ÍSIS SEM VÉU
(Parte 19)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução

 

 

 

Este texto é a 19ª parte de um resumo, em forma de fragmentos (às vezes, comentados, às vezes, seguidos de uma animação explicativa) de um estudo que fiz da obra Isis Unveiled: A Master-Key to the Mysteries of Ancient and Modern Science and Theology (em português, Ísis sem Véu: Uma Chave-Mestra para os Mistérios da Antiga e Moderna Ciência e Teologia) publicado em 1877. É um livro de filosofia esotérica, e é a primeira grande obra de Helena Petrovna Blavatsky – um texto-chave no movimento teosófico e um marco na história do esoterismo ocidental. Como este será um trabalho muito extenso, para não ficar cansativo para o leitor, cada parte conterá apenas 30 fragmentos.

 

 

 

Fragmentos

 

 

 

O ápice da perfeição física e espiritual do ser-humano-aí-no-mundo o transformará em um Deus sobre a Terra. Está no Zohar1: O ser-humano-aí-no-mundo, ao mesmo tempo, é a conseqüência e o mais alto grau da criação. Logo que o ser-humano-aí-no-mundo foi criado, tudo estava completo, inclusive os mundos superiores e os inferiores, pois, tudo está compreendido no ser-humano-aí-no-mundo. Em si mesmo, ele reúne todas as formas. Mas, isto não diz respeito à nossa Humanidade degenerada atual. Só ocasionalmente nascem seres-humanos-aí-no-mundo que são os tipos de aquilo que o ser-humano-aí-no-mundo deveria ser, porém, não é. As primeiras raças de seres-humanos-aí-no-mundo eram espirituais, e os seus corpos protoplásticos não eram compostos das substâncias grosseiras e dos materiais que entram na composição dos seres-humanos-aí-no-mundo de hoje. Os primeiros seres-humanos-aí-no-mundo foram criados com todas as faculdades da Divindade, com poderes bastante superiores aos das legiões angélicas, uma vez que eles eram emanações diretas de Adão-cadmo andrógino o Ser-humano-aí-no-mundo Primitivo, o Macrocosmo ao passo que a Humanidade atual, em muitos graus, é inferior mesmo à do Adão Terrestre que era o Microcosmo ou o mundo em miniatura. Tendo início no Ápice do Ciclo Divino, o ser-humano-aí-no-mundo, gradualmente, foi se afastando do Centro da Luz, adquirindo, em cada nova esfera inferior a que chegava (mundos habitados por uma raça diferente de seres humanos), uma forma física mais sólida, de tal sorte que perdeu uma parte das suas Faculdades Divinas. Enfim, na queda de Adão devemos ver não a transgressão pessoal [Pecado Original] do ser-humano-aí-no-mundo, mas, apenas, a manifestação da Lei da Evolução Dual. O ser-humano-aí-no-mundo real é Espírito, ensina o Zohar.

 

Todos nós, seres-aí, somos Deuses
porque, desde sempre, fomos Deuses.
Mas, só realizaremos esta Divindade,
quando chegar ao fim a nossa Saudade.

 

 

 

 

Julgar o Bramanismo e o Budismo pelas formas absurdas e, às vezes, repugnantes do culto popular, é a mesma coisa que julgar a Verdadeira Filosofia Judaica pelos absurdos da Bíblia exotérica.

 

Brahmâ, Vishnu e Shiva são uma Trindade em uma Unidade, e, como a Trindade Cristã, são mutuamente conversíveis. Na Doutrina Esotérica, eles são uma única e mesma manifestação de Aquele cujo Nome é Sagrado demais para ser pronunciado e cujo Poder é majestoso e ilimitado demais para ser imaginado.

 

Os hindus vêem no macaco apenas a transformação da espécie mais diretamente relacionada com a família humana um ramo bastardo enxertado em seu próprio tronco, antes da perfeição final desta última.

 

O Homem Espiritual ou Interior é uma coisa e o seu envoltório físico terrestre é outra.

 

A natureza física a grande combinação de correlações físicas de forças que avança em direção à perfeição foi obrigada a se servir do material que tinha em mãos. Ela modelou e remodelou, enquanto prosseguia, e, terminou a sua obra no ser-humano-aí-no-mundo, apresentando-o, apenas, como um tabernáculo apropriado ao obscurecimento do Espírito Divino. Mas, este Espírito Divino não dá ao ser-humano-aí-no-mundo o direito de vida e de morte sobre os animais inferiores a ele ou o direito de os torturar. É exatamente o contrário. Além de ser dotado de uma [personalidade-]alma que qualquer animal e qualquer planta também possuem mais ou menos o ser-humano-aí-no-mundo tem uma Alma Imortal Racional ou 'Nous', que deveria torná-lo, pelo menos, igual em magnanimidade ao elefante, que caminha cuidadosamente para não esmagar os animais mais frágeis do que ele. Desde a mais remota Antigüidade, Filósofos como Platão, Anaxágoras e Pitágoras, e as Escolas Eleatas da Grécia, bem como os antigos Colégios Sacerdotais Caldaicos, ensinaram a Doutrina da Evolução Dual. Enfim, a Luz seria incompreensível sem a escuridão, o que a torna manifesta por contraste. O Bem não seria o Bem, se não existisse o mal, para mostrar a natureza sem preço do benefício. É assim que a virtude pessoal não teria nenhum direito ao mérito, se ela não atravessasse a fornalha da tentação. Nada é eterno e imutável, exceto a Divindade Oculta. Nada do que é finito seja porque teve um começo [construção] ou porque terá um fim [destruição] pode permanecer estacionário. É preciso avançar ou recuar.

 

O Zohar ensina que a [personalidade-]alma não pode chegar à Terra da Bem-aventurança se não tiver recebido o Beijo Sagrado, ou seja, se não tiver se reunido com a Substância da qual ela emanou o Espírito.

 

Tanto Buddha quanto Cristo ensinaram que para podermos peregrinar pelo Caminho Nobre para a Vida Eterna, deveremos perseguir estes objetivos: pobreza, castidade, contemplação (ou prece íntima), desapego e libertação das miragens e das ilusões deste mundo – as vagas agitadas do oceano da vida.

 

De Nout, o filósofo grego do período pré-socrático Anaxágoras de Clazómenas (cerca de 500 a.C. — 428 a.C.) derivou Nous []. Todas as coisas, disse ele, existiam no caos; então, veio Nous e introduziu a ordem.

 

A Filosofia Pagã e o Cristianismo devem suas idéias elevadas sobre a [personalidade-]alma, sobre o Espírito do ser-humano-aí-no-mundo e sobre a Divindade desconhecida ao Budismo e ao Manu hindu.

 

Paulo, o Apóstolo, disse: Se eu puder conseguir a Ressurreição dos mortos (o Nirvana), será porque já paguei o seu preço ou atingi a Perfeição. (Fui Iniciado). Quando um Asceta budista chega ao Quarto Grau, ele é considerado um Rahat. Produz toda a sorte de fenômenos apenas com o poder de seu Espírito liberado. Um Rahat é aquele que adquiriu o Poder de voar pelo ar, de se tornar invisível, de comandar os elementos e de executar todo tipo de maravilhas comuns, que, erradamente, pelos ignorantes, são chamadas de meipo (milagres). Um Rahat é um Ser Perfeito, um Semideus. Um Rahat se tornará um Deus quando, eventualmente, alcançar o Nirvana, pois, como todos os Iniciados sabem, Ele também sabe que é um Deus.

 

Iniciação.
Não só para mim, não só para você,
não só para alguns, mas, para todos.
Não só para os seres viventes na Terra,
mas, para todos os seres do Multiuniverso.
Está feito. Está selado. A
.'. U.'. M.'.

Compreensão.
Não só para mim, não só para você,
não só para alguns, mas, para todos.
Não só para os seres viventes na Terra,
mas, para todos os seres do Multiuniverso.
Está feito. Está selado. A
.'. U.'. M.'.

Libertação.
Não só para mim, não só para você,
não só para alguns, mas, para todos.
Não só para os seres viventes na Terra,
mas, para todos os seres do Multiuniverso.
Está feito. Está selado. A
.'. U.'. M.'.

Ressurreição.
Não só para mim, não só para você,
não só para alguns, mas, para todos.
Não só para os seres viventes na Terra,
mas, para todos os seres do Multiuniverso.
Está feito. Está selado. A
.'. U.'. M.'.

Reintegração.
Não só para mim, não só para você,
não só para alguns, mas, para todos.
Não só para os seres viventes na Terra,
mas, para todos os seres do Multiuniverso.
Está feito. Está selado. A
.'. U.'. M.'.

Unificação.
Não só para mim, não só para você,
não só para alguns, mas, para todos.
Não só para os seres viventes na Terra,
mas, para todos os seres do Multiuniverso.
Está feito. Está selado. A
.'. U.'. M.'.

Divinização.
Não só para mim, não só para você,
não só para alguns, mas, para todos.
Não só para os seres viventes na Terra,
mas, para todos os seres do Multiuniverso.
Está feito. Está selado. A
.'. U.'. M.'.

 

Uma coisa para se pensar direitinho: Se Jesus foi batizado por João, a conclusão a que
se chega é que ele foi batizado de acordo com a fé do Batista. Portanto, também Jesus acreditava em Ferho ou Faho, como o chamam. Tal inferência parece ser corroborada pelo seu silêncio em relação ao nome de seu Pai. Seja como for, Faho não é senão uma das muitas corruptelas de Fho ou Fo, que é o nome pelo qual os tibetanos e os chineses chamam o Buddha.

 

A Serpente representa a Sabedoria e a Eternidade o Andrógino Dual.

 

A ignorância é morte. Só o Conhecimento dá Imortalidade.

 

IGNORÂNCIA —› MORTE —› CONHECIMENTO —› LIBERTAÇÃO —› IMORTALIDADE

 

Expressão favorita de Jesus: Sede sábios como as serpentes e mansos como as pombas.

 

Entre todos os povos da mais alta Antiguidade, a concepção mais natural da Primeira Causa, que se manifesta em suas criaturas, era a de uma Divindade Andrógina, de tal sorte que que o Princípio Masculino era considerado como o Espírito Invisível Vivificante e o Feminino como a Mãe Natureza.

 

IAO = Deus dos Mistérios adotado desde a mais alta Antigüidade por todos os que participavam do Conhecimento Esotérico dos Sacerdotes [Iniciados].

 

Quão pouco se compreendeu a Filosofia da Antiga Doutrina Secreta provam-no as atrozes perseguições dos Templários pela Igreja, sob a acusação de adorarem o demônio na forma de um bode Baphomet! Não há um só maçom que não esteja a par da verdadeira relação entre Baphomet e Azâzêl, o bode expiatório do deserto, cujo caráter e cujo significado foram inteiramente pervertidos nas traduções cristãs.

 

 

Baphomet

Baphomet

 

Foi apenas o intenso e cruel desejo de apagar o último vestígio das Antigas Filosofias, pervertendo-lhe o sentido, por medo de que os seus próprios dogmas não lhe sejam corretamente atribuídos, o que impeliu a Igreja Católica a exercer uma perseguição sistemática contra os Gnósticos, os Cabalistas e os Maçons. Máxima adotada pela Igreja: É um ato de virtude enganar e mentir, quando por tais meios se podem promover os interesses da Igreja. Máxima aplicada em seu pleno sentido por aquele consumado professor de falsificações, o armênio Eusébio, e, ainda, por aquele tartufo calidoscopista bíblico Irineu. E esses homens foram seguidos por todo um exército de piedosos assassinos, que, no entretempo, haviam feito sérios progressos na arte da mentira, proclamando que era legal matar quando pelo assassínio eles podiam dar força à nova religião. Teófilo, esse inimigo perpétuo da paz e da virtude, como qualificavam esse célebre bispo, Cirilo, Atanásio, o assassino de Arius, e uma hoste de outros santos canonizados foram apenas os dignos sucessores de São Constantino, que afogou sua esposa em água fervente, massacrou seu pequeno sobrinho, assassinou com suas próprias mãos dois de seus primos, matou seu filho Crispus, condenou à morte vários homens e mulheres e afogou um velho monge em um poço. Contudo, somos informados por Eusébio que esse imperador cristão foi recompensado por uma visão do próprio Cristo, na qual ele carregava sua cruz e o instruía a marchar para outras conquistas, afirmando sua disposição de protegê-lo! Enfim, foi sob a sombra do pavilhão imperial, com suas famosas palavras In Hoc Signo Vinces [Por Este Sinal Conquistarás], que a cristandade visionária, que havia medrado após a época de Irineu, proclamou arrogantemente seus direitos à plena luz do Sol.

 

 

Apparizione Della Croce

Apparizione Della Croce
(Raffaello Sanzio)

 

 

Eu menti, impus e enganei.
Eu menti, impus e enriquei.
Eu menti, impus e tergiversei.
Eu menti, impus e falsifiquei.
Eu menti, impus e arremedei.
Eu menti, impus e desvirtuei.
Eu menti, impus e ultramontanizei.
Eu menti, impus e 'ex cathedradizei'.
Eu menti, impus e infernizei.
Eu menti, impus e excomunguei.
Eu menti, impus e dissimulei.
Eu menti, impus e atraiçoei.
Eu menti, impus e carambolei.
Eu menti, impus e defraudei.
Eu menti, impus e adulterei.
Eu menti, impus e demonizei.
Eu menti, impus e interpolei.
Eu menti, impus e embromei.
Eu menti, impus e empulhei.
Eu menti, impus e tramei.
Eu menti, impus e conspirei.
Eu menti, impus e ocultei.
Eu menti, impus e inquisicionei.
Eu menti, impus e 'poderizei'.
Eu menti, impus e 'cruzadei'.
Eu menti, impus e flagelei.
Eu menti, impus e supliciei.
Eu menti, impus e torturei.
Eu menti, impus e 'masmorrizei'.
Eu menti, impus e apocopei.
Eu menti, impus e envenenei.
Eu menti, impus e assassinei.
Eu menti, impus e 'fogueirei'.
Eu menti, impus e falcatruei.
Eu menti, impus e falseei.
Eu menti, impus e ilusionei.
Eu menti, impus e bacanalizei.
Eu menti, impus e degradei.
Eu menti, impus e mistifiquei.
Eu menti, impus e dogmatizei.
Eu menti, impus e obliterei.
Eu menti, impus e retardei.
Eu menti, impus e declinei.
Eu menti, impus e estraguei.
Eu menti, impus e desonrei.
Eu menti, impus e deslustrei.
Eu menti, impus e apaguei.
Eu menti, impus e desfuncionei.
Eu menti, impus e compensarei.
O que será de mim? Não sei!

A Ciência Oculta [Doutrina Secreta], conhecida pelos antigos sacerdotes sob o nome de Fogo Regenerador segundo o padre Emmanuel Rebold é uma ciência que, por mais de 3.000 anos, esteve na exclusiva posse do clero (indiano e egípcio), em cujo Conhecimento Moisés foi Iniciado em Heliópolis, local de sua educação, e Jesus, entre os Sacerdotes Essênios da Judéia (e do Egito), e graças à qual esses dois grandes reformadores, particularmente o segundo, realizaram muitos dos milagres mencionados nas Escrituras.

 

Paráfrase: Os Adeptos e os Altos Iniciados só divulgam uma parte da Doutrina Secreta quando têm reais motivos para divulgá-La.

 

Os Drusos Sírios estão espalhados desde a planície oriental de Damasco à costa ocidental. Não desejam prosélitos, fogem da notoriedade, mantêm a fraternidade na medida do possível, seja com os cristãos, seja com os muçulmanos respeitam a religião ou a seita de qualquer povo, mas, jamais revelarão seus Segredos. Jamais se deu o caso de um Iniciado druso se tomar um cristão. O Dogma característico dos drusos é a absoluta Unidade de Deus. Os Sete Grandes Mandamentos dos drusos são:

1º) Unidade de Deus ou infinita unicidade da Divindade.

2º) Excelência essencial da Verdade.

3º) Tolerância: direito de todos os seres-humanos-aí-no-mundo de expressar livremente suas opiniões sobre assuntos religiosos e de submetê-los à razão.

4º) Respeito a todos os seres-humanos-aí-no-mundo, de acordo com seu caráter e sua conduta.

5º) Total submissão aos Mandamentos de Deus.

6º) Castidade de corpo, de mente e de [personalidade-]alma, além de honestidade, de humildade e de piedade.

7º) Auxílio mútuo sob todas as condições.

Entre outros, para os drusos, são pecados gravíssimos: o assassínio, o roubo, a crueldade, a cupidez e a calúnia. Nenhum eco, nenhum sussurro e nenhum raio de luz revelam o Grande Segredo dos Iniciados Drusos.

 

Entre os drusos, as quintas-feiras são dedicadas aos encontros abertos, ou seja, para o público, em geral. As sextas-feiras são dedicadas aos encontros fechados, ou seja, para os Iniciados.

 

Há diversas Sociedades Secretas poderosas e sábias, cuja existência não é sequer suspeitada pela Humanidade.

 

O ser-humano-aí-no-mundo deverá Morrer para que possa vir a Nascer o Santo.

 

Eu queria me Santificar,
mas, não conseguia Morrer.
Eu gostaria de me Libertar,
mas, não conseguia Entender.

 

O Âtman, o Si-Mesmo, o Poderoso Senhor e Protetor, assim que o homem O conheceu como o Eu sou, o Ego Sum, o Asmi, deu a prova de todo o Seu Poder somente àquele que foi capaz de reconhecer a Voz do Silêncio.

 

A Grande e Misteriosa Verdade só será conquistada no Santuário Silencioso do nosso Coração.

 

No passado, fui beócio,
e servi à bestidade.
Hoje, sou Silêncio,
e também sou Verdade
(ainda que relativa).

 

Não poderemos atingir o Reino dos Céus sem antes nos unir indissoluvelmente com a nossa Rex Lucis o Senhor do Esplendor e da LLuz, o nosso Deus Interior Imortal.

 

Reino dos Céus em nós.
Rex Lucis em nós.
Senhor do Esplendor e da LLuz em nós.
Deus Interior Imortal em nós.

 

O Nirvana significa uma reunião final com Deus, que coincide com a perfeição do Espírito humano liberto, finalmente, da matéria. É exatamente o contrário da aniquilação pessoal. [Wong Chin Foo (1847 – 1898), apud Helena Petrovna Blavatsky.]

 

Quem busca um Nirvana pessoal
não O encontrará.
O
Nirvana haverá de ser universal.
E este Tempo virá!

 

Os seres-humanos-aí-no-mundo não atingirão este Estado [Nirvânico] enquanto o anseio pela vida, por mais vida e só pela vida não desaparecer do ser senciente. Assim, o ego desencarnado, movido pelo desejo que nele reside, fornece, inconscientemente, as condições para as suas sucessivas autoprocriações [reencarnações] em várias formas, que dependem do seu estado mental e do seu karma as boas e as más ações das sua[s] existência[s] anterior[es], comumente chamadas de mérito e demérito.

 

Eu queria Viver,
entretanto, só morria.
No eterno vir-a-ser,
conquistarei a Alforria.

 

 

 

Continua...

 

 

 

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Nota:

1: O Zohar (esplendor ou radiante) é o trabalho fundamental da Literatura Cabalista e do pensamento místico judaico. É uma coleção de comentários místicos sobre a Torá, escritos parcialmente em aramaico e em hebraico medieval. O Zohar contém uma Teosofia Cabalista completa que trata da natureza de Deus, da Cosmogonia, da Cosmologia, da [personalidade-]alma, do pecado, da redenção, do bem e do mal, do Eu Verdadeiro, da Luz de Deus e da relação entre a energia universal e o ser-humano-aí-no-mundo. Sua exegese escriturística é considerada uma forma esotérica de Literatura Rabínica conhecida como Midrash, que é elaborada a partir da Torá.

 

Música de fundo:

The Spheres
Interpretação: Stetson University Concert Choir

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=52J1RIINUYM

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pt.wikipedia.org/wiki/In_hoc_signo_vinces

https://edoc.site/queue/isis-sem-veuvoliiihpblavatsky-pdf-free.html

 

Direitos autorais:

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