IVAN TURGUENIEV
(Pensamentos)

 

 

 

Ivan Turgueniev

Ivan Turgueniev

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Este estudo apresenta para reflexão uma pequena coletânea de pensamentos do polêmico representante do Realismo Russo, Ivan Turgueniev, inventor do termo niilista, e que costuma ser colocado ao lado de Fiodor Mikhailovich Dostoievski e Lev Nikolayevich Tolstoi como um dos três maiores romancistas russos.

 

 

 

Breve Nota Biográfica

 

 

 

Ivan Sergueievitch Turgueniev (Orel, 9 de novembro de 1818 – Paris, 3 de setembro de 1883) foi um dos mais importantes romancistas e dramaturgos russos.

 

Turgueniev foi o primeiro dos grandes romancistas russos a adquirir prestígio na Europa. Filho de um coronel reformado e de família rica, Turgueniev estudou em Moscou, São Petersburgo e Berlim. Voltando à Rússia, fixou residência em São Petersburgo e fez amizades com intelectuais como Nicolai Gogol e o crítico literário Vissarion Bielinski.

 

Inicialmente escreveu peças teatrais como Meciats v Derevne (1850) e publicou Zapiski Okhotnika (1852), nos quais mostrou sua visão impressionista da Natureza e seus retratos dos latifundiários e camponeses. Este livro deu fama ao autor e influenciou bastante na futura abolição da servidão (1861), embora o tenha levado à detenção e a um banimento, por dezoito meses, para a propriedade de sua mãe no interior da Rússia, onde escreveu vários contos como Mumu (1854) e seu primeiro romance, Rudin (1856).

 

Após o confinamento, optou pelo exílio e passou a viver no exterior, ora na Alemanha, ora na França, vivendo com Pauline Viardot, cantora de ópera que conhecera em 1843, e com quem se manteve ligado até sua morte, em Bougival, perto de Paris.

 

Sua obra foi marcada por mostrar os anseios, os dramas e a alma do povo russo, documentando para a sociedade européia as turbulentas transições sociais que ocorriam na Rússia de seu tempo. Nela estão inseridos contos admiráveis, como Pervaia Liubov (1860), e numerosos poemas, além dos romances Dvorianskoe Gnezdo (1859), Nakanune (1860), Otcy i Dieti ou, como ficou mais conhecido entre nós, Pais e Filhos (1861), sua obra-prima. Ainda escreveu Dim (1867) e Nov (1876), o último dos seus seis romances.

 

 

 

Pensamentos Turguenievianos

 

 

 

Ivan Turgueniev

Ivan Turgueniev

 

 

 

A felicidade é como a saúde: se não sentes a falta dela, significa que ela existe.

 

 

 

 

Para mortificar, e até mesmo ferir um adversário, você deve repreendê-lo com o defeito ou o vício que você sente em si mesmo.

 

Ter a ousadia de não acreditar em nada.

 

Toda a essência da vida está em se pertencer a si mesmo.

 

Todos os sentimentos podem conduzir ao amor e à paixão. Todos: o ódio, a compaixão, a indiferença, a veneração, a amizade, o medo e até mesmo o desprezo. Sim, todos os sentimentos, exceto um: a gratidão. A gratidão é uma dívida: todo o homem paga as suas dívidas, mas o amor não é dinheiro.

 

Não compartilho da opinião de ninguém. Eu tenho a minha.

 

Queres ser feliz? Aprende primeiro a sofrer.

 

Sem autenticidade, sem educação, sem liberdade no seu significado mais amplo – na relação consigo mesmo, com as próprias idéias preconcebidas, até mesmo com o próprio povo e com a própria História – não se pode imaginar um artista verdadeiro; sem este ar não é possível respirar.

 

Um tão forte perfume de virtude é suspeito.1

 

 

The Pimp

 

A arte de um povo é a sua alma viva, o seu pensamento, a sua língua no significado mais alto da palavra; quando atinge a sua expressão plena, torna-se patrimônio de toda a Humanidade, quase mais do que a ciência, justamente porque a arte é a alma falante e pensante do homem, e a alma não morre, mas sobrevive à existência física do corpo e do povo.

 

A felicidade de cada indivíduo funda-se na desgraça de alguns outros; o interesse e a comunidade de uns exigem as privações e a infelicidade dos outros.

 

Enquanto contemplava o espetáculo que se oferecia ao meu olhar, o sono me envolveu – um sono doce e profundo, que só os caçadores conhecem. Não sei quanto tempo durou o meu sono; mas, quando abri os olhos, todo o bosque estava inundado de Sol. Por toda parte, através das folhas palpitantes, o azul resplandecia. Uma borrasca havia afugentado as nuvens; o tempo ficara outra vez sereno. O ar apresentava essa frescura seca e singular que enche o coração de um sentimento de bem-estar e anuncia quase sempre uma bela noite depois de um dia chuvoso.

 

A piedade sem orgulho é coisa só de mulheres.

 

Nós sentamos na lama, e tentamos alcançar as estrelas.

 

Existem alguns momentos na vida, alguns sentimentos; só podemos apontar para eles e passar.

 

Mulheres... Não podemos viver com elas... Não podemos atirar nelas.

 

Pessoas sem firmeza de caráter gostam de culpar o destino. Isto as alivia da necessidade de fazer valer sua própria vontade e de assumir a responsabilidade das coisas.

 

 

 


No final, a Natureza é inexorável. Ela não tem razão para se apressar e, mais cedo ou mais tarde, tudo o que à ela pertence voltará à ela, sempre inconsciente e inflexivelmente obediente às suas próprias leis, que não conhece a arte, assim como não conhece a liberdade e a bondade.2

 

Geralmente, uma pessoa ora por um milagre. Normalmente, todas as orações se resumem a isto: — Deus Todo-poderoso, concedei que dois vezes dois não sejam quatro.

 

A genuína santidade é não desejar e não esperar nada para si mesmo, e ter profunda simpatia pelos outros.

 

As circunstâncias nos definem. Elas nos forçam para um caminho ou para outro, e, então, eles nos punem [educam] por isto.3

 

Um poeta deve ser um psicólogo, mas, nisto, há um segredo: ele deve aprender a sentir as raízes do fenômeno, e apresentar apenas os próprios fenômenos em plena floração ou como eles desaparecem.

 

A morte é uma piada antiga, mas cada indivíduo haverá de encontrá-la novamente.

 

 

 

 

Por mais que você bata na porta da Natureza, ela nunca irá responder com palavras compreensíveis.

 

Em dias de dúvida e de reflexões sombrias sobre o destino do meu País, só tu – oh!, grande, poderoso, justo e grátis idioma russo! – és o meu conforto e o meu apoio.

 

A maioria das pessoas não consegue entender como os outros podem assoar o nariz de maneira diferente do que eles.

 

A Natureza cria ao destruir, mas não se importa se cria ou se destrói, desde que a vida não se extinga e a morte não perca os seus direitos.4

 

O tempo, às vezes, voa como um pássaro; outras vezes, se arrasta como um caracol. O homem será mais feliz se não perceber se o tempo passa rápida ou lentamente.5

 

A palavra amanhã foi inventada para as pessoas indecisas e para as crianças.

 

Supérfluo: excelente esta palavra que encontrei. Quanto mais profundamente me esmiúço a mim próprio, mais me convenço da rigorosa verdade desta expressão. Um homem supranumerário – e é tudo.

 

O lugar insignificante que ocupo é tão minúsculo em comparação com o resto do espaço em que não estou e onde não se importam comigo. A parcela de tempo que hei de viver é tão ridícula em face da eternidade, onde nunca estive e nunca estarei... Neste átomo, neste ponto matemático, o sangue circula, o cérebro trabalha e quer alguma coisa... Que estupidez! Que inutilidade!

 

 

Pontos Matemáticos
Pontos Críticos de uma Função de uma Variável Real

 

 

 

Ivan Turgueniev e o Cachorro
(Tradução: Rubens Figueiredo)

 

 

 


 

 

ós dois no quarto: meu cachorro e eu. Lá fora, a tempestade uiva – desenfreada, assustadora.

O cachorro está sentado à minha frente – e me olha direto nos olhos. Eu também olho para os olhos dele.

Parece que quer me dizer alguma coisa. É mudo, sem fala, nem entende a si mesmo – mas eu o entendo.

Entendo que, neste instante, nele e em mim, vive o mesmo sentimento, e entre nós não existe a menor diferença. Somos idênticos: em cada um, arde e brilha a mesma chama – pequena e trêmula.

A morte virá voando, vai abanar sobre essa chama suas asas frias e largas... E fim! Depois, quem poderá distinguir que chama ardeu em cada um de nós?

Não! Não são um animal e um homem que se olham... São dois pares de olhos idênticos, concentrados um no outro. E em cada par de olhos, no animal e no homem, a mesma vida assustada tenta se agarrar no outro.

 

 

 

O niilista é uma pessoa que não se curva diante de nenhuma autoridade, que não admite nenhum princípio aceito sem provas, com base na fé, por mais que este princípio esteja cercado de respeito. Meu Deus! É possível que vinte anos tenham se passado?

 

Alguém diria que está tão longe o tempo em que, montado sobre meu alazão de pêlos longos, eu percorria a velha cerca de nosso jardim onde, em pé sobre os estribos, colhia as flores bicolores dos álamos? No instante em que vive, o homem não possui o sentimento de sua própria vida, como o som; ela, a vida, só se torna perceptível depois de um certo intervalo de tempo.

 

Seja qual for o coração apaixonado, pecador e revoltado que se esconda em um túmulo, as flores que crescem sobre ele fitam tranqüilas, com os seus olhos inocentes. Elas não falam apenas da calma eterna, da grande, da infinita calma da 'indiferente' Natureza. Falam também da paz e da vida eternas...

 

'Tudo fumo e vapor' – pensou. 'Tudo parece mudar continuamente. Em toda a parte novas formas, acontecimentos, mas, no fundo, é tudo o mesmo; tudo corre, tudo se apressa para qualquer parte, e tudo desaparece sem um rasto, nada atingindo. O vento muda, e tudo se lança na direção oposta, e de novo começa o mesmo jogo incessante, ansioso e fútil.' Ele se lembrou de muita coisa que tivera lugar com clamor e comoção em frente dos seus olhos nos últimos anos... 'Fumo' – pensou ele – 'fumo!' 'Fumo' – repetiu – 'fumo e vapor'.

 

Por que este cansaço, este desalento até para falar, excepto para gritar de raiva?

 

 

 

 

Por que aquela sensação vaga, intranqüila e atormentadora? Por que aquela tristeza?

 

Oh!, Hamlet, Hamlet, príncipe da Dinamarca! Como escapar à tua sombra? Como deixar de te imitar em tudo, até na própria depreciação?

 

Viver luxuosamente e não fazer mal a ninguém, mas não erguer um dedo para ajudar o próximo não significa que se seja bom. Por mim, sinceramente, não dou grande apreço a este tipo de bondade.

 

Oh!, juventude, juventude! Não te preocupas com coisa alguma. Parece que todos os tesouros do Universo te pertencem, a própria tristeza te é aprazível, a própria angústia te fica bem. És convencida e atrevida. Dizes: só eu vivo, olhai... Mas os dias correm e desaparecem sem deixar rasto, perdendo-se-lhes a conta, e tudo o que tinhas desaparece como a cera ao Sol, como a neve... E, talvez, o enigma do teu encanto não seja o de conseguires tudo, mas a possibilidade de pensares que consegues tudo – que consiste, precisamente, em lançares ao vento as forças que não saberias aproveitar. Consiste em que cada um de nós se considera, sem ironia, um esbanjador de tempo, e acha, a sério, que tem todo o direito de dizer: 'Oh!, o que eu conseguiria se não tivesse perdido tanto tempo em vão!'

 

O primeiro amor é como a revolução: o sistema monótono e correto da vida estabelecida se quebra e se desmorona em um instante; a juventude se ergue em barricadas, a sua bandeira colorida drapeja, e, seja o que for que a espere pela frente – a morte ou uma nova vida – envolve tudo nos seus vivas entusiasmados.

 

Eu estava com medo de olhar para o meu Coração... Com medo de pensar seriamente sobre qualquer coisa... Eu não queria saber se eu era amado... Mas, eu não queria admitir para mim mesmo que não era amado...

 

Considero lamentável que eu nunca tenha experimentado isso.

 

Eu não vejo por que seja impossível expressar tudo o que está na nossa mente.

 

Reconciliação eterna... Vida sem fim.

 

Uma folha seca deixou o seu ramo e está caindo no chão. Seus movimentos se assemelham aos de uma borboleta em vôo. Não é estranho? As coisas mais tristes e mortas, ainda assim, são como as criaturas mais alegres e vivas.

 

 

 

A Natureza não se importa com a lógica humana. Ela tem a sua própria lógica, que não reconhecemos, até que sejamos esmagados sob a sua roda.

 

 

 

 

Nada pode ser pior e mais doloroso do que uma felicidade que vem tarde demais.6

 

É tudo romanticismo, tudo 'nonsense', tudo podridão, tudo esperteza.7

 

Mesmo no céu, parecia não haver nenhuma tranqüilidade.8

 

Atrás de mim, tantas lembranças... À minha frente, uma estrada longa, longa...

 

Um homem que apostou sua vida no amor de uma mulher, e que, quando o amor se mostra ser falso, cai aos pedaços e se deixa levar pelos cães, não é um homem, não é um homem.9

 

Eu estava tão feliz como um peixe na água...

 

Primeiro nós temos que limpar o chão.

 

Tristeza e alegria, premonição do futuro, desejo e medo da vida.

 

Uma pessoa que fica com raiva de sua própria doença com certeza irá superá-la.10

 

Lembranças felizes passam em lenta procissão sobre a alma.

 

Eu me apaixonei pela primeira e pela última vez quando eu tinha uns seis anos, pela a minha enfermeira, mas isto foi há muito tempo. Eu, agora, não me lembro os detalhes do nosso relacionamento, e mesmo que eu lembrasse, como poderiam interessar a alguém?11

 

Eu havia perdido absolutamente todo o senso de dignidade pessoal, e não podia me afastar do espetáculo da minha própria miséria.

 

Se esperarmos o momento em que tudo, absolutamente tudo, esteja pronto, nunca começaremos nada.

 

As pessoas fracas nunca põem fim a nada – ficam à espera do fim.

 

 

 

 

 

À Espera de um Fim

 


À espera de um fim?

O fim de um começo?

Um começo-sem-fim?

Um fim-sem-começo?

 

O que é sempre foi;

o que sempre foi será.

E o que ainda não foi,

um dia, se mostrará!

 

Não adianta ter pressa,

e também esperançar.

E a fideística promessa

 

Há um tempo para tudo:

tempo para temporalizar,

O segredo é nunca horar.

 

Quem apressa se ferra,

quem evita não encontra,

quem adormece emperra,

 

 

 

 

 

 

______

Notas:

1. É verdade. Todo aquele que faz questão de propalar suas virtudes, por dentro, costuma ser um podre canalhocrata. No fundo, todos os moralistas são escrotos, inconfiáveis e falpórrias. São assim porque, reconditamente, têm apenas uma meta: satisfazer suas torpes paixões, sejam quais sejam.

2. Não sei se isto é bem assim. O que eu sei é que a Natureza, mais cedo ou mais tarde, reagirá (como tem reagido) a todas as nossas imoderações. Sem exceção. Ou será que os donos das coisas – que não são donos de nada – acham que, por exemplo, vão poder continuar a esquentar e a degradar o Planeta e nada acontecerá? Ora, ou tiramos o cavalo da chuva ou, daqui a pouco, não teremos mais cavalos!

 

 

 

 

3. Eu não entendo por que as pessoas, mesmo os grandes escritores, têm o hábito equivocado e malsão de admitir o prêmio e o castigo como coisas inerentes à Natureza ou ao Universo, como se ambos tivessem consciência e fizessem escolhas, galardoando ou exemplando nossos pensamentos, palavras e ações. Curiosa e contraditoriamente, Ivan Turgueniev reconhece que a Natureza age inconsciente e inflexivelmente obediente às suas próprias leis, mas agasalha o pensamento de que seremos punidos por nossos atos estrambólicos ou pelas más preferências que fizermos. Vou insistir nisto: o Universo, e conseqüentemente a Natureza, é vibratório. Em uma determinada oitava do Teclado Universal, acontecem coisas que em outras oitavas não acontecem. Logo, tudo o que a nós sucede está em consonância com a oitava em que nos metemos, e que, geralmente, gostamos de ficar. Abaixo e acima serão outras as manifestações e as ocorrências – os tais prêmios e castigos que muitos gostam de acreditar que existam. E toca de fazer xixizinho no cemitério a ver se as coisas melhoram e passam a correr melhor!

 

 

 

 

4. Pois é. Nascemos, vivemos e morremos, e a Natureza e o Universo não se abalam: continuam a ser Natureza e Universo. Que grande lição!

5. O tempo não passa nem mais devagar nem mais rápido. São as nossas emoções/sensações interiores que aceleram ou retardam psicologicamente a sensação do passar do tempo. É como o orgasmo: horas, dias, meses, anos, a esperá-lo; segundos para desfrutá-lo. E, agora, já revisando e concluindo este estudo, lembrei-me, de novo, de Hiroshima e de Nagazaki. Para aqueles que foram assassinados e sublimados pelo Little Boy (6 de agosto de 1945) e pelo Fat Man (9 de agosto de 1945), o tempo durou (menos que) um segundo!

6. Acho que nada vem tarde demais. O que é tarde e o que é cedo no Tempo que não é tempo? E, quanto à essa questão da felicidade, é melhor que venha tarde do que não venha nunca. Por outro lado, o que é felicidade? O que é se sentir feliz?

7. Não, não é.

8. Quando transformamos nosso Céu Interior em inferno, como poderá haver tranqüilidade?

9. Não, Ivan, é um homem sim. É um homem porque só um homem poderá sofrer pelo amor não correspondido de uma mulher. E vice-versa. Não sei, posso estar equivocado ou, até, exagerando, mas acho que não há dor maior do que a dor de um amor incorrespondido. Dói tanto que alguns até fingem sentir mais dor do que realmente estão sentindo. E fingem por uma simples razão: precisam de todo apoio que puderem granjear. É impossível passar por um lance destes sozinho.

10. Eu não acho que a raiva ajude a superar nada. Pelo contrário; só piora as coisas.

11. Já eu me apaixonei algumas vezes, e me lembro dos detalhes de todas elas. Agora, os detalhes desses relacionamentos só interessam mesmo a mim.

 

Páginas da Internet consultadas:

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autor/ivan_turgueniev/

http://pt.wikipedia.org/
wiki/Ivan_Turgueniev

http://pt.wikiquote.org/
wiki/Ivan_Turgeniev

 

Música de fundo:

Balalaika

Fonte:

http://electrofresh.com/midi-14974-download
-zangeres_zonder_naam-balalaika.html

 

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