Este estudo tem por objetivo apresentar para reflexão alguns pensamentos selecionados do poeta metafísico jacobita inglês e pregador John Mayra Donne (1572 – 31 de março de 1631). Informo que alguns excertos foram didaticamente editados e sinteticamente comentados, sem, todavia, no que concerne às edições, comprometer nem adulterar a idéia original do autor.

 

John Mayra Donne (1572 – 31 de março de 1631) foi um poeta jacobita inglês, pregador e o maior representante dos poetas metafísicos da época. Sua obra é notável por seu estilo sensual e realista, que inclui sonetos, poesia amorosa, poemas religiosos, traduções do latim, epigramas, elegias, canções, sátiras e sermões. Sua poesia é célebre por sua linguagem vibrante e metáfora engenhosa, especialmente quando comparada à poesia de seus contemporâneos. Apesar de sua boa educação e do seu talento para a poesia, viveu na pobreza por muitos anos, contando demasiadamente com amigos mais ricos. Em 1615, se tornou um pastor anglicano e, em 1621, foi nomeado decano da St. Paul Cathedral, em Londres. Alguns estudiosos acreditam que as obras literárias de Donne refletem as seguintes tendências: poesia amorosa e sátiras quando era mais jovem e sermões religiosos em sua velhice. Outros estudiosos, tais como Helen Gardner, questiona a validade desta periodização, pois, muitos de seus poemas foram publicados postumamente (1633), exceções feitas a Anniversaries, que foi publicado em 1612, e Devotions Upon Emergent Occasions, publicado em 1623. Seus sermões também são datados, algumas vezes de forma específica, informando dia, mês e ano.

A morte de cada homem me diminui, porque sou parte da Humanidade. Portanto, nunca procure saber por quem os sinos dobram; eles dobram por ti.

 

Por quem os sinos dobram?
Por todos nós, que somos
Por quem os sinos se calam?
Por todos nós, que somos

Por quem os sinos se alegram?
Por todos nós, que somos
Por quem os sinos se entristam?
Por todos nós, que somos

Por quem os sinos tudo?
Por todos nós, que somos
Por quem os sinos nada?
Por todos nós, que somos

 

Como uma encadernação vistosa, feita para iletrados, a mulher se enfeita. Mas, ela é um livro místico, e a poucos, a quem tal graça se consente, é dado lê-la.

 

Libere minhas mãos errantes e deixe-as ir: na frente, atrás, entre, acima, abaixo.

 

Rebelar-se contra o Estado, em nome da religião não é apenas desleal, mas, é também pecaminoso.

 

Deus deve ser a cola entre os seres humanos, e não o seu maior ponto de discórdia.

 

Em rezas e sermões, eu louvo a Deus e o sigo;
Logo mais, tremo, com pavor do seu castigo.

 

Somos todos frutos da mesma árvore.

 

Na eternidade, não há mais distinção de horas...

 

Se eu dissesse que temo a morte, estaria negando Deus. Minha fraqueza vem da minha natureza, que tem sua própria medida, pois, minha força vem de Deus, que a possui e distribui infinitamente.

 

Se o homem conhecesse o valor da morte, a tranqüilidade da morte, ele aliciaria, ele provocaria a morte para assisti-lo por qualquer meio que pudesse usar.

 

A distância do nada ao pouco é dez mil vezes maior do que a distância deste ao mais alto grau desta vida.

 

Cristo bate seu tambor, mas, não pressiona os homens; Cristo é servido por voluntários.

 

Todas as ocasiões convidam para a misericórdia, e todos os tempos são suas estações. [Se em nosso Coração a misericórdia não nascer, não daremos um passo na Senda da Compreensão/Libertação.]

 

Pobre [personalidade-]alma intrincada, enigmática, perplexa, labiríntica!

 

Um nada, uma fantasia e uma quimera em meu cérebro me perturbam em minhas orações.

 

O mais pobre e o príncipe serão iguais no pó.

 

Ontem, à noite, o Sol se foi, mas, novamente, está aqui, hoje.

 

O inverno se foi...
E a primavera chegou.
A primavera se foi...
E o verão chegou.
O verão se foi...
E o outono chegou.
O outono se foi...
E o inverno chegou.
A paz se foi...
E a guerra chegou.
A guerra se foi...
E a paz chegou.
A vida se foi...
E a morte chegou.
A morte se foi...
E a vida chegou.
O mânvântâra se foi...
E o prâlâya chegou.
O prâlâya se foi...
E o mânvântâra chegou.
Um ciclo termina...
Outro ciclo começa.
O nunca se vai;
o é eterno.

 

O Sol não deve se pôr sobre a ira. [Nem se pôr nem nascer.]

 

O amor construído sobre a beleza [voluptuosidade] morre com a beleza [voluptuosidade]. [Na verdade, amor construído sobre voluptuosidade não é amor, é paixão.]

 

Nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo; todos são parte do continente, uma parte de um todo.

 

Fiz uma coisa mais corajosa do que todos os dignos já fizeram, porém, uma coisa mais corajosa surgiu, que é manter isso escondido.

 

 

Se te possuir em sonhos és minha, pois, não há prazer que não seja representado.

 

Oh! Envia meus olhos para Casa há muito perdidos!

 

Vaguear alegremente e estar em qualquer lugar, menos em Casa, é uma liberdade que se torna um banimento.

 

Quem conhece o nome ou o lugar de suas virtudes não as tem.

 

Nada pode cair em nada nem qualquer lugar pode ficar completamente vazio. {Nem a razão nem a ciência concebem que algo possa surgir do nada. Ex nihilo nihil fit é uma expressão latina que significa nada surge do nada. Este é um princípio metafísico que afirma que o ser não pode começar a existir a partir do nada. A frase é atribuída ao filósofo grego Parmênides de Eléia (530 a.C. – 460 a.C.). Disto, surgiu o seguinte postulado esotérico: Para o Ser nunca houve começo, pois, o nada não pode dar origem a alguma coisa. Se isto é um fato cósmico iniludível, por que a Igreja Católica, medievalmente, continua a insistir que tudo o que existe foi criado por Deus a partir do nada? Por que continua a insistir que o mundo teve princípio no tempo? [In: A Doutrina Secreta, de autoria de Helena Petrovna Blavatsky.]}

 

Morte, não te orgulhes, embora alguns te provem
Poderosa, temível, pois, não és assim.
Pobre morte: não poderás me matar a mim,
E os que presumes que derrubaste, não morrem.
Se tuas imagens, sono e repouso, nos podem
Dar prazer, quem sabe mais nos darás? Enfim,
Descansar corpos, liberar almas, é ruim?
Por isso, cedo os melhores homens te escolhem.
És escrava do fado, de reis, do suicida.
Com guerras, veneno, doença hás de conviver.
Ópios e mágicas também têm teu poder
De fazer dormir. E te inflas envaidecida?
Após curto sono, acorda eterno o que jaz,
E a morte já não é; morte, tu morrerás.

 

O prazer sempre tem um lado negativo.

 

Idiota. Leigo da Natureza. Eu te ensinei a amar!

 

A um juiz incompetente não devemos mentir, mas, podemos ficar em silêncio; a um juiz competente devemos responder.

 

Animação de Brinquinhas

 

Não deixe para amanhã para alcançar a eternidade.

 

Quantas vezes vamos a comédias, a bailes de máscaras, a lugares de grande e nobre afluência, e até mesmo à igreja, apenas para termos companhia! [Quando descobrirmos e confirmarmos que o nosso melhor amigo e a nossa melhor companhia é o nosso Deus Interior, pararemos com essa coisa, como múmias paralíticas, de ficar buscando muletas prazerosas e imaginárias do lado de fora.]

 

 

 

Muitas vezes, novas verdades e novas frases geram novas dúvidas.

 

Por que peciso olhar para uma caveira num anel, se tenho uma no rosto?

 

Aprisiona-me, pois, jamais serei livre, jamais serei casto, a menos que me arrebates.

 

Eu sou dois tolos, eu sei:
Por amar, e por dizer isso.

 

Mais do que beijos, as cartas unem [personalidades-]alma, pois, assim falam os amigos ausentes.

 

Conhecer e sentir tudo isso e não ter palavras para o expressar, faz um ser humano ser uma sepultura de seus próprios pensamentos.

 

Então, se o amor é pecado, deixe-me ser pecador.

 

Todas as demais coisas à ruína se arrastam,
Apenas o nosso amor não conhece declínio.

 

Eu me ponho de joelhos, no meu quarto, e chamo, e convido Deus e seus anjos e, quando Eles estão ali, não presto atenção nem em Deus e nem em seus anjos, por causa do barulho de uma mosca, por causa do ruído de uma carruagem, por causa do rangido de uma porta.

 

 

— Ontem, eu tentei entrar no Silêncio
para ouvir a Voz do Silêncio,
mas, uma 'Musca domestica' me impediu.

— Hoje, eu quis entrar no Silêncio
para ouvir a Voz do Silêncio,
mas, meu me impediu.

— Quando eu entrarei no Silêncio
e ouvirei a Voz do Silêncio,
se tudo me assarapolha e me impede?

 

E quem compreende? Eu não, porque, se eu compreendesse, eu perdoaria tudo.

 

Nada pode cair [se transformar] em nada,
Nem qualquer lugar pode ficar completamente vazio.

 

A razão, em mim, deveria me defender,
Masm está cativa e se mostra fraca ou falsa.

 

Se, alguma vez, vi alguma beleza,
Que desejei e obtive, foi apenas um sonho teu.

 

Nossas [personalidades-]alma despertas[?] não se observam por medo.

 

Possuamos um mundo, que cada um tenha um, que cada um seja um.

 

Conscientemente,
com humildade e dignidade,
lutando sempre ,
sem apego e sem desejo,
sem cobiça e sem paixão,
possuamos o Unimultiverso.
Com Beleza e com Amor,
em Silêncio, no Coração,
ouvindo a ,
que cada um construa o seu .
Que cada um encontre a sua .
Que, com tudo e com todos,
todos nós nos tornemos e sejamos
Enquanto não for assim,
haverá sofrimento, lágrimas
e ranger de dentes
ao invés de .
Enquanto não for assim,
haverá media nox
ao invés de .
Enquanto não for assim,
haverá fiat voluntas mea
ao invés de .
Enquanto não for assim,
haverá imperativos hipotéticos
ao invés de .
Enquanto não for assim,
haverá separatividade
ao invés de .
Enquanto não for assim,
haverá egoísmo
ao invés de .
Enquanto não for assim,
haverá hostilidade e preconceito
ao invés de .
Enquanto não for assim,
haverá magia negra
ao invés de .
Enquanto não for assim,
haverá nigredo
ao invés de .
Enquanto não for assim,
haverá 3 + 4
ao invés de .
Enquanto não for assim,
haverá calabouço
ao invés de .
Enquanto não for assim,
haverá deserto
ao invés de .
Enquanto não for assim,
haverá escuridão
ao invés de .
Enquanto não for assim,
haverá charivari
ao invés do .
Enquanto não for assim,
haverá o-que-não-é
ao invés de .
Enquanto não for assim,
haverá vida ao invés de
e morte ao invés de .

 

Para escapar dos dias tempestuosos, escolho uma noite eterna.

 

Dias tempestuosos sempre existirão;
noite eterna nunca foi, não é e jamais será solução.
Tão-somente a Alquímica Transmutação
porá fim em cada miragem e em toda ilusão.

Dias tempestuosos sempre existirão;
noite eterna nunca foi, não é e jamais será solução.
Tão-somente Amor, Bem e Compartição
alforriarão da milenar escravização.

Dias tempestuosos sempre existirão;
noite eterna nunca foi, não é e jamais será solução.
Tão-somente Dias Cônscios de Illuminação
conduzirão à Espiritual Libertação.

Dias tempestuosos sempre existirão;
noite eterna nunca foi, não é e jamais será solução.
Tão-somente a Vida e a Iniciação
a Porta so Segredo Eterno abrirão.

 

O elefante é uma grande obra-prima da Natureza: é a única coisa grande e inofensiva.

 

 

Os mistérios do amor nas almas crescem,
Mas, ainda, assim o corpo é o seu livro.

 

Sê tu uma nova estrela... [Não existem estrelas novas ou velhas; existem, sim, estrelas que ainda dormem e Estrelas que já acordaram.]

 

Alguns dizem: — Não.

 

Alguns dizem: — Não.
Alguns dizem: — Sim.
Umas vezes, Não = Sim;
outras, Sim = Não.

Destruição da Ucrânia
e matança dos ucranianos:
Eu e o mundo inteiro: — Não.
— Sim.

Destruição da Faixa de Gaza:
e matança dos gazenses:
Eu e o mundo inteiro: — Não.
: — Sim.

 

No céu, sempre é outono. [Bem, eu não sei como é no céu e nem sei se ele existe; mas, se ele existir, para mim, sempre será primavera.]

 

Eu sou um pequeno mundo feito com astúcia. [Se entendermos astúcia como sendo habilidade de dissimular e de usar artifícios enganadores e, com isso, obter vantagens às custas de outrem – uma mistura fedorenta de malícia + treta + artimanha – então, precisamos nos esforçar muito (e bota muitão nisso!) para mudar isso.]

 

— Eu sou um lobo mau,
muito feio, muito mau.
Eu vou fazer da Ucrânia
um inferno de insânia,
e deixar a Faixa de Gaza
sem repasto e sem maza.

— Eu sou um lobo mau,
muito feio, muito mau.
'Yo soy el ^'
– 'muy guapo, no soy feote'.
Já eu sou o  .
Mangou? Óia só a explosão!

— Eu sou um lobo mau,
muito feio, muito mau.
Vou anexar o Canadá
rebolando o tralalá,
e bifar a Kalaallit,
para ampliar meu 'hit'.

— Eu sou um lobo mau,
muito feio, muito mau.
Vou golpear o Estado
e mudar todo esse fado,
e o Punhal Verde-amarelo
fará o virar farelo.

— Eu sou um 'agnus' bom,
muito digno, muito bom,
e vou impedir tudo isso.
Oh! Não posso ser omisso!
Amo a minha Humanidade,
e me dói tanta maldadade.

 

O Agnus Digno e Bom
(Animação Estritamente Simbólica)

 

O movimento da Terra traz danos e medos,
E os homens calculam o que fez e significou.
Mas, a trepidação das esferas,
Embora muito maior, é inocente.
[No Unimultiverso, não existem inocência nem indecência; há, sim, a Lei, sempre a Lei. Porque nós A desconhecemos, categorizamos as coisas em boas e ruins, em etc. e etc.]

 

O que é o Amor [Cósmico e Impessoal]? Nós não sabemos o que é!

 

Se os médicos dizem que, na melhor das hipóteses, desfrutamos apenas de uma neutralidade, como poderá haver saúde?

 

Não considero que seja uma virtude a virgindade que reside somente na integridade do corpo, muito menos se for com o propósito de mantê-la perpetuamente, pois, então, seria um vício muito desumano. Mas, chamo de virgindade uma virtude que está disposta e deseja se entregar, em termos honestos e legais, quando a razão justa o exige, e, até então, é mantida com uma modesta castidade de corpo e de mente. [O celibato, mais do que um vício muito desumano, é uma doença medonha e diabólica, porque, por distorção da fé, pode levar o indivíduo a, inconscientemente, praticar magia negra. Ora, por exemplo, o que foram as cruzadas? Magia negra. O que foi o Santo Ofício da Inquisição? Magia negra. O que é a pedofilia eclesial? Magia negra. O que são os esqueletos de recém-nascidos encontrados em conventos católicos? Magia negra. O que são as adulterações bíblicas para fins de autoritarismo eclesial? Magia negra. O que são os dogmas e as mentiras religiosas para fins de autoritarismo eclesial? Magia negra. O que é a censura eclesiástica da excomunhão? Magia negra. E por aí vai...]

Para conferir:

https://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/06/quase-800-esquel
etos-de-bebes-sao-encontrados-em-convento-da-irlanda.html

 

Representação do Papa Gregório IX aplicando uma excomunhão

 

Assim como a paz é um símbolo de toda a bondade, a guerra é um emblema – um hieróglifo – de todas as misérias.

 

 

Poderá haver doença pior do que saber que não estamos bem nem poderemos estar? [Não estamos é uma constatação; não poderemos é um pessimismo obscurante. Ora, nós podemos tudo!]

 

Que os nossos sentidos possam alcançar e apreender, caso contrário, um Grande Príncipe continuará a jazer na prisão.

 

O Grande Príncipe se Libertando da Prisão
(Animação Simbólica)

 

Nossas duas [personalidades-]alma são uma. [Todas as personalidades-alma são UMA.]

 

O mundo é um grande volume, e o homem é o índice desse livro; mesmo no corpo do homem, é possível recorrer ao mundo inteiro.

 

A [personalidade-]alma pode refletir sobre si mesma, considerar a si mesma e muito mais do que isso.

 

Duvide sabiamente. Investigar corretamente não é se desviar. Dormir ou correr, sim, é errado.

 

 

Precisamos ir em direção à paz – que é a Verdade. Não importa qual é o caminho.

 

As cruzes dos outros não são as nossas cruzes.

 

O amor dos opacos amantes sublunares não pode admitir a ausência.

 

Os homens preferem se separar de Cristo do que de qualquer uma de suas posses.

 

 

O Amor sempre forja uma nova Alquimia.

 

Sem amanhã nem ontem, o Amor não tem decadência.

 

Meu mundo tem duas partes e – oh! – ambas devem morrer.

 

Papoulas ou encantos podem nos fazer dormi.

 

Quando um novo conhecimento é apenas uma multiplicação de concepções anteriores não se alcança a perfeição.

 

+ + =
Representação Simbólica

 

Meu círculo justo me faz terminar onde comecei. [Em nossa peregrinação educativa através das 7 Rondas e das 49 Raças-raízes mânvântáricas, sempre recomeçaremos onde terminarmos. Continuaremos a partir do ponto onde pararmos. Cíclica e ilimitadamente. Ora em ciclos , ora em ciclos . O escritor inglês Colin Henry Wilson (Leicester, 26 de junho de 1931 – St Austell, 5 de dezembro de 2013), por exemplo, afirmou em seu livro O Ocultismo, ao se referir a Helena Petrovna Blavatsky (12 de agosto de 1831 – 8 de maio de 1891), que ela teria sido uma reencarnação de Cagliostro, pseudônimo do Ocultista, Alquimista e Maçom Giuseppe Giovanni Battista Vincenzo Pietro Antonio Matteo Balsamo (2 de junho de 1743 – 26 de agosto de 1795). Segundo Colin Henry Wilson, Helena Petrovna Blavatsky tinha o mesmo carisma, a mesma vontade de viver aventuras, a mesma mescla de humor, a mesma jovialidade e uma genuína aptidão extra-sensorial, [muito semelhantes ao Conde de Cagliostro]. Entretanto, às vezes, nessa coisa de reencarnação (ou de projeção, que é o caso dos Grandes Adeptos e dos Mestres Ascensionados), elaboramos absurdum phantasiæ, como foi o conhecido caso que envolveu o filósofo, escritor, orador e educador indiano Jiddu Krishnamurti (11 de maio de 1895 – 17 de fevereiro de 1986), que foi admitido por Annie Wood Besant (1º de outubro de 1847 – 30 de setembro de 1933) e por Charles Webster Leadbeater (16 de fevereiro de 1847 – 1º de março de 1934) como sendo o Cristo renascido e a salvação do mundo. Quando Krishnamurti amadureceu, ao se tornar adulto, com grande visão autocrítica, se recusou a representar o papel teosófico-escalafobético que os delirantes Annie Besant e Leadbeater quiseram lhe atribuir. Bem, por outro lado, admite-se, sim, que, oportunamente, acontecerá um Augusto Segundo Advento, porém: 1º) a Humanidade precisa estar pronta e digna para que isto possa acontecer, coisa que ainda não está; e 2º) ninguém, aqui na Terra, sabe quando, como (de que forma) e onde o Cristo se manifestará. Quem faz afirmações sobre este assunto, simplesmente, está chutando alucinada e descaradamente. Mesmo no âmbito da G.'. L.'. B.'. poucos estão aptos a compartilhar desta informação. Por último, pergunto: o que interessa, para nós, saber quando o Cristo retornará? O que interessa, isto sim, é tomarmos vergonha na cara e fazer a parte que nos toca.]

 

 

Que vento serve para promover uma mente honesta?

 

A humilhação é o começo da santificação. [Não é a humilhação, mas, sim, a humildade.]

 

Eu sou o meu próprio carrasco. [Os desejos, as cobiças e as paixões têm a faculdade de transformar possibilidade em impossibilidade.]

 

 

O Amor – todo igual – não conhece estação, nem clima, nem horas, nem dias, nem meses, que são os trapos do tempo, [que não é TEMPO].

 

A filosofia contemporânea coloca tudo em dúvida [ou entre parênteses], e o Elemento Fogo está completamente apagado, o Sol está perdido e a Terra e a Inteligência de nenhum homem pode bem direcioná-lo para onde procurá-Lo. [Isto ainda sucede em grande escala porque a desinteligência dos homens insiste teimosamente em buscar e tentar encontrar as coisas do lado de fora, em Pasárgada, em Saramandaia, em Sucupira, na Terra do Nunca, no El Dorado, na Caverna do Ali Babá, em As Minas do Rei Salomão etc., quando, de fato, tudo, sem exceção, está em nosso interior. Do lado de fora, só encontraremos o-que-não-é, ou seja, miragens, ilusões, imbróglios, fudelhufas de cagahouse, retrocesso e coisas piores.]

 

O Caminho Para Kukuanaland – Esboço da Rota Para as Minas do Rei Salomão

 

 

Elemento Fogo
(Animação Simbólica)

 

O Unimultiversal jamais se apagará.
O Unimultiversal jamais se desoxigenará.
A Unimultiversal jamais se desidratará.
A Unimultiversal jamais se desorganizará.

 

Pelo amor de Deus, segure sua língua e me deixe amar.

 

A razão é a mão esquerda da nossa [personalidade-]alma; a fé é a direita. [Se eu tivesse que escrever esta frase, primeiro, eu a inverteria, e, segundo, trocaria, fé por confiança ou vontade.]

 

Deus emprega vários tradutores; algumas peças são traduzidas pela idade, algumas pela doença, algumas pela guerra, algumas pela justiça. [Ora, deus não emprega tradutor algum; somos nós que parimos todas essas coisas.]

 

Assim como a alegria é a serenidade do céu, o desespero é a umidade do inferno.

 

O dia não está amanhecendo; é o meu Coração [que está Illuminado].

 

 

Enquanto homens virtuosos passam suavemente... alguns dizem não.

 

Deixe-os dormir, Senhor. Enquanto isso, eu choro um pouco.

 

A arte é a orgia mais apaixonante ao alcance do homem.

 

Se não for diversificado, o prazer não é nada.

 

Velho tolo ocupado, Sol indisciplinado, por que Tu, assim, através de janelas e das cortinas. nos chamas? Por acaso, as estações dos amantes devem correr em Teus movimentos?

 

Quando um homem morre, um capítulo não é arrancado do livro, mas, traduzido para uma linguagem melhor.

 

A morte é uma ascensão a uma biblioteca melhor.

 

Seja o seu próprio palácio ou o mundo será sua prisão.

 

Durma com as mãos limpas, mantidas limpas o dia todo pela integridade ou lavadas à noite pelo arrependimento.

 

Grandes tristezas não podem falar. [É porque as grandes tristezas ficam mudas que acabamos tendo um infarto.]

 

 

A morte chega igualmente para todos nós e nos torna todos iguais quando chega.

 

Seja mais que um homem ou será menos que uma formiga.

 

Os jovens não recuperam a visão usando óculos de velhos.

 

Caridade = Fazermos tudo o que pudermos para ajudar os outros.

 

A solidão é um tormento que não é ameaçada nem no próprio inferno. [Depende do tipo de solidão. Eu, por exemplo, não troco a minha cálida solidão silenciosa por todas as estrelas da nossa galáxia.]

 

Este tipo de solidão é mesmo de dar hemorróidas em tartaruga!

 

Em um homem velho, castidade não é castidade, mas, uma incapacidade de ser impuro.

 

A coragem costuma e pode ser gerada entre a covardia e o desespero.

 

De todos os comentários sobre as Escrituras, os bons exemplos são os melhores

 

De todas as coisas envenenadas, nada age mais sobre nós mesmos do que os nossos ferrões inatos. [Nada é mais difícil de ser superado/eliminado do que os defeitos, os malfeitos e os imperfeitos que trazemos no nosso DNA de encarnações já vividas (passadas). Por isto, devemos, antes de dormir, ± rapidamente, revisitar o dia que terminou, nos conscientizarmos dos erros e das omissões que cometemos, e nos comprometermos a não repeti-los no dia seguinte e no futuro. Este exercício esotérico abrevia e facilita muitas coisas depois que partirmos para a nossa Grande Aventura. Temos o poder interior e os petrechos necessários para transmutar 72 em 48, em 24, em 12 e até em menos. Depende de nós. A.'. U.'. M.'.]

 

Nosso dia crítico não é o dia da nossa morte, mas, todo o curso da nossa vida.

 

Na eternidade, o tempo não conta nem entra, pois, a eternidade não é um fluxo eterno de tempo. A eternidade é sempre a mesma, como se o tempo nunca tivesse existido.

 

O homem não é apenas uma criatura contributiva, mas, uma criatura total, completa. Ele é tudo. Ele não é uma parte do mundo, mas, o mundo em si.

 

 

Eu canto o progresso de uma [personalidade-]alma imortal.

 

Há homens que não têm medo de um leão, mas, têm medo de um gato. [Isto é como não ter medo de ser um filho-da-puta desalmado e sem caráter e ter medo de barata!]

 

 

O sono é o remédio mais fácil para a dor. [ O melhor, aliás, o único, remédio para a dor é a Dormir é procrastinar.]

 

A menos que estejamos incorporados e servindo ao corpo do mundo e que contribuamos com algo útil para a sustentação do todo, não passaremos de grandes vilões e de fedorentas excrescências.

 

Embora a verdade e a falsidade sejam quase gêmeas, a verdade é um pouco mais velha.

 

A diferença entre a razão do homem e o instinto do animal é esta: o animal apenas sabe, mas, o homem sabe que sabe. [Na verdade, o homem não sabe que sabe; ele apenas pensa que sabe, e, portanto, não sabe bulhufas. A ShOPhIa – que é Iniciática – é Libertadora. Ora, se ainda preconceituamos e nos matamos todos os dias, sabemos o quê? O Grande Inquisidor Castelhano do Tribunal do Santo Ofício Tomás de Torquemada sabia o quê? Porra nenhuma. O arcebispo da Igreja Católica Paulius Casimir Marcinkus sabia o quê? Porra nenhuma. O Ted Bundy sabia o quê? Porra nenhuma. O Elias Maluco sabia o quê? Porra nenhuma. O Putin sabe o quê? Porra nenhuma. O Bibi sabe o quê? Porra nenhuma. Os terroristas dos ISIS sabem o quê? Porra nenhuma. Os engendradores da Operação Punhal Verde-amarelo sabem o quê? Porra nenhuma. Eu e você sabemos o quê? Porra nenhuma. Todos os outros et cetera por aí sabem o quê? Porra nenhuma.]

 

 

Precisamos aprender a nos abster dos medos, sejam verdadeiros, sejam falsos. [Medo Verdadeiro = Incapacidade. Medo falso = Cousismo. Medo Verdadeiro + Medo falso = Ignorância.]

 

Don Cagarolas

 

Quando damos um ao outro um sorriso damos um futuro junto com ele.

 

 

Considero perdida toda aquela parte da minha vida que não passei em comunhão com Deus ou fazendo o bem. [Propriamente, não há perda. Há apenas ignorância. Mesmo quando (pensamos que) perdemos, estamos ganhando, pois, tudo é aprendizagem, e, se tudo é aprendizagem, tudo é bom. Todas as perdas são aparentes, fictícias; não são reais.]

 

Quão imperfeito é todo o nosso conhecimento!

 

A Natureza não tem um objetivo, embora tenha leis. [Será assim?]

 

Quanto seremos transformados, antes de sermos transmutados?