoa ele ficava satisfeito. Ele era bastante inclinado à idéia de que, uma vez que o que é realmente indescritível não pode ser descrito, todas as tentativas de descrição pelo menos apontam para as mesmas realidades subjacentes, mesmo quando as descrições envolvem incompatibilidades mútuas.

 

Assim como sua mestra Madame Blavatsky – que veio a ser reconhecida como a maior ocultista que veio a público no século XIX – C. W. Leadbeater, do mesmo modo, provavelmente venha a ser considerado como o maior ocultista a surgir no século XX, ou pelo menos em quase um século após a morte de Madame Blavatsky. Quando buscamos nos aproximar deles, lendo o que escreveram ou contemplando suas vidas de dedicação e trabalho penoso que levaram, somos, em cada caso, levados ao contato com uma vida moldada por uma firme coragem e uma indômita lealdade. Em Leadbeater, a impressão destas qualidades é aumentada por aquela confiante imperturbabilidade que tão fortemente sugere um homem que sabia tanto para onde estava indo, quanto àquilo que tinha que fazer. Para muitos, isto o colocou, em alguma medida, como sendo alguém com autoridade, e ele continuará a exercer uma poderosa influência sobre as mentes e os valores de muitas pessoas nas gerações vindouras.

 

Como escritor, Leadbeater tinha um estilo simples e claro, de notável distinção, e podia transmitir suas idéias com grande lucidez. Não era, entretanto, um escritor que criasse uma atmosfera especial, nem possuía a habilidade de um novelista para apresentar um personagem. Aqueles de seus escritos que são transcrições de palestras que ele deu são poucos animados e muitos repetitivos, particularmente em sua velhice.

 

A clareza e lucidez de seus escritos podem algumas vezes ter obscurecido seu significado, fazendo com que aquilo que ele disse parecesse demasiadamente fácil e possível de ser compreendido em um nível muito superficial, mesmo pelos leitores menos atentos. Muitos procuravam seus escritos porque eles tinham uma leitura mais leve, mais palatável, por assim dizer, do que o estilo pesado e intrincado de Madame Blavatsky, bem como um vocabulário mais coloquial.

 

O enfoque do Bispo Leadbeater era sempre essencialmente factual e ético. Ele procurou descobrir como as coisas são, a fim de decidir o que tinha que ser feito. Generalizações teóricas não eram coisas que ele considerasse muito seriamente ou lidasse com destreza ou originalidade. Ele não era um metafísico ou um teólogo. O que ele disse em termos gerais era freqüentemente apenas uma cortês concessão à maneira de outras pessoas colocarem as coisas e pode soar um tanto óbvio.

 

Em 1906, centro de uma aguda controvérsia nos Estados Unidos, ele se retirou da Sociedade Teosófica e dedicou-se a pesquisas clarividentes na Europa.

 

Em 1909, convidado pela Srª Besant, que na ocasião era Presidente da Sociedade Teosófica, a reatar a sua filiação à Sociedade, ele assim o fez e estabeleceu residência em Adyar.

 

Foi em Adyar, em 1909, que Leadbeater descobriu, como uma criança de notáveis qualidades, o jovem Jiddu Krisnamurti. A Srª Besant imediatamente se interessou pelo menino e concordando com a impressão de Leadbeater a respeito do menino, tomou providências para sua educação.

 

Suas faculdades psíquicas permitiram que ele rapidamente reconhecesse as qualidades potenciais de qualquer jovem e, em muitas ocasiões, ele pode perceber as potencialidades que dariam à criança uma excepcional carreira na vida adulta. Uma das pessoas em relação à qual ele fez um reconhecimento deste tipo foi um jovem ceilandês, C. Jinarajadasa, que foi com ele para Londres e foi seu aluno, juntamente com o jovem Sinnett.

 

Em 1916, juntamente com James Ingall Wedgwood, participou da reformulação da Igreja Velho Católica (Antigo Católica ou Vétero-Católica) da Holanda, que resultou na fundação da Igreja Católica Liberal (ICL), para a qual Wedgwood foi o primeiro Bispo Presidente. Leadbeater foi Bispo Presidente da ICL de 1923 até o ano de sua morte em 1934.

 

 

 

Reflexões e Pensamentos Leadbeaterianos

 

 

 

Charles Webster Leadbeater

Charles Webster Leadbeater

 

 

Já que todas as grandes leis da Natureza estão de fato operando no mundo invisível muito mais do que no visível, o ocultismo envolve a aceitação de uma visão da Natureza muito mais ampla do que a que se tem usualmente. O ocultista, então, é um homem que estuda todas as Leis da Natureza... e como resultado de seus estudos se identifica com estas Leis e devota sua vida ao serviço da evolução.

 

Há homens e mulheres que moralmente são da mais alta categoria. Todavia, foram obrigados a comer junto das hienas e dos lobos da vida, e foram ensinados que em sua dieta era necessário o cadáver de um animal assassinado.

 

Uma dieta vegetariana é enfaticamente a mais pura e melhor porque: 1º) os vegetais contêm mais nutrientes do que uma igual quantidade de carne morta; 2º) muitas doenças sérias advêm deste repugnante costume de devorar corpos mortos; 3º) o homem não foi naturalmente feito para ser carnívoro, e, portanto, esta comida horripilante não lhe é adequada; 4º) os homens ficam mais fortes e melhores com uma dieta vegetariana; 5º) comer corpos mortos conduz à indulgência na bebida e aumenta, no homem, as paixões animais; e 6º) a dieta vegetal é de todas as maneiras mais barata e melhor do que a carne.

 

Se você obtém alguma nutrição pelo consumo de carne morta, o faz somente porque durante sua vida o animal consumiu matéria vegetal. Mas você obtém menos nutrição do que deveria, porque o animal já consumiu a metade, e você recebe, junto várias substâncias indesejáveis, alguns venenos ativos, que, é óbvio, são nitidamente deletérios.

 

É um erro vulgar considerar a carne – sob qualquer forma – como necessária à vida. Tudo o que é necessário para o corpo humano pode ser suprido pelo reino vegetal... O vegetariano pode extrair de sua alimentação todos os princípios necessários para o crescimento e a manutenção do corpo, assim como para a produção de calor e de força. Deve ser admitido como um fato além de qualquer dúvida que algumas pessoas são mais fortes e mais saudáveis quando tomam este alimento. Eu sei o quanto esta dieta de carne predominante é não só um luxo dispendioso, mas uma fonte de sério mal ao consumidor. [Sir Henry Thompson, apud Charles Webster Leadbeater].

 

A Química não é contrária ao vegetarianismo, não mais do que a Biologia o é. A alimentação de carne certamente não é necessária para suprir os produtos nitrogenados requeridos para a reparação dos tecidos. Portanto, uma dieta bem escolhida derivada do reino vegetal está perfeitamente correta, do ponto de vista químico, para a nutrição dos homens. [Dr. F. J. Sykes, apud Charles Webster Leadbeater].

 

Que é possível sustentar a vida com produtos do reino vegetal não precisa demonstração para os médicos, mesmo se a maioria da raça humana não estivesse constantemente envolvida nesta demonstração. Minhas pesquisas mostram não só que é possível, mas que é infinitamente preferível de todos os modos, e produz poderes superiores, tanto de mente como de corpo. [Dr. Alexander Haig, apud Charles Webster Leadbeater].

 

Seria boa toda tentativa de ensinar à Humanidade que bife e cerveja não são necessários para a saúde... À medida que isto se desenvolver, acredito que ouviremos falar menos em gota, mal de Bright, problemas de fígado e de rins, quanto ao primeiro item; e menos brutalidade, menos espancamentos domésticos e menos assassinatos quanto ao segundo. Acredito que a tendência é em direção à dieta vegetariana, que será reconhecida como boa e adequada, e que não está longe o tempo em que a idéia de alimentação animal será considerada revoltante para o homem civilizado. [Sir Edward Saunders, apud Charles Webster Leadbeater].

 

A carne morta jamais pode estar em uma condição de perfeita saúde, porque a decomposição inicia no momento em que a criatura é morta.

 

Nas antigas escrituras dos hindus, encontramos uma passagem muito notável que se refere ao fato de que mesmo na Índia algumas das castas inferiores naquele período primitivo começaram a se alimentar de carne. A declaração é de que em tempos antigos existiam somente três doenças, uma das quais era a velhice; mas que agora, desde que as pessoas haviam começado a comer carne, setenta e oito novas doenças haviam surgido.

 

Os dentes do homem não têm a menor semelhança com os dos animais carnívoros; e se considerarmos os dentes, as mandíbulas ou os órgãos digestivos, a estrutura humana se assemelha notavelmente à dos animais frugívoros. [Professoe William Lawrence, apud Charles Webster Leadbeater].

 

Para todo o verdadeiro progresso oculto é necessário pureza, mesmo já no plano físico e na questão da dieta, assim como também em assuntos muito mais elevados.

 

O homem tem em si matéria pertencente a todos os Planos Superiores, de modo que ele é suprido de um veículo correspondente para cada um deles, através dos quais pode receber impressões e por meio dos quais pode agir. Podem estes corpos superiores do homem, de algum modo, ser afetados pela comida que entra no Corpo Físico com o qual são tão intimamente ligados? Certamente que podem, e pela seguinte razão: a matéria física no homem está em contato íntimo com as matérias astral e mental – tanto que cada uma é em grande extensão uma contraparte da outra.

 

Como o Corpo Astral é o veículo das emoções, das paixões e das sensações, segue-se que o homem cujo Corpo Astral é do tipo mais grosseiro será principalmente dado às variedades mais rudes de paixão e emoção; enquanto que o homem que tem um Corpo Astral mais fino descobrirá que suas partículas vibram mais prontamente em resposta a emoções e aspirações mais altas e refinadas. O homem que, portanto, assimila matéria grosseira e indesejável em seu Corpo Físico está, por conseguinte, introduzindo em seu Corpo Astral – como sua contraparte – matéria de um tipo mais baixo e desagradável.

 

No Plano Físico, o efeito da condescendência para com carne morta é produzir uma aparência excessivamente grosseira no homem. Assim, um homem que constrói para si um Corpo Físico grosseiro e impuro está construindo, ao mesmo tempo, Corpos Astral e Mental igualmente impuros.

 

Há um estágio em que a própria alma é treinada para ser um instrumento adequado nas mãos da Deidade, um canal perfeito para a graça divina. Mas, o primeiro passo em direção a esta alta aspiração é que a própria alma aprenda a controlar os corpos inferiores, de modo a não haver neles nem pensamento nem sentimento, exceto os que a alma permita.

 

Todos os neófitos que, em dias antigos, foram admitidos nos Mistérios eram homens da mais alta pureza, e, é claro, invariavelmente eram vegetarianos.

 

Uma advertência sobre um assunto pouco conhecido: Se ao introduzir impurezas repugnantes no Corpo Físico o homem constrói para si um Corpo Astral grosseiro e poluído, temos de lembrar que é neste veículo degradado que teremos de passar a primeira parte de nossa vida após a morte. Por causa da matéria grosseira introduzida no Corpo Astral, após a morte todos os tipos de entidades desagradáveis serão atraídos para se associarem com ele, e farão deste veículo sua casa, e encontrarão uma pronta resposta nele às suas paixões mais baixas.

 

 

 

 

Do mesmo modo que o homem está aqui a fim de que possa aprender as lições do Plano Físico, do mesmo modo o animal ocupa seu corpo pela mesma razão, para que, por ele, possa ganhar experiências neste estágio inferior. Toda a vida no mundo é Divina. Os animais, portanto, são realmente nossos irmãos, mesmo que possam ser irmãos mais jovens, e não podemos ter nenhum tipo de direito de tirar suas vidas para a gratificação de nossos gostos perversos. Não temos nenhum direito de lhes causar agonia e sofrimento meramente para satisfazer nossos apetites degradados e detestáveis.

 

 

 

 

Abrindo um Parênteses
para Chito Loco

 

 

 

O pescador costarriquenho Chito (chamado de Chito Loco), de 52 anos, adora brincar com seu amigo Pocho, um crocodilo de mais de 5 metros de comprimento e 445 quilos, segundo reportagem do jornal inglês The Sun.

 

 

 

 

De acordo com o periódico, o homem tira suspiros de espanto de espectadores quando nada ao lado de um dos predadores mais perigosos do mundo, chegando a dar abraços em Pocho.

 

Pocho é o meu melhor amigo. Isso é uma rotina muito perigosa, mas temos um bom relacionamento — disse Chito, destacando que seria algo muito perigoso para qualquer outra pessoa entrar na água.

 

Chito fez amizade com o crocodilo após encontrá-lo ferido com um tiro há 20 anos. O réptil tinha sido baleado no olho esquerdo por um fazendeiro e quase morreu. — Ele estava muito magro, pesando apenas cerca de 68 quilos — disse Chito.

 

Como ensina Mestre Apis, fundadora da Ordem de Maat, os animais ditos irracionais são nossos irmãos menores, assim como os homens são os irmãos menores dos 13 Irmãos Maiores da R+C Eterna e Invisível que promove a evolução da consciência nos Planos de Manifestação. É nosso dever defender os animais.

 

 

Matéria editada da fonte:

http://g1.globo.com

 

 

 

Um dos pontos subsidiários mais gratos que o estudo da Teosofia nos revela é o da possibilidade de empregarmos utilmente as horas em que o corpo está dormindo... Só o Corpo Físico permanece insensível durante o sono, enquanto o Homem Real prossegue em seu trabalho e executa realmente a maior parte dele, e o faz melhor, porque não se acha travado pelo Corpo Físico.

 

O homem no seu Corpo Astral está bem mais próximo de si mesmo do que aprisionado nesta sua representação física, que é tudo quanto podemos ver aqui.

 

Durante as horas de vigília podemos ajudar qualquer pessoa que saibamos em aflição ou sofrimento, detendo-nos para formar uma imagem-pensamento nítida e bem definida do que sofre, e então verter uma corrente de compaixão, amizade e força; mas durante a noite podemos fazer mais do que isso – podemos levar mais longe o remédio e ir no Corpo Astral até o leito do enfermo, para ver exatamente o de que está precisando e lhe proporcionar o que se fizer especialmente indicado no caso particular, em vez de lhe oferecer simplesmente um reconforto e consolação de caráter geral. Podemos assim dar auxilio e ânimo, não só aos vivos, mas também à vasta legião dos mortos, que não raro disso têm real necessidade, devido em parte ao falso e mau ensinamento religioso que recebem, e em parte à total ignorância das condições dos outros mundos, que predomina geralmente entre o público deste lado do véu. Trabalho como esse comporta variedades infinitas, que ainda estão longe de esgotar as possibilidades que se oferecem diante de nós. No mundo astral podemos ao mesmo tempo dar e receber ensinamentos. Graças ao anonimato do mundo astral, podemos assistir, inspirar e aconselhar toda espécie de gente que no mundo físico provavelmente não nos escutaria. Podemos sugerir idéias boas e liberais aos ministros e aos estadistas, aos poetas e aos pregadores, e a todos os tipos de escritores de livros, jornais e revistas. Podemos sugerir enredos aos novelistas e boas idéias aos filantropos. Podemos ir aonde quisermos e fazer qualquer espécie de trabalho que se nos apresente. Podemos, ocasionalmente, visitar todos os lugares interessantes do mundo, e contemplar suas majestosas construções e seus cenários mais encantadores. As mais belas artes e as mais admiráveis músicas estarão inteiramente à nossa disposição, sem dinheiro e sem preço, por não falar na música ainda mais maravilhosa e do colorido mais esplendoroso do próprio mundo astral. Que pode um homem fazer aqui para se preparar a fim de tomar parte daquela obra superior? Bem, a vida é contínua; e, sejam quais forem às características que um homem mostre aqui em seu Corpo Físico, ele certamente as mostrará também em seu Corpo Astral. Se aqui ele estiver cheio de alegria e sempre ansioso por uma oportunidade de prestar serviço – então, ainda que de nada se recorde, pode estar inteiramente confiante de se ocupar utilmente, ao máximo de sua capacidade, também no mundo astral. E, portanto, se um homem que não guarda lembrança nenhuma desta vida deseja estar de todo certo de que é útil ali e está cumprindo plenamente o seu dever, pode ele facilmente convencer-se disso pautando sua vida aqui no mundo que sabe necessário àquele objetivo. Não há mistério algum quanto aos requisitos. Franqueza e sinceridade, calma, coragem, saber e amor farão dele um obreiro astral inteiramente útil, e todas essas qualificações se acham ao alcance de todo homem que deseje dar-se ao trabalho de desenvolvê-las.

 

Nunca estamos sós, e, como no mundo astral a maioria dos pensamentos é visível, convem termos presente em nossa mente este fato, a fim de evitar que, por inadvertência, enviemos vibrações astrais que possam fazer sofrer aqueles a quem amamos.

 

 

 

 

O homem inteligente sabe que a verdade apresenta muitas facetas e que nenhum homem ou corporação de homens a detém em sua totalidade; sabe que há sempre lugar para a diversidade de opiniões em quase todos os assuntos concebíveis, e que, portanto, aquela que tenha ponto de vista oposto ou diferente pode estar com alguma parcela de razão.

 

Um dos erros mais comuns é considerar que o limite de nosso poder de percepção é também o limite do que existe para ser percebido.

 

Se a música é boa, os efeitos de suas vibrações serão um benefício para todo homem que as receba através de seus veículos (corpos). Não há ninguém que não contraia uma dívida de gratidão para com o músico que tenha criado forças tão benéficas. O compositor de gênio pode influir em centenas de pessoas que jamais viu e jamais conhecerá no plano físico. [Em colaboração com Annie Wood Besant].

 

Todas as grandes religiões do mundo oferecem o mesmo ensinamento ético aos seus devotos. Se cada homem apenas seguisse realmente o ensinamento de sua religião, não importando qual ela fosse, nós teríamos, de uma só vez, algo como o milênio do reino de Cristo na Terra, e sem nenhum novo problema.

 

Deus é bom. O homem é imortal. O que o homem semear, isso também ele colherá.

 

Nem sempre é fácil ver que todas as coisas estão trabalhando conjuntamente para o bem, mas isso é assim porque nós as vemos apenas parcialmente e não compreendemos como elas se ajustam dentro do Grande Plano.

 

Embora tudo esteja tendendo para um fim glorioso, esse fim ainda não foi atingido de modo algum, e, por isso, quando vemos múltiplos erros e sofrimentos à nossa volta, devemos fazer tudo o que pudermos para acertar as coisas – permitir que o Bem Essencial se manifeste. Todavia, se apesar de todos os nossos esforços as coisas não puderem ser conduzidas para o bem, ao menos não será por nossa falta.

 

Se um homem negar a existência do mundo astral e a vida após a morte, ele se encontrará sem qualquer explicação racional para um grande número de fenômenos autênticos e de toda sorte de acontecimentos menores na vida diária; ele terá que ignorar essas coisas ou atribuí-las (contra toda a razão e bom senso) à alucinação, enquanto um homem que compreende os fatos do caso pode ajustá-los facilmente dentro do esquema que já existe em sua mente. Ele poderá não compreender em detalhes como os resultados são produzidos, mas ele verá imediatamente que estão em conformidade com o que ele já conhece, e não são, de qualquer modo, estranhos para ele. Então, sem ser ele mesmo um clarividente, ele pode acumular uma grande quantidade de evidências da existência de Planos Superiores.

 

Todas as teorias do homem sobre a Deidade podem ser classificadas sob três categorias: ou Ela é indiferente a nós, ou Ela é ativamente hostil a nós e precisa ser propiciada, ou Ela é plena de amor e boa vontade para conosco. Se Deus for indiferente a nós, se Ele nos trouxe à existência por um simples capricho, ou se surgimos fortuitamente como o resultado da operação cega de leis naturais, isso seria para nós, para todas intenções e propósitos, como se não existisse absolutamente nenhum Deus.

 

Todas as religiões que oferecem qualquer tipo de sacrifício a Deus pertencem à categoria de que Deus é caprichoso ou hostil ao homem, porque em todos os casos a idéia subjacente ao sacrifício é a de que: ou por meio desta oferenda possa-se agradar a Deidade e induzi-La a fazer em troca alguma benevolência que, caso contrário, Ela não faria; ou então que por meio desta oferenda Ela seja subornada a não fazer algum mal que, caso contrário, Ela faria. O Iahweh judaico foi, obviamente, uma Deidade deste tipo, e a influência perniciosa desta idéia de propiciação que se permitiu ser estendida até o Cristianismo é responsável pela assombrosa e certamente blasfema distorção da bela e inspiradora narrativa da descida da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade na matéria. Esta forma de crença normalmente envolve a teoria de que o Universo existe para um certo objetivo, mas construído de maneira tão defeituosa que falha quase completamente em sua intenção original, e assegura a felicidade permanente apenas a uma pequena proporção de seus habitantes, e, mesmo assim, na suposição notável de que eles seriam, de algum modo, capazes de esquecer o pavoroso destino que alcança a grande massa da Humanidade.

 

Nem sacrifícios, nem oferendas, nem preces poderiam ser necessários ao Deus que é o Pai amantíssimo de todos os seus filhos, e já está fazendo por eles muito mais do que eles poderiam pedir, muito mais do que eles podem conceber. Tudo o que Lhe podemos oferecer em retribuição é o nosso amor e o nosso serviço, e o nosso amor é a própria manifestação de Deus dentro de nós, de tal modo que a única ação de nossa parte, que pode ser concebida como prazerosa para Ele, é aquela que permite cada vez mais ao Deus interno manifestar a si mesmo através de nós. Esta me parece ser a maior de todas as verdades – a verdade da qual tudo mais depende. [Grifos meus].

 

Muito daquilo que é temporariamente o mal surge – e tem necessariamente de surgir – da dádiva ao homem de uma pequena quantidade de livre-arbítrio. Mas todo o mal é apenas parcial ou transitório, e seus efeitos são todos arrastados ao longo da poderosa corrente da evolução, exatamente como os pequenos redemoinhos e contracorrentes da superfície de uma ruidosa torrente são, contudo, arrastados adiante no seu curso em direção ao mar.

 

Aquele que deseja trilhar a Senda deve se tornar ele mesmo a própria Senda, o que significa que trilhá-La deve se tornar tão absolutamente natural para ele que não possa fazê-lo de outro modo.

 

Há muita necessidade de caridade, de compreensão e de uma atitude simpática em relação aos que estão trilhando outra estrada até os pés do Deus em que todos acreditamos igualmente – o Pai amoroso de que nos fala o Cristo, o Deus único e verdadeiro que disse através de uma outra de Suas manifestações: 'Todo o culto verdadeiro chega a Mim, por diferente que possa ser seu nome', e 'Por qualquer via que os homens se aproximem de Mim, nesta mesma via Eu os encontro, pois todos os caminhos que os homens trilham são Meus'.

 

Estudiosos da vida interna sabem que quando uma pessoa chega ao fim da parte puramente humana de sua evolução – quando o passo seguinte a elevará à condição super-humana de Adepto, para dentro de um reino tão definitivamente acima da Humanidade quanto o homem está acima do reino animal, quando ela tiver atingido o propósito pelo qual foi tornada humana – abrem-se diante dela diversas linhas de crescimento, e ela pode escolher qual irá seguir.

 

Lembremos que se amamos qualquer pessoa, é o Deus interior nela a quem amamos; Deus em nós reconhece Deus nela; as profundezas clamam uma pela outra, e o reconhecimento da Divindade é sinônimo de felicidade. O amante muitas vezes vê no amado qualidades que ninguém mais consegue ver; mas estas qualidades estão nele em estado latente, porque o Espírito de Deus está em todos nós, e a funda confiança e o forte afeto do amante tende a invocar à manifestação aquelas qualidades latentes no amado. Aquele que idealiza outrem tende a fazer com que aquela outra pessoa se torne como ele imagina que ela seja.

 

A redenção e salvação do mundo dependem da elevação da mulher. E até que a mulher rompa os grilhões da escravidão sexual a que tem estado submetida desde sempre, o mundo não terá uma idéia do que ela é de fato e do seu lugar devido na economia da Natureza. [Éliphas Lèvi, apud Charles Webster Leadbeater].

 

Deus Absoluto é eternamente Um; mas Deus manifesto é dual: vida e substância, espírito e matéria ou, como diz a ciência, energia e matéria.

 

 

 

 

A fraternidade humana é um fato da Natureza. Os que a negam são aqueles que não a percebem, porque fecham os olhos para realidades que não desejam conhecer.

 

Assim como existe um éter luminoso que transmite a luz aos olhos, assim há também uma modalidade especial de éter para o olfato, para o paladar, para o ouvido e para o tato. Estes sentidos estão relacionados com os elementos que simbolizam os 'yantras'. O som se propaga em círculos, ou seja, em radiações circulares, e daí o círculo do quinto chacra.

 

A forma de pensamento gerada também reage sobre o pensador. Se o pensamento destina-se a alguém, a forma dispara como um míssil na sua direção, mas se o pensamento, como acontece com tanta freqüência, diz respeito principalmente ao próprio pensador, este permanece flutuando nas proximidades, pronto a reagir sobre ele e duplicar-se, isto é, pronto a estimular na sua mente o mesmo pensamento mais uma vez. Para o pensador parecerá que o pensamento surgiu em sua mente vindo de fora, mas a experiência é, na verdade, apenas o resultado mecânico de seus próprios pensamentos prévios.

 

Podemos dedicar-nos ao exercício útil de admitir apenas pensamentos bons e agradáveis e, se persistirmos, logo começaremos a perceber resultados. Nossas mentes trabalharão mais facilmente pelos canais da admiração e da simpatia ao invés da suspeita e do menosprezo, e, quando nossos cérebros estiverem desocupados, os pensamentos que se apresentarem serão bons e não maus, em uma reação natural das formas graciosas que criamos para nos circundar. O homem é aquilo que pensa em seu coração, e, obviamente, o uso correto e sistemático do poder do pensamento torna a vida muito mais fácil e agradável.

 

Devemos pensar sempre nas coisas boas de nossos amigos, não só porque isto é muito mais saudável para nós, mas, também, porque assim elas se fortalecem. Quando formos obrigados a reconhecer alguma qualidade má de um amigo, devemos ter o cuidado de não pensar nela, mas, sim, na virtude oposta que queremos ajudá-lo a desenvolver. Caso ele seja avarento ou pouco afetivo não devemos fazer comentários ou fixar nosso pensamento nesses defeitos, porque, se o fizermos, as vibrações por nós criadas tornarão as coisas piores. Em vez disso, pensemos intensamente nas qualidades que ele precisa desenvolver, inundando-o com ondulações de generosidade e amor, pois assim estaremos realmente ajudando nosso irmão.

 

O homem comum não passa de ser um centro de vibrações agitadas. Encontra-se constantemente preocupado, incomodado, estressado com alguma coisa, em depressão profunda ou, então, excitado sem razão, ao se esforçar para mudar alguma circunstância ou tratar de conseguir algo. Por uma razão ou outra, está sempre desnecessariamente agitado, muitas vezes por causa de coisas insignificantes. Isto quer dizer que está o tempo todo gastando força, dissipando inutilmente algo pelo qual é diretamente responsável e que poderia torná-lo mais feliz e saudável.

 

Nossos pensamentos não são – como se poderia supor – assunto apenas da nossa própria conta, pois suas vibrações afetam os outros. Os pensamentos maldosos têm alcance muito maior do que as palavras, mas não podem afetar quem estiver totalmente livre da qualidade que eles veiculam. Por exemplo: o pensamento do desejo de beber não pode penetrar no corpo de um homem totalmente abstêmio. Ele atinge seu Corpo Astral, porém, como não pode penetrar, retorna ao emissor.

 

Todo pensamento dá origem a uma série de vibrações que no mesmo momento atuam na matéria do Corpo Mental... Sob este impulso, o Corpo Mental projeta para o exterior uma porção vibrante de si mesmo, que toma uma forma determinada pela própria natureza destas vibrações.

 

Três princípios gerais governam a produção de todas as formas de pensamento: 1º) a qualidade dos pensamentos determina a sua cor; 2º) a natureza dos pensamentos determina a sua forma; e 3º) a precisão dos pensamentos determina a nitidez dos seus contornos.

 

O poder da forma de pensamento dependerá da quantidade de energia mental combinada com o elemental da paixão ou com o elemental do desejo. Estas formas, tal qual as pertencentes ao mundo mental, são chamadas elementais artificiais, e geralmente são as mais comuns, pois no homem vulgar são muito poucos os pensamentos que não se encontram manchados pelo desejo, pela paixão ou pela emoção.

 

Um homem que ceda freqüentemente a pensamentos impuros poderá esquecê-los enquanto permaneça engolfado na corrente diária de seus negócios; não obstante isto, as formas de pensamento flutuam sobre ele, qual uma espessa nuvem, pois toda a sua atividade mental está dirigida em outra direção e o seu Corpo Astral é sensível apenas à vibrações similares... Cada homem se move em um espaço, encenado como que em uma caixa fabricada por ele mesmo, rodeado de cardumes de formas de pensamento habituais. Nestas condições, ele só vê o mundo através deste tabique, e, naturalmente, matiza todas as coisas com a sua própria cor dominante, e toda a gama de vibrações que o afetam é mais ou menos modificada pela sua própria tinta pessoal. Assim é que o homem não vê nada com exatidão até haver aprendido a dominar por completo os sentimentos e os pensamentos.

 

Se o pensamento não se põe em contato com outros corpos mentais, esta vibração diminui gradualmente em energia e termina com a dissolução da forma de pensamento. Se, ao contrário, esta vibração consegue despertar em um Corpo Mental próximo uma vibração simpática, as duas vibrações se atraem e a forma de pensamento é, geralmente, absorvida por este novo Corpo Mental.

 

Os pensamentos são coisas, pois cada pensamento se imprime na plástica essência elemental e gera uma entidade viva temporária, cuja duração de vida depende da energia do impulso-pensamento dada a ela.

 

O homem comum parece não exercer qualquer controle sobre sua mente. Ele dificilmente sabe sequer no que exatamente está pensando em qualquer momento dado ou por que está pensando naquilo; em vez de dirigir sua mente para um ponto definido, ele permite que ela corra solta ao seu bel-prazer ou a deixa inativa, de modo que qualquer semente lançada nela pelo vento pode germinar e vir a dar fruto ali.

 

Tudo o que chamamos de tempo – tanto o passado, como o presente o futuro – não passa de um eterno Agora.

 

Em qualquer momento, está em ação um conjunto de causas que se não forem modificadas inevitavelmente produzirão certos resultados – resultados que nos planos superiores seriam vistos como já presentes, e que poderiam, portanto, ser exatamente descritos. Mas também é claro que um homem de vontade forte pode, ao colocar em ação novas forças, modificar largamente estes resultados; e estas modificações não poderão ser previstas por nenhum clarividente comum antes que as novas forças tenham sido postas em movimento.

 

Um outro ponto digno de nota em relação à condição do Ego quando fora do corpo durante o sono é que ele parece pensar através de símbolos – isto é, que o que aqui embaixo seria uma idéia requerendo muitas palavras para ser expressa, é perfeitamente veiculada por ele através uma única imagem simbólica. Já quando um tal pensamento é impresso sobre o cérebro, e assim recordado na consciência vigílica, logicamente requer tradução. Muitas vezes a mente desempenha corretamente sua função, mas, às vezes, o símbolo é lembrado sem sua chave – não vem traduzido; e então surge a confusão.

 

Os fatores que podem estar ligados à produção de sonhos são: 1º) o Ego – que pode estar em qualquer estado de consciência desde uma quase total insensibilidade até um perfeito comando de suas faculdades, e à medida em que se aproxima desta última condição – entra cada vez em posse mais completa de certos poderes que transcendem quaisquer outros que a maioria de nós possui em nosso estado desperto comum; 2º) o Corpo Astral sempre palpitando com os selvagens apelos da emoção e do desejo; 3º) a parte etérica do cérebro, com uma incessante procissão de imagens desconexas passando por ele; e 4º) o cérebro físico inferior, com sua semiconsciência infantil e seu hábito de expressar todos os estímulos de forma pictorial.

 

 

 

 

Experimento: A execução de um ato de magia elementar pode ser de valia para algumas pessoas no treinamento da parte etérica de seu cérebro. As imagens que cria por si mesmo (quando a corrente externa é impedida de entrar) são certamente menos propensas a vedar a lembrança das experiências do Ego, do que o tumultuoso afluxo daquela corrente de pensamento. Assim, a exclusão desta túrbida corrente, que contém muito mais mal do que bem, é, por si, um passo considerável em direção ao fim desejado. E isto pode ser conseguido sem muita dificuldade. Que um homem, prestes a dormir, pense na aura que o rodeia; que deseje fortemente que sua superfície exterior se transforme em um escudo para protegê-lo do assédio de influências externas, e a matéria áurica obedecerá ao seu pensamento. Uma concha realmente se formará em seu redor, e a corrente de pensamentos será excluída.

 

Advertência: Um ponto fundamental é a imensa importância do último pensamento na mente do homem quando mergulha no sono. Esta é uma consideração que jamais ocorre à maioria das pessoas, mas as afeta física, mental e moralmente. Está constatado quão passiva e facilmente o homem é influenciado durante o sono. Se ele entra neste estado com sua mente fixada em coisas santas e elevadas, ele atrai, assim, à sua volta os elementais criados por pensamentos semelhantes de outros; seu descanso é pacífico, sua mente permanece aberta a impressões de cima e fechada às de baixo, pois a terá posto a trabalhar na direção correta. Se, ao contrário, ele cai no sono com pensamentos impuros e mundanos flutuando através de seu cérebro, ele atrairá para si todas as criaturas rudes e maléficas que estiverem por perto, sendo seu sono agitado pelo selvagem suscitar de paixão e desejo que o deixam cego para as visões e surdo para os sons que provêm de Planos Superiores. Se alguém orienta sua alma persistentemente para cima, seus sentidos internos estão pelo menos começando a desabrochar; a Luz no sacrário brilhará mais e mais, até que, enfim, chegará à consciência ininterrupta e plena, e, então, ele já não sonhará mais. Deitar-se para dormir já não representará, para ele, um mergulho no esquecimento, mas, simplesmente, uma entrada radiante, jubilosa, forte, naquela vida mais nobre e plena onde o cansaço jamais sobrevém – onde a alma está sempre aprendendo, mesmo que todo o seu tempo se passe em Serviço, pois o Serviço é o dos Grandes Mestres da Sabedoria, e a gloriosa tarefa que Eles lhe apresentam é sempre ajudar até o limite de seu poder em Seu incessante trabalho de auxílio e de orientação da evolução da Humanidade.

 

 

 

 

 

As partículas físicas são, sem dúvida alguma, afetadas por um pensamento forte e constante. A Sra. Blavatsky costumava recomendar algumas práticas a seus discípulos, dizendo-lhes, por exemplo, para pendurarem uma agulha em um fio de seda e aprender a movê-la pela força da vontade.

 

Você é o que você compartilha.

 

 

 

 

 


 

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.energyreality.com/pgs/astr.htm

http://maat-order.org/communicator/?p=1347

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Leadbeater-OsSonhos.htm

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Fundo musical:

A Don Quijote

Fonte:

http://centrecoral.org/midis.htm