PROLEGÔMENOS A TODA METAFÍSICA FUTURA
(Prolegomena zu Einer Jeden Künftigen Metaphysik,
die als Wissenschaft Wird Auftreten Können
)
(Parte 2)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

 

Este estudo tem por objetivo apresentar para reflexão a 2ª parte de alguns excertos da obra Prolegômenos a Toda Metafísica Futura (em alemão, Prolegomena zu Einer Jeden Künftigen Metaphysik, die als Wissenschaft Wird Auftreten Können), de autoria do filósofo Immanuel Kant (Königsberg, 22 de abril de 1724 – 12 de fevereiro de 1804).

 

 

Breve Biografia

 

 

 

 

Immanuel Kant (22 de abril de 1724 – 12 de fevereiro de 1804) foi um filósofo alemão (nativo do Reino da Prússia) e um dos principais pensadores do Iluminismo. Seus abrangentes e sistemáticos trabalhos em Epistemologia, Metafísica, Ética e Estética fizeram dele uma das figuras mais influentes da Filosofia Ocidental Moderna.

 

Em sua doutrina do Idealismo Transcendental, Kant argumentou que o espaço e o tempo são meras formas de intuição que estruturam toda a experiência, e que os objetos da experiência são meras aparências. A natureza das coisas como elas são em si mesmas é incognoscível para nós. Em uma tentativa de contrariar o Ceticismo, ele escreveu a Crítica da Razão Pura (1781/1787), sua obra mais conhecida. Kant traçou um paralelo com a revolução copernicana em sua proposta de pensar os objetos dos sentidos em conformidade com nossas formas espaciais e temporais de intuição e as categorias de nosso entendimento, de modo que tenhamos conhecimento a priori desses objetos.

 

Kant acreditava que a razão também é a fonte da moralidade e que a Estética surge de uma faculdade de julgamento desinteressado. Ele foi um expoente da idéia de que a paz perpétua poderia ser assegurada por meio da Democracia Universal e da cooperação internacional, e que, talvez, este pudesse ser o estágio culminante da história mundial.

 

A natureza das visões religiosas de Kant continua a ser objeto de disputa acadêmica. Também controversos são os pontos de vista de Kant sobre raça. Ele defendeu o racismo científico durante grande parte de sua carreira, mas, mudou seus pontos de vista sobre raça na última década de sua vida.

 

Kant também publicou importantes obras sobre Ética, religião, Direito, Estética, Astronomia e História durante sua vida.

 

Alguns seres humanos são mesmo pra lá de esquisitões.
Alguns preferem ser antidemocratas e anti-republicanos
do que ser democráticos e republicanos.
Alguns preferem aceitar o convite e ir à Festa da Selma
do que lutar por liberdade e independência.
Alguns preferem rabiscar minutas golpistas fedorentas
do que ser dignos, honrados e verazes.
Alguns preferem inventar lendas crocodilianas
do que incentivar a necessária vacinação.
Alguns preferem ser maria-vai-com-as-outras
do que ser não-imitativos e verdadeiros.
Alguns preferem babar e acreditar em news
do que pesquisar e se informar corretamente.
Alguns preferem ausência ou falta de razão e injustiça
do que bom senso, senso estético e senso moral.
Alguns preferem caminhar no lado caliginoso da Estrada
do que no lado ensolarado da Estrada.
Alguns preferem, enfim, teimosamente, viver e morrer
do que Iniciaticamente e .
Ora, tudo isto é triste, desolador e ruinoso porque,
como está registrado no Eclesiastes III: 1,
tudo tem o seu [espaço-]tempo determinado,
e há
[espaço-]tempo para... E [espaço-]tempo para...
Em outras palavras: somos nós os criadores do nosso
espaço-tempo!

 

 

 

 

Excertos dos Prolegomena

 

 

Tudo o que se pode apresentar aos nossos sentidos (aos sentidos externos no espaço, ao sentido interno no tempo) é por nós percebido apenas como nos aparece e não como é em si.

 

Todos os objetos no espaço[-tempo] são simples fenômenos, isto é, não são coisas-em-si, mas, representações da nossa intuição sensível.

 

Tudo o que nos deve ser dado como objeto tem de nos ser dado na intuição. Mas, todas as nossas intuições têm lugar apenas mediante os sentidos; o entendimento não tem intuição, mas, apenas reflete.

 

Todos os corpos, juntamente com o espaço[-termpo] em que se encontram, devem ser olhados necessariamente como simples representações em nós, não existindo em nenhum lado a não ser no nosso pensamento.

 

Todas as propriedades que compõem a intuição de um corpo pertencem apenas ao seu fenômeno. Portanto, as coisas que nos aparecem não podem ser conhecidas pelos nossos sentidos como elas realmente são em si mesmas.

 

São-nos dadas coisas como objetos dos nossos sentidos e a nós exteriores, mas, nada sabemos do que elas realmente possam ser em si mesmas; conhecemos unicamente os seus fenômenos, isto é, as representações que em nós produzem, ao afetarem os nossos sentidos. Por conseguinte, admito que fora de nós há corpos, isto é, coisas que, embora nos sejam totalmente desconhecidas quanto ao que possam ser em si mesmas, conhecemos mediante as representações que o seu efeito sobre a nossa sensibilidade nos procura, coisas a que damos o nome de um corpo, palavra essa que indica apenas o fenômeno deste objeto que nos é desconhecido, mas, nem por isso, menos real. [O problema que isto nos causa é que, muitas vezes, por ignorância, consideramos as miragens e as ilusões (o-que-não-é) como realidades verdadeiras e efetivas, mas, que não têm nenhuma existência útil e veraz fora da nossa representação, todavia, a elas ficamos agrilhoados e dependentes por sei lá quantas encarnações – uma verdadeira cortina de fumaça para conhecermos o que de fato é .]

 

O fenômeno se funda nos sentidos, mas, o juízo depende do entendimento, e a única questão é saber se, na determinação do objeto, existe ou não verdade.

 

A diferença entre a verdade e o sonho não resulta da natureza das representações, que se referem aos objetos, pois, elas são idênticas em ambos, mas, da sua conexão segundo as regras que determinam a ligação das representações no conceito de um objeto, e enquanto elas podem ou não coexistir em uma experiência.

 

Se o entendimento não tomar atenção para impedir que o modo subjetivo de representação não seja considerado objetivo, poderá facilmente surgir um juízo falso.

 

Ao entendimento cabe, unicamente, proferir um juízo objetivo a partir do fenômeno.

 

Mesmo se não refletirmos sobre a origem das nossas representações, e se ligarmos as nossas intuições dos sentidos, seja qual for o seu conteúdo, no espaço e no tempo – [espaço-tempo] – segundo as regras do encadeamento de todo o conhecimento numa experiência, poderá surgir a aparência falaciosa ou a verdade, conforme estivermos dcsprecavidos ou atentos; isso depende simplesmente do uso das representações sensíveis no entendimento, e não da sua origem. Igualmente, se eu considerar todas as representações dos sentidos com a sua forma, o espaço e o tempo, apenas como fenômenos, e estes últimos, o espaço e o tempo – [espaço-tempo] – como uma simples forma da sensibilidade, que fora dela não se encontra nos objetos, e se eu utilizar as mesmas representações apenas em relação à experiência possível, não há aí o mínimo incitamento ao erro nem a aparência de que eu os tome por simples fenômenos, pois, as representações podem, apesar de tudo, ser convenientemente ligadas na experiência, segundo as regras da verdade.

 

Considerando que o conhecimento sensível não representa as coisas como elas são, mas, apenas, o modo como afetam os nossos sentidos, a sensibilidade não consiste tão-somente na diferença lógica entre claridade e obscuridade, mas, sim, na diferença genética da origem do próprio Conhecimento [ShOPhIa, que só poderá ser obtida pelo esforço, pelo mérito e pelas progressivas Iniciações.]

 

Sempre admiti que 1 + 1 = 2,
mas, pela ShOPhIa, compreendi que 1 + 1 = 1.

Sempre admiti que 1 – 1 = 0,
mas, pela ShOPhIa, compreendi que 1 – 1 = 1.

Sempre admiti o Big Bang,
mas, pela ShOPhIa, compreendi que
ex nihilo nihil fit.
(Nada surgiu do nada.)

Sempre admiti o Big Crunch,
mas, pela ShOPhIa, compreendi que
nil in nihilum vertetur.
(Nada se transformará em nada.)

Sempre admiti a separatividade,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a Unimultiunicidade.

Sempre admiti os diamantes de sangue,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a Unimultifraternidade.

Sempre admiti a -------,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a _______.

Sempre admiti o ,
mas, pela ShOPhIa, compreendi o .

Sempre admiti ,
mas, pela ShOPhIa, compreendi .

Sempre admiti a ,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a .

Sempre admiti o ,
mas, pela ShOPhIa, compreendi o .

Sempre admiti o ,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a .

Sempre admiti a ditadura,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a Democracia.

Sempre admiti a Festa da Selma,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a edificação da cidadania.

Sempre admiti o desenfreio,
mas, pela ShOPhIa, compreendi o comedimento e a continência.

Sempre admiti a afronta e o desprezo,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a deferência e a consideração.

Sempre admiti o ufanismo,
mas, pela ShOPhIa, compreendi o universalismo.

Sempre admiti a tortura,
mas, pela ShOPhIa, compreendi que somos todos UM.

Sempre admiti o assassinato,
mas, pela ShOPhIa, compreendi que é um suicídio.

Sempre admiti o suicídio,
mas, pela ShOPhIa, compreendi que é um assassinato.

Sempre admiti a censura,
mas, pela ShOPhIa, compreendi o livre-arbítrio.

Sempre admiti o preconceito,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a irmandade e a tolerância.

Sempre admiti a mais-valia,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a eqüidade e a alforria.

Sempre admiti a sujeição,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a liberdade absoluta.

Sempre admiti o egoísmo,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a unimultissolidariedade.

Sempre admiti a res extensa,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a
res cogitans.

Sempre admiti o fiat voluntas mea,
mas, pela ShOPhIa, compreendi o
Fiat Voluntas Tua.

Sempre admiti a ,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a .

Sempre admiti o ,
mas, pela ShOPhIa, compreendi o .

Sempre admiti a Crise da Encarnação,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a
Crise da Iniciação.

Sempre admiti a Media Nox,
mas, pela ShOPhIa, compreendi a
Aurora.

Sempre admiti a tentatio exterioris dæmoniorum,
mas, pela ShOPhIa, compreendi os
personalis dæmonium.

Sempre admiti a existência de um Deus Omnipotens,
mas, pela ShOPhIa, compreendi há um
Deus Cordis Mei.

 

 

 

 

O fenômeno, enquanto for utilizado na experiência, suscita a verdade, mas, logo que ultrapassa os limites da mesma e se torna transcendente produz apenas a aparência.

 

Pertence ao espaço-tempo, acima de tudo, a representação sensível das coisas. Portanto, os fenômenos não são coisas, mas, simples modos de representação.

 

O termo transcendental significa a faculdade de conhecer as coisas.

 

O idealismo que converte em coisas simples representações é um idealismo sonhador.

 

Se, simplesmente, ficarmos apegados à letra, acabaremos pondo as nossas próprias miragens e ilusões no lugar de conceitos bem determinados, e, deste modo, os distorceremos e os desfiguraremos. [E foi assim que nasceram e se estabeleceram os (anti)conceitos de céu, de inferno, de pecado, de castigo, de perdão, de salvação, dos malditos, dos benditos, dos escolhidos, dos degredados e de sei lá eu quantas carochinhas mais.]

 

A Natureza é a existência das coisas enquanto esta é determinada segundo Leis Uni[multi]versais. Se a Natureza houvesse designado a existência das coisas em si, nunca poderíamos conhecê-las, nem 'a priori', nem 'a posteriori'.

 

A experiência ensina a todos nós, certamente, o que existe e como existe, mas, nunca que isso deva existir, necessariamente, de outro modo e não assim. [De fato, é a nossa percepção insistentemente equivocada das coisas que provoca, em nós, as miragens, as ilusões, as fantasias e os delírios, e todas as conseqüências nefastas e trágicas do nosso analfabetismo de nós mesmos.]

 

Tudo o que acontece sempre é determinado previamente por uma causa, segundo leis constantes, [fixas e permanentes]. Tudo o que experienciamos e sabemos que acontece sempre terá uma causa. [Não há um efeito-filho sem uma causa-mãe; não há uma causa-mãe que não produza um efeito-filho. Portanto, desde sempre existente, há uma Lei-Ciência Pura e Indelével Unimultiversal, a que tudo e toda a Natureza se encontram submetidos. Não há empenho mais louvável do que nos esforçarmos para tentar compreendê-La. Mas, em que consiste esta compreensão? Consiste em, paulatinamente, mas, segura e conscientemente, irmos transmutando separatividades, equívocos, preconceitos, egoísmos, fanatismos, autoritarismos, totalitarismos, truculências, crueldades, delírios, malfeitos, defeitos, desejos, cobiças, paixões, escuridão etc., ou seja, o-que-não-é em . Entretanto, a real e única efetividade desta transmutação só poderá acontecer pela ]

 

Os juízos empíricos, na medida em que têm um valor objetivo, são juízos de experiência, e exigem sempre, além das representações da intuição sensível, conceitos particulares produzidos originariamente no entendimento, que fazem com que o juízo da experiência seja objetivamente válido. Já, os que apenas são válidos subjetivamente podem ser denominados de juízos de percepção, e não precisam de nenhum conceito puro do entendimento, mas, apenas, da conexão lógica das percepções num sujeito pensante.

 

A validade objetiva do juízo de experiência nada mais significa do que a validade universal necessária do mesmo.

 

A realidade do conhecimento da Natureza pode ser confirmada pela experiência, embora ela seja possível 'a priori' e anterior a toda a experiência.

 

Um conhecimento experimental das coisas é possível por intermédio de leis subjetivas, sendo válidas também para as coisas enquanto objetos de uma experiência possível, mas, não para elas enquanto coisas-em-si.

 

Não poderemos estudar a natureza das coisas, a não ser buscando as condições e as leis gerais (embora subjetivas), sob as quais, unicamente, este conhecimento é possível enquanto experiência (segundo a simples forma), e determinando, em seguida, a possibilidade das coisas como objetos da experiência.

 

Validade objetiva e validade universal necessária (para cada um) são conceitos intermutáveis, e embora não conheçamos o objeto-em-si-mesmo, no entanto, se considerarmos um juízo como universalmente válido e, portanto, necessário, entendemos por tal a validade objetiva.

 

Os juízos de experiência tirarão a sua validade objetiva não do conhecimento imediato do objeto (o qual é impossível), mas, simplesmente, da condição da validade universal dos juízos empíricos, que nunca se funda nas condições empíricas, e mesmo em geral sensíveis, mas, num conceito puro do entendimento. O objeto permanece em si sempre desconhecido, mas, quando, graças ao conceito do entendimento, a conexão das representações, que por ele são dadas à nossa sensibilidade, é determinada como universalmente válida, o objeto é determinado por esta relação e o juízo é objetivo. [Mas, o que são, entre outras coisas, miragens, ilusões e delírios? Simplesmente, entendimentos equivocados e conexões equivocadas das representações, em geral, subsumidos.]

 

 

 

 

O que a experiência nos ensina em certas circunstâncias deve sempre nos ensinar a nós e também a qualquer outro, e a validade da mesma não se restringe ao sujeito ou à sua disposição momentânea. Por conseguinte, todos os juízos deste gênero são objetivamente válidos, e cada um tem, necessariamente, a mesma percepção em idênticas circunstâncias. [Mas, será que, mesmo em idênticas circunstâncias, sempre acontece assim? O verde e o amarelo que eu vejo serão o verde e o amarelo que os outros vêem?]

 

 

 

 

A intuição é uma percepção ('perceptio') que apenas pertence aos sentidos. O juízo pertence unicamente ao entendimento.

 

Os juízos, segundo a quantidade, são: universais, particulares e singulares.

 

Os juízos, segundo a qualidade, são: afirmativos, negativos e infinitos [ilimitados].

 

Os juízos, segundo a relação, são: categóricos, hipotéticos e disjuntivos [alternativos].

 

Os juízos, segundo a modalidade, são: problemáticos, assertóricos [assertivos] e apodícticos [indiscutíveis].

 

A experiência consta de intuições que pertencem à sensibilidade, e de juízos que são apenas um afazer do entendimento.

 

As nossas percepções têm validade simplesmente subjetiva. [Na verdade, isto significa que as nossas percepções têm validade exclusivamente individual. Portanto, se tivermos vergonha na cara, não deveremos obrigar ninguém a xongas nem impor lhufas a ninguém. Por que alguém tem que pacificamente aceitar ou autoritariamente impor a alguém um credo qualquer? Uma crendice? Uma ideologia? Uma filosofia? Uma mania? Um achismo? O negacionismo? O antivacinismo? O veneno das News? Uma conspirata? Um conciliábulo? Um amotinamento? Um gabinete do ódio? Uma ditadura? Uma minuta golpista? Um golpe de Estado? Uma deturpação xumbrega do Estado Democrático de Direito? Uma Festa da Selma? Um quebra-quebra vandálico e incontrolável? Um retornamento, de carro de boi, à Idade Média? A depreciação irresponsável do Brasil? Decisivamente, categoricamente e peremptoriamente: ]

 

 

Percepção Subjetiva 1

 

 

Percepção Subjetiva 2

 

Eu tenho ódio mortal de gays,
e quero que todo mundo odeie os gays.

Eu tenho ódio mortal de negros,
e quero que todo mundo odeie os negros.

Eu tenho ódio mortal de índios,
e quero que todo mundo odeie os índios.

Eu tenho ódio mortal de aborígines,
e quero que todo mundo odeie os aborígines.

Eu tenho ódio mortal de esquimós,
e quero que todo mundo odeie os esquimós.

Eu tenho ódio mortal dos nordestinos,
e quero que todo mundo odeie os nordestinos.

Eu tenho ódio mortal dos caribocas,
e quero que todo mundo odeie os caribocas.

Eu tenho ódio mortal dos pantaneiros,
e quero que todo mundo odeie os pantaneiros.

Eu tenho ódio mortal dos carecas,
e quero que todo mundo odeie os carecas.

Eu tenho ódio mortal dos rechonchudos,
e quero que todo mundo odeie os rechonchudos.

Eu tenho ódio mortal dos carnavalescos,
e quero que todo mundo odeie os carnavalescos.

Eu tenho ódio mortal dos sambistas,
e quero que todo mundo odeie os sambistas.

Eu tenho ódio mortal dos funkeiros,
e quero que todo mundo odeie os funkeiros.

Eu tenho ódio mortal dos tanguistas,
e quero que todo mundo odeie os tanguistas.

Eu tenho ódio mortal dos roqueiros,
e quero que todo mundo odeie os roqueiros.

Eu tenho ódio mortal de comunistas,
e quero que todo mundo odeie os comunistas.

Eu tenho ódio mortal de árabes,
e quero que todo mundo odeie os árabes.

Eu tenho ódio mortal de judeus,
e quero que todo mundo odeie os judeus.

Eu tenho ódio mortal dos católicos,
e quero que todo mundo odeie os católicos.

Eu tenho ódio mortal dos budistas,
e quero que todo mundo odeie os budistas.

Eu tenho ódio mortal dos evangélicos,
e quero que todo mundo odeie os evangélicos.

Eu tenho ódio mortal dos templários,
e quero que todo mundo odeie os templários.

Eu tenho ódio mortal dos rosacruzes,
e quero que todo mundo odeie os rosacruzes.

Eu tenho ódio mortal dos pedreiros-livres,
e quero que todo mundo odeie os pedreiros-livres.

Eu tenho ódio mortal dos pais-de-santo e das mães-de-santo,
e quero que todo mundo odeie os pais-de-santo e as mães-de-santo.

Eu tenho ódio mortal dos americanos,
e quero que todo mundo odeie os americanos.

Eu tenho ódio mortal dos russos,
e quero que todo mundo odeie os russos.

Eu tenho ódio mortal dos ucranianos,
e quero que todo mundo odeie os ucranianos.

Eu tenho ódio mortal dos chineses,
e quero que todo mundo odeie os chineses.

Eu tenho ódio mortal do Bolsonaro,
e quero que todo mundo odeie o Bolsonaro.

Eu tenho ódio mortal do Lula,
e quero que todo mundo odeie o Lula.

Eu tenho ódio mortal do Ministro Alexandre de Moraes,
e quero que todo mundo odeie o Ministro Alexandre de Moraes.

Eu tenho ódio mortal do Supremo Tribunal Federal,
e quero que todo mundo odeie o Supremo Tribunal Federal.

Eu tenho ódio mortal do Tribunal Superior Eleitoral,
e quero que todo mundo odeie o Tribunal Superior Eleitoral.

Eu tenho ódio mortal das urnas eletrônicas,
e quero que todo mundo odeie as urnas eletrônicas.

Eu tenho ódio mortal do Estado Democrático de Direito,
e quero que todo mundo odeie o Estado Democrático de Direito.

Eu tenho ódio mortal da liberdade e dos direitos humanos,
e quero que todo mundo odeie a liberdade e os direitos humanos.

Eu tenho ódio mortal do Trump,
e quero que todo mundo odeie o Trump.

Eu tenho ódio mortal do Putin,
e quero que todo mundo odeie o Putin.

Eu tenho ódio mortal do Lukashenko,
e quero que todo mundo odeie o Lukashenko.

Eu tenho ódio mortal do Zelensky,
e quero que todo mundo odeie o Zelensky.

Eu tenho ódio mortal da perereca da vizinha,
e quero que todo mundo odeie a perereca da vizinha.

Eu tenho ódio mortal da vizinha da perereca,
e quero que todo mundo odeie a vizinha da perereca.

Eu tenho ódio mortal do Lobo Mau e do Chapeuzinho,
e quero que todo mundo odeie o Lobo Mau e o Chapeuzinho.

Eu tenho ódio mortal de quem é honesto,
e quero que todo mundo odeie os honestos.

Eu tenho ódio mortal de quem é certinho,
e quero que todo mundo odeie os certinhos.

Eu tenho ódio mortal da verdade,
e quero que todo mundo odeie a verdade.

Eu tenho ódio mortal da justiça,
e quero que todo mundo odeie a justiça.

Eu tenho ódio mortal da eqüidade,
e quero que todo mundo odeie a eqüidade.

Eu tenho ódio mortal da unimultifraternidade,
e quero que todo mundo odeie a unimultifraternidade.

Eu tenho ódio mortal do Website Pax Profundis,
e quero que todo mundo odeie o Website Pax Profundis.

Eu tenho ódio mortal de mim mesmo,
e quero que todo mundo me odeie.

 

 

O afazer dos sentidos é a intuição; o do entendimento é pensar. E pensar é unir representações numa consciência; é julgar ou relacionar representações a juízos em geral.

 

A experiência consiste na conexão sintética dos fenômenos (percepções) numa consciência, enquanto essa ligação é necessária.

 

A experiência fornece uma validade universal aos juízos empíricos, mas, para tal, precisa de uma unidade pura do entendimento, a qual a precede 'a priori'.

 

A partir do estado de uma coisa – [exclusivamente através dos sentidos objetivos] – não se pode concluir o estado de coisas inteiramente diversas a ele exteriores e vice-versa. Como substâncias, das quais cada uma tem, no entanto, as suas próprias existências separadas devem depender umas das outras e, sem dúvida, de um modo necessário [e ininterrupto].

 

Tudo está interligado com tudo.
Tudo está interconectado com tudo.
Tudo está inter-relacionado com tudo.
Tudo está associado com tudo.
Tudo depende de tudo
de um modo necessário e ininterrupto.
1 + 1 = 1.
1 – 1 = 1.
Ex nihilo nihil fit. Nada surge do nada.
Tudo-todos sempre foram, são e sempre serão .

O indefectível , por um lado,
está ligado ao indestrutível ,
e, por outro, ao imutável .

A nossa 4ª Ronda, por um lado,
está ligada à 3ª Ronda,
e, por outro, à 5ª Ronda que virá.

A nossa 5ª Raça-raiz, por um lado,
está ligada à 4ª Raça-raiz,
e, por outro, à 6ª Raça-raiz que virá.

O atual Kali Yuga, por um lado,
está ligado ao Dwapar Yuga,
e, por outro, ao Satya Yuga que virá.

Os desastres naturais, a fome e as guerras, por um lado,
estão ligados à diminuição das virtudes da Humanidade,
e, por outro, aos crimes, aos enganos e à duplicidade.

A desmedida preocupação com o ego, por um lado,
está ligada ao Chakra Manipura,
e, por outro, ao mergulho no materialismo grosseiro.

 

 

 

 

A Grande Heresia da Separatividade, por um lado,
está ligada ao desconhecimento das Leis Unimultiversais,
e, por outro, à ceguidade místico-espiritual.

 

 

 

 

Os imperativos hipotéticos, por um lado,
estão ligados à Noite Negra obliterante,
e, por outro, à magia negra retrogressiva.

A Media Nox, por um lado,
está ligada ao Conticinium,
e, por outro, à Aurora.

 

 

Noite Escura da Personalidade-alma

 

 

O aquecimento global (desarmonia planetária), por um lado,
está ligado ao irresponsável deixa-pra-lá,
e, por outro, à escravizadora boçalidade humana.

A promulgação de múltiplos credos, por um lado,
está ligada às miragens e às ilusões (fanatismo incoerente),
e, por outro, ao desconhecimento de .

O medo, por um lado,
está ligado à incompreensão alucinatória,
e, por outro, ao desinteresse em compreender.

O desejo de milagres, por um lado,
está ligado ao fideísmo subterrâneo,
e, por outro, à inépcia em fazer o dever de casa.

A deseqüidade global, por um lado,
está ligada ao egoísmo e ao exclusivismo,
e, por outro, à desfraternidade e à imisericórdia.

A evolução cíclica (reintegração), por um lado,
está ligada à involução cíclica (desintegração),
e, por outro, à uma nova evolução cíclica.

 

 

 

 

A construção cíclica, por um lado,
está ligada à destruição cíclica,
e, por outro, à reconstrução cíclica.

A Idade Moderna, por um lado,
está ligada à Idade Média,
e, por outro, à Idade Contemporânea.

Um dia, por um lado,
está ligado à noite anterior,
e, por outro, à uma nova noite que virá.

O que chamamos de hoje (presente), por um lado,
está ligado ao que chamamos de ontem (passado),
e, por outro, ao que chamamos de amanhã (futuro).

Os efeitos, por um lado,
estão ligados às causas,
e, por outro, às necessárias compensações educativas.

 

 

 

 

A existência, por um lado,
está ligada à necessidade,
e, por outro, à progressão-compreensão.

O Plano, por um lado,
está ligado ao Projeto,
e, por outro, ao .

A Transmutação, por um lado,
está ligada à Grande Obra,
e, por outro, ao Lapis Philosophorum.

O Albedo/Citrinitas, por um lado,
está ligado ao Nigredo,
e, por outro, ao Rubedo.

A (relativa), por um lado,
está ligada à ,
e, por outro, à .

A (), por um lado,
está ligada à (),
e, por outro, à

A , por um lado,
está ligada à Busca e ao Esforço (Bom Combate),
e, por outro, ao insubstituível Mérito.

A , por um lado,
está ligada ao nosso ,
e, por outro, ao nosso .

O , por um lado,
está ligado à inabalável Eternidade,
e, por outro, à Permanência/Continuidade/Firmeza.

Cada um de nós, por um lado,
está ligado à todos os seres,
e, por outro, a tudo (sem exceção).

 

 

 

 

 

Nenhum de nós [exclusivamente através dos sentidos objetivos] poderá ter a mínima noção das conexões das coisas-em-si-mesmas, enquanto existem como substâncias, ou enquanto atuam como causas, ou, ainda, enquanto podem se encontrar em comunidade com outras (como partes de um todo real). Não temos nenhuma noção das possibilidades das conexões das coisas existentes. [Isto só poderá ser relativamente atenuado e remediado pela Iniciação. Por isto, sempre Humildade, sempre Paciência, sempre Busca, sempre Desapego, sempre Serviço.]

 

 

 

 

Todos os princípios sintéticos 'a priori' nada mais são do que princípios de experiência possível, e nunca podem se referir às coisas-em-si, mas, apenas, a fenômenos enquanto objetos da experiência.

 

Um naturalista da razão pura é aquele que se julga capaz de decidir questões de Metafísica sem ciência alguma.

 

Graças à linguagem popular, tudo é dado por simples verosimilhança, por simples conjecturas convenientes ou por simples analogia.

 

Desde os tempos mais antigos da Filosofia, os estudiosos da razão pura conceberam, além dos seres sensíveis ou fenômenos (phænomena), que constituem o mundo dos sentidos, seres inteligíveis particulares (noumena), que constituiriam um mundo inteligível, e, visto que confundiam (o que era de desculpar a uma época ainda inculta) fenômeno com aparência, atribuindo realidade unicamente aos seres inteligíveis.

 

Se um objeto dos sentidos é um simples fenômeno e se lhe está subjacente uma coisa-em-si, não podemos saber como ela é ou como está constituída em-si-mesma, ou seja, apenas conhecemos o seu fenômeno, isto é, a maneira como os nossos sentidos são afetados por este algo de desconhecido.

 

 

Cristal de Cloreto de Sódio

 

 

Admite-se a existência de seres inteligíveis, só que com a insistência na regra, a qual não sofre qualquer exceção, de que não sabemos absolutamente nada de determinado, nem podemos saber, a respeito destes puros seres inteligíveis, porque os nossos puros conceitos do entendimento, como as intuições puras, incidem apenas em objetos de uma experiência possível, por conseguinte, em simples seres sensíveis e, logo que haja um afastamento destes, aqueles conceitos deixam de ter a mínima significação. [Se isto é assim – e é – como alguém pode afirmar, por exemplo e no limite da sua boçalidade impercebida, que um deus seja assim, assado, cozido, frito, refogado, cru ou solado? Como alguém pode afirmar que um deus criou o que existe e, apocalipticamente, acabará destruindo o que ele criou? Como alguém pode afirmar que um deus gosta disto, não gosta daquilo e é indiferente a uma terceira coisa? Como alguém pode afirmar que um deus perdoa um, condena outro e fica na base do mais ou menos com relação a aqueloutro? Como alguém pode afirmar que um deus quer que procedamos de um jeito e não de outro? Como alguém pode afirmar que um deus criou mandamentos para todos sigam, e que, se não seguirmos, iremos morar no inferno? Enfim, para terminar com estes exemplos, porque quase não tem fim a boçalidade humana impercebida, como alguém pode afirmar que um deus, no dia do Juízo Final, virá julgar os homens, premiando os bem-comportados e anatematizando os malcomportados? Só mais uma coisinha: como alguém pode afirmar que um deus nomeou, aqui na Terra, um grupo de sábios infalíveis, para, em seu nome, julgar o destino post-mortem dos seres humanos?]

 

Os sentidos não fornecem os conceitos puros do entendimento 'in concreto', mas, apenas, o esquema para o uso destes conceitos, e o objeto a ele conforme se encontra unicamente na experiência (como produto que o entendimento tira dos materiais da sensibilidade).

 

Apesar da independência dos nossos conceitos puros do entendimento e dos nossos princípios puros relativamente à experiência, e não obstante o âmbito aparentemente maior do uso, nada se pode pensar através deles fora do campo da experiência, porque eles nada mais podem fazer do que determinar simplesmente a forma lógica do juízo, em relação a intuições dadas.

 

Fora do campo da sensibilidade, não há nenhuma intuição.

 

 

Continua...

 

 

 

 

Música de fundo:

É Bom Parar
Composição: Rubens Soares & Noel Rosa
Interpretação: Francisco Alves

Fonte:

https://mp3.pm/song/30833298/Francisco_Alves_-_Bom_Parar/

 

Páginas da Internet consultadas:

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https://memedrop.io/meme/XP0L52e4524y

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-ou-elementares-ou-espiritos-da-natureza

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https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5156267/mod_resource/content/1/_
Proleg%C3%B4menos%20a%20toda%20metaf%C3%ADsica%20futura.Kant.pdf

https://pt.vecteezy.com/free-png-pt/esqueleto

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant

 

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