Donzelinna
Virgyne-Ana Prudenttina, uma afamada professora de Biologia de um
famoso colégio de logo ali mas não sei onde, levou
seus alunos ao laboratório, e colocou quatro
Ascaris lumbricoides – no popular, lombriga
– em quatro tubos de ensaio distintos:
o primeiro tubo, continha álcool absoluto; o segundo, fumo
de rolo legítimo; o terceiro, esperma humano (que ninguém
sabe como ela arranjou); e o quarto, água mineral sem bolhinhas
de CO2, ou seja,
desgaseificada.
No
dia seguinte, D. Donzelinna,
toda serelepe, mostrou aos alunos o resultado: a lombriga que foi
colocada no tubo com álcool havia batido a bota; a segunda,
que foi colocada no fumo de rolo, havia dito adeus ao mundo; a terceira,
mergulhada no esperma, também não resistiu: havia embarcado
deste mundo para um melhor. Mas a quarta, posta na água mineral,
foi a única que se manteve vivinha da silva.
D.
Donzelinna, então, perguntou à classe:
—
Crianças,
o que podemos depreender desta espetacular experiência científica?
Sem
pestanejar, Joãozinho respondeu:
—
Quem
bebe, fuma e transa não tem lombriga.