O CAPITAL
(Uma Análise ± Esotérica)

Parte XI

 

 

 

O Capital

O Capital
(Livro 1, capa da 1ª edição, 1867)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução

 

 

 

Este rascunho se constitui da 11ª parte de uma coletânea de fragmentos (eventual e esotérico-despretensiosamente comentados e, algumas vezes, ligeiramente editados) de O Capital (em alemão: Das Kapital) – um conjunto de livros (sendo o primeiro de 1867) de Karl Marx, que constitui uma análise do Capitalismo (crítica da Economia Política). Muitos consideram esta obra o marco do pensamento socialista-marxista. Deste conjunto de livros, o único que foi lançado em vida por Marx foi O Processo de Produção do Capital, em 1867. Os outros foram publicados após a sua morte, ficando as edições a cargo de Friedrich Engels (Barmen, 28 de novembro de 1820 – Londres, 5 de agosto de 1895). Devo enfatizar que este estudo não é para especialistas nem para comunistas; ao prepará-lo, tive em mente a pessoa comum, que nunca leu O Capital ou sequer ouviu falar deste livro. Por isto, não é mais do que um despretensioso rascunho. Meu intento foi compatibilizar (ou incompatibilizar) a obra com alguns princípios esotéricos fundamentais. Seja como for, quantos lembram das passagens a seguir do Evangelho de Mateus? Não ajunteis tesouros na Terra, onde as traças e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas, ajuntai tesouros no céu, onde nem as traças nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso Coração. (Mateus, VI:19 a 21). Disse-lhe Jesus: se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois, vem, e me segue. (Mateus, XIX:21). Uma coisa eu tenho certeza: ao longo dos séculos, o próprio Vaticano esqueceu destas recomendações!

 

 

Breve Biografia

 

 

 

Karl Heinrich Marx

Karl Heinrich Marx

 

 

Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 – Londres, 14 de março de 1883) foi um filósofo, sociólogo, jornalista e revolucionário socialista. Nascido na Prússia, mais tarde se tornou apátrida e passou grande parte de sua vida em Londres, no Reino Unido. A obra de Marx, em Economia, estabeleceu a base para muito do entendimento atual sobre o trabalho e sua relação com o Capital, além do pensamento econômico posterior. Publicou vários livros durante sua vida, sendo O Manifesto Comunista e O Capital os mais proeminentes.

 

Marx nasceu em uma família de classe média em Tréveris, na Renânia Prussiana, e estudou nas Universidades de Bonn e Berlim, onde se interessou pelas idéias filosóficas dos jovens hegelianos. Depois dos estudos, escreveu para o Rheinische Zeitung, um jornal radical publicado em Colônia, e começou a trabalhar na Teoria da Concepção Materialista da História. Em 1843, mudou-se para Paris, onde começou a escrever para outros jornais radicais e conheceu Friedrich Engels, que se tornaria seu amigo de longa data e colaborador. Em 1849, foi exilado e se mudou para Londres juntamente a sua esposa e filhos, onde continuou a escrever e a formular suas teorias sobre a atividade econômica e social. Também fez campanha para o Socialismo, e se tornou uma figura significativa na Associação Internacional dos Trabalhadores.

 

As teorias de Marx sobre a sociedade, a Economia e a política – a compreensão coletiva do que é conhecido como Marxismo sustentam que as sociedades humanas progridem através da luta de classes (um conflito entre uma classe social que controla os meios de produção e a classe trabalhadora, que fornece a mão-de-obra para a produção), e que o Estado foi criado para proteger os interesses da classe dominante, embora seja apresentado como um instrumento que representa o interesse comum de todos. Além disto, Marx previu que, assim como os sistemas socioeconômicos anteriores, o Capitalismo produziria tensões internas que conduziriam à sua autodestruição e substituição por um novo sistema: o Socialismo. Ele argumentava que os antagonismos no sistema capitalista, entre a burguesia e o proletariado, seriam conseqüência de uma guerra perpétua entre a primeira e as demais classes ao longo da História. Isto, associado à sociedade industrial e ao acúmulo de Capital, geraria a sua classe antagônica, que resultaria na conquista do poder político pela classe operária e, eventualmente, no estabelecimento de uma sociedade sem classes e apátrida o Comunismo regida por uma livre associação de produtores. Marx, ativamente, argumentava que a classe trabalhadora deveria realizar uma ação revolucionária organizada para derrubar o Capitalismo e provocar mudanças socioeconômicas.

 

Elogiado e criticado, Marx tem sido descrito como uma das figuras mais influentes na História da Humanidade. Muitos intelectuais, sindicatos e partidos políticos em nível mundial foram influenciados por suas idéias, com muitas variações sobre o seu trabalho base. Marx é normalmente citado, ao lado de David Émile Durkheim (Épinal, 15 de abril de 1858 Paris, 15 de novembro de 1917) e Karl Emil Maximilian Weber (Erfurt, 21 de abril de 1864 Munique, 14 de junho de 1920), como um dos três principais arquitetos da Ciência Social moderna.

 

 

 

Fragmentos Marxistas

 

 

 

A grandeza relativa do elemento do preço, que representa apenas o valor dos meios de produção consumidos ou a parte constante do capital, está sempre na razão direta; a grandeza relativa do outro elemento do preço, que representa a parte que paga o trabalho ou a parte variável do capital, está, geralmente, na razão inversa do progresso da acumulação.

 

Com a crescente produtividade do trabalho, não apenas se eleva o volume dos meios de produção por ele utilizados, mas, cai o valor deles em comparação com seu volume.

 

Todos os métodos de elevar a força produtiva social do trabalho, são, ao mesmo tempo, métodos de elevar a produção de mais-valia ou mais-produto, que, por sua vez, é o elemento constitutivo da acumulação. São, por conseguinte, métodos para produzir capital mediante capital ou métodos de sua acumulação acelerada.

 

A contínua retransformação de mais-valia em capital se apresenta como grandeza crescente do capital que entra no processo de produção. Este se torna, por sua vez, fundamento para uma escala ampliada de produção, dos métodos que o acompanham para a elevação da força produtiva do trabalho e produção acelerada de mais-valia. Se, portanto, certo grau de acumulação de capital aparece como condição do modo de produção especificamente capitalista, este último ocasiona em reação uma acumulação acelerada do capital. Com a acumulação do capital, se desenvolve, portanto, o modo de produção especificamente capitalista, e, com modo de produção especificamente capitalista, a acumulação do capital. Esses dois fatores econômicos criam, de acordo com a relação conjugada dos impulsos que eles se dão mutuamente, a mudança na composição técnica do capital, pela qual a componente variável se torna cada vez menor comparada à constante.

 

Toda acumulação se torna meio de nova acumulação. Ela amplia, com a massa multiplicada da riqueza, que funciona como capital, sua concentração nas mãos de capitalistas individuais, e, portanto, a base da produção em larga escala e dos métodos de produção especificamente capitalistas.

 

 

Acumulação

 

 

Só havendo irracionalidade
eu poderei acumular.

Só havendo insensatez
eu poderei acumular.

Só havendo proletariado
eu poderei acumular.

Só havendo carência
eu poderei acumular.

Só havendo privação
eu poderei acumular.

Só havendo necessidade
eu poderei acumular.

Só havendo fome
eu poderei acumular.

Só havendo miséria
eu poderei acumular.

Só havendo penúria
eu poderei acumular.

Só havendo diferença
eu poderei acumular.

Só havendo desproporção
eu poderei acumular.

Só havendo deseqüidade
eu poderei acumular.

Só havendo ignorância
eu poderei acumular.

Só havendo analfabetismo
eu poderei acumular.

Só havendo inverno
eu poderei acumular.

Só havendo caverna
eu poderei acumular.

Só havendo abismo
eu poderei acumular.

Só havendo deserto
eu poderei acumular.

Só havendo cagaço
eu poderei acumular.

Só havendo relambóia
eu poderei acumular.

Só havendo escravidão
eu poderei acumular.

Só havendo submissão
eu poderei acumular.

Só havendo exploração
eu poderei acumular.

Só havendo mais-valia
eu poderei acumular.

Só havendo mais-trabalho
eu poderei acumular.

Só havendo Capitalismo
eu poderei acumular.

Só havendo união dos capitalistas
eu poderei acumular.

Só havendo desfraternidade
eu poderei acumular.

Só havendo separatividade
eu poderei acumular.

 

 

A concorrência e o crédito são as duas mais poderosas alavancas da centralização.

 

O material humano está sempre pronto para ser explorado.

 

No sistema de produção capitalista, efeitos acabam se tornando causas, e as alternâncias de todo o processo, que reproduz continuamente suas próprias condições, assumem a forma de periodicidades.

 

 

 

 

Com capital do mesmo valor, o capitalista pode comprar mais forças de trabalho ao deslocar progressivamente força de trabalho mais qualificada por menos qualificada, madura por imatura, masculina por feminina e adulta por adolescente ou infantil.

 

Você é um operário qualificado.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um menos qualificado.

Você é um operário muito vivo.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um meio morto.

Você é um operário muito expedito.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um meio pachorrento.

Você é um operário antigo e caro.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um
+ novo e + barato.

Você é um operário que mora longe.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um que more perto.

Você é um operário que tem família.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um sem família.

Você é um operário que teve um infarto.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um que tenha saúde.

Você é um operário masculino.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por uma operária feminina.

Você é um operário adulto.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um adolescente.

Você é um operário reivindicador.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um que não reivindique.

Você é um operário improdutivo.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um que seja produtivo.

Você é um operário sindicalizado.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um não-sindicalizado.

Você é um operário irreligioso.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um que seja religioso.

Você é um operário que gosta de sassaricar.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um que goste de ajoelhar e rezar.

Você é um operário negro.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um que seja branco.

Você é um operário homossexual.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um que seja heterossexual.

Você é um operário que obra pra todo pau.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um que seja pau pra toda a obra.

Você é um operário muito antipático.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um que seja simpático.

Você é um operário careca.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um que tenha cabelos.

Você é um operário muito operário.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um menos operário.

Você é um operário que me dá prejuízo.
Danou-se, meu chapa!
Vou trocá-lo por um que me dê lucro.

 

Normalmente, o trabalhador rural é rebaixado para o mínimo do salário, e está sempre com um pé no pântano do pauperismo.

 

O pauperismo constitui o asilo para inválidos do exército ativo de trabalhadores e o peso morto do exército industrial de reserva.

 

Quanto maiores forem a riqueza social, o capital em funcionamento e o volume e a energia de seu crescimento, portanto, também, a grandeza absoluta do proletariado e a força produtiva de seu trabalho, tanto maior será o exército industrial de reserva.

 

Quanto maior for a camada lazarenta da classe trabalhadora e o exército industrial de reserva, tanto maior será o pauperismo oficial. Essa é a lei absoluta geral da acumulação capitalista.

 

A população trabalhadora sempre cresce mais rapidamente do que a necessidade de valorização do capital. [Daí, entre outras causas, o desemprego e a miséria crescentes em todo o Planeta. Por isto, e por diversos outros motivos – particularmente, de ordem espiritual o controlo da natalidade deve ser examinado com acuidade, relevância, importância e urgência, o que, de forma alguma, significa interrupção prematura ou se justifica por meio do aborto, seja seguro, seja inseguro, seja legal, seja clandestino. O que não é possível nem racional é um casal ter 8, 10, 12 filhos, principalmente, não tendo meios nem condições de mantê-los e educá-los. No mínimo, isto é, ao mesmo tempo, uma irresponsabilidade e uma ilicitude, e o preço compensatório (kármico) a ser pago por permitir encarnações a bangu, que acabarão se tornando desamparadas, delinqüidas, deseducadas, abandonadas e desvalidas, oportunamente, será mais do que altíssimo. Esse negócio de frutificai, multiplicai-vos e povoai abundantemente a Terra (Gênesis: IX, 7) não é mesmo bem assim. Bem, se um dia foi, hoje, não é mais. Este breve comentário não foi duro, nem cruel e não tem nada a ver com o Socialismo Utópico nem com as idéias de Saint-Simon (1760 – 1825), Charles Fourier (1772 1837), Louis Blanc (1811 1882) e Robert Owen (1771 1858); simplesmente, foi verídico e é aceitável pela razão.]

 

 

 

 

Eu sou pobre, pobre, pobre,
e minha única alegria é transar.

E sendo pobre, muito pobre,
muitos filhos eu quero ter.

Para quem é pobre, como eu,
filho é uma tábua de salvação.

É como caderneta de poupança:
ajunta hoje, usufrutua amanhã.

 

 

 

 

E quando eu ficar velhinho,
eles é que irão me sustentar.

Filho é um bom investimento.
Ora, quem é pobre sabe disso.

Eu sou pobre, pobre, pobre,
e quanto mais filhos melhor.

 

 

Dentro do sistema capitalista, todos os métodos para a elevação da força produtiva social do trabalho se aplicam à custa do trabalhador individual. [ trabalhadores individuais = trabalhador coletivo.] Todos os meios para o desenvolvimento da produção se convertem em meios de dominação e exploração do produtor e mutilam o trabalhador, transformando-o em um ser parcial, que o degradam e o tornam um apêndice da máquina. Aniquilam, com o tormento de seu trabalho, seu conteúdo, alienando as potências espirituais do processo de trabalho, na mesma medida em que a ciência é incorporada a este último como potência autônoma. Desfiguram as condições dentro das quais ele trabalha, submetendo-o, durante o processo de trabalho, ao mais mesquinho e odiento despotismo, e transformam seu tempo de vida em tempo de trabalho, jogando sua mulher e seus filhos sob a roda de Juggernaut do capital. [Juggernaut é um termo usado na língua inglesa, especialmente nos Estados Unidos, como sinônimo de uma força literal ou metafórica impiedosamente destrutiva e imparável. Este uso se originou em meados do século XIX, como uma referência alegórica ao carro Ratha Yatra dos templos hindus, que, apocrifamente, tinham fama de esmagar os devotos sob suas rodas. O sentido figurado desta palavra é traduzível para o português brasileiro como rolo compressor.] Mas, todos os métodos de produção da mais-valia são, simultaneamente, métodos de acumulação, e toda expansão da acumulação se torna, reciprocamente, meio de desenvolver aqueles métodos. Segue portanto que, à medida que se acumula capital, a situação do trabalhador, qualquer que seja seu pagamento, alto ou baixo, tem de piorar. Finalmente, a lei que mantém a superpopulação relativa ou exército industrial de reserva, sempre em equilíbrio com o volume e a energia da acumulação, prende o trabalhador mais firmemente ao capital do que as correntes de Hefesto agrilhoaram Prometeu ao rochedo. Ela ocasiona uma acumulação de miséria correspondente à acumulação de capital. A acumulação da riqueza num pólo é, portanto, no pólo oposto e ao mesmo tempo, a acumulação da miséria, do tormento de trabalho, da escravidão, da ignorância, da brutalização e da degradação moral, isto é, do lado da classe trabalhadora, aquela que produz seu próprio produto como capital. O compositor, economista, matemático, monge camaldulense [da Ordo Sancti Benedicti Camaldulensis] e filósofo veneziano Giovanni Maria Ortes (março de 1713 1790), um dos grandes escritores econômicos do século XVIII, apreendeu o antagonismo da produção capitalista como lei natural genérica da riqueza social, e registrou: O bem econômico e o mal econômico, em uma ação, sempre se mantêm em equilíbrio, e a abundância dos bens para uns é sempre igual à penúria dos mesmos para outros. A grande riqueza de alguns é sempre acompanhada de privação absoluta do necessário para muitos outros. A riqueza de uma nação corresponde à sua população, e sua miséria corresponde à sua riqueza. A diligência de uns impõe a ociosidade a outros. Os pobres e ociosos são fruto necessário dos ricos e ativos.

 

 

 

 

Quem mandou você vir ao mundo
sem uma colher de ouro na boca?

Quem mandou você vir ao mundo
sem um salvo-conduto para a riqueza?

Quem mandou você vir ao mundo
a fórceps, sem fralda e sem chupeta?

Quem mandou você vir ao mundo
com uma vassoura de piaçaba na mão?

Quem mandou você vir ao mundo
com um grilhão enganchado na perna?

Quem mandou você vir ao mundo
sem esperança-expetação-possibilidade?

Quem mandou você vir ao mundo
sem padrinho e sem madrinha?

Quem mandou você vir ao mundo
em uma noite chuvosa de inverno?

Quem mandou você vir ao mundo
como um erro de segunda espécie?

Quem mandou você vir ao mundo
como um aborto não levado a efeito?

Quem mandou você vir ao mundo
com a vocação para ser humilhado?

Quem mandou você vir ao mundo
com a vocação para ser desrespeitado?

Quem mandou você vir ao mundo
com a vocação para ser desprezado?

Quem mandou você vir ao mundo
com a vocação para ser desvalorizado?

Quem mandou você vir ao mundo
com a vocação para ser escravizado?

Quem mandou você vir ao mundo
com a vocação para ser explorado?

Quem mandou você vir ao mundo
a trouxe-mouxe, sem eira nem beira?

Quem mandou você vir ao mundo
filho de ignorantes, boçais e bocós?

Quem mandou você vir ao mundo
para servir de massa de manobra?

Quem mandou você vir ao mundo
para ser e viver como burro de carga?

Quem mandou você vir ao mundo
para ser e viver como burro-sem-rabo?

Quem mandou você vir ao mundo
para realizar as tarefas mais servis?

Quem mandou você vir ao mundo
para realizar as tarefas mais ignóbeis?

Quem mandou você vir ao mundo
para exercer as tarefas mais maçantes?

Quem mandou você vir ao mundo
para exercer as tarefas mais sórdidas?

Quem mandou você vir ao mundo
para exercer as tarefas mais repugnantes?

Quem mandou você vir ao mundo
para exercer as tarefas mais degradantes?

Quem mandou você vir ao mundo
para fazer parte do bloco do zé-quitólis?

Quem mandou você vir ao mundo
para servir de frango de macumba?

Quem mandou você vir ao mundo
apenas para guardar lugar na fila?

Quem mandou você vir ao mundo
para nadar e acabar morrendo na praia?

Quem mandou você vir ao mundo
para ver e não ver e ouvir e não ouvir?

Quem mandou você vir ao mundo
para só comer farofa com farofa?

Quem mandou você vir ao mundo
para, ajoelhado, ficar pedindo por favor?

Quem mandou você vir ao mundo
para não passar da cepa torta?

Quem mandou você vir ao mundo
labrosta e continuar analfabeto?

Quem mandou você vir ao mundo
para produzir mais do que consome?

Quem mandou você vir ao mundo
para produzir riqueza para os outros?

Quem mandou você vir ao mundo
para trabalhar enquanto eu descanso?

Quem mandou você vir ao mundo
para aumentar meu luxo e meu prazer?

Quem mandou você vir ao mundo
para ser a lenha da minha lareira?

Quem mandou você vir ao mundo
para ser a ventarola do meu calor?

Quem mandou você vir ao mundo
para ser uma das mós do meu moinho?

Quem mandou você vir ao mundo
para ser a bujarrona do meu iate?

Quem mandou você vir ao mundo
para ser o carvão do meu churrasco?

Quem mandou você vir ao mundo
para ser a torradinha do meu caviar?

Quem mandou você vir ao mundo
para ser a gasolina da minha limusine?

Quem mandou você vir ao mundo
para ser o estrume da minha horta?

Quem mandou você vir ao mundo
para me propiciar 'dolce far niente'?

Quem mandou você vir ao mundo
para ser bucha da minha mais-valia?

Quem mandou você vir ao mundo
para ser engrenagem de mais-trabalho?

Quem mandou você vir ao mundo
esquecido e mal-aventurado por Deus?

Quem mandou você vir ao mundo
sem nenhuma chance de se alforriar?

Quanto a mim, só posso levar vantagem.
Enquanto você existir, não andarei a pé.

 

Henry Fawcett (26 agosto de 1833 – 6 novembro de 1884): Os ricos se tornam rapidamente mais ricos (the rich grow rapidly richer), enquanto não há nenhum acréscimo perceptível no conforto das classes trabalhadoras. Os trabalhadores se tornam quase escravos dos comerciantes, dos quais são devedores.

 

Que são inúmeros os casos em que a deficiência alimentar causa ou agrava doenças há de confirmá-lo qualquer um que esteja familiarizado com a prática médica com indigentes ou com pacientes dos hospitais, sejam eles internados ou morem fora. No entanto, do ponto de vista sanitário, se acrescenta outra circunstância decisiva: é preciso lembrar que a privação de alimentos é suportada com muita relutância e que, em regra, dietas muito deficientes só ocorrem quando outras privações as precederam. Muito antes de a insuficiência alimentar ter passado a gravitar no plano da higiene, muito antes de o fisiólogo pensar em contar os grãos de nitrogênio e carbono, entre os quais oscila a vida e a morte por inanição, a economia doméstica já terá sido despojada de todo conforto material. O vestuário e o aquecimento ter-se-ão tornado ainda mais escassos do que a comida. Nenhuma proteção suficiente contra o rigor do inverno; redução do espaço de moradia a um grau que gera enfermidades ou as agrava; ausência quase total de utensílios domésticos ou de móveis; a própria limpeza ter-se-á tornado custosa ou difícil. Se, por dignidade pessoal, ainda se tenta mantê-la, cada uma dessas tentativas representa suplícios adicionais de fome. O lar há de ser onde o teto for mais barato; em áreas onde a polícia sanitária dá menos fruto, é mais lamentável o sistema de esgoto, menor o tráfego, máxima a imundície pública, mais miserável ou pior o suprimento de água e, em cidades, maior a falta de luz e de ar. Tais são os perigos sanitários a que a pobreza inevitavelmente está sujeita, quando essa pobreza inclui carência alimentar. Se a soma desses males constitui perigo de terrível magnitude para a vida, a mera carência alimentar já é, em si mesma, horrível. Essas são reflexões penosas, especialmente quando se recorda que a pobreza que as motiva não é a merecida pobreza da preguiça. É a pobreza de trabalhadores. Sim, no que concerne aos trabalhadores urbanos, o trabalho mediante o qual é comprado o escasso bocado de comida geralmente é prolongado além de toda medida. E, ainda assim, só em sentido muito restrito é que se pode dizer que esse trabalho permite a auto-subsistência. E, em escala muito ampla, a auto-subsistência nominal só pode ser o maior ou menor percurso na direção do pauperismo. [Public Health. Sixth Report etc. for 1863. Londres, 1864.] Quanto mais rápida a acumulação capitalista, tanto mais miserável a situação habitacional dos trabalhadores.

 

Isto melhorou?
A Humanidade avançou?
O que mudou?
Houve mudanças efetivas?
A balança se equilibrou?
A solidariedade aumentou?
A fraternidade se dilatou?
A renda básica universal cresceu?
O desprendimento ancorou e se estabeleceu?
O altruísmo se ampliou?
A acumulação decresceu?
O sobretrabalho se reduziu?
A mais-valia diminuiu?
A escravização desapareceu?

.
A PanCOVIDmia pintou, tudo piorou
e pegou até sombra de múmia paralítica de surpresa.
Quem, com medo de virar jacaré-de-papo-amarelo,
cismou de não se vacinar, de repente, se ferrou.
Quem, com medo de desagradar o chefe,
resolveu dar uma de antivacinista, se ferrou também.

A pobreza extrema se agigantou.
A fome mundial se agigantou.
A desesperança se agigantou.
A deseqüidade se agigantou.
A informalidade se agigantou.
A desproteção social se agigantou.
O estado de mal-estar social se agigantou.
A taxa de desocupação se agigantou.
A cultura do privilégio se agigantou.
E a riqueza se agigantou.
Os ricos ficaram mais ricos.
Os super-ricos ficaram miliardários.
Os miliardários nem sabem mais o que têm.
A distorção da Democracia se avolumou.
A corrupção se espalhou como praga.
Até quem não era corrupto se arriscou um tiquinho.
As injustiças e as desigualdades se exacerbaram.
Os tiranocratas botaram as manguinhas de fora.
Uma nuvem negra sobre a Terra se formou,
e parece que estamos entregues à própria sorte.
E a tristeza mundial se multiplicou.
Quem era alegre ficou triste;
quem já era triste ficou mais triste.
A Grande Loja Negra festejou,
e no inferno é festa de arromba dia e noite.
95% da nossa Humanidade delirante
pelo menos!
não está percebendo o que está a acontecer,
e eu, sinceramente, já nem sei mais se são só

Mas, por que aconteceu tudo isto?
Por que continua a acontecer tudo isto?
Porque permanecemos presos ao passado e à tradição.
Porque cremos em milagres e não fazemos o Dever de Casa.
Porque valorizamos o-que-não-é e desprezamos O-QUE-É.
Porque toldamos o Sol, e adoramos uma 'tintarella di luna'.
Porque a nossa Lanterna está sem Pilha.
Porque a nossa Caneta está sem Tinta.
Porque o nosso Foguete está sem Combustível.
Porque a Bússola do nosso Barco está quebrada.
Porque o Pneu do nosso Carro está furado e não temos Estepe.
Porque, quando Chove, não conseguimos nos Molhar.
Porque perduramos crucifixados na 'Cruz Comum',
e não superamos a samsárica 'Crise da Encarnação'.

 

 

 



ao invés de Peregrinar em Movimento Anti-horário.
Porque só pensamos em nós, e deixamos os outros pra lá.
Porque ainda somos superlativamente egoístas.
Porque ainda somos personalistas.
Porque ainda somos exclusivistas.
Porque ainda somos separacionistas.
Porque ainda somos isolacionistas.
Porque ainda somos barulhosos, desassossegados
e não ouvimos a Voz (Interna) do Silêncio.
Porque ainda somos covardes e ineptos,
e não queremos Mudançar.
Porque ainda amordaçamos o nosso Deus Interior,
e deixamos o nosso demônio interno dar as ordens.
Por que ainda preferimos ser magos negros,
e nos locupletar com a desgraça e a miséria dos outros.
Por que ainda somos mortos-vivos sem saber,
cegos, surdos, mudos e paralíticos sem perceber,
ignorantérrimos e alvarinhos sem compreender e sem ascender.

Todavia, isto poderá ser alterado?
Sim, pode(rá), porém, só há um Caminho:
Lutando, diuturnamente, o Bom Combate.

E quando veremos o resultado desta Luta?
Ora, o resultado não importa; importa Lutar. Sempre.
O que é uma única vida no Hoje Eterno?
O que é o Hoje Eterno no desde-sempre-para-sempre?
Logo, esperar o resultado da Luta não faz o menor sentido.
Não esqueçamos de que o nosso
espaço-tempo-(relativista)-objetivo-ilusório
não é o incriado ESPAÇO-TEMPO-CÓSMICO.
Em termos cósmicos, zil milênios tendem para zero!
Há tantas dimensões que não podemos enxergar!
A Relatividade Geral e Mecânica Quântica ainda não foram unificadas!
A Teoria das Cordas (linhas unidimensionais) seria uma Teoria de Tudo?
Será o Universo em que vivemos um holograma
uma imagem
de três dimensões impressa em um suporte de duas dimensões?
Por tudo isso, meio acabrunhado, eu só fico pensando
em Émile Dantinne, cujo Nome Iniciático era Sâr Hieronymus,
ao fazer a sua Grande Iniciação em Huy,
no dia 21 de maio de 1969, com a idade de 85 anos.
Ao seu lado, como descreveu Marco Antonio Coutinho,
velando por ele, sua filha Marie-Louise pôde ouvi-lo sussurrar
suas últimas palavras: A gente não sabe nada.
E é exatamente porque não sabemos nada, que
existem vários Movimentos Iniciáticos bem-intencionados
pintando a mesma paisagem com cores diferentes,
para que os seres-humanos-aí-no-mundo buscadores
possam escolher a Fraternidade que mais se afine
com suas idéias e com seus ideias.
Mas, a Música é a mesma...

 

 

Nosso Universo como uma projeção holográfica
de eventos físicos em uma dimensão abaixo

(Imagem: Reprodução/Institute for Theoretical Physics TU Wien)

 

 

ESPAÇO-TEMPO-CÓSMICO
(Simbolicamente)

 


Um Dia, certamente, a Rosa Mística de todos nós
toda serelepe desabrochará e se descrucificará,
e nos tornaremos Deuses Eternos e Conscientes!
Ou haverá de ser isto
Assim Seja! ou será entropia.
A
.'.  U.'.  M.'.

 

 

Regra: Renúncia do capitalista a toda despesa não absolutamente inevitável de dinheiro.

 

Quanto mais rápido se acumula o capital numa cidade industrial ou comercial, tanto mais rápido o afluxo do material humano explorável e tanto mais miseráveis as moradias improvisadas dos trabalhadores... Devido ao fluxo e refluxo de capital e trabalho, a situação habitacional de uma cidade industrial pode ser hoje suportável para se tornar repugnante amanhã.

 

Aos ricos e poderosos:
TUDO-DE-TUDO.
Aos pobres e miseráveis:
XONGAS-DE-LHUFAS.

Aos ricos e poderosos:
SONHOS DOURADOS.
Aos pobres e miseráveis:
PESADELOS CINZENTOS.

Aos ricos e poderosos:
.
Aos pobres e miseráveis:
.

Aos ricos e poderosos:
CRÉDITO + ADIANTAMENTO FINACEIRO + EMPRÉTIMOS.
Aos pobres e miseráveis:
DÍVIDAS + + .

Aos ricos e poderosos:
CAVIAR.
Aos pobres e miseráveis:
FAROFA FÁ.

Aos ricos e poderosos:
CHAMPANHOTA.
Aos pobres e miseráveis:
H2O PODRE.

Aos ricos e poderosos:
.
Aos pobres e miseráveis:
.

Aos ricos e poderosos:
PLANO DE SAÚDE.
Aos pobres e miseráveis:
INDIGÊNCIA.

Aos ricos e poderosos:
.
Aos pobres e miseráveis:
.

Aos ricos e poderosos:
.
Aos pobres e miseráveis:
.

Aos ricos e poderosos:
FORTUNA.
Aos pobres e miseráveis:
MENDICIDADE.

Aos ricos e poderosos:
VEM CÁ.
Aos pobres e miseráveis:
SAI PRA LÁ.

Aos ricos e poderosos:
UM MIMO.
Aos pobres e miseráveis:
UM PRECONCEITO.

Aos ricos e poderosos:
ACONCHEGO.
Aos pobres e miseráveis:
OUTROFOBIA.

Aos ricos e poderosos:
AVIZINHAMENTO.
Aos pobres e miseráveis:
SEPARATIVIDADE.

Aos ricos e poderosos:
PODER.
Aos pobres e miseráveis:
ESCRAVIDÃO.

Aos ricos e poderosos:
MAIS-VALIA.
Aos pobres e miseráveis:
MAIS-TRABALHO.

Aos ricos e poderosos:
CÔTE D'AZUR.
Aos pobres e miseráveis:
PISCINÃO DA MARÉ.

Aos ricos e poderosos:
FERRARI.
Aos pobres e miseráveis:
TREM DA CENTRAL.

Aos ricos e poderosos:
MANSÃO.
Aos pobres e miseráveis:
MARQUISE.

Aos ricos e poderosos:
IPANEMA.
Aos pobres e miseráveis:
FAVELA.

Aos ricos e poderosos:
KHAN AL SABOUN.
Aos pobres e miseráveis:
SABÃO DE COCO.

Aos ricos e poderosos:
IATE DE LUXO.
Aos pobres e miseráveis:
BARCA DA CANTAREIRA.

Aos ricos e poderosos:
AMIZADE COM O REI.
Aos pobres e miseráveis:
AMIZADE COM O ZÉ.

Aos ricos e poderosos:
BERÇO ESPLÊNDIDO.
Aos pobres e miseráveis:
CAMA DE PAU.

Aos ricos e poderosos:
AR CONDICIONADO.
Aos pobres e miseráveis:
VENTAROLA.

Aos ricos e poderosos:
DISNEYLAND.
Aos pobres e miseráveis:
ARRASTA-PÉ DA BUCETILDES.

Aos ricos e poderosos:
VACINAS CONTRA A COVID-19
Aos pobres e miseráveis:
APARTHEID DE
VACINAS.

Aos ricos e poderosos:
.
Aos pobres e miseráveis:
FUTEBOL COM BOLA DE MEIA.

Aos ricos e poderosos:
AEROMODELISMO
.
Aos pobres e miseráveis:
PANDORGA.

Aos ricos e poderosos:
UM REMBRENDT NA PAREDE
.
Aos pobres e miseráveis:
UMA FOLHINHA PENDURADA.

Aos ricos e poderosos:
CADEIRA DESENHADA POR EILEEN GRAY
.
Aos pobres e miseráveis:
MOCHO DE MADEIRA.

Aos ricos e poderosos:
CALÇA DE VELUDO
.
Aos pobres e miseráveis:
BUNDA DE FORA.

Aos ricos e poderosos:
CERTEZA ABSOLUTA.
Aos pobres e miseráveis:
ESPERANÇA DE MILAGRE
.

Aos ricos e poderosos:
RÉVEILLON.
Aos pobres e miseráveis:
SERÁ QUE A COISA MUDA?

 

No paraíso dos capitalistas, a mínima mudança no preço dos meios de subsistência mais necessários é seguida por uma mudança no número de óbitos e de crimes!

 

 

Isto é o absurdo dos absurdos!

 

Se eu não tiver como viver,
roubarei e matarei.

Se eu não tiver o que comer,
roubarei e matarei.

Se eu não tiver onde morar,
roubarei e matarei.

Se eu não tiver como trabalhar,
roubarei e matarei.

 

 

Regra: Extrair com o mínimo de dinheiro o máximo de trabalho.

 

Dinheiro —› Capital —› Mais-valia —› Capital.

 

Pecado Original Econômico Pecado Original Teológico. Do pecado original econômico, data a pobreza da grande massa, que, até agora, apesar de todo o seu trabalho, nada possui para vender, senão a si mesma, e a riqueza dos poucos, que cresce continuamente, embora há muito tenham parado de trabalhar.

 

Pequei...
E inventei o Capitalismo.
Pequei...
E inventei o
laissez-faire,
laissez-aller,
laissez-passer;
le monde va de lui-même.

Deixai-fazer,
deixai-ir,
deixai-passar;
o mundo vai por si mesmo.
Pequei...
E inventei a conquista.
Pequei...
E inventei a usurpação.
Pequei...
E inventei a subjugação.
Pequei...
E inventei a opressão.
Pequei...
E inventei a escravização.
Pequei...
E inventei a exploração.
Pequei...
E inventei a esfolação.
Pequei...
E, para mim,
inventei a mais-valia.
Pequei...
E, para mim,
inventei o não-trabalho.
Pequei...
E, para você,
inventei o mais-trabalho.
Pequei...
E, para você,
inventei o não-descanso.
Pequei...
E inventei a acumulação.
Pequei...
E inventei o lucro.
Pequei...
E inventei a ganância.
Pequei...
E inventei a avareza.
Pequei...
E inventei o egoísmo.
Pequei...
E inventei a sua pobreza.
Pequei...
E inventei a minha riqueza.
Pequei...
E inventei a separatividade.
Pequei...
E inventei a desfraternidade.
Pequei...
E inventei a impossibilidade.
Pequei...
E inventei a magia negra,
a entropia e a Oitava Esfera.
Pequei...
E inventei o que jamais
poderia ter sido inventado.

 

 

 

Terra e Oitava Esfera
(Simbolicamente)

 

Os antigos produtores, libertos da servidão e da coação corporativa, foram transformados em trabalhadores assalariados, e assim, se tornaram vendedores de si mesmos, depois que todos os seus meios de produção e todas as garantias de sua existência, oferecidas pelas velhas instituições feudais, lhes foram roubados. E, nos anais da Humanidade, com traços de sangue e de fogo, a história da expropriação foi escrita.

 

 

 

Continua...

 

 

 

Música de fundo:

L'internationale
Composição: Eugène Pottier (letra) & Pierre Chretien De Geyter (música)

Fonte:

http://drapeaurouge.free.fr/inter.html#fr

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_gravita
%C3%A7%C3%A3o_universal

https://www.istockphoto.com/br

https://br.pinterest.com/pin/292452569543381896/

https://www.musselmans.com/

https://canaltech.com.br/espaco/nosso-universo-e-um-
holograma-projetado-por-outra-dimensao-talvez-210239/

https://gifer.com/en/Cj4Q

https://br.pinterest.com/pin/42010209014875951/

https://www.novaserrana.mg.gov.br/

https://gifer.com/en/gifs/self-talk

https://www.cepal.org/

https://bestanimations.com/

https://getbankedchicago.com/resources/

http://www.learnersplanet.com/

https://www.vectorstock.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_Marx

https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Capital

https://pcb.org.br/portal2/7333/ler-o-capital/

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.