Este
despretensioso estudo apresenta para reflexão algumas migalhas do
pensamento do filósofo polímata e escritor polígrafo
brasileiro Luis Augusto Weber Salvi (LAWS), autor de mais de 120 obras em
torno de variados temas, sendo especialista em Geografia Sagrada e Astrologia
Profunda, e, para quem, o
homem é frugívoro por natureza, vegetariano por extensão
e carnívoro por adaptação. O carnivorismo é
extremamente danoso e intolerável sob vários aspectos: físicos,
éticos e espirituais.
Seja
como for, mais uma vez advirto: não se sinta constrangido com o que
vier a ler; divirja à vontade (como eu, que não concordei
com tudo porque, possivelmente, andei boiando aqui e ali). Só não
se irrite e delete o arquivo. Todavia, se quiser deletar, delete; mas sem
se irritar.
Por
último, devo dizer que as animações não constam
dos textos consultados. Eu as incluí aqui e incluo nos trabalhos
que divulgo como um instrumento associativo/educativo visual, e, portanto,
são de minha única e exclusiva responsabilidade. As músicas
de fundo que adiciono também têm esta finalidade.
Quem
é LAWS?
Claudia
Bento Alves – astróloga e artista plástica – escreveu
o seguinte sobre LAWS: O
Professor Luis Augusto Weber Salvi vem desenvolvendo um prestigioso trabalho
no âmbito da Teosofia Científica, revelando por meio de um
embasamento científico-intuitivo o processo de evolução
que tem ocorrido no seio do planeta Terra, levando em conta as diferentes
Raças-raízes e sua sucessão evolutiva, explanando,
com brilhantismo e erudição, sobre alguns dos temas mais destacados
da Teosofia e do Neo-teosofismo, apurados sob uma ótica que aproxima
a Ciência e a Religião, assim como Arte e Filosofia. Sua obra
apresenta a Teosofia Científica como a visão dos 'Mistérios
Desvelados', na qual Ciência e Tradição aproximam-se
efetivamente, possibilitando uma abordagem integrada e universalista da
Criação e de seus ciclos, enfatizando que a vida flui em constante
evolução, ascendentemente mas também ciclicamente e
através de processos estruturais. A extensão e o conteúdo
do seu trabalho, só encontram paralelos em nomes como Helena P. Blavstsky
e Alice A. Bailey – cada qual reservando um estilo próprio
e também os seus focos direcionados de interesses –
que sabidamente
trabalharam sob a orientação da Hierarquia, o que permite
deduzir que LAWS também se insere nesta linha de atuação,
mesmo porque, apenas sob a ótica humana, tal labor seria inconcebível,
além do seu trabalho se conectar diretamente a estas mesmas fontes
nas suas raízes, enfim, dentro daquilo que Bailey chamou de o 'Plano
da Hierarquia de Preparação da Humanidade para a Nova Era'.
Luis
Augusto Weber Salvi, nascido em 1959, reside desde 2005 na cidade de Alto
Paraíso, e atua no Departamento do Manu e da nova Civilização
novomundista e global.
Fragmentos
Lawsianos
As
Ciências Esotéricas são naturalmente detentoras de grandes
mistérios e profundidades. Contudo, forçoso é reconhecer
que, por sua própria natureza, este campo tende a ficar minado e
prenhe de fetiches e de mistificações – especialmente
na medida em que dele tentam se apoderar o leigo ou o semileigo. Boa parte
destes desvios é fomentada pelos ‘Irmãos das Trevas’,
que buscam criar falsos ares de poderes, de superioridade e de sabedoria
para iludir as pessoas. No mais, toca aos próprios limites de interpretação
ou de capacidade de expressão daqueles que, na falta de um ‘canal’
mais adequado, são escolhidos para transmitir algum conhecimento
superiormente ‘inspirado’. Enquanto perdurar esta situação,
as Ciências Sagradas não poderão oferecer à Modernidade
tudo aquilo que podem fazer em favor da reintegração de um
Saber Pleno para o mundo. É por esta razão que temos insistido
que a verdadeira reabertura das ‘Escolas de Mistérios’
diz mais respeito não tanto às suas ‘portas externas’
para receber mais pessoas, mas, sim, às suas “portas internas”,
no sentido da decodificação dos seus saberes, seguida de propostas
de sua reaplicação em diferentes escalas em favor da sociedade.
Não
há caminhos senão aqueles que fazemos, e nada dura que não
tenha amor nas raízes.
Quando
2012 chegar, não haverá, por exemplo, uma inversão
do eixo físico da Terra, embora possa mudar o pólo magnético,
acarretando alguns transtornos temporários. Já quanto ao eixo
espiritual do mundo, este, sim, estará ali consolidado. Em 2012 não
acontecerá o fim do mundo, mas será o encerramento de um ciclo,
que os maias-nahuas chamaram de 'Quinto Mundo' ou 'Quinto Sol', chamado
de 'Ollin' ou 'Movimento', porque, comparativamente, os ciclos anteriores
eram humanos, materiais e estáticos, ao passo que o novo ciclo já
era em parte solar e dinâmico, quintessencial e sagrado.
Calendário
Maia
(fim de um ciclo e o início de outro)
2012
não
é, em si mesmo, o fim; ele é 'apenas' o começo-do-fim,
o início da transição, aquela etapa na qual o mundo
se mobilizará ativamente porque as dores do parto estarão
presentes e sendo sensivelmente sentidas. As águas estarão
subindo e atingirão países 'civilizados', entre muitos outros
caos que as mudanças climáticas trarão, acarretando
em protestos da população contra o modelo econômico
vigente.
Somente
a união permite transpor os Portais Cósmicos!
Saber morrer para o passado é
fundamental para a nossa renovação – por óbvio
que pareça dizê-lo –
abandonar hábitos
e gostos, que até podem em parte seguir vivos ou retornar mais tarde,
mas nunca a ponto de sufocar um novo homem que caminha sempre adiante.
Em
2012, estaremos entrando no 'Sexto Mundo' (pelo calendário maia-nahua),
que é a Quarta e última Humanidade desta Terra. Este Quarto
Ciclo racial-espiritual, contado a partir da Lemúria quando Shambala
e Sanat Kumara se manifestaram (porque antes não havia uma integração
entre os Centros da Humanidade e da Hierarquia), é o grande domínio
da quarta classe social, que é a sacerdotal.
Não
adianta muito doar apenas aquilo que nos sobra nem servir com interesses
pessoais. Cabe a doação do nosso tempo e, se possível,
de bens, porque a partilha é essencial e deve haver espaço
para todos e para todo tipo de vocação na vida.
O
proletariado tem na Luz um flerte; a burguesia tem na Luz
uma namorada; a aristocracia tem na Luz uma noiva; e o clero tem na Luz
uma esposa.
Chega
um ponto que a crise se transforma em ensinamento, na velha, mas sempre
renovada lição da rebeldia e do arrependimento. As crises
potencializam mudanças, e as grandes transições preparam
a transformação.
Esta
reaproximação à Luz se dá, em boa parte, em
função das crises surgidas nas transições raciais,
quando a Humanidade reaprende que necessita do auxílio superior para
não sucumbir. E assim, ela termina por conhecer períodos de
grande estabilidade e felicidade, que constituem as chamadas Idades de Ouro
e de Prata da civilização. Mas, na medida em que avança
a raça, o alinhamento com a Hierarquia se debilita, e vão
predominando as tendências humanas de materialismo, até que
uma crise planetária se instaure novamente. Esta situação
cíclica perdura enquanto a Humanidade evolui, e, felizmente, estamos
adentrando agora na última raça-raiz.
Toda
Unidade se traduz em Arte; toda Arte real expressa a Unidade.
A
transição das raças-raízes ou das civilizações
mundiais prepara um novo momento para a cultura mundial, de modo que para
os Iniciados significará a liberação cósmica
através da Ascensão, e para os humanos representará
a liberação terrena através da Iluminação
– daí também se anunciar esta Nova Era como uma época
de Fogo. Para a Humanidade em especial, significa ultrapassar a etapa meramente
racional e adentrar na etapa intuitiva ou pós-racional, que é
o resgate do sensível, porém enriquecido pelo uso do instrumento
da razão, a qual passa, doravante, para o segundo plano, e a ser
subordinado à imaginação, ao amor etc.
Importantes paradigmas culturais
se renovarão e novas sínteses serão alcançadas,
de tal modo que o modelo cultural anterior passará a ser visto como
primitivo e retrógrado, assim perigoso em diversos sentidos. E tais
coisas têm uma importância especial para o Brasil, porque este
país é sabidamente a última sub-raça árya,
aquela que encerra o ciclo civilizatório do Quinto Mundo –
o local destinado a protagonizar esta transição.
O
dilema da morte e da decadência sempre perseguiu a Humanidade, e,
para isto, ela tem buscado toda a sorte de soluções, algumas
vezes falsas e outras verdadeiras, além, é claro, das respostas
imperfeitas e apenas provisórias. Comumente gostamos de julgar que
o 'problema da salvação' está resolvido com um batismo
infantil ou com uma crença reencarnatória. Contudo, tudo isto
pode revelar falsas idéias, simplificações e materializações
de símbolos ou questões descontextualizadas de doutrinas maiores.
A
solução para o mundo depende sempre da iniciativa de cada
um, inclusive de se associar para difundir saberes e reunir forças.
Assumir
a própria responsabilidade pela vida é um dos ensinamentos
mais fundamentais, e denota o começo do nosso crescimento interior.
A
verdadeira síntese da criação contém tudo em
si.
Cânone
da Perfeição e as três filosofias espiritualizantes:
1ª) Monoteísmo (implantado pelo Judaísmo); 2ª) Socialismo
(implantado pelo Cristianismo); e 3ª) Naturismo (implantado pelo Universalismo).
O
materialismo induz ao egocentrismo, ao desejo pessoal e ao infantilismo.
É
necessário ampliar os horizontes da Alma e deixar respirar o Coração.
Neste
Plano, a salvação é uma realidade providencial, a reencarnação
é um método evolutivo e a Illuminação é
a verdadeira meta.
A
Amazônia somente deixará de ser ocupada por estrangeiros (no
futuro), se ela vier a ser ocupada por brasileiros (no presente), conscientes
e aguerridos... Insisto no grande perigo que representa o discurso apenas
preservacionista, porque pode ser usado por hipócritas e demagogos,
não tanto no Brasil mas de fora do País, para justificar a
alienação da Amazônia dos brasileiros. Somente o uso
racional e social pode justificar a preservação da ecologia
local, seja por quais razões forem: éticas, econômicas
etc. Cada iniciação é consumada através de uma
Senha sagrada.
Como
ensinou Helena P. Blavatsky, a Palavra Sagrada da Raça Árya
(e, portanto, da Terceira Iniciação) é o OM, que deve
ser emitido com sentimento (ou profundidade) e luminosidade (clareza, harmonia).
O
sucesso da Humanidade, como espécie, depende do sucesso de cada ser
humano, como indivíduo. A Chave é a busca da Integração,
na grande meta da Iluminação como serviço planetário.
A
evolução se dá por tríades no plano da consciência,
por envolver diferentes equações de Tempo. Cada Elemento energético
alcançado ativa um Alinhamento de consciência e uma esfera
cósmica de organização, prenunciando futuras Iniciações.
O nome 'alinhamento' se deve tanto ao caráter ternário da
energia, quanto a este aspecto de associação consciencial.
1ª
Iniciação |
Terra
|
Personalidade |
Microcosmo |
2ª
Iniciação |
Água |
Alma |
Mesocosmo |
3ª
Iniciação |
Ar |
Espírito |
Macrocosmo |
4ª
Iniciação |
Fogo |
Mônada |
Metacosmo |
Idéias
como 'a consciência é tudo' ou 'a consciência não
tem atributos' podem remeter para além de certas acepções
de consciência, e, talvez, até fazer alusão àquela
energia de Shambala. Afinal, a consciência se expande e pode até
ser comparada aos sucessivos graus de nirvana. Consciência cósmica
e veículo consciencial podem não ser a mesma coisa. Veículo
consciencial é corpo astral – o KA dos egípcios –
cuja experiência maior seria a projeção
astral, e seu destino final servir de veículo 'post mortem', sempre
e quando existe um ancoramento no nível anímico. Amante das
'chaves etimológicas' e até da pseudo-etimologia, gosto de
analisar o termo como 'com-ciência', ou seja, uma condição
de ser e de agir com conhecimento-de-causa, com conseqüência
e com responsabilidade, mas também com ciência-de-si. Uma forma
paralela é 'co-ciência', quando existe um compartilhar do conhecimento,
algo deveras bonito e importante, assim como a 'consciência coletiva'
e o 'estar aqui-e-agora'. Poder-se-ia avaliar como a Psicanálise
define a Consciência, em contraste com o o Subconsciente, e o Inconsciente
coletivo, e até a Supraconsciência etc. Com relação
aos 'atributos da consciência', destacar-se-iam a paz e o amor, porém
podemos realmente fazer alusão a todos os Sete Raios da Divindade
(ou aos seis atributos de Vishnu no Hinduísmo), na medida em que
identifiquemos a consciência-por-excelência à própria
Alma –
o BA dos egípcios –
como destacados ocultistas (como Alice A. Bailey)
o têm feito.
Quando
soa a Meia-noite dos Tempos, três gerações são
chamadas para realizar a Transição. A
primeira geração é chamada para conhecer o Caminho
e preparar a Terra, quando o mundo deve despertar para a hora e se perguntar
pelas respostas. Esta é a Geração-semente. A
geração seguinte é chamada para trilhar o Caminho e
fazer a semeadura, quando o mundo deve buscar em toda parte pelas soluções
necessárias. Esta é a Geração-raiz. E
a última geração é chamada para realizar a colheita
dos frutos do Caminho, quando o mundo deve indagar pelas respostas àqueles
que por fim as encontraram. Esta é a Geração-seara.
Todas
estas gerações têm uma importância igual, porque
se alguma delas não fizer a sua parte, então o Elo da Esperança
se rompe irremediavelmente, e todo o esforço realizado terá
sido em vão. Por
isto, disse um grande sábio da História, o Rei Salomão:
'Há um tempo para tudo sob o céu.' (Provérbios).
O
Chamado 'Plano da Hierarquia', revelado por Alice A. Bailey, representa
um esforço especial da Loja Branca no sentido de 'preparar a Humanidade
para a Nova Era'. Vejamos a natureza das suas três etapas. 1ª)
Semeadura. É coisa notória que o materialismo
foi seriamente golpeado no século XIX através das iniciativas
dos sábios europeus, quando importantes sínteses espirituais
foram apuradas. Porém, este materialismo também reafirmou
poderosamente as suas posições através da Bomba Atômica
e de todas as outras ameaças mundiais que passou a representar no
século XX, culminando nas Guerras Mundiais e na expansão do
imperialismo-do-mal. Tal coisa anunciava a chegada da Geração-Semente,
tendo como pivô o trabalho da Sociedade Teosófica, de Helena
P. Blavatsky. 2ª) Raiz. E é da mesma forma
coisa notória, que o ciclo das grandes canalizações
se encerrou com Alice A. Bailey e Helena Roerich, quem com Helena P. Blavatsky
manifestaram a 'Era das Pitonisas', quando as Taras, as 'Estrelas de Luz'
no Budismo Tibetano, preparam o terreno para uma grande revelação
na transição dos tempos. Este momento aconteceu durante a
'Guerra Fria', que foi a tentativa do descarte total das forças sociais
'não-alinhadas' remanescentes. Tal coisa anunciava a chegada da Geração-Raiz,
tendo como pivô o trabalho da Escola Arcana, de Alice A. Bailey. 3ª)
Colheita. Como também é coisa notória
que as pessoas já não têm aquele perfil do buscador,
a determinação de largar tudo para buscar uma experiência
interior, e não sentem tanto esta urgência ou o chamado interno
e nem as suas buscas isoladas dão os frutos de antanho. Isto não
chega a ser uma lástima, representando o perfil de uma nova geração,
que deve buscar as coisas de outra maneira, sem a necessidade de tanto despojamento,
porque isto já foi realizado e cada geração deve assumir
a sua própria tarefa, edificando sobre a base assentada pelas gerações
anteriores. Tal coisa anuncia a atual da Geração-Colheita,
tendo como pivô o trabalho da Escola Agartha.
Chegado este momento, eis que se
anuncia a fartura e a abundância, quando o jarro Kalasha de Maitreya,
que é o mesmo jarro vertente do Aguador (Aquário) contendo
o Conhecimento Total (Matese), é vertido em favor de todos. É
a restauração do 'Pramantha', da Tradição Eterna,
no reerguimento do Pilar do Mundo, sob a manifestação da Agartha
Sagrada, a Cidade Celeste das Profecias. Este Conhecimento Perfeito deve
ser guardado, então, em uma Arca Solar, que já não
representa nem uma Escola Iniciática fechada nem uma Religião
sectária, mas, sim, a combinação depurada de ambas
as coisas na Unidade Tradicional: Iniciação & Religião,
Ordem & Missão, povo & elite. Dentro desta Arca Universal,
estarão as sementes agarthinas da renovação do mundo,
crescendo e se fortalecendo, enquanto o mundo convalesce em volta, buscando
os seus novos rumos, até que haja uma demanda sólida por soluções
e uma nova Aliança possa ser travada entre Deus e a Humanidade. Então,
será chegado o fim da jornada e despontará o Dia da Arca,
e a Arcádia se revelará.
Na
época atual, um dos Sendeiros mais importantes é o do Serviço
da Terra, seja porque estamos atravessando a Quarta Ronda planetária,
seja porque estamos no âmbito do Sexto Raio. Aquele que toma este
Sendeiro realiza, consciente ou inconscientemente, o Voto de Bodhisatwa,
que consiste em renunciar à abandonar o Planeta, de qualquer forma
que seja, e persistir trabalhando pela redenção do mundo de
forma independente do sofrimento que isto lhe possa causar. O voto envolve
gestos, pensamentos e palavras, e numa versão budista clássica,
toma a seguinte forma: 'Eu tomo sobre mim o peso de todo o sofrimento, eu
estou determinado a suportá-lo. Eu não voltarei atrás,
não fugirei, nem tremerei, não terei medo, não renunciarei,
nem hesitarei. A liberação de todos os seres é o meu
voto... Eu estou trabalhando para o estabelecimento da incomparável
esfera do saber entre todos os seres. Eu não estou somente cuidando
da minha própria salvação. Todos os seres devem ser
salvos por mim do oceano de 'samsara' pelo veículo do conhecimento
perfeito.
Quando
Jesus afirmou 'Pai: Que seja feita a tua Vontade e não a minha',
Ele estava confirmando os seus votos. Mais recentemente, quando Maitreya
declarou, com o mesmo espírito, 'O que representa a dor de um homem
diante da dor do mundo?!', também estava afirmando a sua determinação
de serviço incondicional.
Os
grãos ou as sementes são a forma mais excelente de nutrição.
Neste quadro, o frugivorismo aparece como uma retomada do plano natural,
da simplicidade e do desapego, afastando-nos do artificialismo e dos requintes
alimentares desnecessários e prejudiciais ao homem íntegro.
Bases
nutricionais de cada Raça-raiz:
Ciclo |
Base
nutricional |
Lemuriano |
Carnivorismo |
Atlante |
Vegetarianismo |
Áryo |
Frugivorismo |
Americano |
Granivorismo |
A
evolução alimentar depende, estritamente, da capacidade que
cada ser humano possui de compensar as suas deficiências naturais.
O organismo pode se revelar capaz de produzir muita coisa (as famosas 'proteínas
animais', por exemplo); mas uma coisa é certa: se ele as recebe prontas,
não se dará ao trabalho de fazê-lo.
O
homem é, a rigor, um ser frugívoro, à semelhança
de outras espécies a ele aparentadas. O vegetarianismo representa
apenas um meio-termo e uma adaptação do carnivorismo primitivo
e profundamente danoso, para o frugivorismo perfeito e plenamente indene...
Na medida em que o ser humano se inspira na ciência concreta para
buscar os seus caminhos, ele deve se inclinar decisivamente pelo frugivorismo...
Sob o desafio de assumir uma civilização planetária,
o homem deve não apenas recolher a melhor experiência das Idades,
como também avançar na sua caminhada rumo à sua Verdade
Essencial. Adotar uma vez mais o frugivorismo, já proposto nos mitos
originais da Civilização, representa reencontrar os seus melhores
valores e o seu equilíbrio na face da Terra, permitindo que todas
as coisas convivam em paz, e até ensaiar um novo passo na evolução.
O
frugivorismo é, positivamente, um salto além do vegetarianismo.
Pois, ainda que possa ser enquadrado dentro deste, o frugívoro não
emprega os vegetais no seu todo, mas apenas as frutas, que são a
última etapa de evolução. É como se o ser humano
mal tocasse a Terra e quase dela nem dependesse, razão pela qual
as religiões enfatizam o sistema de coleta como um ideal áureo
de Humanidade, coisa de resto apenas possível em um ambiente equilibrado
e, talvez, com reduzida população. Devido a isto, o frugivorismo
introduz o ser humano em um processo nutricional superior através
da direta de assimilação da energia cósmica, contida
no alimento vivo, na medida em que inicia um padrão cultural de perfeição
e unidade. Isto poderá conduzir a seu tempo ao granivorismo e depois
ao pranivorismo, conclusão natural do frugivorismo...
O
ser humano apenas pode pretender retornar ao Paraíso quando fizer
as pazes com a Natureza. E nisto o frugivorismo traz uma imagem promissora,
porque desta forma ele já não necessita suar para se alimentar
nem gerar conflitos sociais ou conjugais, ou sofrer da morte-em-vida pela
ausência de saúde.
Na
medida em que sobrevaloriza o paladar, o homem passa a desejar viver para
comer, e não o contrário, representando isto uma forma de
corrupção de consciência.
Os frutos são a última
etapa dos processos pelos quais passam os seres vivos, encerrando o seu
ciclo biológico e, por vezes, até mesmo o seu ciclo vital.
A simbologia resultante é que se trata do que de mais avançado
existe, podendo até mesmo oferecer bases para uma evolução
real, como a que realizam as espécies quando se acham em transformação
e adaptação.
Aquilo
que a Natureza tem a oferecer é realmente magia e libertação.
Força, saúde, beleza e alegria são conseqüências
naturais de uma comunhão intensa com a criação. O simples
contato com os animais silvestres é uma experiência maravilhosa.
Mas também contatos especiais com os seres sutis da Natureza estão
reservados ao Homem Desperto em sua sensibilidade e que busque um ambiente
preservado, onde não será difícil contatar os chamados
seres elementais e ouvir a sua maravilhosa sinfonia. Ali onde existe abundância
de vida silvestre, estes reinos também estarão aflorando.
É preciso sentir-se livre
sobre a Terra para expressar a verdade da condição humana
– a de peregrino eterno; a de um ser cósmico.
Regime |
Nutrientes
Básicos |
Carnivorismo |
Proteínas |
Vegetarianismo |
Carboidratos |
Frugivorismo |
Vitaminas |
Granivorismo |
Sais Minerais |
Afirmai
primeiro o desapego pelo alimento. (Helena
Roerich, Signos de Agni Ioga, apud Luis Augusto Weber Salvi).
Aquele
que jejua, mas em seu coração deseja comida, tem pouco mérito.
Benefícios
do frugivorismo: digestão levíssima, economia financeira,
economia de tempo, economia de energia, redução da necessidade
de repouso, poluição nula, liberação mental,
sensibilização psíquica, sensibilização
degustativa, capacitação olfativa, evacuação
facilitada etc.
O homem comum deve realmente poder
contar com a teoria reencarnacionista. Mas o Iniciado ou o Verdadeiro Expoente
Racial devem buscar as Leis da Ressurreição da Alma, através
da reeducação ou da Iniciação, visando evoluir
o máximo nesta mesma vida. É para estes que servem os ensinamentos
mais avançados dos Mestres.
Regime |
Alimentação |
Carnivorismo |
Corporal |
Vegetarianismo |
Orgânica |
Frugivorismo |
Celular |
Granivorismo |
Atômica |
O
'Cânone da Perfeição' parte da idéia de que a
perfeição humana é alcançada mediante a consecução
da unidade de três princípios universais: Espiritualidade,
Fraternidade e Ecologia. Correspondem às expressões da Trindade
Divina, em termos de Pai, Filho e Espírito Santo. E vistos como Criador,
Criatura e Criação, também derivam da trimurti hindu
de Shiva, Vishnu e Brahma.
O
centro do Coração é aquele que deve ser atingido pela
nova Humanidade, a qual mira hoje o coração como o Cupido
com sua flecha. Ela deseja ardentemente se apaixonar, e o fará na
medida em que seu Coração amadureça – galgando
a Iniciação e conquistando a nobreza espiritual – e
que lhe sejam reveladas certas verdades superiores acerca do Amor. Deve
saber, por exemplo, que o Coração é um órgão
coletivo, isto é, que o Amor Verdadeiro é abrangente. Na palavra
Amor se conjuga todos os pronomes: Eu, Tu, Ele, Nós, Vós,
Eles.
Regime |
Carma |
Elemento |
Carnivorismo |
Físico
(-Psíquico-Mental-Intuitivo) |
Terra |
Vegetarianismo |
Psíquico
(-Mental-Intuitivo) |
Água |
Frugivorismo |
Mental
(-Intuitivo) |
Ar |
Granivorismo |
Intuitivo |
Fogo |
O
carnivorismo é a nutrição da Idade de Ferro e do Iniciante.
O vegetarianismo é a nutrição da Idade de Bronze e
do Iniciando. O frugivorismo é a nutrição da Idade
de Prata e do Iniciado. O granivorismo é a nutrição
da Idade de Ouro e do Iluminado.
A
ingestão da carne, sob vários aspectos, está relacionada
à agressividade, ao desequilíbrio do caráter e à
indução da violência.
O
segredo do Fogo jaz escondido
na segunda letra da Palavra AUM
A
quebra do esforço e da disciplina de um Adepto tenderia a lançar
o organismo em uma crise e até em um colapso.1
O
alimento sólido é a preferência do carnívoro.
O alimento líquido é a preferência do herbívoro.
O alimento gasoso é a preferência do frugívoro. O alimento
luminoso é a preferência do granívoro.
Regimes
Materiais |
Regimes Espirituais |
Carnivorismo:
Terra
(Físico, Personalidade) |
Frugivorismo:
Ar
(Mental, Espírito) |
Vegetarianismo:
Água
(Psíquico, Alma) |
Granivorismo:
Fogo
(Intuitivo, Logos) |
Algumas
vantagens de uma dieta vegetariana: mais tranqüilidade mental, mais
sensibilidade psíquica, maior flexibilidade muscular, maior liberação
das juntas, maior sensibilidade degustativa, maior capacidade olfativa,
ausência de mau hálito, ausência de suor fétido,
digestão mais leve e evacuação facilitada.
Platão
relacionava os cinco sólidos regulares com cinco elementos, a saber:
o tetraedro ao Fogo, o octaedro ao Ar, o cubo à Terra, o icosaedro
à Água e o dodecaedro à Quintessência.
Quando
os Reis Magos chegaram à Galiléia em busca do Divino Rebento,
orientados por suas ciências espaço-temporais, procuravam na
verdade um Iniciado Especial, não apenas mais um profeta, mas o reflexo
de certo sinal celeste que atesta o cumprimento de uma Encarnação
Divina do mais alto grau e perfeição.
Apenas
o Coração pode penetrar os Mistérios...
A
Evolução Espiritual se dá em proporção
geométrica.
Quando
'brilha a Estrela' – isto é, quando o Iniciado Perfeito se
Illumina – no momento certo, é revelada uma Encarnação
Divina (Avatar). A Nova Estrela cintila com uma força única,
destacando-se dentre todas as constelações, até chegar
com o tempo a ser o Sol glorioso que realmente transforma a noite em dia
para todo o planeta.
As
quatro grandes necessidades são: harmonia pessoal, harmonia conjugal,
harmonia social e harmonia espiritual.
Destino
cósmico do homem: Liberdade.
Quando
bem elaborado, o espelho é aquela superfície que reflete a
realidade, sendo nisto uma alegoria da mente equilibrada e fiel. As águas
tranqüilas também formam espelhos, e nisto simbolizam o psiquismo,
que é especialmente o 2° plano, o emocional... O espelho reflete
o exterior ou a personalidade. Mas ele também é um Portal
Interdimensional... O espelho também está relacionado ao sexto
nível cósmico. O Seis é o número por excelência
do ciclo. O Sexto Plano é aquele em que os mundos se refletem ou
se repetem, espelhados uns nos outros, formando novos ciclos e novas gerações...
A Hierarquia está predestinada a subir vários graus de Illuminação,
e sua atuação culmina no Sexto Grau na presente raça-raiz.
Em nosso Sistema Solar, o Sexto Plano refrata os Sete Raios, como fazem
a água ou o cristal em relação à luz.
A
consciência mineral é a mais primitiva. Mas, em sua imobilidade,
as pedras são o mais duradouro dos reinos, quase eternos como a própria
Divindade. Os feiticeiros antigos chegaram a realizar pactos elementais
com este e com outros reinos tendo em vista a sobrevivência dos corpos
inferiores. Infelizmente isto não pode ser alcançado sem o
sacrifício da evolução da consciência, e estes
vínculos representam uma degeneração da simbologia
superior, esta sim inclusiva e abrangente. Por isto, os monumentos antigos
são procurados por sua simbologia e harmonia, mas temidos pelas influências
remanescentes.
A
tônica espiritual da nova Humanidade será uma especial habilidade
de experimentar as muitas dimensões unificadamente, desenvolvendo
um campo de consciência superior a partir de um quadro integrador
de relações universais.
Mentalidade.
A mente é uma dimensão de síntese e de poder, e deve
ser fortalecida pelo estudo, pela associação com mentes fortes
e pelo treinamento oculto. Sem este poder, não é possível
a concentração indispensável e a objetividade necessária.
Unidade. O Homem deve procurar sentir-se
um com tudo, como forma de chegar a desenvolver a intuição
e o conhecimento direto.
Credo.
A Humanidade não pode realmente abandonar os credos, mas pode relaxar
no fanatismo. Um credo realmente útil não pode ser fanático,
mas isto não se obtém pelo abandono da crença, e sim
por uma compreensão das riquezas que contém, abrangendo muitas
idéias progressivamente. Apenas as crenças essencialmente
limitantes, como as antigas ou as mal formuladas e compreendidas, é
que são obstáculos reais.
Humildade. O orgulho e a ambição
são obstáculos naturais que sempre retornam no caminho, na
medida em que adquirimos novos poderes e possibilidades. Podem ser combatidos
com a consciência de que sempre seremos pequenos ante Deus e seus
dons, que o caminho nunca acaba e que a separatividade compromete os resultados
finais de todo o trabalho. Todos estão sob a Lei, e o pequeno necessita
do grande tanto quanto este do menor, impedindo toda as formas de abuso.
Aprendam a praticar a não-agressividade.
Não desejem nada para o ego-separado. Procurem o sinal da Divindade
em tudo.
A
não-agressividade tem uma de suas bases na compreensão da
Unidade de todos os seres, e radica-se, a partir disto, na adoção
de medidas não-danosas aos diversos reinos, como o 'ahimsa' (não-agressão),
o vegetarianismo ou, ainda melhor, o frugivorismo.
O
desejo de comunhão geral passa pelo respeito pela Natureza em geral
e ao próximo, vistos como extensões de si mesmo com os mesmos
direitos.
Todas
as coisas se tornam sagradas para nós quando compreendemos as raízes
comuns de tudo na Divindade.
Tríades Complementares
(expressões dimensionais)
O
Conhecimento Silencioso dos antigos é pré-racional, enquanto
que o Saber Intuitivo do futuro é pós-racional.
Sonhar
acordado dá acesso ao conhecimento direto. O saber-imediato é
fruto da percepção clara e de uma lógica oculta. A
mente raciocina de forma livre e desimpedida dos bloqueios e ritmos habituais,
encontrando caminhos naturais e espontâneos para a razão.
A
Hierarquia evolui com a Humanidade através dos tempos. Assim, cada
nova manifestação sua atende com perfeição as
necessidades raciais em evolução... A Hierarquia evolui com
a Humanidade, sim, mas sua linguagem não é a das revoluções,
mas a da evolução e a das reformas. Ela respeita as tendências
humanas e compreende a importância de cada coisa. Ao mesmo tempo,
entende que tudo pode ser expresso de forma mais nobre e inclusiva, e, para
isto, se vale da educação e não da mera repressão
e controle exterior... A Hierarquia 'descerá' até a Humanidade,
para que esta possa se elevar até Ela. Afinal, sua Missão
é a de concluir com chave-de-ouro a atual Ronda planetária,
a qual, por ser a quarta, se relaciona diretamente ao Quarto Reino, que
é o humano. E isto é possível porque a energia mais
enaltecida nestes Mestres diz respeito à sua própria Humanidade,
sublimada, aperfeiçoada e realizada ao máximo.
Se
a alma aspira pela eternidade, o espírito almeja a infinitude. A
alma busca o além-tempo terreno através das Portas do Coração,
mas o espírito deseja o além-espaço mediante as Janelas
da Visão Cósmica.
O
Conhecimento liberta. Mas a Verdadeira Liberdade está em enfrentar
o Mistério. E o Mistério está sempre diante de nós,
se o quisermos ver. E a mais intensa expressão do Mistério
é a morte. E a certeza de vencer a morte – naquilo que ela
pode ser vencida – só poderá advir com a Illuminação.
A
Liberdade, naturalmente, representa o exercício do aspecto positivo
do livre-arbítrio. O livre-arbítrio originalmente concedido
ao homem era apenas uma semente de Liberdade, tendo em vista a aquisição
de uma Consciência Superior. Uma vez consolidada a Consciência,
então a Verdadeira Liberdade pode ser usufruída.
Maestria
da Liberdade Sendeiro de Retorno.
O
Universo está organizado em termos de três
dimensões duais. São elas: 1ª) Dimensão Lunar:
Polaridade (Masculino e Feminino); 2ª) Dimensão Polar: Hierarquia
(Superior e Inferior); e 3ª) Dimensão Solar: Tempo (Passado
e Futuro).
Padrão
da Quinta Ronda
A
conquista da Illuminação exige certamente a integração
dos Três Mundos Criados: o Físico, o Psíquico e o Mental.
Tríplice
Proibição Ecológica: 1ª) Não poluir a Terra;
2ª) Não poluir as águas; e 3ª) Não poluir
o ar... Amar a Criação como um reflexo da própria alma.
Palavras
como iniciação, iluminação, reencarnação,
salvação e ressurreição estão voltadas
à afirmação da Vida Maior. Mas, infelizmente o assunto
não raro é tratado de maneira menor, distorcida e supersticiosa,
por ignorância ou em função dos conflitos de interesses
humanos, o que é muito grave porque afronta diretamente o próprio
sentido da vida e, através disto, o equilíbrio e a sustentabilidade
da presença humana sobre a Terra. E assim, através desta redução
humana dos grandes preceitos tradicionais, pode acontecer todo o tipo de
superstição. A iniciação é vista como
um rito sem maior implicação na vida diária; a salvação
é prometida através de batismos infantis; a iluminação
é considerada um simples 'insight' de consciência; a reencarnação
é tratada como algo independente da iniciação; e a
ressurreição é focalizada em termos materialistas ou
físicos.
Distorções
à parte, a própria espiritualidade está sujeita à
evolução, de tal modo que, aquilo que ontem era uma verdade
ampla, mais tarde será apenas o fragmento de uma verdade maior, ampliada
pelo próprio progresso da revelação.
As falsas doutrinas não são
piores do que o ceticismo, e, muitas vezes, são mesmo a sua causa
direta, porque investem contra a razão e o bom senso.
Através
da ação virtuosa, o homem dá um exemplo multiplicador,
e sabemos o quão poderoso pode ser o efeito do bom exemplo, até
por ser raro, despertando o bem latente em cada um. O inativo (socialmente
falando) pode não projetar a sua ação mais ostensivamente,
dentro de um campo de conflitos potenciais, mas mantém todos estes
conflitos latentes, dentro e fora de si. Assim, a inação apenas
aumenta a confusão e a ignorância das pessoas. 'O sábio
não deve confundir a mente dos ignorantes que atuam apegados ao resultado
de suas ações; porém, deve executar suas ações
com desapego e devoção, e, assim, estimulá-los a que
façam o mesmo.' (Bhagavad Gita, III, 27-8).
A
inação apenas escamoteia as coisas, evita os conflitos potenciais,
mas também posterga as soluções. Traz para o plano
pessoal aquilo que deveria ser resolvido no coletivo, e deixa este sem solução,
resultando não em inação, mas na omissão.
Insistir,
hoje, no quietismo místico ou no individualismo é tão
errado quanto pretender militar na política na época de Jesus.
O mundo está entrando em convulsão, e é preciso encontrar
caminhos tão poderosos quanto esta crise que se aproxima.
A
mente concreta e inferior necessita realmente ser domesticada, controlada
e direcionada; daí temos o trabalho do Lótus. E uma vez que
esta mente esteja sob controle, ela pode ser empregada para realizar coisas
nobres e superiores; assim teremos o trabalho da Jóia.
Amar
a Natureza não é apenas um gesto sentimental, mas reflete
um estado de espírito integrado ao Todo, e particularmente voltado
para o futuro.
Eis
o que o Senhor Maitreya proclama no novo Evangelho de Júbilo Natural:
'Rejubilai-vos com cada montanha da Terra. Rejubilai-vos com cada fonte
de água. Rejubilai-vos com a canção de vento. Rejubilai-vos
com o poder do Fogo. Rejubilai-vos com cada pequena flor. Rejubilai-vos
com a tela de estrelas. Rejubilai-vos com a magia da Lua. Rejubilai-vos
com o esplendor do Sol.'
Uma
vez perdida a qualidade, se desorganiza a quantidade.
O
respeito humano universal é um elemento essencial na colocação
da dignidade do homem enquanto criatura, acima de quaisquer contingências
culturais.
A
sociedade não pode prosseguir se amontoando nos currais-de-consumo
urbanos, que são as grandes cidades, se pretende salvar a sua consciência
e até os seus corpos das enfermidades. Muitos deverão tratar
de buscar a própria existência natural, seja de forma experimental,
seja de forma sistemática. Neste aspecto, uma reforma agrária
pode ser um princípio econômico vital e também um preceito
espiritual inalienável.
O
Cânone da Perfeição, em temos práticos, significa
a experiência conjunta e sagrada da espiritualidade, da fraternidade
e da ecologia.
Na
Era de Áries, o Judaísmo foi a religião do Deus-Pai,
na qual foi desenvolvido o princípio da espiritualidade, com seus
cultos e ritos formais característicos, determinando a base vertical
ou hierárquica da unidade entre o Deus-Pai criador e os homens através
de uma religião-modelo: o Monoteísmo. Depois, na Era de Peixes,
o Cristianismo foi a religião do Deus-Filho que expressou o princípio
de fraternidade, fomentando a unidade das pessoas de maneira independente
das formas antigas e externas, e implantando a base horizontal ou de Polaridade
entre a criatura perfeita e os homens em geral, para além das formas
externas, mediante o ideal da fraternidade-modelo. Com estas duas etapas
estava, pois, estabelecida a Cruz Espiritual. E hoje, na Era de Aquário,
o universalismo representa a religião do Deus-Espírito Santo,
expressando o princípio da ecologia e a difusão universal
da Verdade em cada religião e através de sua renovação,
reunidas e atualizadas em uma nova Igreja Universalista. Eis que a cruz
gera Movimento e LLuz! A Quintessência!
O
importante é, basicamente, termos consciência da situação
do mundo em que vivemos e de nossa realidade interior, em todos os seus
níveis, tratando de fugir à Tripla Aridez. O urbanismo agressivo
e exclusivo representa a aridez do corpo; a expressão da competitividade
e do egoísmo expressa a aridez do sentimento; e o materialismo e
o ceticismo representam a aridez da mente.
'Aquele
que estiver isento de pecado, atire a primeira pedra', disse Jesus ao defender
Maria Madalena. Mas também é possível que tivesse feito
isto em favor de qualquer outra mulher, pois Sua resposta foi universal
e representou um libelo contra qualquer forma de julgamento formal e preconceituoso,
de aplicação de uma moral já descabida em indivíduos
mais evoluídos e com ansiedades especiais.
O
Viajante – o Peregrino – é um renunciante.
Agora,
na Era de Maitreya, surge a necessidade da rendição ao Todo,
ao sentido de Unidade e também à Natureza enquanto criação
divina, buscando a harmonia global.
Reciclagem
é uma palavra-de-ordem no mundo moderno. O aperfeiçoamento
da técnica proporciona maior número de produtos, e isto exige
o melhoramento do processo de reciclagem de resíduos e dos próprios
produtos. A reciclagem é uma forma sábia de manter a harmonia
natural... O desperdício e a irracionalidade, que se percebem no
mundo moderno, refletem apenas uma coisa: o egoísmo humano em ação,
expresso na ausência de ética, na falta de capacidade administrativa
e na carência de responsabilidade... Os novos alienados estão
como mortos, sepultados em suas rotinas e alheios às graves crises
do mundo, por mais que sejam bombardeados de informações que
na prática de pouco servem, a não ser gerar algum comentário
lastimoso... A crise avança sem que ações adequadas
sejam feitas: os Governos apenas maquiam a situação, e a sociedade
sente-se feliz por poder colocar a culpa em alguém. Os governantes
sabem disto e dirigem o seu teatro de cegos... A economia humana só
poderá ser sustentável quando o homem aprender a amar a Terra
e abandonar o espírito rapineiro, egoísta e materialista –
que representa a sua verdadeira miséria!
O
homem do futuro será um ser cósmico com amplos poderes superiores.
Viajará pelas estrelas com o uso de sua mente e se comunicará
com outros seres de forma telepática. Os limites da matéria
serão suplantados com o desenvolvimento de sua essência real,
que é a sua consciência.
Viver
intensamente a Natureza pode ser considerado um novo sacramento –
uma nova forma de comunhão. Para isto, devemos abrir nossos sentidos,
o que exige, por sua vez, a purificação de nosso organismo
e a pacificação de nossa mente.
O verdadeiro amante desejará
o infinito, e para isto ele tratará de aspirar por um complemento
único. O homem moderno aspira pela Totalidade, em unir céu
e terra. E isto pode ser feito melhor que tudo através da alma gêmea.2a
Almas
gêmeas são seres com a mesma nota vibratória interior,
que sentem e aspiram praticamente pelo mesmo, e cuja única diferença
é o sexo (isto é, o gênero), que de resto expressa a
sua complementaridade potencial.2b
Almas
gêmeas, símbolo máximo da Natureza e da Criação.2c
As quatro Etapas da Individuação:
1ª) Religiosidade; 2ª) Fraternidade; 3ª) Almas gêmeas;
e 4ª) Iluminação.2d
A
alma gêmea representa uma âncora preciosa para o guerreiro-viajante,
talvez insubstituível mesmo, ante as grandes provas da crucificação
espiritual.2e
Para
chegar ao céu-na-terra, que é a iluminação,
é importante viver a terra-no-céu, que é a alma gêmea.2f
A
relação sábia e respeitosa com a Natureza é
a Chave Universal para tudo neste novo momento do mundo, especialmente quando
enquadrada no Cânone da Perfeição, no qual a filiação
ao eterno nos abre as portas do infinito, a fraternidade humana nos aquece
os Corações e a Natureza exuberante fornece a saúde
e o vigor necessários aos elevados caminhos da Unidade.
A
Natureza é a esfera da Alma ou do Espírito Santo,
da consciência real e da individualidade.
A
Religião da Vida vê o cosmos como coisa viva... O pior que
pode existir é morrer em 'pecado'. Mas se alguém segue de
fato a sua consciência, então receberá a 'paz dos justos'...
Um
Poeminha Final
Seja
o que Deus quiser?
Claro;
ninguém sabe tudo.
Mas,
porque surdo? Mudo?
Tudo
depende só de nós.
Por
que deixar para após?
Muda
já; mudança agora.
Precisamos
fazer a Hora!
Não
há excepcionalidade
na
desde sempre Unidade.
Ou
se obra ou se desobra;
E
a Obra inicia no Coração
______
Notas:
1. Sem
exagero, isto poderia ser denominado choque
anafilático místico, que, no limite, pode produzir
a morte. Por exemplo: um vegetariano ou um frugívoro que, sem mais
aquela, se metesse em uma feijoada, no mínimo, iria parar em um hospital.
E um dos maiores problemas de um vegetariano ou de um frugívoro é
necessitar de uma transfusão de sangue. Se receber sangue de um carnívoro,
a coisa pode se complicar seriamente. Portanto, com as Forças da
Natureza não se brinca. Nem de brincadeira! Esta advertência
decorreu de uma experiência pessoal no campo da alimentação.
Um dia eu conto.
2a,
2b, 2c, 2d, 2d, 2e, e 2f. A
fantasia de uma ‘alma gêmea’ é um conceito contrário
à religião instituída, à metafísica fundamental
e à filosofia mística. Isto quem escreveu não
fui eu; foi Ralph Maxwell Lewis (1904 – 1987), segundo Imperator da
Ordem Rosacruz – AMORC (Antiga e Mística Ordem Rosæ Crucis)
para a Jurisdição Internacional das Américas, Comunidade
Britânica de Nações, França, Alemanha, Holanda,
Suíça, Suécia e África deste segundo Ciclo Iniciático
no Ocidente, de 1939 à 1987. Em Atalanta Fugiens, emblema
XXI, Michael Maier (1568 – 1622), escreveu:
De um homem e de uma mulher, faze
um círculo;
daí, um quadrado; em seguida, um triângulo; depois, um círculo;
e terás a Pedra Filosofal. E Carl Gustav Jung (1875 –
1961) afirmou: Em
alguma parte, alguma vez, houve uma Flor, uma Pedra, um Cristal; uma Rainha,
um Rei, um Palácio; um Amado e uma Amada, há muito tempo,
no Mar, numa Ilha, há cinco mil anos... É o Amor – a
Flor Mística da Alma –
é o Centro,
é o Si-Mesmo... Há uma grande confusão
entre Androginia Mística e o estapafúrdico e retrocessivo
[des]conceito de alma gêmea (mesmo que bem-intencionado). Na peregrinação
Daquilo que acabou por se tornar o homem (Homo
sapiens) como hoje é conhecido, em um dado momento, o
I (andrógino) se transmutou em Y (invertido), e o que era uma Unidade
Andrógina, à semelhança do Universo, bipartiu-se em
duas polaridades, por assim dizer, desconvergindo-se (para evolucionar).
Por isto, inclusive, a Lei da Necessidade (Lei da Reencarnação)
opera ciclicamente (não alternadamente), isto é: o ser –
positivo ou negativo, macho ou fêmea, homem ou mulher – manifesta-se
através das duas polaridades, uma vez positiva, outra negativa, o
que não obriga alternância imediata, mas se identifica e está
em conformidade com a Lei do Sete. A partir da transmutação
do I (andrógino) em Y (invertido, e, depois, bipartido), não
há retorno àquela condição originária/originante,
pois os dois componentes da primitiva Unidade (+ e –) seguem caminhos
ascensionais e reintegradores distintos, e, até que ocorra a reintegração
total de ambos, geralmente não há compatibilidade entre seus
estados vibratórios. E mesmo que houvesse simultaneidade vibrátil,
a refusão, repetindo Ralph Maxwell Lewis, é contrária
à religião instituída, à metafísica fundamental
e à filosofia mística, ou
seja, é incompatível com a autêntica Tradição
Iniciática, desde sempre uma e idêntica a si
mesma. Retornar, freqüentemente, é retroceder. E nem quando
o mânvântâra
se transforma em prâlâya
há retrocesso. O novo mânvântâra
que sucederá o prâlâya,
que está a acordar, se encontrará em um ponto mais elevado
da Spira Legis
Universal – evento
cósmico que produz continuamente a evolução de tudo
(grifo meu), segundo o Frater
Vicente Velado.
Isto remete ao significado místico da palavra AMORCUS, que é:
Akhenaton Magister
Omnes Rosæ Circa Universus Spira, ou seja, Akhenaton Mestre
de Todas as Rosas em Torno da Espiral. Enfim, LAWS, quanto ao conceito de
alma gêmea, está equivocado, mas é um admirável
bem-intencionado; e é isto unicamente o que importa.
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.eso-garden.com/
index.php?/weblog/C25/
http://poncelet.math.nthu.edu.tw/
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A_Tradio_Tolteca_III_-_O_Espel.html
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-trina-%E2%80%93-a-recapitulacao-pro-umbral-2012/
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Amazonia-em-Risco-Soberania-Ecologia.html
http://www.jornalfeirahoje.com.br/materia/18852/
redencao-humana-a-etapa-final-luis-augusto-weber-salvi
http://www.nosrevista.com.br/2009/12/22/a-
verdade-sobre-2012-segundo-maias-nahuas/
http://teosofiacientifica.blogspot.com/
2010/05/a-evolucao-setenaria-na-teosofia.html
http://avulsos1.blogspot.com/
2010/07/apreciacoes.html
http://svmmvmbonvm.org/laws.pdf
Música
de fundo:
A Time
For Us
Intérprete: Andy Williams
Fonte:
http://bombmp3.me/download.php?mp3_id=
7508271&title=A+time+for+us+-+Andy+Williams