PROLEGÔMENOS A TODA METAFÍSICA FUTURA
(Prolegomena zu Einer Jeden Künftigen Metaphysik,
die als Wissenschaft Wird Auftreten Können
)
(Parte 4)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

 

Este estudo tem por objetivo apresentar para reflexão a 4ª e última parte de alguns excertos da obra Prolegômenos a Toda Metafísica Futura (em alemão, Prolegomena zu Einer Jeden Künftigen Metaphysik, die als Wissenschaft Wird Auftreten Können), de autoria do filósofo Immanuel Kant (Königsberg, 22 de abril de 1724 – 12 de fevereiro de 1804).

 

 

Breve Biografia

 

 

 

 

Immanuel Kant (22 de abril de 1724 – 12 de fevereiro de 1804) foi um filósofo alemão (nativo do Reino da Prússia) e um dos principais pensadores do Iluminismo. Seus abrangentes e sistemáticos trabalhos em Epistemologia, Metafísica, Ética e Estética fizeram dele uma das figuras mais influentes da Filosofia Ocidental Moderna.

 

Em sua doutrina do Idealismo Transcendental, Kant argumentou que o espaço e o tempo são meras formas de intuição que estruturam toda a experiência, e que os objetos da experiência são meras aparências. A natureza das coisas como elas são em si mesmas é incognoscível para nós. Em uma tentativa de contrariar o Ceticismo, ele escreveu a Crítica da Razão Pura (1781/1787), sua obra mais conhecida. Kant traçou um paralelo com a revolução copernicana em sua proposta de pensar os objetos dos sentidos em conformidade com nossas formas espaciais e temporais de intuição e as categorias de nosso entendimento, de modo que tenhamos conhecimento a priori desses objetos.

 

Kant acreditava que a razão também é a fonte da moralidade e que a Estética surge de uma faculdade de julgamento desinteressado. Ele foi um expoente da idéia de que a paz perpétua poderia ser assegurada por meio da Democracia Universal e da cooperação internacional, e que, talvez, este pudesse ser o estágio culminante da história mundial.

 

A natureza das visões religiosas de Kant continua a ser objeto de disputa acadêmica. Também controversos são os pontos de vista de Kant sobre raça. Ele defendeu o racismo científico durante grande parte de sua carreira, mas, mudou seus pontos de vista sobre raça na última década de sua vida.

 

Kant também publicou importantes obras sobre Ética, religião, Direito, Estética, Astronomia e História durante sua vida.

 

Alguns seres humanos são mesmo pra lá de esquisitões.
Alguns preferem ser antidemocratas e anti-republicanos
do que ser democráticos e republicanos.
Alguns preferem aceitar o convite e ir à Festa da Selma
do que lutar por liberdade e independência.
Alguns preferem rabiscar minutas golpistas fedorentas
do que ser dignos, honrados e verazes.
Alguns preferem inventar lendas crocodilianas
do que incentivar a necessária vacinação.
Alguns preferem ser maria-vai-com-as-outras
do que ser não-imitativos e verdadeiros.
Alguns preferem babar e acreditar em news
do que pesquisar e se informar corretamente.
Alguns preferem ausência ou falta de razão e injustiça
do que bom senso, senso estético e senso moral.
Alguns preferem caminhar no lado caliginoso da Estrada
do que no lado ensolarado da Estrada.
Alguns preferem, enfim, teimosamente, viver e morrer
do que Iniciaticamente e .
Ora, tudo isto é triste, desolador e ruinoso porque,
como está registrado no Eclesiastes III: 1,
tudo tem o seu [espaço-]tempo determinado,
e há
[espaço-]tempo para... E [espaço-]tempo para...
Em outras palavras: somos nós os criadores do nosso
espaço-tempo!

 

 

 

 

Excertos dos Prolegomena

 

 

O mundo sensível é o conjunto dos fenômenos, cuja existência e ligação têm lugar somente na representação, isto é, na experiência, porque não é uma coisa-em-si, mas, apenas, um modo de representação.

 

Todos os fenômenos, para nós, são simples representações.

 

Não é possível a experiência de um espaço infinito [ou ilimitado] ou de um tempo de decurso infinito [ou ilimitado], nem da limitação [ou não] do mundo por um espaço vazio ou por um tempo vazio anterior [ou posterior]; estas coisas são apenas idéias. [Criações mentais.] [Portanto, quando eu digo, por exemplo, que o Unimultiverso é energeticamente finito, porém, espaço-temporalmente ilimitado, isto é tão-somente e nada mais do que uma (TRANS)intuição verbalizada, pois, experiencialmente, em princípio, estas afirmações jamais poderão ser objetivamente comprovadas. Poeticamente, eu gostaria de dizer que a beleza da Metafísica reside exatamente nisto.]

 

(TRANS)intuitivamente, pelo menos, eu posso afirmar:
a energia universal que mantém o Unimultiverso,
desde sempre/para sempre, foi-é-será constante e invariável;
o Unimultiverso, desde sempre/para sempre,
energeticamente, é eviterno e o mesmo-em-si;
o Unimultiverso é energeticamente finito,
porém, espaço-temporalmente ilimitado;
no Unimultiverso, não existe vácuo nem há o nada;
o Unimultiverso é incriado;
o Unimultiverso não teve começo ;
o Unimultiverso não terá fim ;
o Unimultiverso funciona ciclicamente;
ora o Unimultiverso está em mânvântâra,
ora o Unimultiverso está em prâlâya;
no Unimultiverso, não existe um céu;
no Unimultiverso, não existe um deus entronizado;
no Unimultiverso, não existe um inferno;
no Unimultiverso, não existem demônios tentadores;
no Unimultiverso, não existe um purgatório;
no Unimultiverso, não existe um limbo;
no Unimultiverso, não existem jeitinho nem milagre;
no Unimultiverso, não existem corrupção nem acochambração;
no Unimultiverso, não existe ;
no Unimultiverso, não existem refúgios fiscais;
no Unimultiverso, não existem lucros e dividendos;
no Unimultiverso, não existe foro especial por prerrogativa de função;
o Unimultiverso não julga (não condena nem absolve);
o Unimultiverso não castiga;
o Unimultiverso não dá prêmios nem medalhinhas;
no Unimultiverso, não existe um pódio;
o Unimultiverso não escolhe nem separa;
o Unimultiverso não prefere nem marginaliza;
o Unimultiverso não ampara nem abandona;
o Unimultiverso não obriga nem desobriga;
o Unimultiverso não proíbe nem consente;
o Unimultiverso, ininterruptamente, é regido
tanto por mudança quanto por movimento;
no Unimultiverso, tudo é intervalar e transitório;
no Unimultiverso, não há esquerda nem direita, inferior nem superior;
privilegiados nem rejeitados, puros nem impuros, santos nem pecadores,
ditadura nem Democracia, gabinete do ódio nem conspirações,
tortura nem censura, AI-0 nem AI-5, patriotas nem antipatriotas,
vacinistas nem antivacinistas, negacionistas nem cientificistas,
apartheid nem indiscriminação, vai-pra-lá nem vem-pra-cá,
alto nem baixo, vazio nem cheio, por aqui, por ali, nem por lá,
genocídio nem limpeza ética, de 1ª, de 2ª, nem de última,
papagaios de pirata nem maria-vai-com-as-outras,
inocentes úteis, paus-mandados, minions, nem buchas de canhão,
raso nem fundo, passado nem futuro, bom nem mau, falível nem infalível,
careca nem cabeludo, magrinho nem gordinho, meu nem seu,
igual nem desigual, correto nem incorreto, prisão nem liberdade,
proibido nem permitido, sim nem não, verdade nem mentira,
news nem news, distorções, manipulações, nem desinformações,
melhor nem pior, mais importante nem menos importante,
pouco nem muito, filhos nem pais, nem heterossexualidade,
hereges nem religiosos, palestinos nem judeus, russos nem ucranianos,
armênios nem azerbaidjanos, bolsonaristas nem lulistas etc.;
no Unimultiverso, não há dúvida, medo, nem incerteza,
no Unimultiverso, não há esperança nem desesperança,
no Unimultiverso, alternadamente,
há construção, destruição e reconstrução;
o Unimultiverso é regido por Leis Imutáveis,
e algumas dessas Leis Cósmicas são:
a) Lei da Causa e do Efeito,
b) Lei do Renascimento (Reencarnação),
c) Lei do Mentalismo,
d) Lei da Correspondência,
e) Lei da Vibração,
f) Lei da Polaridade,
g) Lei do Ritmo, e
h) Lei do Gênero;
no Unimultiverso, não há propriedade nem posse;
no Unimultiverso, não há usucapião nem interrupção;
no Unimultiverso, não há ganho nem perda;
no Unimultiverso, não há ;
no Unimultiverso, não há Gulags, Auschwitz, nem Casa da Morte;
no Unimultiverso, não há Holodomor nem Operação Condor;
no Unimultiverso, não há Little Boy nem Fat Man;
no Unimultiverso, todos são UM;
no Unimultiverso, tudo é UM;
no Unimultiverso, 1 + 1 = 1;
no Unimultiverso, 1 – 1 = 1;
no Unimultiverso, prevalece a unimultiplicidade;
no Unimultiverso, não há pobreza nem riqueza;
no Unimultiverso, não há saúde nem doença;
 no Unimultiverso, não há morte;
no Unimultiverso, não há guerras nem escaramuças;
no Unimultiverso, não há territórios encravados nem anexações;
no Unimultiverso, tudo é .

No Unimultiverso, enfim, para nós, que ainda somos inscientes,
tudo se nos apresenta ora como miragem, ora como ilusão,
e, por isto, entre zilhões de outras coisas tenebrosas e retrogressivas,
somamos 1 + 1 = 2 e subtraímos 1 – 1 = 0,
e continuamos a pôr em prática a mais-valia e o mais-trabalho.

 

 

Enquanto isto prevalecer, haverá aflição, dor e noite!

 

Unimultiverso     Indestrutível.

Unimultiverso    Unidade Indestrutível.

Unimultiverso    Unimultifraternidade Indestrutível.

Unimultiverso    Amor Indestrutível.

Unimultiverso    Bem Indestrutível.

Unimultiverso    Beleza Indestrutível.

Unimultiverso     Indestrutível.

Unimultiverso     Indestrutível.

Unimultiverso     Indestrutível.

Unimultiverso     Indestrutível.

Unimultiverso    .

No Unimultiverso, para todos os seres,
na Décima Segunda Hora, pelo Fogo,
serão realizadas as Obras da Eterna LLuz.

Está feito. Está selado.

 

Quando se afirma e se nega, ao mesmo tempo, a mesma coisa de um mesmo objeto e no mesmo sentido, a contradição é inevitável. [Portanto, não são conciliáveis, por exemplo, razão e fé, paz e guerra, democracia e ditadura e negacionismo e cientismo.]

 

Todas as ações dos seres racionais, na medida em que são fenômenos (encontrando-se em qualquer experiência), estão submetidas à necessidade da Natureza, mas, mesmo estas ações, simplesmente relativas ao sujeito racional e à sua faculdade de agir por razão pura, são livres.

 

A liberdade não impede a lei natural dos fenômenos, da mesma maneira que esta não prejudica a liberdade no uso prático da razão, o qual está em relação com as coisas-em-si, enquanto princípios determinantes.

 

É impossível que a razão saia do conflito consigo mesma, enquanto os objetos do mundo sensível forem tomados por coisas-em-si-mesmas, e não por aquilo que são na realidade, isto é, simples fenômenos. [Por isto, é uma insânia sesquipedal que se admita, seja lá pelo raciocínio que for, que as Leis Naturais possam se auto-impugnar ou fazer exceções, para um ou para outro, para este ou para aquele, simplesmente, por uma ação fideísta ou por uma presumida negociata com um deus inventado.]

 

A solução dos conflitos da razão só serão solucionados se penetrarmos, pelo pensamento, profundamente em a natureza da razão pura.

 

A satisfação da nossa razão por intermédio de um dogma [ou de proposições, de premissas ou de argumentos ab absurdo ou a contrario sensu] é simplesmente [uma miragem ou] uma ilusão dialética [retrogressiva].

 

1º Exemplo:

Premissa maior: Só os verdadeiros patriotas foram à Festa da Selma.
Premissa menor: Eu fui à Festa da Selma.
Conclusão: Eu sou um verdadeiro patriota.

2º Exemplo:

Premissa maior: Todos os países felizes, desenvolvidos e prósperos são ditaduras.
Premissa menor: O Brasil é uma Democracia chulé.
Conclusão: O Brasi é um país infeliz, zero-desenvolvido e fracassado.

3º Exemplo:

Premissa maior: Todos os homens são mortais e todos os extraterrestres são imortais.
Premissa menor: João de Deus é um extraterrestre.
Conclusão: João de Deus é imortal.

4º Exemplo:

Premissa maior: deus existe, gosta de receber dízimos e faz milagres.
Premissa menor: eu acredito que deus exista, que goste de receber dízimos e que faça milagres.
Conclusão: sempre darei o dízimo, deus retribuirá e eu ficarei podríssimo de rico.

5º Exemplo:

Premissa maior: quem dá aos pobres empresta a Deus.
Premissa menor: eu darei aos pobres para que deus me empreste algum.
Conclusão: deus me emprestou algum, e com o empréstimo, aplicarei na e faturarei uma baba.

6º Exemplo:

Premissa maior: deus existe, é bom, perdoa e salva.
Premissa menor: eu acredito que deus exista, que seja bom, que perdoe e que salve.
Conclusão: pela bondade de deus, eu serei perdoado, salvo e irei para o céu.

 

 

 

7º Exemplo:

Premissa maior: palestino bom é palestino morto.
Premissa menor: Benjamin Netanyahu é palestino.
Conclusão: Benjamin Netanyahu deve morrer.

8º Exemplo:

Premissa maior: judeu bom é judeu morto.
Premissa menor: Ismail Haniya é judeu.
Conclusão: Ismail Haniya deve morrer.

9º Exemplo:

Premissa maior: todos os territórios encravados devem ser riscados do mapa.
Premissa menor: Nagorno-Karabakh é um território encravado.
Conclusão: Nagorno-Karabakh deve ser riscado do mapa.

10º Exemplo:

Premissa maior: todos os ditadores merecem ganhar o Prêmio Nobel da Paz.
Premissa menor: Rodrigo Duterte, Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, Yoweri Museveni, Nicolás Maduro, Daniel Ortega, Bashar Al-Assad, Kim Jong-un e Omar Al-Bashir, por exemplo, são alguns nobres ditadores.
Conclusão: todos eles acabarão ganhando o Prêmio Nobel da Paz.

11º Exemplo:

Premissa maior: todos os atos violentos e cruéis são elogiáveis e louváveis.
Premissa menor: alguns seres humanos cometem atos violentos e cruéis.
Conclusão: alguns seres humanos são elogiáveis e louváveis.

12º Exemplo:

Premissa maior: todo Spheniscus magellanicus é preto e branco.
Premissa menor: alguns filmes antigos são em preto e branco.
Conclusão: todo filme antigo em preto e branco é um Spheniscus magellanicus.

 

Spheniscus magellanicus

 

13º Exemplo:

Premissa maior: pererecas sapecas e voluptuosas (particularmente, aquelas que pertencem à ordem Anura, da família Hylidæ) têm mesmo que ficar presas na gaiola.
Premissa menor: a perereca da minha vizinha (que não é boa-praça, nem camarada, nem alegrará jamais a garotada) é pura e santa, mas, (pasmem!), vive presa na gaiola.
Conclusão: Ora, tenha a santa paciência! Manter pererequinhas puras e santas presas em gaiolas é uma baitíssima sacanagem, e quem cometer este pecadão imperdoável irá para o inferno, por todíssima a eternidade, + 6 meses, + 6 dias, + 6 horas e + 6 minutos e meio.

 

Só a razão pode e deve, certamente, fornecer uma explicação integral do seu próprio procedimento. [Pedindo licença a Kant, vou reescrever esta sentença: só a razão poderá e deverá, certamente, fornecer uma explicação relativamente mais concertada do e para o seu próprio procedimento. Entretanto, precisamos aprender a ter a humildade insubstituível e a paciência necessária para Compreender que jamais teremos acesso a tudo-de-tudo nem compreenderemos tudo-de-tudo, ou seja, jamais acessaremos a Causa Suprema, (que é o Sistema-matriz de Todas as Causas), ainda que, desde sempre, todos nós estejamos unificados com esta Causa Suprema (e que, em um certo sentido oculto e misterioso, tanto individual quanto coletivamente, sejamos esta própria Causa Suprema). O próprio Kant reconheceu isto quando afirmou: é impossível um todo absoluto da experiência. Sempre avançaremos e nos reintegraremos, assintótica e ilimitadamente, sim, de Noite em Noite (de Prâlâya em Prâlâya), de Dia em Dia (de Mânvântâra em Mânvântâra), de Grau em Grau (de Oitava em Oitava da Spira Legis) e de compensação educativa em compensação educativa (Lei da Causa e do Efeito). Portanto, as idéias psicológicas, cosmológicas e teológicas, por exemplo, que são unicamente conceitos puros da razão, não podem ser dadas por e em nenhuma experiência fenomênica, mas, apenas, por intermédio da razão, o que significa que tão-somente através da Via Iniciática poderemos, relativamente, Compreender as coisas, e paulatinamente, levar as nossas experiências em-si-mesmas tão perto quanto possível da Integralidade, isto é, da Causa Suprema. Seja como for, não há outra possibilidade, não há outra Senda (que não seja a Iniciática). Entretanto, para, um Dia, podermos penetrar, digamos assim, no Plano da razão, precisaremos, primeiro, aprender a utilizar conveniente e harmoniosamente a nossa razão, deixando, definitivamente, de utilizar uma dialética miraginal ou ilusória que, por um lado, confunda e baralhe o uso experimental da própria razão, e que, por outro, oponha a razão a si mesma, coisa que, infeliz e tragicamente, sob todos os aspectos, vem acontecendo, por exemplo, desde 14 de maio de 1948, no Oriente Médio, entre palestinos e judeus, que, até hoje, não compreenderam que são irmãos inseparáveis, indivisíveis e indissolúveis, e se distinguiram e se especializaram em cometer fratricídio, e, a um só tempo, assassinam como se suicidam. Não há violação de qualquer direito que justifique uma guerra; não há terrorismo que justifique uma só morte. O que aconteceu em 13 de outubro de 2023, data em que redigi este comentário, com a população civil na Faixa de Gaza, que estava sendo massacrada pelas forças israelenses, é simplesmente irracional e inaceitável, independentemente dos atos bárbaros, cruéis, abomináveis, criminosos e igualmente irracionais e inaceitáveis que o Hamas cometeu em 7 de outubro de 2023, atacando brutalmente Israel um dia após o 50º aniversário da Guerra do Yom Kippur – de 6 de outubro a 26 de outubro de 1973 – e que jamais, sob nenhuma alegação, poderia ter cometido. Enfim, tudo isto é igualmente válido para outros conflitos mundiais absurdos, recentes ou mais antigos, que vêm se sucedendo como pesadelos recorrentes intermináveis, como, por exemplo, a Guerra na Ucrânia, a Guerra Civil Síria, a recente limpeza étnica e violação de direitos humanos em Nagorno-Karabakh, pelo Azerbaijão, a anexação do Tibete, em 1950, pelo regime comunista chinês liderado, na época, por Mao Tse Tung, as sucessivas crises em que a República do Haiti vive mergulhada e o genocídio dos povos indígenas, no Brasil, que vem acontecendo desde os tempos da colonização portuguesa. Estes são só alguns exemplos horrendos, porque, para citar todas as barbaridades cometidas pela Humanidade, eu teria que ficar digitando, sem parar, até o Natal! Oh! Kali Yuga! Oh! Kali Yuga! Oh! Kali Yuga! Quousque tandem abutere, Kali Yuga, patientia nostra?]

De Noite em Noite
(de Prâlâya em Prâlâya),
de Dia em Dia
(de Mânvântâra em Mânvântâra)
de Grau em Grau
(de Oitava em Oitava da Spira Legis)
e de compensação educativa em compensação educativa
(Lei da Causa e do Efeito),
todos nós, relativamente, estamos nos Illuminando.

De Noite em Noite
(de Prâlâya em Prâlâya),
de Dia em Dia
(de Mânvântâra em Mânvântâra)
de Grau em Grau
(de Oitava em Oitava da Spira Legis)
e de compensação educativa em compensação educativa
(Lei da Causa e do Efeito),
todos nós, relativamente, estamos Compreendendo.

De Noite em Noite
(de Prâlâya em Prâlâya),
de Dia em Dia
(de Mânvântâra em Mânvântâra)
de Grau em Grau
(de Oitava em Oitava da Spira Legis)
e de compensação educativa em compensação educativa
(Lei da Causa e do Efeito),
todos nós, relativamente, estamos nos Libertando (de nós mesmos).

De Noite em Noite
(de Prâlâya em Prâlâya),
de Dia em Dia
(de Mânvântâra em Mânvântâra)
de Grau em Grau
(de Oitava em Oitava da Spira Legis)
e de compensação educativa em compensação educativa
(Lei da Causa e do Efeito),
todos nós, relativamente, estamos Ascensionando.

De Noite em Noite
(de Prâlâya em Prâlâya),
de Dia em Dia
(de Mânvântâra em Mânvântâra)
de Grau em Grau
(de Oitava em Oitava da Spira Legis)
e de compensação educativa em compensação educativa
(Lei da Causa e do Efeito),
todos nós, relativamente, estamos nos Unificando.

De Noite em Noite
(de Prâlâya em Prâlâya),
de Dia em Dia
(de Mânvântâra em Mânvântâra)
de Grau em Grau
(de Oitava em Oitava da Spira Legis)
e de compensação educativa em compensação educativa
(Lei da Causa e do Efeito),
todos nós, relativamente, estamos nos Divinizando.

Só que este Processo Místico e Espiritual
precisa deixar de ser
inconsciente, involuntário e doloroso,
e se tornar, irreversível e definitivamente,
Consciente, Volitivo e Transintuitivo,
o que significa: .
Por que não hoje? Já? Agora?
Para esta encarnação, amanhã poderá ser tarde!

 

As Idéias Transcendentais exprimem a destinação própria da razão, a saber, de um princípio de unidade sistemática do uso do entendimento.

 

Os conceitos tirados pela intuição empírica ou pela percepção no mundo sensível não têm nem podem ter nenhum outro uso senão tornar possível a experiência. [E é exatamente através das nossas múltiplas experiências que, ad tempus, concluiremos que a intuição é insuficiente e insatisfatória para que possamos nos libertar (de nós mesmos). Só a Transrazão nos libertará.]

 

A nossa razão estará sempre limitada apenas aos fenômenos.

 

Fora da razão humana há, certamente, fronteiras, mas, não limites, isto é, fora dela há, sem dúvida, alguma coisa onde ela jamais poderá chegar. [Ainda que essas fronteiras sejam, digamos assim, ilimitadamente elásticas, como é possível que se possa dizer, por exemplo, que deus... Isto... Aquilo...?]

 

Sempre haverá algo de completamente desconhecido, e que sempre assim permanecerá. [Por isto, em nossa eterna peregrinação espiritual, talvez, a HUMILDADE seja o que há de mais importante.]

 

Se pensarmos o Ser Supremo unicamente através dos conceitos puros do entendimento, nada pensaremos verdadeiramente de determinado, e, por conseguinte, o nosso conceito será sem significado, pois, se o Ser Supremo for pensado por meio de propriedades tiradas do mundo sensível, então, Ele deixará de ser um Ser Supremo, sendo concebido apenas como mais um dos fenômenos pertencentes ao mundo sensível.

 

O entendimento humano é discursivo, e só pode conhecer mediante conceitos gerais.

 

Segundo o filósofo, historiador e ensaísta britânico nascido na Escócia David Hume [Edimburgo, 7 de maio (ou 26 de abril-antigo) de 1711 Edimburgo, 25 de Agosto de 1776], o antropomorfismo é inseparável do teísmo, o que o torna, em si mesmo, contraditório.

 

Nem monoteísmo nem politeísmo,
nem sobrenaturalismo nem antropomorfismo,
nem teísmo nem deísmo,
nem mosaísmo nem puseísmo,
nem ateísmo nem fideísmo,
nem aloteísmo nem anfiteísmo,
nem diteísmo nem henoteísmo,
nem pampsiquismo nem sabeísmo,
nem panteísmo nem arqueísmo,
nem pantiteísmo nem panenteísmo,
nem bahaísmo nem espiritismo,
nem catolicismo nem budismo,
nem lamaísmo nem maniqueísmo,
nem judaísmo nem islamismo,
nem bramanismo nem hinduísmo,
nem masdeísmo nem mitraísmo,
nem taoísmo nem confucionismo,
nem cirenaísmo nem caodaísmo,
nem voduísmo nem xintoísmo,
nem um ser supremo nem um ser relativo,
nem uma razão relativa nem uma razão suprema,
nem um ser originário em si mesmo
nem um ser inventado por nós,
nem um ser mais elevado nem um ser menos elevado,
nem um ser impensável nem um ser pensável,
nem um ser absoluto nem um ser condicional,
nem um ser onividente nem um ser onissapiente,
nem um ser oniparente nem um ser onipotente,

nem ajoelhado nem rezando,
nem submisso nem se martirizando,
nem jejuando nem renunciando,
nem confessando nem comungando,
nem rogando nem prometendo...

Nada disto nos Illuminará,
nos fará Compreender,
nos Libertará (de nós mesmos),
nos fará Ascensionar,
nos Unificará
e nos tornará Deuses Conscientes.

A nossa Illuminação/Libertação/Divinização
está diretamente vinculada,
insubstituivelmente amalgamada
e fundamentalmente ancorada
no Æternum Svmmvm Bonvm,
e, portanto, é essencialmente dependente,
indiscutivelmente inadiável
e irrefutavelmente necessário
que zeremos os efeitos educativo-compensatórios
derivados de imperativos hipotéticos
e de causas extravagantes, desfraternas, miraginais e ilusórias,
como, por exemplo, a xenofobia, o preconceito e a intolerância,
a escravização, a mais-valia e o mais-trabalho,
a guerra, a dominação, a adnexão e o genocídio,
o egoísmo, a imisericórdia e a separatividade,
todos filhos malditos da magia negra retrogressiva.

Repito: precisamos zerar todas estas tenebrosidades ilógicas.
Não amanhã, não na próxima Raça-raiz, não na próxima Ronda.
Mas, hoje. Já. Agora. Para sempre.
E não há Deus, nem fé, nem religião, nem ninguém
que possam fazer este impreterível dever de casa zerador por nós.
E o que é este impreterível dever de casa zerador?
Bom Combate = Esforço + Mérito.
Somos nós que precisamos e devemos Combater.
Somos nós que precisamos e devemos nos Esforçar.
Somos nós que precisamos e devemos Merecer.
Somos nós que precisamos e devemos nos Divinizar.

Já disse e também repetirei:
para nós, a Lei do Renascimento não é eterna!
Há tempo de nascer-morrer-renascer
e tempo em isso não será mais possível!
Há um limite para sermos irresponsáveis.
Somos responsáveis por tudo.
Tanto individual quanto coletivamente.

 

O mundo dos sentidos contém simplesmente fenômenos que, no entanto, não são coisas-em-si ('noumena'). [E, por mais incrível que possa parecer, eventualmente, com a força do nosso pensamento, voluntária ou involuntariamente, podemos criar fenômenos, e, devido à nossa ignorância, achamos que são coisas-em-si, mas, que não podem ser, pois, as coisas-em-si existem pura e independentemente de qualquer representação. É assim que, por exemplo, absurdamente, foram e são criados os deuses e os demônios.] A experiência que contém tudo o que pertence ao mundo dos sentidos não se limita a si mesma: a partir de um condicionado, ela chega, sempre, apenas, a um outro condicionado. [Nisto, o grande problema – sempre devido à nossa ignorância sesquipedal – é quando classificamos e qualificamos um condicionado experiencial como um incondicionado, ou seja, quando classificamos e qualificamos um fenômeno, natural do mundo dos sentidos, como sendo uma coisa-em-si. É assim e por isto que as pessoas acreditam em sobrenaturalidades. É assim e por isto que a (des)razão delirante pode pensar formas para as coisas-em-si, mas, não as próprias coisas-em-si. É assim e por isto que inventamos seres imaginários, antropomorfizamos deuses, cremos em milagres etc. É assim e por isto que ficamos na mesma e na mesma ficamos. É assim e por isto que separamos e excluímos. É assim e por isto que sofremos e fazemos sofrer. É assim e por isto que nascemos, morremos e renascemos. É assim e por isto, enfim, que, por eras e mais eras, ficamos agrilhoados e vivemos escravizados a o-que-não-é.]

 

A razão com todos os seus princípios 'a priori' nunca poderá nos ensinar mais do que simples objetos de uma experiência possível e, acerca destes, também não mais de o que o que puder ser conhecido na e pela experiência. [Portanto: sempre humildade; sempre paciência; sempre Bom Combate.]

 

A Metafísica [Filosofia Primeira] é realmente a condição natural da razão humana [racional]. No entanto, se a crítica científica [coerente, lógica e inteligente] não lhe puser um freio e estabelecer fronteiras [relativas], a Metafísica poderá nos enredar em conclusões dialéticas transcendentes, umas simplesmente fictícias, outras até mesmo se contradizendo se entre si. Ora, esta Metafísica subtil, miraginal, ilusória, enganosa, quimérica, imaginativa, sonhadora, cismática e esdrúxula é dispensável para o avanço do nosso conhecimento da Natureza [e de nós mesmos], sendo mesmo, para nós, prejudicial e, muitas vezes, até retrogressiva. Por outro lado, será sempre um problema digno de investigação descobrir os fins da Natureza, porque tudo o que se encontra em a Natureza deve estar estabelecido, originariamente, em vista de algum fim útil, proveitoso, profícuo e vantajoso. [Em o Unimultiverso energeticamente, desde sempre e para sempre o mesmo não existem por acaso, nem de araque, nem de repente. As Leis Cósmicas são invioláveis.]

 

Na sua intenção moral [se, de fato, houver uma intenção moral] a meta derradeira da razão de todos nós deve ser a uni[multi]universalidade. [Ou será isto ou não sei o que será!]

 

Sempre existirá e haverá uma dependência de todas as coisas de outras coisas. [Tudo está inter-relacionado, interligado, interconectado. Tudo é UM.] Portanto, as afirmações audaciosas do materialismo [doutrina que identifica, na matéria e em seu movimento, a realidade fundamental do Unimultiverso, com a capacidade de explicação para todos os fenômenos naturais, sociais e mentais], do naturalismo [doutrina que nega a existência de esferas transcendentes ou metafísicas] e do fatalismo [doutrina segundo a qual os acontecimentos são fixados com antecedência pelo destino] estreitam o campo da razão e obscurecem as idéias morais, [e, com certeza, muitas vezes, provocam coisas muito piores.]

 

O uso especulativo da razão deve necessariamente formar uma unidade com o uso prático na moral.

 

A dialética inevitável da razão pura deve ser explicada não só como uma ilusão, que precisa de ser dissipada, mas, também, como instituição da Natureza segundo o seu fim.

 

A simples razão não deve, como o entendimento, ser considerada como um princípio de experiência possível.

 

A Metafísica, como disposição natural da razão, é real e efetiva, mas, apenas tomada em-si-mesma, poderá se tornar uma dialética enganadora. Querer, pois, tirar da Metafísica os princípios e seguir, no uso dos mesmos, uma aparência certamente natural, mas, apesar de tudo, falsa, eis o que nunca poderá criar ciência, porém, unicamente, uma vã arte dialética, na qual uma escola poderá prevalecer sobre outra, mas, nenhuma delas obterá alguma vez uma aprovação legítima e duradoura. Então, para que, como ciência, possa ter a pretensão de conduzir ao Conhecimento [Sabedoria] e à convicção, é necessário que uma crítica da própria razão exponha toda a provisão dos conceitos 'a priori', a sua divisão segundo as diversas fontes, a sensibilidade, o entendimento e a razão. Neste sentido, a crítica, e só ela, contém o plano inteiro bem estudado e provado, mais, todos os meios de realização para que a Metafísica possa surgir como ciência. Por outros caminhos e meios é impossível. [Por isto, precisamos ter muito cuidado e estar absolutamente atentos com os nossos devaneios metafísicos. Se, por um lado, poderão nos levar à libertação (de nós mesmos), por outro, poderão nos meter no mais profundo e escuro calabouço. Por isto, nada é mais perigoso, imprudente e temerário do que fazer julgamento de valor. Os dois piores exemplos históricos disto são os julgamentos de Sócrates (condenado por impiedade) e do Mestre Jesus (condenado por bondade).]

 

A Crítica está para a habitual metafísica medieval retrógrada e delirante exatamente como a Química está para a alquimia [dos sopradores] e como a Astronomia está para a astrologia divinatória e inócua [e para a própria astrolatria].

 

Toda transição de uma inclinação para a inclinação oposta passa por um estado de indiferença, e este momento é o mais perigoso.

 

Em tudo o que existe, a substância permanece; só mudam os acidentes. [Também se poderia dizer que, em todos os seres-humanos-aí-no-mundo, as personalidades-alma permanecem; só mudam as miralusões (as miragens e as ilusões).]

 

Há duas coisas que calham tão mal à Metafísica quanto à Geometria. Primeiramente, o jogo da verossimilhança [aparente coerência] e da conjectura [presunção]. Em segundo lugar, qualquer decisão mediante a varinha de condão do assim chamado senso comum [no pensamento moderno, conjunto de opiniões, de idéias e de concepções que, prevalecendo em um determinado contexto social, se impõem como naturais e necessárias, não evocando, geralmente, reflexões ou questionamentos.]

 

Tudo o que acontece é determinado por meio da sua causa generatriz.

 

 

 

 

 

O senso comum não tem nenhum uso útil, a não ser enquanto ele pode ver as suas regras confirmadas pela experiência, [tanto pessoal quanto coletiva].

 

Qualquer conceito, juntamente com os princípios da sua aplicação, requer sempre, para ser 'a priori' válido como exige a Metafísicauma justificação e uma dedução da sua possibilidade.

 

Em Metafísica, ciência especulativa da razão pura, jamais se pode apelar para o senso comum.

 

 

CAUSA —› EFEITO —› Aprendizado

ou

CAUSA —› EFEITO —› Tudo como dantes
no quartel-general em Abrantes?

 

Para qualquer proposição genuinamente metafísica, é preciso que o exame dos princípios da crítica preceda todo o juízo sobre o seu valor ou não-valor. [Na verdade, para tudo deve sempre ser assim.]

 

Todo o conhecimento das coisas a partir unicamente do entendimento puro ou da razão pura não é mais do que ilusão, e a compreensão da verdade [ainda que esta compreensão seja sempre relativa] apenas poderá existir na experiência [interior, em silêncio]. [O que isto quer dizer? Ora, que não podemos – melhor será dizer não devemos – aceitar como exato, autêntico, verdadeiro e legítimo qualquer conhecimento que, por nós mesmos, não tenhamos confirmado sua exatidão, sua autenticidade, sua veridicidade e sua legitimidade. Bem, se todas as coisas estão em nós antes de toda a percepção ou experiência, como forma pura da nossa sensibilidade, tornando possível toda a intuição sensível e, por conseguinte, todos os fenômenos, então, se formos dignos e nos esforçarmos para compreender as coisas, acabaremos, um dia, de fato, compreendendo. Não importa o quanto demore, não importa quantas noites insones teremos de passar, não importa o quanto suaremos para entender, não importa nada: nós conseguiremos. Afinal, o Unimultiverso está em nós! A experiência pessoal é insubstituível. Em nós estão os critérios certos e corretos para distinguirmos a verdade das miragens, das ilusões e das fantasias.]

 

A nossa ilusão será perpétua. [Diminuí-la, sim, podemos e devemos, mas, acabar com ela definitivamente não pode(re)mos.]

 

Para que possamos derivar uma verdade metafísica relativa é necessário que tenhamos critérios seguros para distinguir a verdade da ilusão dialética da razão pura. [O problema está exatamente aí: os critérios seguros. H2O consagrada, feijões mágicos e glossolalias fajutas não são critérios seguros. O direito de se defender de uma agressão também não é um critério seguro. E matar os inimigos muito menos é um critério seguro.]

 

A fonte da Metafísica se encontra na razão. [Sem querer afrontar, causar descrédito ou desonra a Kant, vou reformular esta sentença: a fonte da Metafísica Unimultiversal se encontra na Transrazão Iniciática. Mas, só compreenderemos isto quando, pelo menos, nos tornarmos Discípulos em Espera. Antes não. ]

 

A possibilidade do conhecimento 'a priori' é o problema genuíno, de cuja solução depende totalmente o destino da Metafísica.

 

Para julgarmos a coisa que se chama Metafísica, deveremos, primeiro, encontrar o padrão. [A questão é: qual é o padrão? Onde está o padrão. Bem, penso que o único padrão crível e confiável seja uma Metafísica Transracional. E por quê? Por um motivo fundamental: a Metafísica Transracional não é dogmática. Ela é, ao mesmo tempo, compatível, causal, apodíctica e comprovatória. Não precisamos nos preocupar com o onus probandi. A Metafísica Transracional se prova a si mesma.]

 

É indiscutível que estamos avançando. É indiscutível que a razão pura a si cada vez mais se esclarece. [É indiscutível que, um Dia, todos nós nos Libertaremos pela aplicação da TRANSRAZÃO.]

 

A razão pura, cada vez mais, exige algo que a satisfaça em-si-mesma, e não a ponha em andamento apenas em vista de objetivos abomináveis ou no interesse das nossas mesquinhas inclinações.

 

Mediante a Crítica, é garantido ao nosso juízo o padrão por cujo intermédio o saber pode com segurança ser diferenciado do falso saber; praticada plenamente na Metafísica, a Crítica promove um tipo de pensamento que estende em seguida a sua influência benéfica a todos os outros usos da razão e inspira, pela primeira vez, o verdadeiro espírito filosófico. Também não se deve subestimar o serviço que ela presta à Teologia, ao libertá-la do juízo da especulação dogmática e ao pô-la em total segurança contra todos os ataques dos adversários deste gênero.

 

A religiosidade dogmática que acorrenta e faz retroceder não poderá prevalecer em uma época esclarecida, a não ser que se dissimule por detrás de uma metafísica escolástica, sob cuja proteção poderá até se atrever a delirar, por assim dizer, com a razão, porém, acabará sendo expulsa pela Ciência da Filosofia Crítica deste seu último refúgio.

 

Até quando nós acreditaremos
na infalibilidade papal ex cathedra?

Até quando nós acreditaremos
que padre tem o poder de perdoar pecados?

Até quando nós acreditaremos
em confiteor deo omnipotenti e que seremos perdoados de tudo?

Até quando nós acreditaremos
na utilidade-efetividade da automortificação?

Até quando nós acreditaremos
na utilidade-efetividade do eremitismo e do celibato?

Até quando nós acreditaremos
na utilidade-efetividade da ajoelhação e da rezaria?

Até quando nós acreditaremos
que religioso bem-comportado irá para o céu?

Até quando nós acreditaremos
que padre tem o poder de excomungar pessoas?

Até quando nós acreditaremos
que pecador mal-comportado irá para o inferno?

Até quando nós acreditaremos
que um deus onipotente criou tudo-todos a partir do zero?

Até quando nós acreditaremos
que só há uma encarnação e só há uma chance?

Até quando nós acreditaremos
que haverá um Dia do Juízo Final e um Apocalipse?

Até quando nós acreditaremos
em perdão-prêmio-eterno e em condenação-castigo-eterno?

Até quando nós acreditaremos
em indulgências parciais e plenárias?

Até quando nós acreditaremos
no inferno e nos pedro-botelhos tentadores?

Até quando nós acreditaremos
que profecia feita é profecia estabelecida e inalterada?

Até quando nós acreditaremos
que o livre-arbítrio é inexistente, sem valor e sem importância?

Até quando nós acreditaremos
que H2O consagrada livra da COVID-19?

Até quando nós acreditaremos
que feijão mágico livra da COVID-19?

Até quando nós acreditaremos
que vacina contra a COVID-19 faz virar jacaré?

Até quando nós acreditaremos
que vacina contra a COVID-19 faz pegar AIDS?

Até quando nós acreditaremos
que o Coronavírus é um vírus comunista?

Até quando nós acreditaremos
que o João de Deus é um santo incompreendido?

Até quando nós acreditaremos
que os comunistas comem criancinhas?

Até quando nós acreditaremos
que os ITs, os ETs e os UDs conspiram para destruir a Humanidade?

Até quando nós acreditaremos
que o sistema democrático está ultrapassado?

Até quando nós acreditaremos
que é preciso implodir o Estado Democrático de Direito?

Até quando nós acreditaremos
que o melhor sistema de Governo á a ditadura?

Até quando nós acreditaremos
que os atos institucionais foram bons e úteis para o Brasil?

Até quando nós acreditaremos
que a censura e a tortura foram boas e úteis para o Brasil?

Até quando nós acreditaremos
que o dr. Tibiriçá e o dr. Pablo são heróis nacionais?

Até quando nós acreditaremos
que os suicídios fabricados foram bons e úteis para o Brasil?

Até quando nós acreditaremos
que os desaparecimentos de pessoas foram bons e úteis para o Brasil?

Até quando nós acreditaremos
que as cassações e os exílios foram bons e úteis para o Brasil?

Até quando nós acreditaremos
que o SNI e o DOI-CODI foram bons e úteis para o Brasil?

Até quando nós acreditaremos
que papa-moscas bom é papa-moscas desapossado?

Até quando nós acreditaremos
que infiel bom é infiel degolado?

Até quando nós acreditaremos
que LGBTQUIAPN+ bom é LGBTQUIAPN+ desbotado?

Até quando nós acreditaremos
que preto bom é preto apartheidizado?

Até quando nós acreditaremos
que quilombola bom é quilombola quilombolado?

Até quando nós acreditaremos
que índio bom é índio arruinado?

Até quando nós acreditaremos
que adversário bom é adversário assassinado?

Até quando nós acreditaremos
que ucraniano bom é ucraniano genocidado?

Até quando nós acreditaremos
que palestino bom é palestino exterminado?

Até quando nós acreditaremos
que judeu bom é judeu holocaustizado?

Até quando nós acreditaremos
que o último refúgio de todos nós é lá, em Saramandaia?

 

 

 

 

 

Música de fundo:

É Bom Parar
Composição: Rubens Soares & Noel Rosa
Interpretação: Francisco Alves

Fonte:

https://mp3.pm/song/30833298/Francisco_Alves_-_Bom_Parar/

 

Páginas da Internet consultadas:

https://clipart-library.com/free/transparent-skull-png.html

https://investnews.com.br/guias/o-que-e-insider-trading/

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:079-clown-face.svg

https://www.istockphoto.com/br/vetor/pinguim-gm492814851-40243340

https://br.pinterest.com/pin/860117228808997715/?amp_client
_id=CLIENT_ID%28_%29&mweb_unauth_id=&simplified=true

https://tenor.com/view/om-gif-7827821

https://br.pinterest.com/pin/645844402806398977/

http://semeadorestrelas.blogspot.com/2012/12/ma-ananda-moy.html

https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnio_(mitologia_%C3%A1rabe)

https://br.pinterest.com/pin/514536326182811074/

https://lindacooganbyrne.com/2019/03/13/george-bernard-shaw/

https://stock.adobe.com/

https://erikbern.com/2013/05/21/fermats-principle.html

https://www.cantorsparadise.com/the-principle-of-least-action-c767ca8cb61d

https://luzdaserra.com.br/artigos/seres-elementais
-ou-elementares-ou-espiritos-da-natureza

https://www.rawpixel.com/

https://gifer.com/en/gifs/evidence

https://gifer.com/en/gifs/priest

https://news.yahoo.com/broke-vr-skepticism

https://gfycat.com/stickers/search/mummy%3A+gif

https://br.pinterest.com/pin/812125745293693012/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Sun_symbol_blue.svg

https://www.migalhas.com.br/depeso/263470/a-corrupcao-e-o-principio-da-razao-suficiente

https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5156267/mod_resource/content/1/_
Proleg%C3%B4menos%20a%20toda%20metaf%C3%ADsica%20futura.Kant.pdf

https://pt.vecteezy.com/free-png-pt/esqueleto

https://gifdb.com/

https://www.istockphoto.com/br

https://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.