Rodolfo Domenico Pizzinga


 

 

 

 

Eu estou longe de ser um pessimista ou um catastrofista. Mas não sou cego nem surdo, e estou a léguas de distância da imbecilização e de, portanto, ser um inocente útil. Conseqüentemente, jamais poderei agasalhar uma idéia política, uma causa religiosa ou um princípio místico com os quais eu não concorde. Nem desidratados nem hidratados. Nem incolores nem coloridos. Nem insípidos nem sápidos. Podem vir de onde vier; se eu não conseguir mastigá-los, não os engulo.

 

 

 

 

O que está acontecendo no mundo é estarrecedor e só não enxergam os avestruzes que não querem. Eu, que não tenho vocação para Struthio camelus, enxergo perfeitamente bem o que os meios de comunicação de massas divulgam, mas percebo intuitivamente o que a mídia não divulga ou não pode ou não quer divulgar. Contudo, ficando apenas no que é tornado público e palatável, quem não está se dando conta do que está acontecendo no mundo? Variações climáticas extremas e fenômenos naturais avassaladores nunca antes vistos, poluições diversas e irresponsáveis do ar e da água (para ficar apenas com esses dois constituintes nucleares e essenciais à manutenção da vida), desmatamentos criminosos de florestas, desentendimentos progressivo-retrocessivos entre pessoas e entre Estados, guerras fratricidas nacionais e internacionais, violência urbana assustadora em todos os países, desigualdades inconciliáveis, falências fraudulentas, escalada nuclear, corrupção desabalada, 'horrorismo' em ascensão, terrorismo crescente, novos(?) agentes infecciosos ameaçadores, mentiradas descaradíssimas para auferibilidade de lucros escorchadores... E por aí vai. Quantos miseráveis sem-terra, sem-teto, sem-trabalho, sem-ventura, sem-voz, sem-vez, sem-saúde, sem-esperança, sem-futuro e sem-direito-a-nada todos os sistemas econômicos baseados na legitimidade dos bens privados e na irrestrita liberdade de comércio e da indústria com o principal objetivo de adquirir lucro (laissez-faire, laissez-passer) fizeram o traiçoeiro desfavor de dar à luz? No popular: Quantos miseráveis sem-porra-nenhuma esses sistemas econômicos das trevas fizeram o traiçoeiro e hipotético desfavor de parir? Tudo isso gerou sofrimentos vários e desequilíbrios pessoal, interpessoal e planetário entrópicos e progressivos. E a pressão está aumentando. Quem não está vendo? Mas, se as pessoas estão vendo por que os shopping centers andam hiperlotados? Se as pessoas estão vendo por que autorizam (pelo voto) a 'gastança' com bombas, que cresce em progressão geométrica? Se as pessoas estão vendo por que os bingos e os cassinos andam superlotados? Se as pessoas estão vendo por que, particularmente no Brasil, tanto descontrole das contas públicas com perigo de levar a uma grave crise fiscal? Se as pessoas estão vendo por que tanto faz-de-conta mundial? Se as pessoas estão vendo por que quase ninguém dá a mínima? Se as pessoas estão vendo por que tanta discordância vaidosa entre os membros de fraternidades esotéricas? Se as pessoas estão vendo e se os livros sagrados são os mesmos por que tanta falta de concordância entre irmãos de uma mesma fé? Por que católicos e protestantes não se respeitam e não se entendem? Por que sunitas, xiitas e ibaditas não se respeitam e não se entendem? Por que todos não se respeitam e não se entendem? Por que...? Por que...? Eu não compreendo nada disso e acho que não vou compreender jamais. Na verdade, com imensa tristeza, eu compreendo sim. Compreendo tudo isso. E quanto mais eu compreendo mais me penalizo, mais me entristeço e mais choro porque sei que as necessárias mudanças planetárias que virão serão dolorosíssimas. Entretanto, essas mudanças, ainda que dolorosas e trágicas, serão irredutíveis e primordialmente educativas, e também aumentarão paulatinamente. Porém, ninguém poderá reclamar porque, primeiro, somos nós que, há séculos, estamos criando as condições para que essas mudanças sejam aflitivas, e, segundo, todos nós estamos sendo mais do que avisados. Tudo já foi dito e inúmeras vezes repetido. Será que a Humanidade irá se mancar? Se vier a perceber a inconveniência e a impropriedade de seu comportamento e de suas ações talvez já seja tarde demais. Tarde demais, bem entendido, para a parcela dessa mesma Humanidade que insiste em viver irrfletidamente. Mas não será tarde demais para todos, simplesmente porque nunca é tarde demais para nada. Enfim... As duas animações abaixo refletem essas especulações preliminares, segundo meu entendimento.

 

 

 

 

 

 

 

Haverá solução? Claro. Sempre há solução. Para um otimista convicto como eu, há solução para tudo. Porém, tudo depende de nós. Individual e coletivamente. Contudo, o Dia da Transformação é irrevogável. O que pode ocorrer é que Ele seja um pouco mais brando ou um pouco mais devastador. Tudo depende de nós. Tenho insistido no fato de que somos todos um. IN PLURIBUS UNUM. Somos todos um por todos os motivos que desconhecemos e por todos os motivos que possamos invocar ou argüir para contraditar essa afirmação; mas, querendo ou não querendo, no mínimo, respiramos o mesmo ar. E não há, em princípio, ninguém que não precise se alimentar e beber água para viver. E disso decorre que todos nós precisamos excretar o que é inútil ao organismo, seja um miserável sem-direito-a-nada, seja a Rainha da Inglaterra, seja o Presidente George W. Bush, seja qualquer alto dignitário de qualquer hierarquia religiosa. Se houver alguma disfunção orgânica, adoeceremos, e a eliminação das toxinas e dos catabólitos que acumulamos ao longo do dia anterior, que normalmente ocorre entre 7:00 e 8:00 horas da manhã – momento em que nosso corpo faz a faxina geral – não se realizará adequadamente. Resultado: ficamos intoxicados e enfezados. Desta maneira, intoxicados da ponta do dedão do pé à raiz dos cabelos, como é possível se aceitar ou se compreender que somos todos um? As desarmonias e as doenças toldam os sentidos, embrutecem a razão e impossibilitam que se faça a transrazão, e a maioria de nós vive morbidamente e está envenenada física e mentalmente sem saber.

 

 

 

 

Ora bolas! A mesma coisa acontece com aquilo que possamos entender como sendo o nosso lado ou aspecto espiritual. Dissentimentos, invejas, rancores, preconceitos, procedimentos para levar alguém ao engano, pensamentos assassinos e os mau-caratismos de sempre conspurcam, pervertem e infeccionam nosso Eu Interior. Em duas palavras: envenenamento mental. Aliás, é o envenenamento mental e a ignorância que produzem todos os males dos quais padecemos como seres-no-mundo individuais e coletivamente. Criamos os nossos demônios e depois deles nos tornamos escravos. O pior é que quando dormimos para descansar e repor as energias exauridas, ao invés de irmos para cima e para a direita somos arrastados para baixo e para a esquerda. Acordamos cansados, mal-humorados e adoentados, geralmente sem saber o porquê. Mas é simples de compreender. O que somos acordados, somos igualmente quando dormimos. E, claro, ao dormir, somos imantados para planos vibratórios similares e concordantes com nossos pensamentos, nossas palavras e nossas ações do dia que passou. Quem semeia vento, colhe tempestade, diz o ditado. Mas quem semeia amor, bem e beleza, colherá amor, bem e beleza. E saúde! Isso não é hipoteticidade, é uma Lei Cósmica auto-evidente em operação permanente no Cósmico independente de nossa vontade. É porque é.

 

 

 

 

Isso precisa ficar muito bem compreendido, pois, muitos, sem saber, ao dormir se tornam inconsciente e involuntariamente agentes daquilo que poderia ser denominado de oitava esfera. Essa imantação vai minando as energias da criatura, e, a partir de um dado momento, ela não consegue mais decidir por si. Torna-se um instrumento dos Irmãos das Sombras, sem vontade própria, sem eira nem beira no que possa ser concebido como o Sumo Bem. Mais uma vez advirto: pensamentos são mantras poderosos que nos conduzem para faixas vibratórias com eles análogos ou correspondentes. Portanto, temos que permitir que o Sol aja sobre o nosso corpo vital. O Sol é a força que trabalha em prol vida; as forças lunares de desintegração trabalham para a morte. Se cedermos, morreremos literalmente, física e espiritualmente; se lutarmos, venceremos e viveremos literalmente, física e espiritualmente. Mas para que possamos viver, qualquer que seja o sentido que emprestemos a esse vocábulo-conceito, precisamos, primeiro, Morrer Iniciaticamente; isto significa, no mínimo e em primeiro lugar, termos total domínio sobre nossos pensamentos, nossas palavras e nossos atos. Como disse Helena Petrovna Blavatsky, não existe 'malum in se'; o que há é a sombra da LUZ, sombra sem a qual a LUZ não poderia existir, inclusive para a nossa percepção. Precisamos meditar muito sobre isso, porque o mal e o bem não existem como coisas preestabelecidas. O entendimento que emprestamos a essas duas categorias, em princípio antagônicas, são exclusivamente produto de nossas culturas pessoal e grupal. Um exemplo simples demonstra isso: quem admite a pena de morte a considera um bem. Mas quem alcançou a compreensão de que todo assassinato é um suicídio e que todo suicídio é um assassinato não poderá jamais e sob qualquer alegação admitir a pena capital como um bem em si. Esse raciocínio vale para tudo. Se vale para tudo, vale nomeadamente para estratégias de segurança nacional do tipo guerras profiláticas, legítimas defesas preventivas, terras arrasadas, assassinatos seletivos, aniquilações a priori etc. Como adverte Ignacio Ramonet, já no século XVII, o filósofo, dramaturgo, poeta e jurista holandês Grotius (1583-1645), fundador dos direitos humanos e Pai do Direito Internacional, afirmava em seu célebre livro De Jure Belli Ac Pacis (Das Leis de Guerra e Paz, publicado em Paris em 1625) que querer governar os outros contra sua vontade, sob o pretexto de que será bom para eles constitui o argumento mais freqüente das guerras injustas. Mas, há alguma guerra que seja justa? Diz ainda Ramonet: Ao iniciar sua 'guerra preventiva' contra o Iraque, os Estados Unidos abalaram a ordem mundial. Embora sem grandes ilusões, esperava-se que o País mais poderoso da Terra não virasse ostensivamente as costas aos grandes princípios da moral política. Não pode mesmo haver qualquer guerra que possa ser chamada de justa. Mas há guerras que são mais injustas do que outras. A guerra preventiva contra o Iraque foi e continua sendo uma delas.

No Preâmbulo da Carta das Nações Unidas – assinada em São Francisco em 26 de junho de 1945 após o término da Conferência das Nações Unidas sobre a Organização Internacional e que entrou em vigor em 24 de outubro daquele mesmo ano – está escrito:

 

Nós, os povos das Nações Unidas, resolvemos:

preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra que por duas vezes, no espaço de uma vida humana, trouxe sofrimentos indizíveis à Humanidade;

reafirmar a nossa fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, assim como das nações, grandes e pequenas;

estabelecer as condições necessárias à manutenção da justiça e do respeito das obrigações decorrentes de tratados e de outras fontes do Direito Internacional; e

promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de um conceito mais amplo de liberdade.

E para tais fins decidimos:

praticar a tolerância e viver em paz, uns com os outros, como bons vizinhos;

unir as nossas forças para manter a paz e a segurança internacionais;

garantir, pela aceitação de princípios e a instituição de métodos, que a força armada não será usada, a não ser no interesse comum; e

empregar mecanismos internacionais para promover o progresso econômico e social de todos os povos.

Resolvemos conjugar os nossos esforços para a consecução desses objetivos. Em vista disso, os nossos respectivos Governos, por intermédio dos seus representantes reunidos na cidade de São Francisco, depois de exibirem os seus plenos poderes, que foram achados em boa e devida forma, adotaram a presente Carta das Nações Unidas e estabelecem, por meio dela, uma organização internacional que será conhecida pelo nome de Nações Unidas.

 

Só bastaria seguir e respeitar esse preâmbulo para que houvesse paz no mundo, e para que tivesse início a desconstrução de todos os demônios!



 

Por tudo isso que resumidamente refleti e explanei, mais do que bons pensamentos, palavras amorosas e gestos fraternos, precisamos alimentar e impulsionar nosso Eu Interno (ou o que Ele representar para nós) em direção ao Supremo Bem que sustenta o Cosmos. Já sugeri em outros textos alguns experimentos transmutatórios para o alcançamento progressivo de um nível de consciência mais concertado com esse acalentado Supremo Bem. Nesta oportunidade apresentarei um outro experimento para ser eventualmente realizado antes de dormir.

 

 

 

O som vocálico IE–H–OUA é composto das cinco vogais primárias que todo ser humano conhece e com as quais são formados todos os mantras. Mas estas vogais são, cada uma, em um certo sentido, preponderantemente, positivas ou negativas, ou seja, são particularmente ativas ou passivas. Assim, as duas primeiras vogais do mantra IE–H–OUA formam um conjunto que tem início de forma ativa, para ser seqüenciado por um conjunto de três vogais inicialmente passivo. Se, por outro lado, selecionarmos as vogais IAO, ensina Arnold Krumm-Heller (Mestre Huiracocha), estas representam o nome de Deus entre os Gnósticos, I simbolizando o Fogo (o Ser Interno), A a Água (o Ponto de Apoio) e O o Ar (o Círculo Eterno). Assim, por intermédio destas cinco vogais tudo pode ser mudado; e o que é sombra poderá ser transmutado em luz (e LLUZ). Como ensinou Helena Petrovna Blavatsky, as vogais encerram tremendos poderes ocultos. E as 5 + 2 Vogais são o alento cristalizado do 'Verbum'. Tudo é 7... Tudo é 49... Tudo é 343... Tudo é 1. I. E. O. U. A. M. S. As vogais M e S estão vinculadas a todos os poderes ocultos.

 

 

 

 

 

 

 

As cinco vogais do mantra IE–H–OUA estão relacionadas com cinco centros de acumulação de energia espiritual distribuídos pelo corpo ou chacras, a saber: I chacras pituitário e pineal (clarividência); E, chacra tireóideo (clariaudiência); O, chacra cardíaco (intuição); U, chacra ou plexo solar (telepatia); e A, chacras pulmonares (memória pregressa). Dizia Krumm-Heller que uma hora diária de vocalização era melhor do que ler um milhão de livros de pseudo-esoterismo e pseudo-ocultismo. É impossível discordar dessa afirmação. Pragmatizando a observação de Krumm-Heller, eu penso que um minuto por dia dedicado à vocalização de um mantra é suficiente. Suficiente para começar e se a intenção for amorosa, criativa e fraterna. Logo, não adianta ficar uma hora ou mais entoando mantras se o direcionamento mental é hipotético, interesseiro ou fraudulento ou se o indivíduo fica irritado 'mantrando' por tanto tempo. É inútil; isto se não acabar se tornando prejudicial. Em tudo o que importa é a intencionalidade e o meio-termo. Quando chegar o tempo, se chegar o tempo, um minuto pode passar a dois minutos. Depois, a uma, duas, três horas, ou o que for. Cada um deverá estabelecer seu ritmo próprio, para tudo, porque devagar se vai ao longe e tudo que é demais é moléstia. Então, não adianta empenhar um esforço que vá além da capacidade individual para seguir os ensinamentos de ninguém, mesmo que seja de um Mestre Illuminatus como Krumm-Heller, se o indivíduo não está preparado para a tarefa. Por isso, todos os experimentos que proponho demoram, em média, um minuto, e são particularmente dirigidos para iniciantes na Senda, o que não significa que os mais adiantados não possam praticá-los, adaptá-los e dilatá-los.

Não existe aflição maior do que se ouvir um discurso longo (pior quando é exposto metódica, monocromática e monocordicamente na segunda pessoa do plural) ou presenciar uma choradeira incontrolada de velório. Mutatis mutandis, não há suplício mais detrimental para o ser, do que tentar fazer o que ele não consegue por não se encontrar ainda adestrado. Enfim, ninguém deve tentar fazer o que, de antemão, sabe que não vai agüentar. E não se pode querer que o amanhã seja realizado hoje. Hoje se corrigem erros passados e, com paciência e determinação, prepara-se o amanhã. Exigir de si mesmo e do outro o inexigível é tortura. A animação abaixo resume o que penso sobre esse assunto.

 

 

 

 

O exercício que pretendo propor nesta oportunidade é muito simples, como todos os outros que já sugeri. Antes de adormecer, reveja por trinta segundos ou um minuto todos os pensamentos, palavras e ações do dia que passou. Se algo desarmônico ocorreu por seu intermédio, transmute-o mentalmente em bem e beleza. Em seguida emita mentalmente três vezes o mantra IE–H–OUA, dando ênfase a esse processo transmutatório.

Divida-o em duas partes da seguinte forma:

1 - Primeira inspiração:

IIIIIII... EEEEEEE...

Primeira expiração.

2 - Segunda inspiração:

OOOOOOO... UUUUUUU... AAAAAAA...

Segunda expiração.

A letra H inserida entre as duas partes do mantra significa uma rápida pausa entre a primeira parte e a segunda. Durante a mentalização do mantra IEOUA (que pode ser cantado se houver preferência para esta opção) deve-se determinar que todas as desarmonias praticadas durante o dia sejam dissolvidas e transmutadas em bem e beleza. Ao encerrar este simples experimento místico entregue seu Eu Interior para servir em prol da paz e da harmonia da Terra e do Universo. Ao adormecer emita um último pensamento: ESTÁ SELADO.

 

 

 

 

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.geocities.com/
gordinhascia/celulite.htm

http://www.fraternidaderosacruz.com.br/
livrosonline/CRCosmos/crc18.htm

http://www.interarteonline.com/
Pedro_Charters/Altas/Multid%E3o3.jpg

http://kriegsnet.com/store.php?item=02

http://www.dqshrine.com/dq/dq3/shadow.jpg

http://www.cbox.cz/tomas_psika/tornada/tornado.jpg

http://www.unicef.org/brazil/uncarta.htm

http://ocultismo.fortunecity.com
/ocultismo/PT_A_Revolucao_de_Bel.doc

 

Bibliografia sugerida:

F.R.C. CIHLAR, Fr. Many & B. A. JAMES, Laura DeWitt. Místico em oração e o Verbo propagou-se. 1ª edição. Coordenação de Maria A. Moura. Biblioteca Rosacruz. Volume XXX. Rio de Janeiro: Editora Renes, 1980.

 

Música de fundo:

I Want Tomorrow (Enya)

Fonte:

http://www.etplanet.com/download/midi/