Rodolfo
Domenico Pizzinga
Oh!,
Irmãos das Estrelas!
Por favor,
venham a todos nós outra vez.
Oh!, Irmãos
das Estrelas!
Por favor,
venham nos altear mais uma vez.
Sei
que, até agora, somos poucos
que já
podem dar valor e compreender.
Muitos
– ainda ensandecidos e moucos –
permanecem
desbotados, sem Viver.
Oh!,
Irmãos das Estrelas!
Ofertem-nos,
de já hoje, vosso Saber.
Oh!, Irmãos
das Estrelas!
Transmudem
nosso fel em benquerer.
Sei
que tudo depende tão-somente de nós.
Mas –
quem sabe! – uma leve intuição,
quando
estivermos em silêncio e a sós,
possa
ser o comecinho de nossa conversão!
Oh!,
Irmãos das Estrelas!
Por favor,
não
nos abandonem jamais.1
Oh!, Irmãos
das Estrelas!
Por favor,
comiserem-se de nossos ais.