40 Koans

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

No Zen-budismo, um Koan é uma narrativa, um diálogo, uma questão ou uma afirmação que contém aspectos que são imediatamente inacessíveis à razão. O Koan tem como objetivo propiciar a Illuminação do aspirante a zen-budista. O Koan é um problema que o discípulo do Zen deverá resolver, mas cuja solução não poderá ser atingida apenas pelo pensamento intelectual. O Dicionário Eletrônico Houaiss de Língua Portuguesa assim define um Koan: no Zen-budismo, o Koan é uma sentença ou pergunta de caráter enigmático e paradoxal, usado em práticas monacais de meditação com o objetivo de dissolver o raciocínio lógico e conceitual, conduzindo o praticante a uma súbita Illuminação intuitiva.

 

Os métodos mais usados no Zen com vista à Illuminação (Satori, em japonês) são o trabalho sobre a respiração, a postura e os Koans. O Zen-budismo japonês divide-se essencialmente em duas escolas: Soto e Rinzai. A primeira valorizou os dois primeiros métodos; já a segunda deu ênfase essencialmente ao método dos Koans.

 

Enfim, os Koans mais famosos foram compilados por Mumon Ekai (1183 – 1260), da Escola Rinzai, sob o título de Wu-men kuan (Mumonkan) – a Porta sem porta (Mu, a barreira do Supremo Conhecimento). Eles são as portas para a verdade e para a libertação. Mas, não são portas já abertas, mas portas a abrir. Daí, que no próprio Mumonkan se possa ler:

O Grande Caminho não tem porta,
Milhares de estradas lá vão dar.
Aquele que atravessa esta Porta sem porta
Caminha livremente entre o céu e a Terra.

 

Aquele que tiver se libertado dos pensamentos ilusórios e realizado a unidade entre o interior e o exterior será como um mudo que teve um sonho, mas que não o pode comunicar aos outros. O céu ficará aturdido e a Terra tremerá.

 

 

 

 

 

 

Koan:

Mal comeces a pensar se 'tem' ou 'não tem' és um homem morto.

 

Koan:

Aquele que passa a Porta sem porta marchará de mão dadas com toda a linhagem de Patriarcas, olhando com o mesmo olho e ouvindo com o mesmo ouvido.

 

Koan:

Batendo duas mãos uma na outra temos um som. Qual é o som de uma única mão?

 

Koan:

Quem pensa que entendeu se questiona.
Quem pensa que não entendeu questiona os outros.
Quem entendeu não diz nada.
E quem não entendeu também não diz nada!

 

Koan:

Antes de os teus pais terem nascido, qual era a tua natureza original?

 

Koan:

Qual é o som do silêncio?

 

Koan:

A própria mente desencaminha a mente; acautela-te contra a mente.

 

Koan:

Não use o arco e flecha de outrem.
Não cavalgue o cavalo de outra pessoa.
Não discuta as falhas de outro.
Não se meta nos negócios de uma outra pessoa.

 

Koan:

Um Mestre oferece um melão a um discípulo, e pergunta: — Que te parece o melão? Tem bom gosto?

— Sim, sim! Muito bom gosto! – responde o discípulo.

O Mestre, então, faz outra pergunta: — O que tem bom gosto: o melão ou a língua?

 

10º Koan:

Como se pratica a esgrima sem espada?

 

11º Koan:

Quem é você?

 

12º Koan:

Suba uma escada de 99 de graus até o último degrau. Agora, suba mais um degrau...

 

13º Koan:

Qual era o seu rosto original – aquele que você possuía antes de nascer?

 

14º Koan:

Todos os fenômenos são impermanentes. Tudo que nasce deve finalmente morrer. O que nasce e o que morre?

 

15º Koan:

Não siga o passado; não se perca no futuro. O passado não existe mais; o futuro ainda não chegou. Observando profundamente a vida como ela é, aqui e agora, é que permanecemos equilibrados e livres.

 

16º Koan:

Um cão tem uma natureza de Buddha? Se você disser que sim, eu vou bater em você. Se você disser não, eu vou bater em você. Vá e descubra a resposta. E, qualquer que seja a sua resposta, eu vou bater em você!

 

17º Koan:

Um homem, viajando em um campo, encontrou um tigre. Ele correu, com o tigre em seu encalço. Aproximando-se de um precipício, tomou as raízes expostas de uma vinha selvagem em suas mãos, e pendurou-se precipitadamente abaixo, na beira do abismo. O tigre o farejava acima. Tremendo, o homem olhou para baixo e viu, no fundo do precipício, outro tigre a esperá-lo. Apenas a vinha o sustinha. Mas, ao olhar para a planta, viu dois ratos, um negro e outro branco, roendo aos poucos sua raiz. Neste momento, seus olhos perceberam um belo morango vicejando perto. Segurando a vinha com uma mão, ele pegou o morango com a outra e o comeu. — Que delícia! — ele disse.

 

18º Koan:

Nan-In, um Mestre japonês durante a Era Meiji,1 recebeu um professor universitário, que veio lhe inquirir sobre Zen. Este iniciou um longo discurso intelectual sobre suas dúvidas.

Nan-In, enquanto isso, servia o chá. Ele encheu completamente a xícara de seu visitante, e continuou a enchê-la, derramando chá pela borda.

O professor, vendo o excesso se derramando, não pode mais se conter e disse:

— Está muito cheia! Não cabe mais chá!

Então, o Mestre Nan-in disse: — Como esta xícara, você está cheio de suas próprias opiniões e especulações. Como eu posso lhe demonstrar o Zen sem que você primeiro esvazie a sua xícara?

 

19º Koan:

Um grande shogun japonês, chamado Nobunaga, decidiu atacar o inimigo, embora ele tivesse apenas um décimo do número de homens que seu oponente. Mesmo assim, ele sabia que poderia ganhar, mas seus soldados tinham dúvidas. No caminho para a batalha, ele parou em um templo Shintó, e disse aos seus homens:

Após eu visitar o relicário eu jogarei uma moeda. Se a cara sair, iremos vencer; se sair a coroa, iremos com certeza perder. O destino nos tem em suas mãos.

Nobunaga entrou no templo e ofereceu uma prece silenciosa. Então, saiu e jogou a moeda. A cara apareceu. Seus soldados ficaram tão entusiasmados para lutar, que acabaram ganhando a batalha facilmente.

Após a batalha, seu segundo em comando comentou orgulhoso:

— Ninguém pode mudar a mão do destino!

— Realmente não — disse Nobunaga, mostrando-lhe reservadamente a moeda, que tinha sido duplicada, possuindo a cara impressa nos dois lados.

 

20º Koan:

Um orgulhoso guerreiro, chamado Nobushige, foi até o Mestre Hakuin, e perguntou-lhe: — Se existe um paraíso e um inferno, onde estão?

Quem é você? — perguntou Hakuin.

— Eu sou um samurai! — o guerreiro exclamou.

— Você? Um guerreiro? — riu-se Hakuin. — Que espécie de governante teria tal guarda? Sua aparência é a de um mendigo!

Nobushige ficou tão raivoso que começou a desembainhar sua espada, mas Hakuin continuou:

— Então, você tem uma espada! Sua arma provavelmente está tão cega que não cortará minha cabeça...

O samurai desembainhou a espada e avançou pronto para matar, gritando de ódio. Neste momento, Hakuin anunciou:

— Acaba de se abrir o Portal do Inferno!

Ao ouvir estas palavras, e percebendo a sabedoria do Mestre, o samurai embainhou sua espada, e fez-lhe uma profunda reverência.

— Acaba de se abrir o Portal do Paraíso — disse suavemente o Mestre Hakuin.

 

21º Koan:

Um homem queria ficar rico e, todos os dias, pedia a Deus que atendesse às suas súplicas. Em um dia de inverno, ao voltar da oração, avistou, presa no gelo do caminho, uma polpuda carteira de dinheiro. No mesmo instante, julgou-se atendido. Mas, como a carteira resistisse aos seus esforços para retirá-la, urinou em cima dela, a fim de derreter o gelo que a retinha. E, foi então que despertou na cama toda molhada!

 

22º Koan:

Mestre Tokuan (cujo nome significa pepino) estava morrendo. Um discípulo se aproximou, e perguntou-lhe qual era o seu testamento. Takuan respondeu que não tinha testamento. Mas o discípulo insistiu:

Não tendes nada? Nada para dizer?

— A vida não passa de um sonho2 — disse o Mestre Tokuan.

E expirou.

 

23º Koan:

Um renomado Mestre Zen dizia que seu maior ensinamento era este: Buddha é a sua Mente. De tão impressionado com a profundidade implicada neste axioma, um monge decidiu deixar o monastério e se retirar em um local afastado para meditar nesta peça de sabedoria. Ele viveu vinte anos como eremita refletindo no grande ensinamento.

Um dia, ele encontrou outro monge, que viajava na floresta próxima à sua ermida. Logo, o monge eremita soube que o viajante também havia estudado com o mesmo Mestre Zen.

— Por favor, diga-me: você conhece o grande ensinamento do Mestre — perguntou ansioso o monge eremita.

Os olhos do monge viajante brilharam. E disse: — Ah! O Mestre foi muito claro sobre isto. Ele disse que seu maior ensinamento era: Buddha não é a sua mente.

 

24º Koan:

Certa vez, o Mestre taoísta Chuang Tzu sonhou que era uma borboleta, voando alegremente aqui e ali. No sonho, ele não tinha mais a mínima consciência de sua individualidade como pessoa. Ele era realmente uma borboleta. Repentinamente, ele acordou, e se descobriu deitado em sua cama, uma pessoa novamente.

Mas, então, ele pensou para si mesmo:

'Antes, fui um homem que sonhava ser uma borboleta ou, agora, sou uma borboleta que sonha ser um homem?'

 

25º Koan:

O primeiro-ministro da Dinastia Tang era um herói nacional pelo seu sucesso tanto como homem de Estado quanto como líder militar. Mas, a despeito de sua fama, poder e riqueza, ele se considerava um humilde e devoto buddhista. Freqüentemente ele visitava seu Mestre Zen favorito para estudar com ele, e eles pareciam se dar muito bem. O fato de ser era primeiro-ministro aparentemente não tinha efeito em sua relação, que parecia ser simplesmente a de um reverendo Mestre e seu respeitoso estudante.

Um dia, durante sua visita usual, o primeiro-ministro perguntou ao Mestre: — Mestre, o que é o egoísmo, de acordo com o Buddhismo?

O rosto do Mestre ficou vermelho, e num tom de voz extremamente desdenhoso e insultuoso, gritou em resposta:

— Que tipo de pergunta estúpida é esta?

Tal resposta, tão inesperada, chocou tanto o primeiro-ministro, que, imediatamente, arrogante e com raiva, retorquiu:

— Como ousa me tratar assim?

Neste momento, o Mestre Zen sorriu e disse: — Isto, Excelência, é egoísmo!

 

26º Koan:

O Certa vez Chuang Tzu e um amigo caminhavam à margem de um rio.

Veja os peixes nadando na corrente — disse Chuang Tzu. — Eles estão realmente felizes...

— Você não é um peixe — replicou arrogantemente seu amigo. — Então, você não pode saber se eles estão felizes!

— Você não é Chuang Tzu — disse Chuang Tzu. — Então, como você pode afirmar que eu não sei que os peixes estão felizes?

 

27º Koan:

Após dez anos de aprendizagem, Tenno atingiu o título de Mestre Zen. Em um dia chuvoso, ele foi visitar o famoso Mestre Nan-In. Quando ele entrou no mosteiro, o Mestre, imediatamente, recebeu-o com uma questão:

Você deixou seus tamancos e seu guarda-chuva no alpendre?

— Sim, Mestre — respondeu Tenno.

— Então, diga-me — continuou o Mestre: — Você colocou seu guarda-chuva à esquerda de seu calçado ou à direita?

Tenno não soube responder, percebendo, afinal, que ainda não havia alcançado a plena atenção. Ele, então, se tornou aprendiz do Mestre Nan-In, e estudou sob sua orientação por mais dez anos.

 

28º Koan:

Um monge pôs-se a caminho de uma longa peregrinação para encontrar Buddha. Ele levou muitos anos em sua busca até alcançar a terra onde se dizia que vivia o Senhor Buddha. Ao cruzar o sagrado rio que cortava este país, o monge olhava em torno, enquanto o barqueiro conduzia o bote. Ele percebeu algo flutuando que vinha em sua direção. Quando o objeto chegou mais perto, ele viu que era um cadáver – e que o morto era ele mesmo! O monge perdeu todo o controle e deu um grito de dor à visão de si mesmo, rígido e sem vida, flutuando suavemente na corrente do grande rio. Neste instante percebeu que ali estava começando sua busca pela liberação... E, então, ele soube, definitivamente, que sua busca por Buddha havia terminado.3

 

29º Koan:

O amanhã não é real. É uma ilusão. A única realidade é o agora. O verdadeiro sofrimento é viver ignorando este 'Dharma'.

 

30º Koan:

O Santo Dharma – o Primeiro Princípio – é um vasto vazio, sem nada santo dentro dele.

 

31º Koan:

Dois peregrinos estavam perdidas no deserto. Estavam morrendo de inanição e sede. Finalmente, avistaram um alto muro. Do outro lado, podiam ouvir o som de quedas d'água e de pássaros cantando. Acima, podiam ver os galhos de uma árvore frutífera atravessando e pendendo sobre o muro. Seus frutos pareciam deliciosos. Um dos homens subiu o muro e desapareceu no outro lado. O outro, em vez disso, saciou sua fome com as frutas que sobressaíam da árvore, ali mesmo, e retornou ao deserto para ajudar outros perdidos a encontrar o caminho para o oásis.

 

32º Koan:

Dois monges estavam lavando suas tigelas no rio quando perceberam um escorpião que estava se afogando. Um dos monges, imediatamente, pegou-o e o colocou na margem. No processo, ele foi picado. Ele voltou para terminar de lavar sua tigela, e, novamente, o escorpião caiu no rio. O monge salvou o escorpião, e novamente foi picado. O outro monge, então, perguntou:

Amigo, por que você continua a salvar o escorpião quando você sabe que sua natureza é agir com agressividade, picando-o?

— Porque — respondeu o monge — agir com compaixão é a minha natureza.

 

33º Koan:

O monge perguntou ao Mestre:

— Como posso sair do 'Samsara'?

O Mestre respondeu:

— Quem te colocou nele?4

 

34º Koan:

O pensamento lógico não pode ser usado para obter a Compreensão; apenas com a sensibilidade da não-mente alcança-se a Verdade.5

 

35º Koan:

Quando estiver com fome, coma. Quando estiver cansado, durma.

 

36º Koan:

Buscar o Estado Búddhico apenas fazendo meditação é matar o Buddha.

 

37º Koan:

Terminaste a refeição? Então, vai lavar tuas tigelas!

 

38º Koan:

Não façais nada violento; praticai somente o aquilo que é justo e equilibrado.

 

39º Koan:

O 'Samsara' é como um caroço de manga, que plantamos para comer o fruto. Quando a grande árvore cresce e dá frutos, as pessoas os comem, para, em seguida, plantar os caroços. E dos caroços nascem grandes mangueiras, que, novamente, dão frutos. Deste modo, a mangueira não tem fim. E assim, da mesma forma, nascemos aqui, morremos ali... Nascemos... Morremos... Nascemos... Morremos... Isto é 'Samsara'.

 

40º Koan:

Não é o mesmo nome, o mesmo espírito e o mesmo corpo que nascem depois da morte. Este nome, este espírito e este corpo criam a ação. Pela ação ou Karma, nascem outro nome, outro espírito e outro corpo.

 

 

 

Koan Vegetariano

 

 

Humildemente, vou dar minha contribuição com um pequeno diálogo koânico sobre o vegetarianismo.

O Católico: — Você é vegetariano?

O Ateu: — Sim; sou.

O Católico: — Como você sabe, eu sou católico. Na Bíblia, não há qualquer passagem que recomende o vegetarianismo. O próprio Jesus comia peixe.

O Ateu: — Comia? Tem certeza? Bem, cada um come o que quer. Mas, quem sou eu para julgar Jesus! Jesus é Jesus; eu sou eu. E nós dois somos um.

 

 

 

 

 


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Notas:

1. O Período Meiji ou Era Meiji do Japão constitui-se em um período de quarenta e cinco anos do reinado do Imperador Mutsuhito (Quioto, 3 de novembro de 1852 – Tóquio, 30 de julho de 1912), o 122º imperador do Japão na lista tradicional de sucessão, que se estendeu de 8 de setembro de 1868 a 30 de julho de 1912. Nesta fase, o Japão conheceu uma acelerada modernização, vindo a se constituir em uma potência mundial.

2. Aqui, novamente, me lembrei de Émile Dantinne (Sâr Hieronymus, Sacerdos in Æternum) ao fazer a sua Grande Iniciação em Huy, no dia 21 de maio de 1969, com a idade de 85 anos. Ao seu lado, como descreve Marco Antonio Coutinho, velando por ele, sua filha Marie-Louise pôde ouvi-lo sussurrar as últimas palavras; — A gente não sabe nada. E partiu para sondar o insondável que nos dá a mão por sobre o muro.

3. Até aqui, evitei comentar os koans, pois o entendimento é pessoal e deverá provir do interior. Mas, este merece uma rápida ponderação. Enquanto buscarmos a guarida de deuses e de avatares, de mestres ascensos e de hierofantes, de sapientíssimos e de eruditos, do lado de fora, aqui, ali, lá e acolá, não seremos mais do que cadáveres viventes. Isto, talvez, poderá se afigurar meio duro de ler, mas não posso escrever de outra maneira, pois, enquanto dependermos deste ou daquele, disto ou daquilo... A Santa Sabedoria – a Santa SOPhIa – está disponível para todos – no Coração de cada um. Precisamos compreender que a Santa SOPhIa é intransferível e intransmissível. Ou, por trabalho e mérito, nós A conquistamos... Ou, dormindo e pedindo, ignorantes continuaremos. E não adianta fazer como o monge que perguntou ao Mestre: — Como posso sair do 'Samsara'? Enfim, somos nós quem criamos o 'Samsara'; somos nós que dele deve(re)mos nos desvencilhar. Ou, de tanto (re)encarnar, acabaremos criando um calo na alma!

 

 

 

 

4. O samsara pode ser descrito como o fluxo incessante de renascimentos – perpétua repetição do nascimento e da morte. A menos que se adquira a Perfeita Sabedoria ou que se tenha alcançado a Illuminação, não se poderá escapar desta roda – a Roda do Samsara.

5. Apenas com a sensibilidade da não-mente alcança-se a Verdade. Sim, isto é um fato reconhecido por todos os Místicos. Sim, mas os Místicos também sabem que qualquer verdade alcançada será sempre relativa, e, em um certo sentido, provisória, aprimorável. Se, definitivamente, pudéssemos alcançar a Verdade Absoluta, a Peregrinação teria terminado. Mas, como a Peregrinação é interminável, a Verdade Absoluta é inatingível. Sempre haverá um carmesim a ser atingido pelo entendimento; sempre haverá um branco mais branco em uma Dimensão mais elevada.

 

 

 

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.oneyearbibleblog.com/2009/07
/july-17th-one-year-bible-readings.html

http://zhongdao.com.br/
sutras/index.php?id=5&tipo=zen

http://www.andecomfe.com/
blog/?p=1491#more-1491

http://www.messagefrommasters.com/
Osho/osho_zen_koan.htm

http://pensandozen.blogspot.com/
2010/03/koan.html

http://vcfaz.net/viewtopic.php?p=1195920

http://projetophronesis.wordpress.com/
2009/12/09/koan-bom-gosto/

http://venceromedo.com/quadragesimo-
quinto-koan-do-portal-sem-porta.html

http://inconscientecoletivo.net/
a-vida-nao-e-uma-aula-de-filosofia/

http://pensandozen.blogspot.com/
2010/03/koan.html

http://impermanencianet.blogspot.com/
2006/03/koan.html

http://www.aikideai.com/article.php?sid=83

http://pt.wikipedia.org/wiki/koan

 

Música de fundo:

I Will Follow Him
Composição: Franck Pourcel (sob o pseudônimo de J. W. Stole) e Paul Mauriat (sob o pseudônimo de Del Roma)
Interpretação: Whoopi Goldberg – Deloris & The Sisters

Fonte:

http://mp3skull.com/mp3/
finale_i_will_follow_him_sister_act.html

 

Vale a pena ver (re)este vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=nqp89bkFe8k