IDÉIAS SIMPLES E CLARAS

 

 

 

Na contemporaneidade, a idéia mais simples e mais clara é exatamente esta!
O único que ainda não a introjetou é o senhor .

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Devemos recusar todas as guerras, com exceção dos eventuais, mas, inevitáveis conflitos com a própria esposa! [In: Como Velo o Mundo, de autoria de Albert Einstein.]

A nossa Humanidade civilizada haverá de descobrir o subjacente e implícito sentido da palavra paz: sobrevivência. Hoje, a guerra se chama o aniquilamento da Humanidade. [Guerra Russo-Ucraniana = Aniquilamento da Ucrânia.] [Ibidem.]

Apenas protestar contra os armamentos não quer dizer nada, não adianta nada e não muda nada. Só a supressão definitiva do risco universal da guerra dará sentido e oportunidade à sobrevivência do mundo. Portanto, todos nós devemos lutar contra a raiz do mal e não contra os efeitos. [Ibidem.]

Mohandas Karamchand 'Mahatma' Gandhi (Porbandar, 2 de outubro de 1869 Nova Déli, 30 de janeiro de 1948) encarnou o maior gênio político de nossa civilização. A Índia, hoje livre, prova a justeza de seu testemunho. Ora, o poder material, em aparência invencível, do Império Britânico foi submergido por uma vontade inspirada por idéias simples e claras. [Ibidem.]


 

 

Senhor , o ilustre Mahatma Gandhi me pediu para lembrar V. Exa. destas coisinhas:

A não-violência e a covardia não combinam. Posso imaginar um homem armado até os dentes que, no fundo, é um covarde. A posse de armas insinua um elemento de medo, se não mesmo de covardia. Mas, a verdadeira não-violência é uma impossibilidade, sem a posse de um destemor inflexível. [Senhor : do que V. Exa. tem medo?]

 

 A não-violência absoluta é a ausência absoluta de danos provocados a todo o ser vivo. A não-violência, na sua forma ativa, é uma boa disposição para tudo o que vive. É o amor na sua perfeição. [Senhor : por que há tanto ódio no Coração de V. Exa.?]

 

Aprendi, através da experiência amarga, a suprema lição de controlar minha ira e de torná-la semelhante ao calor, quando é convertido em energia. Nossa ira controlada poderá ser convertida numa força capaz de mover o mundo. [Senhor : por que V. Exa. não consegue controlar a vossa ira?]

 

O medo tem alguma utilidade, mas, a covardia não. [Senhor : até quando a covardia de V. Exa. destruirá a Ucrânia e genocidará os ucranianos?]

 

Os fracos [Putins] nunca podem perdoar.

 

Um homem não poderá fazer o certo em uma área da vida, enquanto estiver ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível. [Senhor : V. Exa. já ponderou sobre o fato de que a Federação da Rússia, sozinha, não poderá existir?]

 

Só engrandeceremos o nosso direito à vida se cumprirmos o nosso dever como cidadãos do mundo. [Até quando, senhor , V. Exa. permanecerá sendo um cidadão das trevas?]

 

A lei de ouro do comportamento é a tolerância mútua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos senão uma parte da verdade e sob ângulos diversos. [Senhor : a verdade de V. Exa. talvez não seja a verdade do povo ucraniano, mas, isto não significa que russos e ucranianos não sejam UM e não sejam irmãos!]

 

Olho por olho, e o mundo acabará cego. [Ucraniano morto por ucraniano morto, e V. Exa., lenta e inexoravelmente, está se tornando uma não-entidade absoluta!]

 

Enfim, o nobre Mahatma Gandhi me pediu que transmitisse a V. Exa., Senhor , este poeminha:

 

Ensaia um sorriso,
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de Sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente,
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima,
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem,
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida,
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança,
e vive à sua luz.
Enriquece-te de bondade,
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor,
e fá-lo conhecer ao Mundo.

 

Só um completo boçal, que não entenda necas de pitibiribas de geopolítica, pode admitir que a Federação da Rússia sairá vencedora deste conflito criminoso que V. Exa., Senhor , engendrou, pariu e está mantendo. Isto é mais evidente do que a evidência per se. Como, sinceramente, admito que V. Exa. pode ser tudo, menos um boçal, por que V. Exa., inteligentemente, não põe um fim nesta guerra já? Já que não foi ontem, que tal hoje?

 

Enfim, recentemente, publiquei uma carta aberta a V. Exa.. Nesta oportunidade, reproduzirei um parágrafo desta carta, e peço que V. Exa. reflita direitinho sobre ele:

Eu não sou proprietário da Verdade nem juiz dos seus atos, mas, sei que, cosmicamente, por todos estes desconcertos, desacordos, desavenças, desatinos, despropósitos, disparates, desregramentos, desordens, desarranjos, desalinhos, desarrumação e falta de harmonia, de duas uma: ou V. Exa. ficará impedido de, no futuro, encarnar na Terra e de prosseguir peregrinando e avançando nesta atual Onda Evolutiva Terrena (se já não estiver) ou acabará se transformando em uma não-entidade absoluta (se já não tiver se transformado). Agora, se, por acaso, uma destas duas coisas já tiver sido estabelecida, como V. Exa. ainda está encarnado, vivo e consciente, talvez, se houver um arrependimento sincero e contrito por todas essas barbaridades que foram ordenadas por V. Exa., se acontecer o fim imediato desta guerra incompreensível e se for instituída uma reparação completa dos danos absurdos causados e impostos ao povo ucraniano, talvez, repito, possa acontecer uma modificação no futuro sombrio que, por absoluta ignorância e arbitrária boçalidade, V. Exa. arquitetou e tornou efetivo para si mesmo. Ninguém é tão bondoso que, eventualmente, não possa maleficiar; ninguém é tão sanguinário que, de repente, não possa se arrepender e mudar.



Ninguém é tão sanguinário que,
de repente, não possa se arrepender e mudar.

 

 

 

Música de fundo:

Leonora nº 3
Compositor: Ludwig van Beethoven
Interpretação: Berliner Philharmoniker; maestro: Joseph Keilberth

Fonte:

https://imslp.org/wiki/Leonora_Overture_No.3%2C_Op.72b_(Beethoven%2C_Ludwig_van)

Observação:

Leonora nº 3 é uma das dez aberturas que Ludwig van Beethoven (Bonn, 16 de dezembro de 1770 – Viena, 26 de março de 1827) compôs, e todas são peças curtas, que, mais tarde, seriam ampliadas e trabalhadas para incorporação em obras maiores. As aberturas, em linhas gerais, são composições fechadas e uniformes, que expressam emoções e idéias carregadas de heroísmo. O tema da liberdade está muito presente neste trecho da produção de Beethoven. Diante do fracasso de sua única ópera, Fidelio (20 de novembro de 1805), Beethoven, aconselhado por seus amigos, cortou radicalmente a obra, reduzindo-a a dois atos, e compôs uma nova abertura, hoje, conhecida como Leonora nº 3. Admite-se que esta composição esteja associada ao 4º Raio [Pureza (interior)].

 

Páginas da Internet consultadas:

https://gifer.com/en/Q19W

https://www.pensador.com/autor/mahatma_gandhi

 

Direitos autorais:

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