Apenas
dizer vagamente que precisamos mudar não adianta lhufas e não
resolverá os nossos problemas existenciais individuais ou coletivos.
A mente humana deverá e precisará passar por uma inaudita
transformação para poder enfrentar todos os desafios da vida,
[particularmente, da 6ª
Raça-raiz que virá]. A mudança, portanto,
não poderá ser meramente verbal nem respondendo aos desafios
teoricamente ou de acordo com a tradição em que fomos criados,
seja uma tradição do passado, do imenso passado, seja uma
tradição nova, de poucos anos. Enfim, teorias, crenças
ou opiniões não mudarão a mente humana nem a farão
passar por aquela inaudita e necessária transformação
libertadora. Todavia, mudança não é continuidade modificada,
ou seja, não é modificar um pouquinho o presente para alterar
um pouquinho o futuro. Medo, compulsão, desejo de uma vida melhor
e desejo de mais conforto, por exemplo, não mudam nada. A mudança
da mente humana não deve nem pode ter um motivo, um desígnio
ou um ideal como incentivo, pois, tudo isso admite o tempo, seja como duração,
seja como vontade, seja como esforço. A mudança só
poderá acontecer através de uma compreensão total,
e isto independe do tempo, que é condicionante e gerador de desordem
e não da ordem. Só alcançando um estado mental de tão-só
percepção –
em que não haja ação, contradição,
opinião, conflito, medo, culpa, avidez, inveja, imitação,
ajustamento, ideal, fórmula, conceito, preconceito, nacionalidade,
patriotismo, religião, deuses, demônios, juízo e estimativa
– poderá
haver uma revolução psicológica de fato compreensiva,
e dela nascer a mudança. E para que tudo isto possa ocorrer, a mente
deverá olhar em Silêncio [porque
só em Silêncio poderemos ouvir a Voz do Silêncio]. [In:
A Suprema Realização, de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
Inaudita
Transformação
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só mesmo depois da virada do ano.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de a minha ressaca acabar.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do Dia de São Sebastião.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do carnaval.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois da Terça-feira Gorda.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois da Quarta-feira de Cinzas.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois da Semana Santa.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do Sábado de Aleluia.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de Corpus Christi.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de a reforma da previdência passar.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de o jacaré deixar de virar bolsa.
O Jacabolsa
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do meu aniversário.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de terminar a Grande Migração
(pelas planícies do Serengeti e do Masai Mara).
—
Sempre pensei muito seriamente
em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de o Deserto do Saara verdejar.
—
Sempre pensei muito seriamente
em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de a Floresta Amazônica desertificar.
—
Sempre pensei muito seriamente
em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de o Yam ha-Melah adocicar.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois que acabar o inverno.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de terminar a Guerra Civil Síria.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de findar a ocupação chinesa no Tibete.
—
Sempre pensei muito seriamente
em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de os padres poderem se casar.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de o DT e o KJ-1 se entenderem.
Donald
Trump e Kim Jong-un
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois das festas juninas
(com muita pipoca, quentão, fogueira, quadrilha e
paquera).
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do Dia de Santo António.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do Dia Internacional do Orgulho Gay.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de o Jô Soares emagrar um tiquinho.
Jô
Soares Rezando para Emagrar um Tiquinho
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do Dia de Cosme e Damião.
—
Sempre pensei muito seriamente
em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de
a tentação de Frei Serapião.
—
Sempre pensei muito seriamente
em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de o saci arrumar outra perna.
—
Sempre pensei muito seriamente
em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de nascerem chifres na vaca mocha.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois que eu voltar das férias.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois que eu me refizer das férias.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois que eu começar a trabalhar.
—
Sempre pensei muito seriamente
em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois que eu voltar a tirar férias de novo.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do dia 29 de fevereiro.
—
Sempre pensei muito seriamente
em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do dia 1º de abril.
—
Sempre pensei muito seriamente
em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do dia 1º de maio.
—
Sempre pensei muito seriamente
em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do dia 7 de setembro.
—
Sempre pensei muito seriamente
em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do dia 15 de novembro.
—
Sempre pensei muito seriamente
em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois que a mula tiver um mulinho.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do Dia das Bruxas.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois que o papai-noel tirar a barba.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de o Piu Piu sair da gaiola
(sem perigo de ser jantado pelo Frajola).
Frajola
e Piu Piu
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do Dia de Finados.
—
Sempre pensei muito seriamente
em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de o Brutus tundar o Popeye.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do Dia do Zumbi dos Palmares
(e da Consciência Negra).
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois do Natal.
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só no próximo ano novo.
—
Sempre pensei muito seriamente
em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de o SOCSF sair do xilindró.
Sérgio
de Oliveira Cabral Santos Filho
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, só depois de o verde-garrafa ficar maduro.
Nicolás
Maduro Moros
(Conocido
entre las hortalizas como El Verde Botella)
—
Sempre pensei muito seriamente em fazer
umas ligeiras mudancinhas na minha vida,
mas, nunca fiz nem mudancinhas nem mudançonas.
—
Na verdade, sempre pensei
assim:
como
tá tá bom demais.
Então,
por que mexer? Mudar é o caçamba!
—
Aí, um dia, empacotei.
Lá
no céu, São Longuinho me perguntou:
—
Por que não mudaste? Terás que voltar
e mudar!
—
Voltar? Quando?
—
Perguntei.
E
o bom São Longuinho respondeu:
—
Bem, isso já não é comigo; é
com São Pedro!
—
E esperei... Esperei... Esperei...
Demorou
um tantão, mas, reencarnei.
Foi
difícil, porém, mudei!
São
Longuinho
—
Enfim, não pense que este ra(bi)scunho
é
tão-só uma hilária sacanagem.
Não
é. Muitos borralhentos pelaí são-vivem assim!
Música
de fundo:
São
Longuinho
Composição e interpretação: Lucas
Lucco
Fonte:
https://www.dowmusicas.com.br/b/lucas-lucco-sao-longuinho/
Páginas
da Internet consultadas:
https://justingammon.com/
https://stiodopicapalamarelo.fandom.com/language-wikis
http://gifprint.com/gifs/80444
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http://www.engemed.med.br/2017/11/16/
historia-do-dia-nacional-da-consciencia-negra/
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