CRÍTICA DA RAZÃO PURA
(Kritik der Reinen Vernunft)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

 

Este estudo tem por objetivo apresentar para reflexão alguns excertos da obra Crítica da Razão Pura (em alemão, Kritik der Reinen Vernunft), a principal obra de Teoria do Conhecimento do filósofo Immanuel Kant (Königsberg, 22 de abril de 1724 – 12 de fevereiro de 1804).

 

 

Breve Biografia

 

 

 

 

Immanuel Kant (22 de abril de 1724 – 12 de fevereiro de 1804) foi um filósofo alemão (nativo do Reino da Prússia) e um dos principais pensadores do Iluminismo. Seus abrangentes e sistemáticos trabalhos em Epistemologia, Metafísica, Ética e Estética fizeram dele uma das figuras mais influentes da Filosofia Ocidental Moderna.

 

Em sua doutrina do Idealismo Transcendental, Kant argumentou que o espaço e o tempo são meras formas de intuição que estruturam toda a experiência, e que os objetos da experiência são meras aparências. A natureza das coisas como elas são em si mesmas é incognoscível para nós. Em uma tentativa de contrariar o Ceticismo, ele escreveu a Crítica da Razão Pura (1781/1787), sua obra mais conhecida. Kant traçou um paralelo com a revolução copernicana em sua proposta de pensar os objetos dos sentidos em conformidade com nossas formas espaciais e temporais de intuição e as categorias de nosso entendimento, de modo que tenhamos conhecimento a priori desses objetos.

 

Kant acreditava que a razão também é a fonte da moralidade e que a Estética surge de uma faculdade de julgamento desinteressado. Ele foi um expoente da idéia de que a paz perpétua poderia ser assegurada por meio da Democracia Universal e da cooperação internacional, e que, talvez, este pudesse ser o estágio culminante da história mundial.

 

A natureza das visões religiosas de Kant continua a ser objeto de disputa acadêmica. Também controversos são os pontos de vista de Kant sobre raça. Ele defendeu o racismo científico durante grande parte de sua carreira, mas, mudou seus pontos de vista sobre raça na última década de sua vida.

 

Kant também publicou importantes obras sobre Ética, religião, Direito, Estética, Astronomia e História durante sua vida.

 

Alguns seres humanos são mesmo pra lá de esquisitões,
isso para ser urbano e educado e não dizer coisa pior.
Alguns preferem ser antidemocratas e anti-republicanos
do que ser democráticos e republicanos.
Alguns preferem aceitar o convite e ir à Festa da Selma
do que lutar por liberdade e independência.
Alguns preferem vandalizar, danificar, arrasar e arruinar
do que edificar, preservar, conservar e organizar.
Alguns preferem rabiscar minutas golpistas fedorentas
do que ser dignos, honrados e verazes.
Alguns preferem inventar lendas crocodilianas
do que incentivar a necessária vacinação.
Alguns preferem ser maria-vai-com-as-outras
do que ser não-imitativos e verdadeiros.
Alguns preferem babar e acreditar em news
do que pesquisar e se informar corretamente.
Alguns preferem ser escravos das redes sociais
do que buscar uma ilustração autêntica, legítima e fidedigna.
Alguns preferem rastejar no atoladeiro da ignorância
do que tentar usar a razão para se alforriarem.
Alguns preferem ausência ou falta de razão e injustiça
do que bom senso, senso estético e senso moral.
Alguns preferem caminhar no lado caliginoso da Estrada
do que no lado ensolarado da Estrada.
Alguns preferem, enfim, teimosamente, viver e morrer
do que Iniciaticamente e .
Ora, tudo isto é triste, desolador e ruinoso porque,
como está registrado no Eclesiastes III: 1,
tudo tem o seu [espaço-]tempo determinado,
e há
[espaço-]tempo para... E [espaço-]tempo para...
Em outras palavras: somos nós os criadores do nosso
espaço-tempo!

 

 

 

 

Excertos da Crítica da Razão Pura

 

 

Immanuel Kant

 

 

Todo o nosso conhecimento começa com os sentidos, segue para o entendimento e termina com a razão. Não há nada mais elevado do que a razão. [Todavia, não há razão sem liberdade, tanto interior quanto exterior. Logo, acima da razão está a LIBERDADE.]

 

Há questões que a razão humana não pode responder, porque ultrapassam todos os limites da sua habilidade. [Por isto, é necessário que tenhamos paciência e humildade!]

 

A razão deveusando princípios que fundamentam os julgamentosproceder de acordo com as Leis Unimultiversais e obrigar a Natureza a responder às perguntas que ela própria formula.

 

A Illuminação é a emergência necessária ao homem devido à sua imaturidade auto-imposta. Nada é necessário para esta Illuminação, exceto a liberdade. [Eu não poria as coisas nestes termos, mas, concordo que sem LIBERDADE (a Primeira Categoria) absolutamente nada é passível de se concretizar.]

 

A razão deve assumir novamente a mais difícil de todas as suas tarefas, a saber, a do autoconhecimento, e instituir um tribunal de justiça, pelo qual ela pode garantir suas reivindicações legítimas, enquanto descarta todas as suas pretensões infundadas, e isso não por meros decretos, mas, de acordo com suas próprias leis eternas e imutáveis. Este tribunal nada mais é do que a crítica da própria razão pura.

 

Se a intuição se conformar à natureza dos objetos, não poderemos conhecer algo deles a priori. Se, por outro lado, o objeto se conformar à natureza de nossa faculdade de intuição, então, haverá possibilidade de tal conhecimento a priori.

 

O homem é um fim em si mesmo e, por isso, não pode ser tratado como objeto nem ser usado como meio de obtenção de qualquer objetivo, como a servidão.

 

A razão humana sempre progride incessantemente, impelida por seu próprio sentimento de necessidade, em direção a questões que não podem ser respondidas por nenhuma aplicação empírica da razão ou por princípios dela derivados. E assim, sempre existiu, realmente, em cada homem algum sistema de metafísica.

 

Com efeito, relativamente à Natureza, a experiência nos dá a regra e é a fonte da verdade. No que toca às Leis Morais, a experiência é (infelizmente!) a madre da aparência e é altamente reprovável extrair as leis acerca do que devo fazer daquilo que se faz ou querer reduzi-las ao que é feito.

 

 

 

 

A experiência é um conhecimento empírico, isto é, é um conhecimento que determina um objeto por percepções.

 

A Geometria é uma ciência sobre as propriedades do espaço de forma sintética e ainda determinada a priori.

 

 

 

Pensamentos sem conteúdos são vazios; intuições sem conceitos são cegas.

 

É-nos completamente desconhecida a natureza dos objetos em si mesmos, independentemente de toda a receptividade da nossa sensibilidade. Conhecemos somente o nosso modo de perceber os objetos, modo que nos é peculiar, particular, mas, que pode muito bem não ser necessariamente o modo de percebe de todos os seres unimultiversais, embora seja o de todos os seres-humanos-aí-no-mundo!

 

Um Poeminha Simbólico

 

Se isto é assim – e é – por que
não transmutamos imisericórdia em Misericórdia?
Um ato sincero e altruísta de Misericórdia
compensa de karma.

Por que não transmutamos ódio em Amor?
Um ato sincero e altruísta de Amor
compensa de karma.

Por que não transmutamos malquerença em Benquerença?
Um ato sincero e altruísta de Benquerença
compensa de karma.

Por que não transmutamos preconceito em Solidariedade?
Um ato sincero e altruísta de Solidariedade
compensa de karma.

Por que não transmutamos intransigência em Tolerância?
Um ato sincero e altruísta de Tolerância
compensa de karma.

Por que não transmutamos mesquinhez em Serviço?
Um ato sincero e altruísta de Serviço
compensa de karma.

Por que não transmutamos separatividade em Unimultifraternidade?
Um ato sincero e altruísta de Fraternidade
compensa de karma.

 

 

De em ...
(Gráfico Animado Simbólico)

 

Há um conhecimento independente da experiência e mesmo de todas as impressões dos sentidos. Tal conhecimento se denomina a priori e se distingue dos empíricos, que possuem suas fontes a posteriori, ou seja, na experiência.

 

Se um juízo é pensado com universalidade rigorosa, isto é, de modo a não lhe ser permitida nenhuma exceção como possível, então, não é derivado da experiência, mas, vale absolutamente a priori.

 

A ocupação da razão consiste, em grande e talvez na maior parte, em desmembramentos de conceitos que já temos de objetos. Isso nos propicia uma porção de conhecimentos que, embora não passem de esclarecimentos ou de elucidações daquilo que já foi pensado (embora de modo confuso) em nossos conceitos, são, pelo menos quanto à forma, tidos na mesma conta que conhecimentos novos, não obstante não ampliarem, mas, só analisarem os conceitos que possuímos quanto à sua matéria ou conteúdo. Ora, já que esse procedimento dá um efetivo conhecimento a priori que toma um incremento seguro e útil, sem se dar conta a razão, consegue, sob esse pretexto, fazer afirmações de espécie bem diversa acrescentando a conceitos dados outros completamente estranhos, e isso a priori, sem que se saiba como chegou a isso e sem deixar que uma semelhante pergunta sequer lhe aflore à mente.

 

 

 

 

Juízos analíticos (ou afirmativos) são aqueles em que a conexão do predicado com o sujeito for pensada por identidade; aqueles, porém, em que essa conexão for pensada sem identidade, devem ser denominados juízos sintéticos. Os primeiros podem também ser denominados juízos de elucidação [juízos explicativos] e os outros juízos de ampliação [juízos extensivos].

 

A experiência é uma ligação sintética das intuições.

 

 

 

 

Se para o uso dos princípios do entendimento não aplicamos a nossa razão meramente a objetos da experiência, mas, nos aventuramos a estendê-la além dos limites desta, então, surgem proposições dogmáticas pseudo-racionais, que da experiência não podem esperar nem confirmação nem refutação. Cada uma dessas proposições não somente é sem contradição em si mesma, mas, encontra na própria natureza da razão condições da sua necessidade, só que, infelizmente, a asserção do contrário possui do seu lado fundamentos igualmente válidos e necessários.

 

À pergunta, em primeiro lugar, se há algo distinto do mundo que contenha o fundamento da ordem cósmica e da sua interconexão segundo leis universais, deve-se responder: sem dúvida. Com efeito, sendo o mundo uma soma de fenômenos, tem que existir algum fundamento transcendental, isto é, pensável simplesmente pelo entendimento puro. Mas, quando a pergunta é, em segundo lugar, se a substância de um tal ente da máxima realidade é necessária, etc., então, respondo: esta questão não possui absolutamente significação alguma, pois, todas as categorias, pelas quais tento formar um conceito de um tal objeto, não possuem outro uso a não ser o empírico, e não possuem sentido algum quando não aplicadas a objetos da experiência possível, isto é, ao mundo dos sentidos.

 

É o destino comum da razão humana na especulação terminar o seu edifício assim que possível e só depois examinar se também os fundamentos foram bem colocados.

 

O critério simplesmente lógico da verdade, isto é, o acordo de um conhecimento com as leis gerais e formais do entendimento e da razão, é, decerto, a condição sine qua non e, portanto, a condição negativa de qualquer verdade. Mas, a lógica não pode ir mais além; nenhuma pedra de toque lhe permite descobrir o erro que atinge não a forma, mas, o conteúdo.

 

A crença ou o valor subjetivo do juízo, com relação à convicção (que tem ao mesmo tempo um valor objetivo), apresenta os três graus seguintes: a opinião, a fé e a ciência. A opinião é uma crença que tem consciência de ser insuficiente tanto subjetiva quanto objetivamente. Se a crença é apenas subjetivamente suficiente e se é ao mesmo tempo considerada objetivamente insuficiente, chama-se fé. Enfim, a crença suficiente tanto subjetiva quanto objetivamente se chama ciência.

 

Considerando que o belo [Cósmico] é ilimitado e o sublime também é ilimitado, a mente, na presença do belo e do sublime, tenta imaginar o que não pode, e, então, sente dor pelo fracasso, mas, prazer em contemplar a imensidão da tentativa.

 

O homem deve tentar ser disciplinado, pois, por natureza, ele é cru e selvagem.

 

 

 

 

 

O ceticismo é um lugar de repouso para a razão humana, onde é possível refletir sobre as as andanças dogmáticas e fazer um levantamento da região em que se encontra, para que, no futuro, possa escolher o caminho com mais segurança. Mas, o ceticismo não é uma morada para assentamento permanente. Isso só pode ser obtido por meio da certeza perfeita em nosso conhecimento, tanto dos próprios objetos quanto dos limites dentro dos quais todo nosso conhecimento dos objetos está encerrado. [Certeza perfeita, pronta e acabada nunca teremos de nada. A certeza, tanto quanto a verdade, é relativa.]

 

Platão abandonou o mundo dos sentidos porque ele apresentava tantos obstáculos ao entendimento, e ousou ir além dele nas asas das idéias, no espaço-tempo do entendimento puro. [O entendimento puro também é relativo; peregrinaremos, ad æternum, de entendimento em entendimento. Por isto, repito: paciência e humildade!]

 

É dever da Filosofia destruir as miragens e as ilusões, que têm suas origens em equívocos e na ignorância.

 

 

 

 

 

 

Duas coisas enchem a nossa mente com admiração e reverência renovadas e crescentes, à medida que meditamos sobre elas com mais freqüência e firmeza: o céu estrelado acima de nós e a Lei Moral dentro de nós. Não precisamos procurá-los nem conjecturá-los, como se estivessem velados na escuridão ou estivessem ocultos na região transcendente além do nosso horizonte: nós os vemos diante de nós e os conectamos diretamente com a consciência da nossa existência.

 

Todas as cognições humanas começam com intuições, daí prosseguem para concepções e terminam com ideias.

 

 

 

 

O esquematismo pelo qual nossa compreensão lida com o mundo fenomênico é uma habilidade tão profundamente escondida na [personalidade-]alma humana, que dificilmente adivinharemos o truque secreto que a Natureza aqui emprega.

 

É a Terra da Verdade (nome encantado!), rodeada por um vasto e tempestuoso oceano, a verdadeira morada da ilusão, onde muitos bancos de neblina e gelo, que logo se derretem, nos tentam a acreditar em novas terras, enquanto constantemente enganam o marinheiro aventureiro com vãs esperanças, envolvendo-o em aventuras que ele não pode deixar de tê-las, mas, que nunca realizará.

 

A razão humana, em uma esfera de sua cognição, é chamada a considerar questões às quais não pode recusar, pois, são apresentadas por sua própria natureza, mas, às quais não pode responder, pois, transcendem todas as faculdades da mente.

 

Nossa época é a época da crítica, à qual tudo deve ser submetido. A sacralidade da religião e a autoridade da legislação são consideradas, por muitos motivos, isentas do exame deste tribunal. Mas, se elas ficarem isentas, se tornarão objetos de justa suspeita, e não poderão reivindicar respeito sincero, que a razão concede apenas ao que passou no teste de um exame público e gratuito.

 

Todas as objeções levantadas contra a moral e a religião [e, na verdade, contra o que quer que seja] podem ser silenciadas para sempre pelo método socrático1, isto é, provando a ignorância do objetor.

 

Todo começo está no tempo e todo limite de extensão no espaço. O espaço e o tempo, entretanto, existem apenas no mundo dos sentidos. Portanto, os fenômenos são limitados apenas no mundo condicionalmente, mas, o próprio mundo, no entanto, não é limitado nem condicionalmente nem incondicionalmente. [Na verdade, como já expliquei diversas vezes, o Unimultiverso é (energeticamente) finito, porém, (espacialmente) ilimitado. A energia unimultiversal é a mesma desde sempre (isto condiciona a finitude), e não há um limite para que o Unimultiverso se manifeste, para, depois, misteriosamente acabar. Se houvesse um limite, uma parede ou uma fronteira, depois deste limite, desta parede ou desta fronteira seria o nada, e o nada não existe.]

 

A metafísica nada mais é do que o inventário de tudo o que possuímos pela razão pura, ordenada sistematicamente.

 

Deficiência de julgamento é propriamente o que pode ser chamado estupidez.

 

Nunca deveremos desejar [nem admitir] que uma causa justa seja defendida com meios injustos.

 

Um exemplo de absurdo é uma pessoa ordenhar uma cabra enquanto outra segura uma peneira embaixo.

 

A experiência pode nos ensinar como uma coisa é, mas, isto não significa que não possa ser de outra forma.

 

O conhecimento filosófico é o conhecimento que a razão obtém dos conceitos; o conhecimento matemático é o conhecimento que a razão obtém com a construção de conceitos.

 

 

 

 

Se nos preocuparmos apenas com a qualidade, ou se nos preocuparmos apenas com a quantidade, estaremos confundindo causa com efeito!

 

A metafísica sem crítica prévia da razão pura é a fonte de toda descrença, se opõe à moral e é sempre dogmática.

 

O homem é um ser que tem necessidades na medida em que pertence ao mundo sensível, e, a esse respeito, a sua razão tem certamente um encargo que não pode declinar em relação à sensibilidade, qual seja, o de se ocupar dos interesses da última, o de constituir máximas práticas, em vista da felicidade desta vida e também, quando é possível, da felicidade de uma vida futura. Mas, não é, no entanto, tão completamente animal para ser indiferente a tudo o que a razão lhe diz por ela mesma e para empregá-la simplesmente como um instrumento próprio para satisfazer as suas necessidades como ser sensível. Pois, o fato de ter a razão não lhe dá absolutamente um valor superior à simples animalidade, se ela só devesse lhe servir para o que o instinto realiza nos animais.

 

A Filosofia da Razão Pura ou é uma propedêutica (exercício preliminar) que investiga a faculdade da razão no tocante a todos os acontecimentos puros a priori e se denomina crítica, ou constitui, em segundo lugar, o sistema da razão pura (ciência), todo o conhecimento filosófico (tanto o verdadeiro quanto o aparente) a partir da razão pura apresentado em sua interconexão sistemática, e se chama Metafísica. Este último nome, contudo, também pode ser dado a toda a filosofia pura, inclusive à crítica, a fim de abarcar tanto a investigação de tudo aquilo que pode ser conhecido a priori, quanto também a exposição daquilo que perfaz um sistema de conhecimentos filosóficos puros desta espécie, porém, distintos de todo o uso empírico e de todo o uso matemático da razão.

 

Três perguntas ordinárias sobre a aparente futilidade da Metafísica: 1ª) por que a Natureza, sistematicamente, aflige a nossa razão com o esforço incansável por tal caminho, como se fosse uma das ocupações mais importantes da razão? 2ª) quais motivos temos para confiar em nossa razão, se na maioria da nossa busca por conhecimento ela não apenas nos abandona, mas, também, nos seduz com miragens e ilusões e, no final, nos trai? 3ª) se o caminho percorrido apenas nos confundiu e iludiu até agora, que esperança podemos ter que nos leve a acreditar que, em novas tentativas, seremos mais afortunados do que em todas que as precederam?

 

Convencido e persuadido, eu respondo:
1º) porque é preciso,
ancorar não é preciso;
2º) porque é preciso,
delirar não é preciso;

3º) porque a é preciso,
esperançar não é preciso;

4º) porque é preciso,
morrer não é preciso;
e
5º) porque é preciso,
viver não é preciso.

 

 

 

 

 

 

_____

Nota:

1. O método socrático busca afastar a doxa (opinião) e alcançar a episteme (conhecimento). Para Sócrates, somente após a falsidade ser afastada é que a verdade pode emergir. Sendo assim, seu método de investigação é composto por dois momentos: ironia e maiêutica.

 

Música de fundo:

On the Sunny Side of the Street
Composição: Jimmy McHugh (música) & Dorothy Fields (letra)
Interpretação: Dizzy Gillespie

Fonte:

https://archive.org/details/sonnyrollings/01+-+
On+The+Sunny+Side+Of+The+Street.mp3

 

Páginas da Internet consultadas:

https://tenor.com/pt-BR/view/brain-mind-gif-5378976

https://quotes.pub/critique-of-pure-reason-quotes

https://www.goodreads.com/

https://br.pinterest.com/pin/7318418122498920/

https://www.bulbapp.com/u/logical-reasoning

https://www.pngwing.com/en/free-png-bwuka

https://pt.vecteezy.com/

https://iconscout.com/lotties/confused-man

https://repeller.com/self-discipline-pleasure/

https://www.citador.pt/

https://www.citador.pt/textos/opiniao-fe-e-ciencia-emmanuel-kant

https://www.citador.pt/textos/o-limite-da-logica-emmanuel-kant

https://dribbble.com/search/thinking-gif

https://gifdb.com/ai

https://www.significados.com.br/

https://www.behance.net/search/projects/?search=michel+foucault

https://stock.adobe.com/

https://br.freepik.com/

https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/immanuel-kant.htm

https://www.todamateria.com.br/immanuel-kant/

https://citacoes.in/obras/critica-da-razao-pura-1079/

https://br.pinterest.com/pin/AZ57eboex7UHHVtM5qA
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https://www.pensador.com/autor/immanuel_kant/5/

https://pt.vecteezy.com/free-png-pt/esqueleto

https://gifdb.com/

https://www.istockphoto.com/br

https://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant

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