ÍSIS SEM VÉU
(Parte 9)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução

 

 

 

Este texto é a 9ª parte de um resumo, em forma de fragmentos (às vezes, comentados, às vezes, seguidos de uma animação explicativa) de um estudo que fiz da obra Isis Unveiled: A Master-Key to the Mysteries of Ancient and Modern Science and Theology (em português, Ísis sem Véu: Uma Chave-Mestra para os Mistérios da Antiga e Moderna Ciência e Teologia) publicado em 1877. É um livro de filosofia esotérica, e é a primeira grande obra de Helena Petrovna Blavatsky – um texto-chave no movimento teosófico e um marco na história do esoterismo ocidental. Como este será um trabalho muito extenso, para não ficar cansativo para o leitor, cada parte conterá apenas 30 fragmentos.

 

 

 

Fragmentos

 

 

 

Devido ao incêndio da Biblioteca de Alexandria e à destruição de Nínive, o mundo foi privado, durante muitos séculos, dos dados necessários para poder avaliar o verdadeiro conhecimento, esotérico e exotérico, dos Antigos.

 

O instinto é mais digno de fé do que a razão mais instruída e desenvolvida no que concerne ao sentido interior do homem, que lhe assegura a sua imortalidade. O instinto é o dote universal da Natureza conferido pelo Espírito da própria Divindade; a Razão, o lento desenvolvimento de nossa constituição física, é uma evolução de nosso cérebro material adulto.

 

O primeiro lugar deve ser dado ao Espírito Informe; a forma e a substância material têm importância secundária. Cada espécie, aperfeiçoada na evolução física, apenas oferece mais campo de ação à Inteligência Dirigente, para que ela aja no interior do sistema nervoso melhorado.

 

Inevitavelmente, a Humanidade, encabeçada pela própria Ciência, para, de fato, Compreender, terá que retornar, inevitavelmente, ao ponto de partida das Filosofias mais antigas. Enquanto isso, ficará com a mesma velha dúvida dos Banqueteadores de Plutarco: saber se foi o pássaro ou se foi o ovo que primeiro fez a sua aparição no mundo.1

 

Os deuses das seitas e dos cultos, disse o médico, cirurgião, professor e um dos primeiros pesquisadores em Parapsicologia e Hipnoterapia Rufus Osgood Mason (22 de janeiro de 1830 11 de maio de 1903, talvez, estejam frustrados com o respeito a que estão acostumados, mas, ao mesmo tempo, está demonstrado no mundo, com uma luz doce e mais serena, a concepção, tão imperfeita quanto ainda possa ser, de uma alma consciente, originadora de coisas, ativa e que tudo penetra - a 'Super-alma', a Causa, a Divindade, todavia, não-revelada pela forma humana ou pela palavra, mas, que preenche e inspira toda [personalidade-]alma vivente no vasto Universo, de acordo com as suas medidas, e cujo templo é a Natureza e cuja adoração é a admiração.

 

O pouco de instinto que uma criança possui se extingue à medida que a razão, passo a passo, se desenvolve.

 

O zoólogo e geólogo suíço Jean Louis Rodolphe Agassiz (Môtier, 18 de maio de 1807 Cambridge, 14 de dezembro de 1873) não pôde conceber a idéia de uma existência futura que não fosse partilhada pelos animais e mesmo pelo reino vegetal que nos cerca.

 

 

 

 

Os Filósofos Esotéricos professavam que tudo em a Natureza é apenas uma materialização do Espírito. A Primeira Causa Eterna é Espírito Latente, disseram eles, e matéria desde o começo. No princípio era o Verbo (...) e o Verbo era Deus. Admitindo sempre que essa Idéia de um Deus é uma abstração impensável para a razão humana, pretendiam eles que o instinto humano infalível Dela se apoderasse como uma reminiscência de algo concreto para ele, embora fosse intangível para os nossos sentidos físicos. Com a Primeira Idéia, que emanou da Divindade Bissexual e até então inativa, o primeiro movimento foi comunicado a todo o Universo, e a vibração elétrica foi instantaneamente sentida através do espaço sem fim. O Espírito engendrou a Força e a Força, a Matéria (que não é, certamente, a nossa matéria visível, tangível e divisível, mas, a sua sublimação extrema). O Espírito Puro é apenas um degrau superior. E assim, a Divindade latente se manifestou como uma Energia Criadora [que nunca criou nada do nada.]

 

 

 

 

Tanto Platão (Atenas, 428/427 Atenas, 348/347 a.C.) como Aristóteles (Estagira, 384 a.C. Atenas, 322 a.C.) ensinaram que tudo, antes de aparecer sobre a Terra, primeiramente, existiu em Espírito.

 

Houve, desde sempre,
um Arquétipo Eterno Imutável
que sempre gerou os tipos.
Há, presentemente,
um Arquétipo Eterno Imutável
que gera os tipos.
Haverá, para sempre,
um Arquétipo Eterno Imutável
que sempre gerará os tipos.
Houve
++ Haverá = 1.

 

A Vedanta2 afirma que todo aquele que obtêm o Completo Conhecimento do seu Deus Interior se torna um Deus, e, embora estando em seu corpo mental, adquire supremacia sobre todas as coisas. Existe, na verdade, apenas uma Divindade, o Espírito Supremo, e Ele é da mesma natureza que a [personalidade-]alma do ser-humano-aí-no-mundo. O olho nunca veria o Sol se ele não fosse da mesma natureza do Sol, disse Plotino (cerca de 204/5 270). Só por meio da pureza e da castidade superiores nós nos aproximaremos de Deus e receberemos, na contemplação d'Ele, o Conhecimento Verdadeiro e a Intuição, escreveu Porfírio (cerca de 234 cerca de 304/309). Os antigos diziam que existe um Corpo Celestial sempre unido à [personalidade-]alma, e que é imortal, luminoso e da natureza da estrela.

 

 

 

 

De acordo com os Antigos, a Razão procede do Divino; o instinto procede do que é puramente humano. O instinto é um produto dos sentidos, uma sagacidade compartilhada com os animais mais inferiores, mesmo aqueles que não têm razão; a Razão é o produto das faculdades reflexivas, que denota a judiciosidade e a intelectualidade humanas. Em conseqüência, um animal desprovido de poderes de raciocínio tem, no instinto inerente ao seu ser, uma faculdade infalível, que é apenas uma Centelha do Divino que reside em cada partícula de matéria inorgânica o próprio Espírito materializado. Na Cabala Judaica, o segundo e o terceiro capítulos do Gênese são explicados da seguinte maneira: quando o segundo Adão foi criado "do pó", a matéria se tornou tão grosseira, que ela passou a reinar soberana. Dos seus desejos, emanou a mulher, e Lilith possuía a melhor parte do Espírito. O Senhor Deus, passeando no Éden no frescor do dia (o crepúsculo do Espírito ou a Luz Divina obscurecida pela sombra da matéria), amaldiçoou não só aqueles que cometeram o pecado, mas, também, o próprio solo e todas as coisas vivas acima de tudo, a tentadora serpente-matéria. Quem, a não ser os Cabalistas, é capaz de explicar este aparente ato de injustiça? Como devemos compreender esta maldição de todas as coisas criadas, inocentes de todo crime? A alegoria é evidente. A maldição é inerente à própria matéria. Segue-se que ela está condenada a lutar contra a sua própria grosseria, para conseguir a purificação. A Centelha Latente do Espírito Divino, embora asfixiada, ainda permanece, e a sua invencível atração ascensional a obriga a lutar, com dor e com suor, a fim de se libertar. Plotino (204/5 270), discípulo do grande Ammonius Saccas (cerca de 175 240/242), o principal fundador da Escola Neoplatônica, ensinou que o conhecimento humano tinha três degraus ascendentes: Opinião, Ciência e Illuminação. Explicou-o dizendo que o meio ou instrumento da Opinião é o sentido ou a percepção; o da Ciência, a Dialética; e o da Illuminação, a Intuição (ou o Instinto Divino). A esta última, se subordina a Razão; ela é o conhecimento abstrato fundado na identificação da mente com o objeto conhecido.

 

Platão (Atenas, 428/427 Atenas, 348/347 a.C aconselhava àqueles que oravam permanecer em Silêncio na presença dos Seres Divinos, até que eles removessem a nuvem de seus olhos e os tornassem aptos a Ver, graças à Luz que sai Deles mesmos.

 

Em silêncio, eu orei,
porém, bulhufas alcancei.
Então, no Silêncio mergulhei,
e, aí, tive acesso à Lei.
2

 

Existe uma Faculdade da mente humana [Visão Interior ou Intuição], escreveu o filósofo neoplatônico assírio Jâmblico (245 325), que é superior a tudo o que nasce ou é engendrado. Através dela, somos capazes de conseguir a união com as Inteligências Superiores, ser transportados para além das cenas deste mundo e participar da Vida Superior e dos Poderes Peculiares dos Seres Celestiais.

 

Infelizmente, lamentavelmente e absurdamente, os teólogos que sucederam Moisés e Jesus adulteraram dogmática e, muitas vezes, blasfemamente, as Verdadeiras Doutrinas que ambos, como fruto de suas Intuições ou Illuminações, deram ao mundo. [O que sobrou, quase totalmente, mais do que coisas adulteradas e blasfemas, são coisas abaixantes, aberrantes, agrilhoantes, asfixiantes e ultrajantes. Eu não sei qual é a pior, mas, para dar apenas um exemplo, cito a confissão auricular, um verdadeiro desastre espiritual.]

 

 

 

 

O que sustenta a fé do ser-humano-aí-no-mundo em Deus e em uma Vida Espiritual vindoura é a intuição, esse Produto Divino de nosso íntimo que desafia as pantomimas do padre católico romano e os seus ídolos ridículos, as mil e uma cerimônias do brâmane e seus ídolos e as jeremiadas dos pregadores protestantes e o seu credo desolado e árido, sem ídolos, mas, com um inferno sem limites e uma danação esperando ao final de tudo. Não fosse por essa intuição imortal, embora freqüentemente indecisa por ser obscurecida pela matéria a vida humana seria uma paródia e a Humanidade uma fraude. Este sentimento inerradicável de uma Eterna Presença é tal, que nenhuma contradição dogmática e nenhuma forma externa de adoração podem destruir na Humanidade, façam os cientistas e o clero o que decidirem fazer.

 

Maimônides (11351204), cuja autoridade e cujo conhecimento da História Sagrada dificilmente podem se recusados, diz: Quem quer que encontre o sentido verdadeiro do livro do Gênese deve ter o cuidado de não o divulgar. Se uma pessoa descobrir o seu verdadeiro significado, por si mesma ou com o auxílio de outra pessoa, ela deve guardar silêncio. Se falar dele, deve falar apenas obscuramente e de uma maneira enigmática.3

 

A Ciência moderna, não se preocupando em decifrar o verdadeiro sentido da Bíblia e permitindo que toda a cristandade acredite na letra morta da teologia judaica, se constitui, tacitamente, em cúmplice do clero fanático.

 

Um dos caracteres mais tristes do Catolicismo é o fato de os seus textos sagrados terem sido dirigidos contra Ele, e de os ossos dos homens mortos terem sufocado o Espírito da Verdade!

 

Os Deuses existem, disse o filósofo grego do período helenístico Epicuro de Samos (341 a.C., Samos 271 ou 270 a.C., Atenas), mas, eles não são o que a turba supõe Eles sejam. Por cerca de quinze séculos, graças às perseguições brutalmente cegas dos grandes vândalos dos primeiros tempos da História Cristã, particularmente do imperador romano Flavius Valerius Constantinus 272 337) e do imperador bizantino Flavius Petrus Sabbatius Iustinianus Augustus (cerca de 482 565), a Sabedoria Antiga degenerou lentamente, até mergulhar no pântano mais profundo da superstição monacal e da ignorância. O pitagórico conhecimento das coisas que são, a profunda erudição dos gnósticos, os ensinamentos dos grandes filósofos honrados em todo o mundo e em todos os tempos foram rejeitados como doutrinas do anticristo e do Paganismo e levado às chamas. Com os últimos sete homens sábios do Oriente, o grupo remanescente dos neoplatônicos Herméias, Priciano, Diógenes, Eulálio, Damácio, Simplício e Isidoro que se refugiaram na Pérsia, fugindo das perseguições fanáticas de Justiniano, o Reino da Sabedoria chegou ao fim.

 

Afirmação de Santo Agostinho (354 430), um dos mais importantes teólogos e filósofos dos primeiros anos do Cristianismo, emprestada por ele das obras do filósofo neoplatônico Ammonius Saccas (240 242): Não há nenhuma falsa religião que não contenha alguns elementos de verdade.

 

Ammonius Saccas (240 242): A religião da multidão caminhava de mãos dadas com a Filosofia, e com ela dividia a sorte de ser gradualmente corrompida e obscurecida com presunções, superstições e mentiras puramente humanas. Ela deveria, em conseqüência, ser levada de volta à sua pureza original, por meio da purgação da sua escória e do seu estabelecimento em Princípios Filosóficos. O único objetivo do Cristo foi reinstalar e restaurar em sua integridade primitiva a Sabedoria dos Antigos.

 

Em um passado remoto, a Doutrina Secreta ou Sabedoria era idêntica em todos os países. Em conseqüência, é nos textos mais antigos aqueles mesmos que acabaram contaminados por falsificações posteriores que devemos procurar a Verdade.

 

 

A Semente da Vida
(Será que foi assim?)

 

 

Eu queria muito conhecer a Verdade.
Procurei em Bagdade. Não encontrei.
Procurei em Hanói. Não encontrei.
Procurei em Niterói. Não encontrei.
Procurei em Atibaia. Não encontrei.
Procurei em Saramandaia. Não encontrei.
Procurei em Feira de Santana. Não encontrei.
Procurei em Copacabana. Não encontrei.
Procurei em Barroquinha. Não encontrei.
Procurei em Frecheirinha. Não encontrei.
Procurei em Jacarta. Não encontrei.
Procurei em Esparta. Não encontrei.
Procurei em Pamplona. Não encontrei.
Procurei em Barcelona. Não encontrei.
Procurei no Quirguistão. Não encontrei.
Procurei no meu Coração. Aí, encontrei!

 

 

 

 

Todos os seres, tanto divinos quanto humanos, estão sujeitos às Leis Universais e Morais, que agem sobre todos, de acordo com a escala de atos morais.

 

Um Adepto, para a produção de fenômenos físicos, convoca os Espíritos da Natureza como poderes obedientes, não como inteligências.

 

Para os caldeus, que Marcus Tullius Cicero (106 a.C 43 a.C) incluía entre os Magos mais antigos, Magia era sinônimo de religião e de ciência.

 

A realidade objetiva dos íncubos e dos súcubos medievais uma superstição abominável da Idade Média que custou tantas vidas humanas são produtos monstruosos do fanatismo religioso e da epilepsia.

 

O Diabo, em suas várias metamorfoses, é uma falácia. Quando imaginamos que o vemos, o ouvimos e o sentimos, é, mais freqüentemente, o reflexo de nossa [personalidade-]alma perversa, depravada e poluta que vemos, ouvimos e sentimos.

 

 

 

O semelhante atrai o semelhante, dizem. Assim, de acordo com a disposição segundo a qual a nossa forma astral escapa durante as horas de sono, de acordo com os nossos pensamentos, as nossas tendências e as nossas ocupações diárias, todos eles impressos claramente sobre a cápsula plástica chamada [personalidade-]alma humana, esta última atrai para si seres semelhantes a si mesma. Donde alguns sonhos e visões serem puros e bonitos e outros, perversos e bestiais.

 

Freqüentemente, o verdadeiro crente é forçado a desacreditar de Deus, quando ele percebe claramente que o Diabo leva a melhor sobre o seu Criador ou Senhor.

 

Que os estudiosos de Ciência Oculta façam a sua própria natureza tão pura e os seus pensamentos tão elevados, e eles poderão dormir sem serem molestados pelos vampiros, íncubos e súcubos. Ao redor da forma invisível daquele que dorme, o Espírito Imortal irradia um Poder Divino que o protege das investidas do mal, como se fosse uma parede de cristal.

 

 

 

Continua...

 

 

 

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Notas:

1. Para o historiador, biógrafo, ensaísta e filósofo médio platônico grego Plutarco (cerca de 46 d.C. – 120 d.C), os Sete Sábios eram: Tales, Bias, Pítaco, Sólon, Quílon, Cleóbulo e Anacarses.

Máximas de Tales de Mileto (cerca de 624 – 546 a.C.):

Conhece-te a ti mesmo.
A certeza é precursora da ruína.
A ignorância é incômoda.
Espera receber de teus filhos, quando fores velho, o mesmo tratamento que dispensaste a teus pais.
Evita as palavras que possam ferir os amigos.
Evita enriquecer por vias desonestas.
Evita os adornos exteriores e procura os interiores.
Perto ou longe, importa lembrar os amigos.
Quem promete, falta.
Se és chefe, começa por saber te dominar.

Máximas de Bias de Priene (filósofo do século VI a.C.):

A maioria dos homens é perversa.
Adolescente, sê ativo; velho, sê sábio.
Aprende a saber ouvir.
Fala sempre com propósito.
Não sejas nem mau nem tolo.
O cargo revela o homem.
Persuade pelo bem; nunca pela força.
Reflete nos teus atos.
Sê cuidadoso na realização de um projeto e, uma vez iniciado, prossegue sem desfalecimento.
Vê-te em um espelho.

Máximas de Pítaco de Mitilene (cerca de 640 a.C. – 568 a.C.):

A ambição é insaciável.
Ama a educação, a temperança, a prudência, a verdade, a fidelidade, a experiência, a gentileza, a companhia dos outros, a exatidão, os cuidados domésticos, a arte e a piedade.
[Isto pode se resumir em: Ama o Bem e a Verdade, ainda que, dos dois, só tenhamos um conhecimento relativo. Mas, é melhor um conhecimento relativo do que nenhum!]
Dá-te ao respeito.
Não faças o que não gostas que te façam.
Não reveles projetos, para, se falhares, não seres motivo de troça.
Sabe aproveitar a oportunidade.
Sábio é quem sabe discernir o futuro; o passado é passado, mas, o porvir é incerto.

Máximas de Sólon de Atenas (638 a.C. – 558 a.C.):

Aconselha o que for justo, não o que achas agradável.
Evita a mentira, confessando a verdade.
Evita o prazer, se ele for causa de remorso.
Guia-te pela razão.
Honra teu pai e tua mãe.
Mede as tuas palavras pelo silêncio e o silêncio pelas circunstâncias.
Nada em excesso.
Nunca digas tudo o que sabes.
Procura ser honesto, porque a honestidade é melhor do que uma palavra honrada.
Respeita os amigos.
Quando souberes obedecer, saberás chefiar.
Se exiges a honestidade dos outros, começa por ser honesto.
Toma a peito as coisas importantes.

Máximas de Quílon de Esparta (século VI a.C.):

Conhece-te a ti mesmo.
Nada em excesso.
Foge dos intriguistas.
Não desejes o impossível.
Não maldigas os outros, para não ouvires críticas desagradáveis.
Põe a razão antes da língua.
Quando beberes, fala pouco, para não cometeres indiscrições.
Respeita os velhos.

Máximas de Cleóbulo de Lindos (século VI a.C.):

A moderação é coisa ótima.
A sabedoria é preferível à ignorância.
Aconselha retamente os teus concidadãos.
Casa com uma mulher da tua condição; se casares com uma rica, em vez de sogros, arranjarás patrões.
Considera inimigo público quem odiar o povo.
Cuidado com a língua.
Evita a violência.
Evita acariciar a tua esposa em público; quem a desfruta em público procede mal e desperta paixões fúteis.

Máximas de Anacársis (século VI a.C.):

É melhor ter um amigo de grande valor, do que muitos amigos que são bons para nada.
A videira tem três cachos de uvas: o primeiro, o vinho; o segundo, a embriaguez; o terceiro, o desgosto.
Contenham suas línguas, seus apetites e suas paixões.
As leis são teias de aranha, que pegam os insetos pequenos, mas, não podem segurar os grandes.
É um grande mal não poder sofrer nenhum mal; é necessário sofrer, para poder sofrer menos.
O primeiro trago é servido para a saúde, o segundo, para o prazer, o terceiro, para a vergonha e o quarto, para a insanidade.
Hé três tipos de homens: os vivos, os mortos e os que navegam pelo mar.
A felicidade não consiste em bênçãos externas, mas, na perfeição interna e na riqueza do espírito.

Máximas de Plutarco (cerca de 46 d.C. – 120 d.C):

Todos os homens, enquanto estão acordados, estão em um mundo comum, mas, cada um deles, quando está dormindo, está em em um mundo próprio.
Que luta pela existência ou que terrível loucura vos levou a sujar vossas mãos com sangue, vós, repito, que sois nutridos por todas as benesses e os confortos da vida? Por que ultrajais a face da boa Terra, como se ela não fosse capaz de vos nutrir e satisfazer?
A avareza é um tirano bem cruel: manda juntar e proíbe o uso de aquilo que se junta; visita o desejo e interdiz o gozo.
É preciso viver, não apenas existir.
O ser humano não pode deixar de cometer erros. É com os erros que os homens de bom senso aprendem a sabedoria para o futuro.
Eu não quero que minha mulher seja nem mesmo objeto de suspeita.
As esplêndidas fortunas
como os ventos impetuosos provocam grandes naufrágios.

2. A Filosofia Vedanta (devanágari: ), também denominada Uttara Mimamsa, é uma tradição espiritual explicada nos Upanishads, que se preocupa principalmente com a auto-realização, através da qual se pode Compreender qual a real natureza da Realidade. A palavra Vedanta é um composto sânscrito que pode ser interpretado como:

Veda = Conhecimento + Anta = Fim, Conclusão.
Veda = Conhecimento + Anta = Essência, Centro ou Dentro.

2. Há uma inconciliável diferença entre silêncio e Silêncio. O silêncio (quando acontece) é apenas mental; já o Silêncio, por sua vez, é mental e espiritual. Por isto, ensinava o Nazareno: Quanto orares, entra no teu aposento, e, após teres fechado a porta, ora a teu Pai em Segredo. Teu aposento deve ser entendido como sendo o nosso Coração (que não é a mesma coisa que coração), fechado a porta como sendo isolamento do mundo (das miragens, das ilusões e dos coisismos), teu Pai como sendo o Deus do nosso Coração e em Segredo como sendo em Silêncio (mental e espiritual). Aos fanáticos gritalhões, eu lembro: Deus não é surdo. Enfim, mais do que orar, precisamos aprender a Invocar. Há muitas diferenças entre orar e Invocar, mas, basicamente, orar é, piscianamente, pedir para si, para um parente ou para um amigo; Invocar é, aquarianamente, desejar intensamente para todos. A oração, geralmente, é egoísta, personalista e coisista; a Invocação sempre é altruísta, fraterna e impessoal. Exemplo de uma Invocação: PPaz, BBem, BBeleza, LLuz, VVida e AAmor para todos os seres do Universo. Está feito. Está selado. Hoje. Já. Agora. Eternamente. A.'.U.'.M.'.

3. O que esta advertência pretende alertar? Que devemos ensinar tudo o que puder ser ensinado; o que não puder ser ensinado deverá ser mantido em segredo. E por que deve ser assim? Porque nem todos estão preparados (ainda) para conhecer as Verdades Universais e as Leis Ocultas. Basta você imaginar se os Magos Negros do Großdeutsches Reich, por hipótese, tivessem tido acesso aos Poderes e ao Conhecimento dos Mestres Ascensionados da Grande Loja Branca. Provavelmente, uma grande parte da Humanidade teria sido aniquilada. Pelo menos, não haveria mais um judeu sobre a Terra. Seja como for, até hoje não se sabe exatamente o que aconteceu no Castelo Wewelsburg, entre 1936 e 1941 (ano da última reunião dos líderes das SS em Wewelsburg, alguns dias antes da invasão alemã à Rússia), e que rituais satânico-vrilianos foram lá executados. O que se sabe é que o Castelo Wewelsburg foi o centro sagrado pseudo-religioso da Schutzstaffel (em português, Tropa de Proteção), abreviada como SS ou , em Alfabeto Rúnico – uma organização paramilitar ligada ao Partido Nazista e a Adolf Hitler, comandada pelo Reichsführer Heinrich Luitpold Himmler (Munique, 7 de outubro de 1900 – Lüneburg, 23 de maio de 1945) . Seu lema era Meine Ehre heißt Treue (Minha Honra se Chama Lealdade). Afirmam que até missas negras foram realizadas na Torre Norte do Castelo.

 

 

Castelo de Wewelsburg
(com o Sol Negro em um mosaico no piso da Torre Norte)

 

 

Música de fundo:

The Spheres
Interpretação: Stetson University Concert Choir

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=52J1RIINUYM

 

Páginas da Internet consultadas:

http://gifimage.net/hitler-rave-gif-9/

https://www.maasbach.com/

https://biochemaholic.wordpress.com/

https://patternsofcreation.com/tag/agape/

http://unidosporisrael.com.br/lado-oculto-nazismo/

http://www.dailymail.co.uk/

http://www.assombrado.com.br/

https://www.espada.eti.br/rc123.asp

http://plottingalonghamlet.tumblr.com/page/2

https://br.vexels.com/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Vedanta

https://giphy.com/

http://www.omarmacias.com/frases-
celebres/quote/author/anacarsis

https://es.wikiquote.org/wiki/Anacarsis

https://es.wikipedia.org/wiki/Anacarsis

https://pt.wikiquote.org/wiki/Plutarco

https://pt.wikipedia.org/wiki/Anac%C3%A1rsis

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sete_S%
C3%A1bios_da_Gr%C3%A9cia

http://www.artefolk.com.br/livros/isis-sem-veu1.pdf

 

Direitos autorais:

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