Apelidar um acontecimento de fortuito (bala perdida, por exemplo) ou um fato constatado de injusto (abastança versus faltança, por exemplo) é ignorar o funcionamento imparcial, destendencioso, não-punitivo e concertado da Justiça Cósmica, esotericamente conhecida como Lei do Karma ou Lei da Causa e do Efeito, equivalente espiritual, digamos assim, da Terceira Lei do Movimento de Newton – Actioni contrariam semper et aequalem esse reactionem – A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade. No Kosmos não há injustiça, nem punição, nem recompensa, nem coisa postiça, nem imprevisibilidade e, portanto, não há nem porventura, nem por acaso, nem lex talionis (lei de talião). Não há qualquer vontade superior que possa se sobrepor à Lei que mantém o multiuniverso funcional (que tem uma função) e funcionante (que funciona). Disto decorre a impossibilidade da existência ou da manifestação dos ditos milagres. Tudo sempre foi, é e será Justiça e Fundamentabilidade. Quando o escritor, filósofo, poeta, dramaturgo francês, membro da Academia Francesa e fundador do Unanimismo (movimento na Literatura Francesa do início de 1900 baseado em idéias de consciência coletiva e emoção coletiva) Jules Romains, pseudônimo de Louis Henri Jean Farigoule (26 de agosto de 1885 – 14 de agosto de 1972), disse que o Universo é uma enorme injustiça e que a felicidade foi sempre uma injustiça não sabia o que estava dizendo. Mas, estava rigorosamente correto quando afirmou: Se, em nossa época, a nossa civilização se precipita para a catástrofe, não é tanto por cegueira, mas, mais por preguiça e por falta de mérito.

 

 

As Forças da LLuz sempre apoiaram e sempre apoiarão as mãos daqueles que lutam pela paz e pela segurança mundiais. Os neutros, os passivos, os covardes e os acomodados (que se recusam em se identificar de forma fraterno-construtiva com a dor humana) jamais poderão ser reconhecidos e perfilhados por Shamballa e pela Hierarquia. O fato indiscutível, por todos conhecido, é que os neutros, os passivos, os covardes e os acomodados nada fazem porque isto implica em sacrifício, e o que eles menos querem na vida é se sacrificar.

 

A aceitação consciente das faltas cometidas (por ação ou por omissão e provenientes de inadvertência ou descaso) e a anuência da responsabilidade pelos cometimentos devem preceder qualquer tentativa de trazer à existência ativa uma Nova Ordem Mundial. [Ação Exercício do Poder Autocrático (Autoritário ou Totalitário). Omissão Covardia. Inadvertência Ignorância. Descaso Não-alinhamento confortável.]

 

Precisamos vencer o estado mental de retrogressiva negatividade, de satisfeita neutralidade e de desconcertante perplexidade. Bem, quanto à essa questão da neutralidade, é preciso que se diga que só há neutralidade acional, pois, não existe neutralidade mental.

 

A Segunda Grande Guerra demorou para chegar ao fim e causou tanta desgraça e morte porque muitos países preferiram a neutralidade, a pagar o preço pela reconquista da liberdade, que as Potências do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), pela força, usurparam da Humanidade.

 

In: A Exteriorização da Hierarquia, tema transmitido telepaticamente pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna e um dos representantes da Hierarquia – à Alice Ann Bailey, que o publicou.