Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

ó aquele que ignora sua própria ignorância

julga e condena um ser humano.

Ora, isso é uma forma sombria de impedância

derivada de um caráter infra-humano.

 

o fundo, quem julga e condena

é um inconsciente buçal.

No raso, quem interdita e apena

é um incônscio horizontal.

 

e esgravatarmos nosso passado,

acharemos em nós muito do que condenamos.

Se nos analisarmos com cuidado,

possivelmente romperemos nossos cabramos.

 

 

 

 

 

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Notas:

1. Máxima de Madre Teresa de Calcutá. (Se você não deu, dê um clique no título deste poema.)

2. Esta quadra não se aplica aos Juízes — particularmente os togados (aqueles que têm formação acadêmica em Direito e que integram permanentemente os quadros do Poder Judiciário) — que, por dever de ofício, devem cumprir o seu papel constitucional. Este poema foi escrito exclusivamente para os medíocres e preconceituosos —› aqueles horrorosos que não conseguem romper seus cabramos, faça Sol ou faça chuva, seja dia, seja noite. Ou ficar a alma livre ou morrer como um servil!

Música de fundo:

Night And Day (Cole Porter)

Fonte:

http://www.etplanet.com/download/midi/

Website consultado:

http://www.uncarved.org/turb/articles/LuddMAP.html