Rodolfo
Domenico Pizzinga
A
moça passeava às margens de um belo lago quando,
de repente, apareceu um sapo dizendo:
— Olhe, eu sou um engenheiro e fui transformado em
um sapo por uma bruxa malvada. Se você me beijar eu me
caso com você e seremos felizes para sempre!
A mocinha, toda contente, pegou o sapo e o colocou no bolso
da jaqueta. Enquanto ela ia a caminho de casa, o sapo começou
a ficar impaciente e perguntou:
— Ei, você não vai me beijar?
Ela respondeu:
— De jeito nenhum! Faço muito mais dinheiro
com um sapo falante do que com um marido engenheiro!
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uantas
e quantas vezes
cedemos
a escusos interesses?
Quantas
e quantas vezes
trocamos
liberdade por benesses?
uantas
e quantas vezes
mentimos
para nos locupletarmos?
Quantas
e quantas vezes
transigimos
para nos abarrotarmos?
ssas
tenebrosas escorregaduras
ensinarão
lições muito duras
e
árduas de suportar.
uem
insiste em ser poltrão
—
em sua desencarnação —
haverá
de muito ranger e piscar.