Fragmentos
Marxistas
O
intercâmbio de mercadorias não inclui em si e para si outras
relações de dependência que não as originadas
de sua própria natureza. Sob esse pressuposto, a força de
trabalho, como mercadoria, só pode aparecer no mercado à medida
que e porque ela é oferecida à venda ou é vendida como
mercadoria por seu próprio possuidor, pela pessoa da qual ela é
a força de trabalho. Para que seu possuidor a venda como mercadoria,
ele deve poder dispor dela, ser, portanto, livre proprietário de
sua capacidade de trabalho, de sua pessoa. Ele e o possuidor de dinheiro
se encontram no mercado e entram em relação um com o outro
como possuidores de mercadorias iguais por origem, só se diferenciando
por um ser comprador e o outro, vendedor, sendo, portanto, ambos pessoas
juridicamente iguais. O prosseguimento dessa relação exige
que o proprietário da força de trabalho só a venda
por determinado tempo, pois, se a vender em bloco, de uma vez por todas,
então ele venderá a si mesmo, transformando-se de homem livre
em um escravo, de possuidor de mercadoria em uma mercadoria. Como pessoa,
ele tem de se relacionar com sua força de trabalho como sua propriedade
e, portanto, sua própria mercadoria, e isso ele só pode na
medida em que ele a coloca à disposição do comprador
apenas provisoriamente, por um prazo de tempo determinado, deixando-a ao
consumo, portanto, sem renunciar à sua propriedade sobre ela, por
meio de sua alienação.
Uma
coisa, no entanto, é clara: a Natureza não produz, de um lado,
possuidores de dinheiro e de mercadorias e, do outro, meros possuidores
das próprias forças de trabalho. Essa relação
não faz parte da história natural nem tampouco é social,
comum a todos os períodos históricos. Ela mesma é evidentemente
o resultado de um desenvolvimento histórico anterior, o produto de
muitas revoluções econômicas, da decadência de
toda uma série de formações mais antigas da produção
social.
Para
se tornar mercadoria, o produto não pode ser produzido como meio
de subsistência imediato para o próprio produtor.
Os
produtos tomam (ou a maioria deles toma) a forma de mercadorias, apenas
em um modo de produção bem específico: o capitalista.
O processo de produção social ainda está muito longe
de estar dominado, em toda a sua extensão e em
toda a sua profundidade, pelo valor de
troca.
—
Plantei repolho-chinês.
Colhi
e vendi a 'Capitata' por R$ 1,00.
Quem
me comprou o repolho
o vendeu por R$ 2,00.
................................
................................
................................
E quem, por último,
o comprou, se ferrou,
pagou R$ 5,00
e acabou tendo
uma big caganeira.
—
A caganeira pediu ,
que custou R$ 10,00.
Ora, o que se pode concluir?
1º) que o repolho-chinês,
na verdade, custou R$ 15,00;
2º) que mercadoria atrai ;
e 3º) que repolho-chinês atrai caganeira.
—
E assim... Gira o mundo.
Uns, vendem; outros, compram.
Uns, compram; outros vendem.
Uns, nem vendem nem compram.
Outros, nem compram nem vendem.
Uns, compram,
e se cagam.
Outros,
enricam com as caganeiras alheias.
—
Enquanto isso, o que se vê?
Ricos ficando cada vez mais ricos.
Pobres
ficando
cada vez mais pobres.
A desigualdade social aumentando.
A fome e a miséria se exacerbando.
A violência ficando cada vez mais violenta.
A esperança se tornando desesperança.
—
Mas,
a Terra continua a rotacionar.
O Sol continua a brilhar.
O calor continua a esquentar.
O frio continua a esfriar.
A chuva continua a chover.
E o homem continua a encarnar,
a desencarnar e a reencarnar.
As
formas específicas de dinheiro –
mero equivalente de mercadoria ou meio circulante ou meio de pagamento,
tesouro e dinheiro mundial –
apontam, de acordo com a extensão diversa e a
predominância relativa de uma ou de outra função, para
estágios muito diferentes do processo de produção social.
O
processo de consumo da força de trabalho é, simultaneamente,
o processo de produção de mercadoria e de mais-valia.
A
utilização
da força de trabalho é o próprio trabalho, e o processo
de trabalho deve ser considerado, de início, independentemente de
qualquer forma social determinada.
O
homem, ao atuar sobre a Natureza externa a ele e ao modificá-la,
modifica, ao mesmo tempo, sua própria natureza. Ele desenvolve as
potências nele adormecidas e sujeita o jogo de suas forças
a seu próprio domínio. [Por
isso, a frase if I were
a wealthy man, I wouldn't have to work hard (se eu
fosse um homem rico, eu não teria que trabalhar duro) é uma
besteira muito maior do que sesquipedal elevada ao quadrado.]
Toda
matéria-prima é objeto de trabalho, mas, nem todo objeto de
trabalho é matéria-prima. O objeto de trabalho apenas é
matéria-prima depois de já ter experimentado uma modificação
mediada por trabalho.
Não
é o que se faz, mas, como, com que meios de trabalho se faz, é
o que distingue as épocas econômicas.
O
fato de um valor de uso aparecer como matéria-prima, meio de trabalho
ou produto depende totalmente de sua função determinada no
processo de trabalho e da posição que nele ocupa, e, com a
mudança dessa posição, variam essas determinações.
A
partir do momento em que o trabalhador entra na oficina do capitalista,
o valor de uso de sua força de trabalho –
portanto, sua utilização, o trabalho –
pertence ao capitalista. O capitalista, mediante a compra
da força de trabalho, incorpora o próprio trabalho, como fermento
vivo, aos elementos mortos constitutivos do produto, que lhe pertencem igualmente.
Do seu ponto de vista, o processo de trabalho é apenas o consumo
da mercadoria, força de trabalho por ele comprada, que só
pode, no entanto, consumir ao lhe acrescentar meios de produção.
O processo de trabalho é um processo entre coisas, que o capitalista
compra, entre coisas que lhe pertencem. O produto desse processo lhe pertence
de modo inteiramente igual ao produto do processo de fermentação
em sua adega.
—
Essa terra é minha.
Essa água é minha.
Essa pastagem é minha.
Essa grama é minha.
Essa forragem é minha.
Esses bois são meus.
Essas vacas são minhas.
Esses mugidos são meus.
Essa bosta é minha.
Os puns das vacas e dos bois são meus.
Esse CH4 é meu.
Essa porteira é minha.
Esse estábulo é meu.
Esse leite é meu.
Essa carne é minha.
Esse lucro é meu.
Essa mais-valia é minha.
Sua sua
força de trabalho é minha.
O processo de trabalho é meu.
Os produtos desse processo são meus.
Os valores de uso são meus.
Sua carteira de trabalho é minha.
Suas horas trabalhadas são minhas.
Seu salário é meu.
Sua família é minha.
Sua vida é minha.
O ar, que você respira, é meu.
Suas crenças são minhas.
Suas descrenças são minhas.
Sua vontade é minha.
Sua saúde é minha.
Sua morte é minha.
Sua futura encarnação será minha.
A escravidão não acabou.
A escravidão nunca acabará.
Eu sou dono de tudo.
Por isso, sou um capitalista.
Por isso, você sempre será escravo.
Você até poderá se tornar um cidadão,
porém, nunca será gente!
André Rebouças sonhou e delirou.
Luiz Gama sonhou e delirou.
José do Patrocínio sonhou e delirou.
Francisco José do Nascimento sonhou e delirou.
Joaquim Nabuco sonhou e delirou.
Rui Barbosa sonhou e delirou.
Isabel do Brasil sonhou e delirou.
De uma forma ou de outra
– agravada ou mitigada –
a escravidão será eterna.
Deus fez dos capitalistas senhores,
e dos homens, em geral, escravos.
Esta é uma lei universal.
E eu me sinto muito bem assim.
O
capitalista não fabrica galochas, bíblias, feijões
mágicos, H2O consagrada,
passaportes para o céu, cadeiras paradisíacas,
calibrinas, camisinhas, vacinas contra a COVID-19, dedais, alfinetes, agulhas,
pães-de-ló ou metralhadoras por causa deles mesmos. O valor
de uso não é, de modo algum, a coisa
qu’on aime pour lui-même
[que se ama
por si mesma]. São produzidos somente porque
são substratos materiais, isto é, são portadores de
valores de troca. E, para o capitalista, esta fabricação envolve
duas coisas: primeiro, ele quer produzir um valor de uso que tenha um valor
de troca, um artigo destinado à venda, uma mercadoria; segundo, ele
quer produzir uma mercadoria cujo valor seja maior do que a soma dos valores
das mercadorias exigidas para produzi-la, do
que os meios de produção
e do
que a força de trabalho, para
os quais adiantou seu dinheirinho no mercado. Conclusão: o capitalista
quer produzir não só um valor de uso, mas, uma mercadoria
e também mais-valia.
Apenas
o tempo de trabalho socialmente necessário conta como formando valor.
Onde
nada existe, o imperador perde seu direito.
Um
serviço é nada mais do que o efeito útil de um valor
de uso, seja da mercadoria, seja do trabalho.
Um
capitalista prático nem sempre pensa no que diz fora do seu negócio,
mas, sempre sabe o que faz dentro dele.
O
serviço específico que um capitalista espera
de
uma mercadoria é que o valor de
uso específico dessa mercadoria seja fonte de valor e de mais valor
do que ela mesma tem.
O
capitalista, ao transformar dinheiro em mercadorias, que servem de matérias
constituintes de um novo produto ou de fatores do processo de trabalho,
ao incorporar força de trabalho viva à sua objetividade morta,
transforma valor, trabalho passado, objetivado, morto em capital, em valor
que se valoriza a si mesmo, um monstro animado que começa a trabalhar
como se tivesse amor no corpo.
Se
compararmos o processo de formação de valor com o processo
de valorização, veremos que o processo de valorização
não será nada mais que um processo de formação
de valor prolongado além de certo ponto. Se este apenas durar até
o ponto, em que o valor da força de trabalho pago pelo capital é
substituído por um novo equivalente, então, é um processo
simples de formação de valor. Se ultrapassar esse ponto, se
tornará um processo de valorização.
A
mais-valia resulta somente de um excesso quantitativo de trabalho, da duração
prolongada do mesmo processo de trabalho, seja um processo de produção
de fios, seja um processo de produção de jóias.
No
processo de trabalho, só se transfere valor do meio de produção
ao produto, na medida em que o meio de produção, juntamente
com seu valor de uso independente, também perca seu valor de troca.
Ele cede ao produto apenas o valor que perde como meio de produção.
Um
meio de produção nunca transfere mais valor ao produto do
que perde no processo de trabalho pela destruição de seu próprio
valor de uso.
Meios
de produção nunca podem agregar ao produto mais valor do que
possuem, independentemente do processo de trabalho a que servem.
Em
qualquer processo de trabalho, mediante a atividade da força de trabalho,
é reproduzido não só seu próprio valor, mas,
se produz também valor excedente. Essa mais-valia forma o excedente
do valor do produto sobre o valor dos constituintes consumidos do produto,
isto é, dos meios de produção e da força de
trabalho.
O
excedente do valor total do produto sobre a soma dos valores de seus elementos
constituintes é o excedente do capital valorizado sobre o valor do
capital originariamente adiantado. Meios de produção, de um
lado, e força de trabalho, do outro, são apenas as diferentes
formas de existência que o valor do capital originário assume
ao se desfazer de sua forma dinheiro e ao se transformar nos fatores do
processo de trabalho. A parte do capital que se converte em meios de produção,
isto é, em matéria-prima, matérias auxiliares e meios
de trabalho, não altera sua grandeza de valor no processo de produção.
Eu a chamo, por isso, parte constante do capital ou, mais concisamente,
capital constante. A parte do capital convertida em força de trabalho,
em contraposição, muda seu valor no processo de produção.
Ela reproduz seu próprio equivalente e, além disso, produz
um excedente, uma mais-valia que ela mesma pode variar, ou seja, ser maior
ou menor. Essa parte do capital se transforma continuamente de grandeza
constante em grandeza variável. Eu a chamo, por isso, parte variável
do capital ou, mais concisamente, capital variável. Portanto, as
mesmas partes componentes do capital, que do ponto de vista do processo
de trabalho se distinguem como fatores objetivos e subjetivos, como meios
de produção e força de trabalho, se distinguem, do
ponto de vista do processo de valorização, como capital constante
e capital variável.
Charlie
Chaplin
(Modern
Times – Tempos
Modernos)
Quanto
menos processos de trabalho a parte componente de um produto tenha que percorrer,
tanto mais seguro é o resultado. Por isso, é uma lei da especulação,
em tais revoluções de valor, especular com a matéria-prima
em sua forma menos elaborada. Por esemplo: antes com o fio do que com o
tecido e antes com o próprio algodão do que com o fio.
A
mais-valia que o capital C invariavelmente
produz, adiantado no processo de produção ou como
valorização do capital adiantado C, se apresenta,
de início, como excedente do valor do produto sobre a soma de valor
de seus elementos de produção. O capital C
se decompõe em duas partes: uma soma de dinheiro c, despendida com
os meios de produção, e outra v, despendida com a força
de trabalho, de tal sorte que c representa a parte do valor transformada
em capital constante, e v a parte que se transforma em capital variável.
Originariamente, portanto, o que se tem é: C =
c +
v. No fim do processo de produção, surge a mercadoria, cujo
valor passa a ser c +
v + m,
de tal maneira que m representa
a mais-valia. O capital original C se
transformará sempre em C'. A diferença entre ambos é
=
m, a mais-valia. [Então,
se pode perceber que, inevitavelmente, sempre teremos C'
= C
+ m.
O grande problema é o tamanho de
m.]
Como o valor
dos elementos de produção é igual ao valor do capital
adiantado, é de fato uma tautologia [redundância]
dizer que o excedente do valor do produto sobre o valor de seus
elementos de produção é igual à valorização
do capital adiantado, isto é, é igual à mais-valia
produzida
— A
minha mais-valia fez de mim um boa-vida;
a sua foi-é-será
servidão, suor e lágrimas.
A
cada dia, vou valendo ainda mais;
você,
dia-a-dia, vai ficando endividado.
Eu
me tornei nobre, dono e senhor;
você
sempre será um escravo do tempo.
—
Eu enriqueci;
você empobreceu.
Eu ganhei;
você perdeu.
Eu
lucrei;
você
teve que declarar falência.
Eu adicionei e multipliquei;
você subtraiu e dividiu.
Eu
pago uma fortuna à ;
você, para viver, depende do .
Eu
me dei bem;
você se deu mal.
Eu subi na vida;
você quebrou a cara e minguou.
Eu faturei;
você ficou a ver navios.
Eu sou felizardo e vencedor;
você é desgraçado e perdedor.
Eu
posto
news;
você
acredita nelas.
Eu
quero, nomeio e mando;
você
obedece e é demissível 'ad nutum'1.
Eu moro num triplex em Ipanema;
você mora numa choça em deus-me-livre.
Eu como torradinhas com caviar;
você come farinha com farinha.
Eu bebo champanhota;
você bebe água da chuva.
Eu
faço cocô numa necessária de ouro;
o
seu cagatório é um penico rachado.
Eu vou viajar de avião para Paris;
você vai a pé para o cornimboque de judas.
Eu passeio em Copacabana;
você se acocora em 'sei-lá-onde'.
Eu tenho um
iate igualzinho ao AZZAM;
você atravessa a Baía de barca da Cantareira.
AZZAM
— Eu tiro férias
na Côte d'Azur;
você se esconde em Saramandaia.
Eu uso Air Jordan Silver Shoes;
você usa chinelo de dedo.
E tenho conta no ;
você tem conta na birosca da dona Chica.
Eu vou ao show do Sting;
você vai ao bate-chinela no cemitério do Odorico.
Eu
tenho um Bentley Bacalar;
você anda de trem lotado.
Eu tenho plano de saúde ;
você,
quando dá, pega de .
Eu
sou amigo do Rei;
você é amigo do Elias Maluco.
Eu almoço no Le Pré-Catelan;
você é azarado e marmiteiro.
Eu
me vacino e fico imunizado;
você
se vacina e vira .
Eu
voto e o meu candidato vence;
você
vota e o seu tira o último lugar.
Quando vou a Roma, converso com o Papa;
você papeia à-toa com o bicheiro da esquina.
Eu tenho um baita 'home theater';
você tem um radinho de pilha (sem pilha).
Eu tenho milhares de ações da ;
você tem uma ação ajuizada na 69ª Vara Cível.
Enfim, eu sou bonito, amado e bem casado;
você é um horror, frustrado e mal-amado.
Deus que me perdoe de ser um malfadado assim!
Recordando:
C = c + v se transforma em C’ = c + v + m,
e, portanto, transforma C em C’, de tal maneira que C'
= C
+ m.
A
mais-valia é mera conseqüência da mudança de valor
que ocorre com v, a parte do capital convertida em força de trabalho.
Portanto, v + m = v + v (v mais
incremento de v).
Mais-valia
é um mero coágulo de tempo de trabalho excedente como simples
mais-trabalho objetivado.
A
taxa de mais-valia é a expressão objetiva exata [sem
tergiversação] do grau de exploração
da força de trabalho pelo capital ou do trabalhador pelo capitalista.
—
Eu pagarei a você
R$ 1.000,00 por mês,
se você trabalhar 8 horas por dia.
Eu pagarei a você R$ 1.150,00,
se você trabalhar 12 horas por dia.
Eu pagarei a você R$ $ 1.000,00 por mês,
se você trabalhar sem carteira assinada.
Eu pagarei a você R$ 850,00 por mês,
se você trabalhar com carteira assinada.
Eu pagarei a você R$ $ 1.000,00 por mês,
se você abrir mão do .
Eu pagarei a você R$ 850,00 por mês,
se você não abrir mão deste direito trabalhista.
Eu pagarei a você R$ 1.000,00 por mês,
se você trabalhar sem tirar férias.
Eu pagarei a você R$ 850,00,
se você trabalhar e resolver tirar férias.
Eu pagarei a você R$ 1.000,00 por mês,
se você abrir mão do .
Eu pagarei a você R$ 850,00,
se você não abrir mão deste benefício.
Eu pagarei a você R$ 1.000,00 por mês,
se você abrir mão do .
Eu pagarei a você R$ 850,00,
se você não abrir mão deste benefício.
Eu pagarei a você R$ 1.000,00 por mês,
se você abrir mão do .
Eu pagarei a você R$ 850,00,
se você não abrir mão deste benefício.
Eu pagarei a você R$ 1.000,00 por mês,
se você abrir mão do .
Eu pagarei a você R$ 850,00,
se você não abrir mão deste direito trabalhista.
Eu pagarei a você R$ 1.000,00 por mês,
se você, mesmo doente, vier trabalhar.
Eu pagarei a você R$ 850,00,
se você ficar doente e não vier trabalhar.
Eu pagarei a você R$ 1.000,00 por mês,
se você, todos os meses, por fora, me devolver R$ 150,00.
Eu pagarei a você R$ 850,00,
se você não me devolver nada.
Eu pagarei a você R$ 1.000,00 por mês,
se você fizer hora extra e não receber.
Eu pagarei a você R$ 850,00,
se você fizer hora extra e quiser receber.
Eu pagarei a você R$ 1.000,00 por mês,
se você abrir mão dos reajustes salariais anuais.
Eu pagarei a você R$ 850,00,
se você não abrir mão dos reajustes salariais.
Eu pagarei a você R$ 1.000,00 por mês,
se você abrir mão das promoções.
Eu pagarei a você R$ 850,00,
se você quiser receber as promoções.
Eu pagarei a você R$ 1.000,00 por mês,
se você trabalhar aos sábados até o meio-dia.
Eu pagarei a você R$ 850,00,
se você não trabalhar aos sábados.
Eu pagarei a você R$ 1.000,00 por mês,
se você não tomar cafezinho durante o serviço.
Eu pagarei a você R$ 850,00,
se você tomar cafezinho durante o serviço.
Continua...