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Notas:
1. Ásia significa
o Oriente, a Origem, o Mundo das Causas. No princípio... os Sete
ALHIM
(Elohim)
– as Sete Forças.
2. Conforme já
expliquei em outro texto, não poderá haver felicidade, saúde,
eqüidade, alforria, justiça, excelência, paz, saciedade
etc. para alguns enquanto todos não forem felizes, saudáveis,
imparciais, livres, justos, perfeitos, pacíficos, estiverem saciados
etc. Se tudo é Um e se somos todos Um, como poderia haver Unidade
com defeito, na qual uns são suficientes e outros são deficientes,
uns são inteiros e outros são esburacados, uns são
isto e outros são aquilo? Seja como for, o equilíbrio absoluto
(plenum dominium;
pleno domínio) jamais poderá ser alcançado, pois, se
fosse atingido, o Universo acabaria por se dissipar como Universo ou, por
assim dizer, se dissolveria em Si-mesmo, pois, o movimento relativo das
coisas não produziria mais causas nem efeitos (mudamentos), o que
é impossível ou, pelo menos, inconcebível. Por isto,
qualquer categoria que imaginemos será sempre relativa. A peregrinação-compreensão
é ilimitada. Portanto, felicidade, saúde, eqüidade, alforria,
justiça, excelência, paz, saciedade etc. jamais poderão
ser alcançadas absolutamente, integralmente, e a Unidade plena de
tudo e de todos é tão-só uma imagem estimuladora ideal
(catalisadora) de esforços, de comportamentos e de metas. Haverá
sempre um ponto mais concertado no Teclado Cósmico, mais acima, digamos
assim, a ser alcançado. É isto o que contradita, in
limine, as duas fantasias religiosas de um éden oloroso
e morninho para sempre e de uma geena enxofrenta e geladona para sempre.
A única coisa para sempre é o próprio Universo –
mânvântârizando
e prâlâyando
ciclicamente. Ad
illimitatum! Agora, o conceito
de ilimitado jamais poderá ser compreendido com a simples razão.
Ilimitado
3. Início do
fim de um mânvântâra e
começo de um prâlâya.
Em sua Doutrina Secreta, Cosmogênese, volume I, Helena Petrovna
Blavatsky, explicou: O
Grande "Dia Sê Conosco" é uma expressão cujo
mérito único assenta em sua tradução literal.
O seu significado não se revela tão facilmente ao público,
que desconhece os princípios místicos do Ocultismo, ou melhor,
da Sabedoria Esotérica ou Budhismo (com um só d). É
uma expressão peculiar deste último, mas, tão obscura
para os profanos como a dos egípcios, para quem o mesmo Dia era denominado
"Vem a Nós", frase idêntica à primeira, se
bem que, neste sentido, a palavra "Sê" possa ser perfeitamente
substituída por "Fica" ou "Repousa", uma vez
que se refere àquele largo período de repouso chamado "Paranirvana".
O "Dia Vem a Nós' é o dia em que Osiris disse ao Sol:
"Vem! Eu o vejo reencontrando o Sol no Amenti" O Sol, aqui, representa
o Logos (Christos, Horus), como Essência Central, sinteticamente,
e como essência difusa de Entidades Irradiadas — diferentes
em substância, não em essência. Conforme disse o autor
das conferências sobre o Bhagavad Gîtâ [Paul
Pierret], "não se deve supor que o Logos seja um
centro único de energia manifestada por Parabrahman”. Existem
outros, e o seu número é quase infinito no seio de "Parabrahman."
Daí as expressões "O Dia Vem a Nós", "O
Dia Sê Conosco" etc. Assim como o Quadrado é o Símbolo
das Quatro Forças ou Poderes Sagrados – a Tetractys –
do mesmo modo o Círculo mostra o limite no seio do Infinito, que
nenhum homem pode transpor, nem mesmo em espírito, como também
nenhum "Deva" ou "Dhyân Chohan." Os Espíritos
dos que "descem e sobem", durante o curso da evolução
cíclica, só cruzarão o mundo "rodeado de ferro"
no Dia em que se acercarem do limiar de "Paranirvana." Se o alcançarem,
repousarão no seio de "Parabrahman" ou nas "Trevas
Desconhecidas", que para todos eles se tornarão em LLuz, durante
todo o período do "Mahaprâlâya", a "Grande
Noite", ou seja, durante os 311.040.000.000.000 anos de absorção
em "Brahman". O "Dia Sê Conosco" é este
período de Repouso ou "Paranirvana", e que corresponde
ao Dia do Juízo Final, que, infelizmente, foi tão materializado
foi na religião dos católicos. 311.040.000.000.000
anos designa tanto o período de atividade (Mahamânvântâra
ou Maha Kalpa)
quanto o período de inatividade (Mahaprâlâya)
do Kosmos.
Da mesma forma, as fraternidades iniciáticas costumam subsistir em
ciclos alternados de 108 anos (funcionamento e dormência). Há
uma relação entre o número de anos de atividade (inatividade)
do Kosmos
e o número de anos de funcionamento (dormência) das fraternidades
iniciáticas. Se, primeiro, você dividir 311.040.000.000.000
por 108, e, depois, somar teosoficamente os algarismos do quociente entenderá
o porquê desta relação.
4. A grande questão
é que devemos ter sempre em mente que, para nós, a Verdade
e o Bem sempre serão percebidos e compreendidos relativamente, assintoticamente.
5. O mínimo que
pode ser dito quanto a isto, que nada tem a ver com moralidade de púlpito
ou de salão, é que a satisfação dos instintos,
particularmente quando é desregrada, devassa e libertina, leva a
uma insatisfação mórbida. O derramamento dá
como resultado a pobreza. Todo desenfreio é, ao mesmo tempo, implosivo
e explosivo.
6. Parece que o problema
da quadratura do círculo foi proposto, pela primeira vez, pelo filósofo
grego do período pré-socrático Anaxágoras (500
a.C. – 428 a.C.), e consiste em (tentar) construir um quadrado com
a mesma área de um dado círculo, servindo-se somente de uma
régua e de um compasso, em um número finito de etapas, pois
os gregos desconheciam as operações algébricas e, por
isto, priorizavam a Geometria. Sendo
um número transcendente (3,14159...), isto é, um número
que não é raiz de nenhuma equação polinomial
a coeficientes racionais, não há solução geométrica
nem algébrica que possa resolver o problema da quadratura do círculo
com exatidão. Algebricamente, Isto é simples de entender,
pois, sendo r2
a área de um círculo e l2
a área de um quadrado, tem-se:
l2
= r2
l
= r
E assim, se, por hipótese,
tivermos um círculo de raio 1, cada lado do quadrado será
igual a ,
ou seja, Logo,
ainda que seja impossível quadrar o círculo apenas com régua
e compasso, isto não significa que o quadrado correspondente ao círculo
não exista aproximadamente. Ele existe, mas, não pode ser
construído pelo modo proposto pelos geômetras gregos, usando
apenas régua e compasso. Então,
tanto o problema da quadratura do círculo como os problemas da duplicação
do cubo ou Problema de Delos (dada a aresta de um cubo, construir, com régua
e compasso, a aresta do cubo cujo volume é o dobro do cubo inicial)
e da trisseção de um ângulo (dado um ângulo qualquer,
construir um outro com um terço de sua amplitude) são impossíveis
de ser solucionados usando apenas régua e compasso.
Só
com régua e compasso não dá!
Bibliografia:
LÉVI, Éliphas.
Os mistérios
da Cabala (ou a harmonia oculta dos dois
testamentos). Portugal, Lisboa: Edições Alfaómega,
1979.
Música
de fundo:
Ride of the Valkyries
Composição: Richard Wagner
Fonte:
http://49mp3.com/mp3/Wagner,
+The+ride+of+the+Valkyries
Páginas
da Internet consultadas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Duplica%
C3%A7%C3%A3o_do_cubo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Trissec%
C3%A7%C3%A3o_do_%C3%A2ngulo
http://www.matematica.br/historia/quadr_circulo.html
http://www.educ.fc.ul.pt/icm/icm99/icm17/quadratu.htm
http://www.educacional.com.br/articulistas/
outrosOutros_artigo.asp?artigo=artigo0055
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quadratura_do_c%C3%ADrculo
http://www.sodahead.com/
http://en.wikipedia.org/wiki/Stirling_engine
http://www.theenglishgroup.co.uk/blog/page/135/
http://www.clker.com/clipart-nuclear-explosion-1.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lux%C3%BAria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_igrejas_do_Apocalipse
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