1. Ba
Gua ou Pa
Kua é a representação de um conceito filosófico
fundamental da antiga China. Sua tradução literal significa
oito trigramas ou oito mutações – as oito combinações
possíveis das energias Yin
Yang.
2. A ignorância
é o agente do passado que influencia o presente até a sensação.
A ignorância é a causa principal do nascimento nos estados
miseráveis, porque a mente, envolvida pela ignorância, é
incapaz de distinguir entre o bem e o mal, entre o certo e errado, entre
o benéfico e prejudicial. Como resultado, não existe um padrão
de comportamento harmonioso e as ações são aleatórias.
Se a ignorância é o agente do passado que influencia o presente
até a sensação, isto significa tolamente fingir viver,
não efetivamente Viver. E tolamente fingir viver obriga a encarnar...
Desencarnar... Encarnar... Desencarnar... Encarnar... Desencarnar... Isto
é: samsarizar
e choramingar sem parar.
Nota editada da fonte:
http://www.dantas.com/budismo/
origem_dependente_4.htm
Ignorância
Samsarizante
3. Samsara
(perambulação) pode ser descrito como o fluxo incessante de
renascimentos através dos mundos. No Budismo Tibetano, samsara
é a repetição do nascimento e da morte. A menos que
se adquira a perfeita Sabedoria (ShOPhIa)
pela Illuminação,
não é possível escapar da encarnação
compulsória ou Roda do Samsara.
A meditação budista ensina que, por meio de cuidadosa observação
da mente, é possível perceber a consciência como sendo
uma seqüência de momentos conscientes ao invés de um contínuo
de autoconsciência. Cada momento é a experiência de um
estado mental específico: um pensamento, uma memória, uma
sensação, uma percepção. Um estado mental nasce,
existe e, sendo impermanente, cessa, dando lugar ao próximo estado
mental que haverá de surgir. Assim a consciência de um ser
senciente pode ser entendida como uma série contínua de nascimentos
e mortes destes estados mentais. Neste contexto, o renascimento é
simplesmente a persistência deste processo. Esta explicação
do renascimento como um ciclo de consciência é consistente
com os demais conceitos budistas, como anicca
(impermanência), dukkha
(insatisfação), anatta
(ausência de identidade), e é possivel entender o conceito
de karma
como um elo de causas e conseqüências destes estados mentais.
A meta do ser, portanto, deve ser transmutar samsara
em Nirvana
– superação do apego aos sentidos, do material, da ignorância
e da própria existência. Siddhartha Gautama – o Supremo
Buddha
(Sammasambuddha)
– descreveu o Nirvana
como um estado de calma, de paz, de pureza de pensamentos, de libertação,
de ausência de transgressões físicas e pensamentais,
de elevação espiritual, ou seja, o acordar para Atualidade
Universal.
Nota editada das fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Nirvana
http://pt.wikipedia.org/wiki/Samsara#
Samsara_no_Budismo_Tibetano
Samsara
Observação:
A palavra kalachakra
significa ciclos de tempo, e o Sistema Kalachakra
apresenta três desses ciclos – externos, internos e alternativos.
Os ciclos externos e internos lidam com o tempo como nós normalmente
o conhecemos, enquanto os ciclos alternativos são práticas
para alcançar a liberação destes dois. As estruturas
dos ciclos externos e internos são semelhantes, similares ao paralelo
entre o Macrocosmo e o microcosmo discutido na Filosofia Ocidental. Isto
significa que as mesmas Leis que governam um Universo também dizem
respeito aos átomos, ao corpo e à nossa experiência
da vida. As práticas dos ciclos alternativos também seguem
esta estrutura de modo a nos permitir engajar e superar estas forças
de uma maneira efetiva. Este imitar é, de fato, uma das características
distintivas do método tântrico Anuttarayoga.
O tempo, no Budismo, é definido como sendo uma medida de mudança.
Por exemplo, um mês é a medida de mudança envolvida
externamente na Lua circundando a Terra ou internamente na mulher indo de
uma menstruação à seguinte. Tais mudanças são
cíclicas, visto que os padrões se repetem, embora os eventos
de cada ciclo não sejam completamente idênticos. Em um nível
externo, o Universo passa através de ciclos cósmicos, astronômicos,
astrológicos e históricos. No nível interno, o corpo
atravessa ciclos fisiológicos, muitos dos quais também produzem
associados ciclos mentais e emocionais. Além disto, assim como os
universos se formam, expandem, contraem, desaparecem e, depois, se formam
uma vez mais, seres individuais atravessam renascimentos contínuos,
repetindo nascimentos, crescimentos, envelhecimentos e mortes. Normalmente,
a passagem do tempo exercita um efeito debilitante. Ao envelhecermos, a
visão, a audição, a vmemória e a força
física enfraquecem gradualmente e, por fim, morremos. Devido ao apego
compulsivo e à confusão sobre quem somos e como existimos,
tomamos renascimentos sem termos qualquer controle sobre este processo ou
circunstâncias, tendo cada vez de tornar a aprender tudo o que antes
sabíamos. Assim que cada uma das nossas vidas evolve sobre o curso
do tempo, os potenciais cármicos das nossas ações precedentes
amadurecem em adequados momentos astrológicos, históricos
e do ciclo vital, nos vários acontecimentos que experienciamos. Alguns
destes são agradáveis, mas, muitos não são.
Parece que temos pouca escolha sobre o que nos acontece na vida. Resumindo:
os ciclos do tempo externos e internos delineiam o samsara
– os renascimentos incontrolavelmente recorrentes, cheios de problemas
e dificuldades. Estes ciclos são dirigidos por impulsos de energia,
conhecidos no Sistema Kalachakra
como "ventos do karma".
O karma
é uma força intimamente ligada à mente e surge devido
à confusão sobre a realidade. Imaginar que nós, outros
e tudo à nossa volta existem da maneira que a nossa mente os faz
parecer – como se tivessem identidades concretas e permanentes, estabelecidas
de dentro de cada ser ou coisa – nos faz agir com base nesta confusão
com apego, raiva ou estupidez. Pensamos, por exemplo: "eu sou mesmo
assim, aqueles objetos ou pessoas são certamente assim, eu tenho
de possuir estas coisas como sendo minhas e me livrar daquelas que me incomodam".
E assim por diante. Quaisquer ações físicas, verbais
ou mentais cometidas com base nesta maneira rígida e confusa de pensar
constroem potenciais e hábitos cármicos. Sob circunstâncias
adequadas, estes potenciais ou "sementes de karma"
amadurecem na forma de impulsos que nos compelem a repetir estes atos, e
a entrar em situações em que ações similares
nos acontecem. Podemos ver isto prontamente se examinarmos com cuidado o
comportamento impulsivo que está por atrás dos acontecimentos
pessoais e históricos que experienciamos. Quantas pessoas vão
de um mau casamento a outro, e quantos países de uma crise à
seguinte? Os potenciais cármicos, de fato, causam uma grande variedade
de impulsos que afetam as nossas vidas. Os potenciais cármicos coletivos
das ações precedentes de um grande número de seres
– incluindo nós próprios – causam, por exemplo,
o impulso para a evolução de um Universo com ambientes específicos
e formas de vida específicas em que nós e estes seres tomamos
subseqüentemente renascimento. Estes potenciais coletivos também
causam os impulsos que dirigem as leis físicas e biológicas
que governam este Universo – dos padrões climáticos
dos seus planetas aos hábitos do ciclo de vida de cada espécie
neles. Explicam também os impulsos por trás do comportamento
diário instintivo característico de cada forma de vida. Dentro
deste contexto, os potenciais cármicos individuais, na junção
apropriada dos ciclos internos de cada ser – depois de cada morte
– produzem o impulso de renascer em um ambiente específico
com um corpo específico. Este impulso é relativo a um ponto
evolucionário particular no ciclo externo de um Universo. Nós
não podemos renascer como um dinossauro em uma floresta primordial
quando esta forma de vida e o ambiente já estão extintos.
Todos estes fatores que amadurecem do karma
funcionam juntos e harmoniosamente para fornecer o "recipiente"
dentro do qual nós experienciamos o amadurecimento de outros potenciais
cármicos pessoais na forma de comportamento impulsivo por trás
dos acontecimentos da vida. Nascidos em uma nação em guerra,
nós impulsivamente nos tornamos soldados, bombardeamos vilas inimigas
e somos, um dia, mortos em batalha. Os muitos níveis dos ciclos de
tempo externos e internos se entrelaçam de uma maneira muito complexa.
Em resumo: o tempo não tem começo nem fim. Sempre houve e
sempre haverá mudança, que pode ser rotulada como a passagem
do tempo. Universos, civilizações e formas de vida animada
continuamente surgem e desaparecem. A forma que tomam depende das ações
e, por isto, das mentes daqueles que os precedem. É por isto que
há um ajuste harmonioso entre os corpos e as mentes dos seres e o
seu ambiente. Um ser nasce como um peixe para experienciar acontecimentos
da vida na água, ou como um ser humano no ar, e não vice-versa.
Contudo, porque as mentes dos seres estão sob a influência
da confusão, os corpos, as mentalidades e os ambientes que resultam
das ações cármicas que eles cometem têm um efeito
constrangedor, mas, sempre educativo. Estes fatores limitam as suas capacidades
de se beneficiarem a si mesmos e aos outros. Por outro lado, as pessoas
que viveram durante as pestes medievais pouco puderam fazer para contrabalançar
os horrores que enfrentaram. Enfim, o tempo, como uma medida de mudança,
também ocorre como uma medida dos ciclos das ações
de um Buda. Liberação do tempo significa nos livrarmos da
confusão e dos instintos, que repetidamente produzem os impulsos
ou karma,
que nos deixam à mercê da destruição do tempo.
Uma vez livres, já não somos afetados adversamente pela externa
escuridão do inverno, por eclipses, pelas guerras e assim por diante,
que ocorrem periodicamente. Nem somos limitados pelo tipo de corpo que está
sob o controle de forças biológicas periódicas, tais
como a fome, os impulsos sexuais, o cansaço ou o envelhecimento.
Como resultado da total compreensão da realidade, torna-se possível,
em vez disso, gerar ciclos que beneficiam os outros além de quaisquer
limitações impostas pelo tempo. O nome disto é Liberdade,
mas que só advirá pela Compreensão.
Observação
editada da fonte:
http://www.berzinarchives.com/
Onda-tempo
Música
de fundo:
Inside Voice
Interpretação: Buddhist Monks
Fonte:
http://www.4shared.com/get/
fFySbhNG/05_Inside_Voices.html
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/ignorancia/10
http://www.citador.pt/frases/citacoes/t/ignorancia
https://en.wikipedia.org/wiki/Ba_gua
http://caccioppoli.com/Animated%20gifs%20flowers%20
roses%20plants%20trees%20landscape%20waterfalls.html
http://en.wikipedia.org/wiki/
Chinese_creation_myth
http://www.arthursclipart.org/
silhouettes/misc1.htm
http://www.3dm3.com/forum/
f200/clown-apumia-26213/
http://www.fotolog.com.br/
psychomorphosys/31762466/
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