JUAN CARLOS HERNÁNDEZ MEIJUEIRO
(Pensamentos)

 

 

 

Juan Carlos Hernández Meijueiro

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

Este estudo pretende disponibilizar para reflexão alguns pensamentos de Juan Carlos Hernández Meijueiro.

 

 

Alguns dados Pessoais

 

 

Juan Carlos Hernández Meijueiro

 

 

Psicólogo Social da UAM - Xochimilco.

• Missionário Catequista formado pela Pontifícia Universidade Urbaniana de Castel Gandolfo em Roma.

• Educador em Sexualidade Humana pela Universidade de Querétaro e pela Fundação Mexicana de Planejamento Familiar (MEXFAM).

• Membro da Associação Internacional de Empreendedores Sociais "ASHOKA".

• Membro fundador do "Xochiquetzal, Centro de Estudos Sociais, A.C." em Xalapa, Veracruz, México.

• Mestre em Gestalt Psicoterapia para adultos pelo Gestalt Research Center, Xalapa, Veracruz, México.

• Mestrado em “Saúde Pública e HIV/AIDS” pela Emory University, Atlanta, EUA.

 

 

Alguns Fragmentos Meijueiranos

 

 

 

Os pagãos ensinavam que a vida seria sempre ordem-desordem-ordem-desordem... Caos-Cosmos-Caos-Cosmos...

 

Na Antigüidade, a carne vermelha consumida era associada à atividade sexual, e se pensava que a carne morta fazia querer carne viva, como que com efeito afrodisíaco.

 

Quando a Igreja cristianizou os feriados (Quaresma), proibiu a alegria, a música, a dança, claro, sexo e... a carne vermelha.

 

Na Antigüidade, o homem púbere que ejaculasse pela primeira vez naquele ano que acabara de terminar deveria demonstrar sua virilidade e nova vida adulta, ejaculando em público, perante juízes, velhos de cada Diocese, que certificavam que o menino não era mais criança. Aos jovens de maior idade e aos homens casados se pedia que ejaculassem nos sulcos do campo e nas margens dos rios, para terem fertilidade no ano seguinte.

 

O Ano Novo Católico era comemorado no mesmo dia dos pagãos: 1º de abril. A data foi mudada para 1º de janeiro no Concílio de Trento, em 1563.

 

O celibato obrigatório para os padres foi imposto em 1078 d.C. [A partir daí... @%&+#!?§Ø... Até hoje! Quousque tandem, Curiæ Vaticanæ?]

 

 

 

 

Poucos sabem que o Evangelho de Mateus era um catecismo da Igreja primitiva. [Poucos sabem que Mateus, Marcos, Lucas e João não escreveram evangelho algum.]

 

Em cada época, a Igreja faz uma escolha sobre o que é politicamente correto pregar. E assim, vai sendo escolhido o evangelho que sustenta a pregação de cada século da Igreja.

 

Os evangelhos não foram escritos como hoje escreveríamos um livro. O que os evangelistas faziam, no seu tempo, era colher anedotas, contar o que as pessoas ouviam, o que alguns diziam que Jesus havia dito, e assim essas histórias eram ordenadas dentro do arquétipo da época. Para que Jesus fosse entendido como Deus, era preciso dizer que Ele nasceu de uma virgem, morreu, ressuscitou e teve seguidores. Os evangelhos acomodam as narrações para adequá-las ao modelo exigido por seu tempo, seu momento histórico.

 

Hoje, se sabe que alguns textos do filósofo estóico e um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano Lucius Annaeus Seneca (Corduba, ca. 4 a.C. Roma, 65) foram postos na boca de Jesus.

 

Jesus só foi declarado Deus em 325, no Concílio de Nicéia, sob as ordens do Imperador Constantino.

 

Jesus e os evangelhos acabam se tornando os culpados pelo conservadorismo e pelos preconceitos da maioria ignorante dos católicos.

 

É uma repetição de erros inquisitoriais utilizar um versículo ou um texto bíblicos para estabelecer políticas públicas discriminatórias ou para justificar o lançamento de bombas no Iraque.

 

A Igreja Católica queria impedir a eliminação da escravidão, o casamento civil e que as mulheres pudessem votar.

 

Martinho Lutero (Eisleben, 10 de novembro de 1483 Eisleben, 18 de fevereiro de 1546) e a Igreja Católica modificaram e deram outra ordem e outra forma à Bíblia atual, e isso não faz mais de 400 anos. O problema é que muitos ainda acreditam que foi assim que ela foi escrita há 2.000 anos.

 

No passado, acreditava-se em muitos evangelhos diferentes, não apenas em quatro, que foram sendo depurados, de acordo com os interesses políticos, econômicos, autoritários e sociais do clero, incluindo a contra-reforma católica um movimento criado pela Igreja Católica a partir de 1545, e que, segundo alguns autores, teria sido uma resposta à Reforma Protestante (de 1517) iniciada por Martinho Lutero.

 

Para certos grupos pentecostais, tudo é pecado, até dançar!

 

 

 

 

A Hierarquia Católica ficou atordoada e imobilizada perante a PanCOVIDmia-19. O Vaticano tem dinheiro mais do que suficiente para comprar soros antiCOVID e doá-los aos países pobres. Também é verdade que a própria Igreja Católica tem a infraestrutura necessária para ajudar a distribuir vacinas, máscaras faciais, álcool em gel e todo tipo de apoio, porque é uma instituição com presença física em todas as partes do mundo. No entanto, a inação da Igreja, diante da crise humanitária e sanitária mundial, pode ser simplesmente devido ao fato de que a Cúria Romana continua sendo impactada pela COVID-19 e, devido a isto, nenhum dos altos representantes do Catolicismo Mundial se deu conta da necessidade de agir, de distribuir ou de comprar vacinas, de exigir da ONU e da OMS uma distribuição justa [sem apartheid] de medicamentos ou a implementação de algum programa de apoio aos países mais pobres e afetados. [Por isto, é preciso acrescentar, o mais rapidamente possível, pelo menos, mais um pecado à imensa lista de pecados católicos: o maldito pecado do deixa-pra-lá!]

 

Acreditava-se que qualquer pessoa que mostrasse empatia por um menor era considerada como tendo um desequilíbrio mental temporário.

 

A Igreja Católica sempre considerou um pecado cremar os mortos.

 

A Igreja Social de Base sempre se organiza com base nas tragédias, enquanto os bispos permanecem impávidos.

 

Ao mergulharmos nos anais da história, tudo está submerso no chamado abuso infantil. Quais as razões dos filicídios? Muitas: a presença de um defeito congênito (esquimós, índios mohave), superstições (Gana), rituais de sacrifício (fenícios), controle populacional, ilegitimidade do filho, por se tratar de filho indesejado (Roma) ou incapacidade do casal para poder cuidar do próprio filho. O filicídio é tão antigo que até falam em mães que matam seus filhos como Medéias. [Fernanda Tapia.]

 

 

Medéia, de Paul Cézanne

 

 

Para os Astecas, era incompreensível o comportamento dos Chichimecas, Otomi, Yaquis, Coras e Huichols, cujas regras de convivência davam às mulheres um alto grau de independência que lhes permitia, inclusive, se tornarem guerreiras, além de aprovarem a prática de relações homossexuais.

 

O povo asteca era pouco tolerante com a homossexualidade, cujos praticantes do sexo masculino eram punidos enfiando pontas de agave em seus pênis. Eles não toleravam essa prática entre iguais, mas, se dois deles se declarassem 'ahuannis' ou efeminados, não eram torturados, mas, forçados a viver como marido e mulher.

 

Índios homossexuais foram usados como escravos em muitas comunidades Astecas, para, depois, serem usados como objetos sexuais por soldados espanhóis.

 

Grande parte dessas práticas Astecas desapareceram ou foram modificadas com a chegada e a permanência do pensamento judaico-cristão, e, segundo as crônicas do conquistador e cronista espanhol Bernal Díaz del Castillo (Medina del Campo, Espanha 1492 Guatemala, 1584), na grande Tenochtitlán [capital do Império Asteca durante o período pós-clássico da Mesoamérica] o exercício da prostituição era muito valorizado, por ser considerado uma atividade que conferia prestígio.

 

 

Bernal Díaz del Castillo

 

 

Atualmente, instituições como o Sistema Nacional de Desenvolvimento Integral da Família (DIF), o Ministério da Educação Pública e o Instituto Mexicano de Seguridade Social fazem parte da inquisição biomédica psiquiátrica do século XXI, pois, tentam impor valores e costumes alheios às idiossincrasias dos povos indígenas. Agora os encarregados de fiscalizar a moralidade pública não são a igreja nem os psicanalistas, mas, os sexólogos e os conselheiros, que, com o argumento de promover a saúde pública, denunciam os 'crimes sexuais', tarefa antes exclusiva dos inquisidores.

 

No México, não há respeito pelos direitos humanos nem pela Constituição, cujo artigo 130 estabelece que os clérigos não podem interferir em assuntos políticos ou sociais. O País tem um Governo muito fraco que não soube colocar as Igrejas em seu lugar e as pessoas que, por lei, não podem se intrometer na política ou em assuntos dessa natureza.

 

Marchar contra os direitos das pessoas, como faz a Frente Nacional pela Família, é uma ação supremacista. Não é a primeira vez que a Igreja Católica age dessa forma, pois, no século XIX, ela se opunha ao batismo de negros e até mesmo ao casamento civil entre heterossexuais. Naquele século, a Igreja excomungou os padres independentistas Miguel Hidalgo e José María Morelos y Pavón, porque, entre as promessas que fizeram para a nova nação que se formaria, estava a de que no México ninguém seria escravizado.

 

Já em meados do século XX, a Igreja Católica rejeitou, no México, que as mulheres pudessem votar, argumentando que, com esse avanço, as mulheres não quereriam mais cuidar da casa e da família.

 

As pessoas que fazem discursos separacionistas, [odientos e preconceituosos] são comparáveis aos extremistas islâmicos, cujo objetivo é que seus preceitos religiosos prevaleçam sobre as leis e os direitos humanos, [e também são semelhantes a Adolf Hitler que, no fundo, quis destruir toda a Humanidade. Eu já disse sei lá quantas vezes, e vou dizer mais uma: a madrasta de todas desgraças humanas é a Grande Heresia da Separatividade.]

 

 

Adolf Hitler – o maior mago negro que pintou aqui na Terra

 

 

 

 

Os homossexuais não são os únicos que estão limitados a se casar, mas, também, as pessoas com deficiência, como os surdos, os cegos e as pessoas com Síndrome de Down, que também devem processar um amparo para poder fazê-lo.

 

Os grupos que aderem às marchas contra os direitos humanos são retardados e só defendem e divulgam mentiras.

 

 

Direitos Humanos

 

 

As políticas públicas relacionadas aos direitos humanos devem ser exercidas pelo Estado e em benefício da sociedade, pois, as instituições não costumam pensar no lar, na família e no relacionamento, mas, ficam apenas no campo legislativo, e não geram um clima democrático de gênero e de direitos humanos.

 

Durante a Santa Inquisição, os concílios, o Renascimento e no Império Romano estigmatizaram várias práticas, como as relações sentimentais entre pessoas do mesmo sexo, o aborto e a poligamia, e, ao longo da história, essas decisões levaram a que essas práticas fossem desaprovadas, tanto na sociedade ocidental quanto na oriental pela população e, pouco a pouco, os direitos humanos das pessoas foram sendo degradados. Portanto, é importante continuar a disseminar os direitos humanos nos núcleos familiares, para gerar estabilidade social e maior abertura nos grupos sociais, isso em benefício do desenvolvimento democrático das comunidades que interagem entre si.

 

 

Santos Inquisidores Apologético-esquizofrênicos

 

 

A invenção da sodomia, no Catolicismo, como pecado, se deu após 1.500 anos da passagem bíblica de Sodoma e Gomorra, o que representou uma retumbante mudança de significado no nome de seu deus. Vale dizer que, antes, por 1.500 anos, a homossexualidade não incomodava a Igreja, para, depois disso, os teólogos mudarem de idéia. A partir daí, foram criadas simbologias demonizadoras em relação às diversidades sexuais. Surgiram os conselhos e os códigos, que instituíram e legitimaram os maiores crimes perpetrados pela Santa Inquisição.

 

Perseguições de Benito Amilcare Andrea Mussolini, de Adolf Hitler e de Francisco Paulino Hermenegildo Teódulo Franco Bahamonde Salgado-Araujo y Pardo de Lama por múltiplos interesses políticos [e por manifestarem traços ousados, desinibidos, egoístas, totalitários e sociopatas] – tentaram intensamente aniquilar a diversidade sexual.

 

Quando dois menores de 18 anos fazem sexo sem violência ou coerção, geralmente, acontece que o mais velho é acusado de abusador, mas, nessa idéia há pelo menos alguns preconceitos: um, que o menor não tem desejos ou iniciativa sexual, e dois, que o homem mais velho sempre sabe mais e abusa. É pedofilia? Legalmente é. Seja como for, a idade de consentimento sexual também está aumentando cada vez mais, mesmo com a aprovação dos pais e responsáveis.

 

O México ocupa o segundo lugar no mundo em crimes de ódio por homofobia, atrás apenas do Brasil. Por isso, é importante haver abertura enquanto sociedade e que se promova o respeito para decidir, a partir do núcleo familiar, para que os mesmos familiares com orientações sexuais diferentes da heterossexual, não sejam vistos como estrangeiros na sua própria casa. [Machochô ou mariquinhas, filho é filho. E ponto final.]

 

 

 

 

A diversidade é a base da vida.

 

 

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
conservou dos Ensinamentos Iniciáticos do Mestre Jesus?
Resposta: nada, absolutamente nada.

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
guardou do Cristianismo Gnóstico?
Resposta: nada, absolutamente nada.

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
admitiu como verídicos fatos dos Evangelhos ditos apócrifos?
Resposta: nada, absolutamente nada.

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
tem feito para deixar de ser Catolicismo e voltar a ser Cristianismo?
Resposta: nada, absolutamente nada.

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
tem feito para readmitir a Lei do Renascimento?
Resposta: nada, absolutamente nada.

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
reflete da Espiritualidade Unimultiversal?
Resposta: nada, absolutamente nada.

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
respeita como direitos universais e inalienáveis?
Resposta: nada, absolutamente nada.

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
protege como liberdade de escolha?
Resposta: nada, absolutamente nada.

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
adota como autonomia pessoal?
Resposta: nada, absolutamente nada.

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
cumpre como desapego material?
Resposta: nada, absolutamente nada.

 

 

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
mudou em relação aos seus preconceitos milenares?
Resposta: nada, absolutamente nada.

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
tem feito para erradicar os conceitos que caíram em obsolescência?
Resposta: nada, absolutamente nada.

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
tem feito para excluir seus dogmas estapafúrdicos?
Resposta: nada, absolutamente nada.

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
tem auxiliado para o alcançamento de uma Compreensão Superior?
Resposta: nada, absolutamente nada.

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
tem ensinado para que a Humanidade seja ILLUMINADA?
Resposta: nada, absolutamente nada.

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
tem feito para que a Humanidade vença o ciclo das encarnações?
Resposta: nada, absolutamente nada.

O que o Catolicismo moderno/contemporâneo
tem proposto para que a Humanidade se DIVINIZE?
Resposta: nada, absolutamente nada.

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

I Will Survive
Composição: Frederick James Perren & Dino George Fekaris
Interpretação: Gloria Gaynor

Fonte:

https://thinknews.com.ng/foreign-downloads/gloria-gaynor-i-will-survive-1978/

 

Páginas da Internet consultadas:

https://knowyourmeme.com/photos/1057364-combined-gifs

https://www.resistenciaapologetica.com/

https://www.freepik.com/free-photos-vectors/devil

https://www.freevector.com/vector/vatican

https://gifer.com/en/yxx

http://www.nanihumor.com/2020/01/dois-papas-e-o-celibato-na-igreja.html

https://filosofianaescola.com/

https://www.vertigopolitico.com/

https://desdepuebla.com/

https://ansabrasil.com.br/

https://vanguardia.com.mx/circulo/3185860-polemic
a-sexo-con-menores-valido-o-no-LAVG3185860

https://www.sociales.unlz.edu.ar/wp-content/uploads/2021/11/Generos
-y-Sociedad-Aportes-desde-el-conurbano-UNLZ_compressed.pdf

https://www.uaa.mx/rectoria/dcrp/?p=14137&pdf=14137

https://www.lja.mx/2016/09/gobierno-debil-
ha-sabido-poner-en-lugar-a-las-iglesias/

https://www.biografiasyvidas.com/biografia/d/diaz_bernal.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/Medeia

https://archivo.eluniversal.com.mx/columnas/43055.html

https://desdepuebla.com/2022/02/15/el-14-de-febrero-tambien-tiene-su-historia/

https://institutooikos.wixsite.com/inicio/quienes-somos2

 

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