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Notas:
1. Josef
Stalin (Gori, Geórgia, 18 de dezembro de 1878 – Moscou, 5 de
março de 1953) foi Secretário-geral do Partido Comunista da
União Soviética e do Comitê Central a partir de 1922
até a sua morte em 1953, com pleno controle da ex-União Soviética
e do seu povo. Em georgiano, seu nome de nascimento era Ioseb Besarionis
Dze Jughashvili e em russo Ióssif Vissariónovich Djugashvíli,
mas o camarada Ióssif adotou, em 1912, o pseudônimo de Stalin,
que significa homem de aço. Apesar de sob a liderança
de Stalin a ex-União Soviética ter desempenhado um papel decisivo
na derrota da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e de
ter passado a atingir o status de superpotência, e de também
ter expandido seu território para um tamanho semelhante ao do Antigo
Império Russo, os
equivocados programas de industrialização e de coletivização
na década de 1930 e a campanha de repressão política
e as ações persecutórias do homem de aço
custaram a vida de milhões de pessoas, antes, durante e depois da
Segunda Guerra. Estima-se que entre 1941 e 1949 cerca de 3.3 milhões
de pessoas foram deportadas para a Sibéria ou para repúblicas
asiáticas. Separatismo, resistência/oposição
ao governo soviético e colaboração com a invasão
alemã eram alguns dos motivos oficiais para as deportações.
Durante o governo de Stalin, entre outros, os seguintes grupos étnicos
foram completa ou parcialmente deportados: ucranianos, poloneses, coreanos,
alemães, tchecos, lituanos, armênios, búlgaros, gregos,
finlandeses e judeus. Os deportados eram transportados em condições
sub-humanas, freqüentemente em caminhões de gado. Milhares de
deportados morriam no caminho; aqueles que sobreviviam eram mandados para
campos de trabalho forçado. As deportações acabaram
por influenciar o surgimento de movimentos separatistas nos estados bálticos,
no Tartaristão e na Chechênia, que se arrastam até os
dias de hoje. Em 23 de agosto de 1939, Stalin assinou com Adolf Hitler um
pacto de não-agressão, que recebeu o nome dos Ministros do
Exterior alemão e soviético (Pacto Ribbentrop-Molotov). Stalin
esperava ganhar tempo e reorganizar a força industrial-militar da
qual a União Soviética não poderia prescindir com vistas
a um confronto com a Alemanha Nazista, que, para alguns, sempre fora inevitável.
E Hitler estava ansioso por evitar um confronto imediato com os soviéticos,
pois, naquele momento, queria se ocupar do Reino Unido e da França.
Mas a invasão da União Soviética pelas forças
alemãs, em 1941, levou Stalin a se aliar ao Reino Unido e aos Estados
Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Sob a sua ferrenha direção,
o exército soviético conseguiu fazer recuar os invasores –
não sem perdas humanas terríveis – e ocupar terras na
Europa Oriental, contribuindo decisivamente para a derrota da Alemanha Nazista.
Com a sua esfera de influência alargada à metade oriental da
Europa, nos chamados Estados Operários, Stalin foi um personagem-chave
do pós-guerra. Dominando diversos países, como a República
Democrática Alemã, a Tchecoslováquia e a Romênia,
estabeleceu a hegemonia soviética no Bloco de Leste e rivalizou com
os Estados Unidos na liderança do mundo. Em 5 de março de
1953, Stalin morreu de hemorragia cerebral, fato que, segundo diversos pesquisadores,
ainda merece uma profunda investigação. Existem aqueles que
acreditam que ele foi assassinado, como A. Avtorkhanov, que desenvolveu
uma detalhada teoria, publicada inicialmente em 1976, apontando Lavrentiy
Pavlovich Beria (29 de março de 1899 – 23 de dezembro de 1953)
como o principal responsável por um envenenamento de conseqüências
a longo prazo. Os mais destacados historiadores mundiais, no entanto, ainda
consideram que Stalin morreu de causas naturais. Foram aspectos comuns do
stalinismo, entre outros:
•
radicalização da ditadura do proletariado e do regime de partido
único;
• centralização dos processos de tomada de decisão
no núcleo dirigente do Partido;
• burocratização do aparelho estatal;
• intensa repressão a dissidentes políticos e ideológicos;
• culto à personalidade do(s) líder(es) do Partido e
do Estado;
• intensa presença de propaganda estatal e de incentivo ao
patriotismo como forma de organização dos trabalhadores;
• censura aos meios de comunicação e expressão;
• coletivização obrigatória dos meios de produção
agrícola e industrial; e
• militarização da sociedade e dos quadros do Partido.
2. Provavelmente,
Arquipélago Gulag é a mais forte e, certamente, a
mais completa e influente obra de como funcionavam os hediondos e fétidos
campos de concentração e de trabalho forçado na antiga
União Soviética, nos tempos do paizinho-homem-de-aço
Josef Stalin. Escrita pelo dramaturgo, historiador e escritor dissidente
russo Aleksandr Isayevich Solzhenitsyn (Kislovodsk, 11 de dezembro de 1918),
a obra – de 1.800 páginas! – é uma narrativa pormenorizada
dos fatos que foram presenciados pelo autor quando foi prisioneiro-forçado
em um destes campos (destinados a silenciar e a torturar opositores ao regime),
que floresceram durante o regime stalinista, estendendo-se a regiões
como a Sibéria e a Ucrânia. Arquipélago Gulag
foi escrito entre 1962 e 1973 e publicado no ocidente no ano de 1973, tendo
circulado dentro da ex-União Soviética apenas escondido, até
a sua publicação oficial no ano de 1989. Em russo, o título
original do livro é Arkhipelag GULag. GULag é
um acrônimo para o termo Direção Principal (ou Administração)
dos Campos de Trabalho Corretivo (Glavnoye Upravleniye
Ispravitelno-trudovykh Lagerey), um nome burocrático
para aquele sistema tantalizante de campos de concentração.
Já a palavra Arkhipelag relaciona-se ao sistema de campos
de trabalho forçado espalhados por toda a ex-União Soviética,
como um vasto conjunto de ilhas, campos estes conhecidos apenas por quem
fosse convidado a visitá-los e a morar
permanentemente por convocação intempestiva do poderoso e
implacável Estado Soviético. Solzhenitsyn recebeu o Prêmio
Nobel de Literatura em 1970, e foi expulso da Mãe Rússia em
1974.
3.
Louis-Claude de Saint-Martin (1743-1803).
4.
Ser dinheirudo honestamente é uma coisa; mas ser dinheirudo na base
da filhadaputice $acano$$istemática
é coisa bem diferente. Seja como for, para alguém se tornar
mesmo um dinheirudo pra valer, algum tipo (ou muitos tipos) de transgressão
e de sacanagem deverá ter feito (ou condescendido com elas), que
é o caso específico dos psicopatas de colarinho branco. Para
que alguém lucre, alguém, obrigatoriamente, terá
que deixar de ter... ou perder. Exemplo: bolsas de valores.
5.
'Sesquipedavalar'
é um neologismo derivado de sesquipedal + cavalar.
6.
Ad æternum enquanto não olhar para o próprio
umbigo.
Páginas
da Internet consultadas:
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Arquip%C3%A9lago_Gulag
http://www.pensador.info/autor/Joseph_Stalin/
http://pt.wikiquote.org/
wiki/Josef_Stalin
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Stalinismo
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Josef_Stalin
http://www.frasesypensamientos.com.ar/
autor/josef-stalin.html
Fundo
musical:
Hino
da Internacional Socialista
Fonte:
http://midily.com/?artist=Hinos+Paises&song=
Hino+Da+a+Internacional+Socialista&lang=en