Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ler e estudar constantemente, estar ciente das instruções e dos ensinamentos e não aplicá-los no Plano Externo simplesmente demonstra fugir realidade. E isto, quando acontece e se acontecer, poderá acabar produzindo um intervalo [afastamento], às vezes, muito prolongado, que poderá durar várias vidas!

 

In: O Discipulado na Nova Era, tema recebido telepaticamente por Alice Ann Bailey do Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna intimamente vinculado com o Mestre KH.

 

 

 

 

 

Carnaval1

 

 

 

 

—   Aprendi, mas, não agi.

Deixei-pra-lá... Só bebi...

Ébrio, afundei no intervalo,

 

 

—  Sem eira nem beira,

sempre virando caveira,

comi muito pão amassado

pelo meu excomungado!2

 

 

—   no espaço-tempo!

Noite e dia, contratempo!

Chorei, lamentei, perguntei:

Por que eu bebi? Não sei.

 

 

—   Sofrente entretempo!

Tristeza! Tudo a destempo!

Que termine esse intervalo.

Não agüento mais o abalo.

 

 

. . .    . . .    . . .

 

 

—   Lutei. Enfim, acordei,

e comecei a captar a Lei.

Divorciei-me da cachaça,

e o outrora virou fumaça.

 

 

O Retrato de Dorian Gray Às Avessas

 

 

—   Eu sei que retribuirei,

eu sei que compensarei;

porém, seguirei em frente,

rente que nem pão quente.

 

 

Imploro por concertação.

Compreendi. Quero Servir.

Agora. Até o fim do devir.3

 

 

 

 

 

 

______

Notas:

1. Eu não tenho necas de pitibiribas contra o carnaval. Mas, como ele pode durar o ano todo? Anos seguidos? A vida inteira? Vidas e mais vidas seguidas? Isso não pode dar certo!

 

 

Água enferruja. Bota aí um extrato-hepático!

 

 

2. Anhangá, anhangüera, arrenegado, azucrim, barzabu, barzabum, beiçudo, belzebu, berzabu, berzabum, berzebu, bicho-preto, bode-preto, brazabum, bute, cafuçu, cafute, caneco, caneta, canheta, canhim, canhoto, cão, cão-miúdo, cão-tinhoso, capa-verde, capeta, capete, capiroto, careca, carocho, chavelhudo, cifé, coisa, coisa-à-toa, coisa-má, coisa-ruim, condenado, coxo, cramulhano, cujo, debo, decho, demo, demonho, demônio, demontre, diá, diabinho, diabrete, diabro, diacho, diale, dialho, diangas, diangras, dianho, diasco, diogo, dragão, droga, dubá, éblis, ele, excomungado, farrapeiro, fate, feio, figura, fioto, fute, futrico, galhardo, gato-preto, grão-tinhoso, guedelha, indivíduo, inimigo, jeropari, jurupari, labrego, lá-de-baixo, lúcifer, macacão, macaco, mafarrico, maioral, má-jeira, maldito, mal-encarado, maligno, malino, malvado, manfarrico, mau, mico, mofento, mofino, moleque, moleque-do-surrão, não-sei-que-diga, nem-sei-que-diga, nico, pé-cascudo, pé-de-cabra, pé-de-gancho, pé-de-pato, pé-de-peia, pêro-botelho, pedro-botelho, peneireiro, porco, porco-sujo, provinco, que-diga, rabão, rabudo, rapaz, romãozinho, sapucaio, sarnento, satã, satanás, satânico, serpente, sujo, taneco, temba, tendeiro, tentação, tentador, tição, tinhoso, tisnado e zarapelho não são anjos rebeldes que foram expulsos do céu e precipitados por deus no inferno, nem existem esvoaçando à-toa por aí fedendo a enxofre, cutucando a bunda da gente com um tridente, acertando com precisão incomparável sempre as nossas almorreimas. Somos nós – cada um de nós – que, com os nossos desejos, as nossas cobiças, as nossas paixões e mais outros sei-lá-o-quês, criamos essas vibrações astrais tenebrosas. A existir anjos rebelados, esses fudelhufas somos nós!

3. Como o devir não tem fim, este verso deve ser lido por todo o devir.

 

Música de fundo:

Cachaça
Composição: Mirabeu Pinheiro, Lúcio de Castro, Heber Lobato & Marinósio Filho
Interpretação: Carmen Costa & Colé

Fonte:

http://mp3ormp4.com/index.php

 

Páginas da Internet consultadas:

http://msynowicz.deviantart.com/

http://matemaximo.blogspot.com.br/

https://br.pinterest.com/pin/8655424259527210/

http://toatoaweb.blogspot.com.br/2010_11_01_archive.html

https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl

 

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