INSUPERABILIDADES

 

 

 


O Trabalho de Sísifo
(De uma forma ou de outra, todos nós somos ± Sísifos.)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Uma vez que um grupo humano tenha começado a fazer uma bola de neve sob o efeito de forças dinâmicas das quais tudo ignoramos, é extremamente difícil, e, talvez, impossível pará-la. [Portanto, todo cuidado é pouco com o que pensamos, com o que falamos e com o que obramos. A responsabilidade que devemos ter com o outro, em um certo sentido, é muito maior do que a que devemos ter conosco. Primeiro, o outro; depois, nós. Não podemos esquecer jamais que o outro foi-é-será cada um de nós, e que cada um de nós foi-é-será o outro. Não é 1 + 1 = 2 nem 1 – 1 = 0, mas, sim, sempre, 1 + 1 = 1 e 1 – 1 = 1. Este conceito não é marxista nem religioso, mas, é, sim, Iniciático.] [In: Os Livros Malditos, de autoria de Jacques Bergier.]

 

 

A bola de neve continua rolando, e, até agora, no Brasil, já são
mais de 687.000 mortes por COVID-19! O fato: o antivacinismo
de alguns tontos põe em risco a imunização/segurança de todos.

 

 

Não há mesmo estupidez maior do que dizer que Deus [o nosso Deus Interior] está morto, e que é preciso qualquer coisa ou alguém que o substitua. [Ibidem.]

 

Há dois grandes perigos insuperáveis para a nossa Humanidade, que podem aniquilar totalmente a civilização: 1º) a colaboração entre sábios e militares; e 2º) a colaboração de sábios com revolucionários, de qualquer tendência política que possam ser. [Quanto a isto, os dois maiores exemplos históricos, mais ou menos recentes, são o Little Boy (carga explosiva: Urânio-235) e o Fat Man (carga explosiva: Plutônio-239), que arrasaram, respectivamente, Hiroshima, em 6 de agosto de 1945, e Nagasaki, em 9 de agosto de 1945.] [Ibidem.]

 

Povos munidos de armas de destruição em massa depondo reis e tiranos, e, graças, por exemplo, ao Marxismo, estabelecendo a paz universal é uma ingenuidade. [Ibidem.]

 

Não se fabrica uma guerra
para se alcançar qualquer tipo de paz.
Não se devem aplicar a ciência e a tecnologia
para manter uma guerra continua.
Não é porque, de fato, os problemas existam
que se justifique a existência dos Homens de Negro.
Não é destruindo esta civilização
que se construirá uma civilização melhor.
Não se putinicidam paridos inimigos supositícios
para se manter o status quo.
Não se apocopam e massacram vidas
para se assegurar a mantença de outras vidas.

Não se impõe autoritariamente uma vontade
para se eliminar outra.
Não se avilta e desluz uma crença
para se fazer prevalecer outra.

Não se alimenta uma idéia
para se suprimir outra.
Não se trocam alhos
por atalhos, bugalhos ou cascalhos.
Não se inventa uma relambóia colorida
para se substituir uma verdade desbotada.
Não se entorta uma necessidade
para se fazer pujar uma conveniência.
Não se apaga a luz do Sol
porque ela poderá queimar a pele.
Não se troca um imperativo categórico
por um imperativo hipotético.
Não se cede ao fiat voluntas mea
porque o Fiat Voluntas Tua é difícil e penoso.
Não é porque o movimento horário, aparentemente, seja mais fácil
que não se deva tentar transmutá-lo em
movimento anti-horário.
Não é porque estejamos acostumados à crucifixão na Cruz Comum
que não se deva buscar uma elevação para a
Cruz da Transmutação.
Não é porque, samsaricamente, estejamos presos à Crise da Encarnação
que não se deva buscar uma ascensão para a Crise da Reorientação.

Não se trocam a dignidade, a honra e a nobreza
por desejos, cobiças e paixões.

 

 

 


Não se inventam news
para ganhar uma eleição.
Não se conserva oculto e se torna secreto
o que deve ser público e do conhecimento de todos.
Não se favorecem panamás e maracutaias
para se manter um poder quimérico.
Não se implementam pacotes de bondades
para atrair pobres, famintos e descontentes.
Não se enxovalha, arruína ou destrói
o Estado Democrático de Direito.
Não é trocando Democracia por ditadura
que a felicidade irromperá e prosperará.
Não é trocando Democracia por ditadura
que os comunistas sumirão da face da Terra.

Não se solucionará uma aparente insuperabilidade
com astúcia, esperteza, ludíbrio ou jeitinho brasileiro.
Não se diz não quando se deveria dizer sim,
e não se diz sim quando se deveria dizer não.

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Sysyphus
Composição e interpretação: Pink Floyd

Fonte:

https://mezzoforte.ru/s/pink_floyd/sysyphus_part_3.html

 

Páginas da Internet consultadas:

https://tenor.com/search/sisyphus-gifs

https://br.pinterest.com/pin/566961040588656643/

https://gifmania.com.br/

 

Direitos autorais:

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