IMPERATIVO CATEGÓRICO KANTIANO

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Desde quando, infundadamente, afirmar que
os responsáveis pela dupla explosão, que deixou,
pelo menos, 84 mortos e 284 feridos no sul do Irã,
no dia 3 de janeiro de 2024
– dia em que uma multidão estava reunida
para homenagear o quarto aniversário da morte
do general Qasem Soleimani – são Israel e os Estados Unidos,
pode ser considerado um imperativo categórico kantiano?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não pode!
(O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado.)

 

 

General Qasem Soleimani

 

 

Desde quando, irresponsavelmente, incentivar
o ódio, a malignidade, a separatividade e a crueldade
pode ser considerado um imperativo categórico kantiano?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não pode!

 

 

 

 

Desde quando, antidemocraticamente, questionar
a segurança, a transparência e a efetividade das urnas eletrônicas brasileiras
pode ser considerado um imperativo categórico kantiano?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não pode!

 

 

 

Desde quando, delirantemente, no peito e na raça,
ameaçar criar uma província venezuelana em Essequibo
– área que corresponde a 74% do território da Guiana –
pode ser considerado um imperativo categórico kantiano?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não pode!

 

 

Nicolás Maduro Moros

 

 

Desde quando, tirânica e despoticamente,
ter anexado e manter anexado o Tibete
podem ser considerados imperativos categóricos kantianos?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não podem!

 

 

 

 

Desde quando, sangrentamente, promover
uma limpeza étnica em Nagorno-Karabak
pode ser considerado um imperativo categórico kantiano?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não pode!

 

 

 

 

Desde quando, criminosamente, devastar
a Floresta Amazônica e estabelecer garimpos ilegais
podem, racionalmente, ser considerados imperativos categóricos kantianos?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não podem!

 

 

Garimpos Ilegais
(A Amazônia possui mais de 4 mil garimpos ilegais!)

 

 

Desde quando, descarada e poluidoramente,
insistir na queima de combustíveis fósseis
– que causam graves danos ao meio ambiente e à saúde humana –
pode ser considerado um imperativo categórico kantiano?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não pode!

 

 

Precisamos tomar vergonha na fuça!

 

 

Desde quando, flagiciosamente e torpemente,
maltratar, ferir e massacrar os nossos irmãos animais
podem, racionalmente, ser considerados imperativos categóricos kantianos?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não podem!

 

 

 

 

Desde quando, inconcebível e inadmissivelmente,
encarcerar, torturar e assassinar presumidos adversários políticos
podem, racionalmente, ser considerados imperativos categóricos kantianos?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não podem!

 

 

 

 

Guerra do Vietnã
(No dia 1º de fevereiro de 1968, o Brigadeiro-general Nguyen Ngoc Loan,
Chefe de Polícia Nacional do Vietnã do Sul, sem se intimidar ou mesmo
tomar conhecimento da câmera fotográfica que lhe espreitava a poucos metros
e sem alterar sua feição, apontou displicentemente seu revólver para a cabeça
de um prisioneiro vietcong, sem uniforme, no meio de uma rua de Saigon... E disparou!)

 

 

Desde quando, bárbara e desumanamente,
os atos brutais praticados pelos torturadores brasileiros
durante a ditadura militar brasileira – instaurada em 1º de abril de 1964 –
podem, racionalmente, ser considerados imperativos categóricos kantianos?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não podem!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Desde quando, aporrinhadoramente,
as sacanagens do Lex Luthor praticadas contra o Superman
podem ser consideradas imperativos categóricos kantianos?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não podem!

 

 

Superman(zinho) e Lex Luthor(ão)

 

 

Desde quando, patinha e paturebamente
– com uma fortuna estimada em ± U$ 65.400.000.000,00
pela Revista (que aborda
os principais assuntos do mercado e as tendências da Economia) –
a obcecação hipotética por acumular e empilhar dindim do Tio Patinhas
pode ser considerada um imperativo categórico kantiano?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não pode!

 

 

Scrooge Mcduck (Tio Patinhas)

 

 

Desde quando, absurda e antipatrioticamente, organizar,
divulgar, patrocinar e levar a cabo a Festa da Selma
podem ser considerados um imperativos categóricos kantianos?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não podem!

 

 

 

 

 

 

Desde quando, sacanocraticamente,
tentar obter uma informação privilegiada
pode ser considerado um imperativo categórico kantiano?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não pode!

 

 

— É pouco! Eu quero mais! Muito mais!

 

 

Desde quando, tenebrosamente,
praticar magia negra para obter ou mudar o que quer que seja
pode ser considerado um imperativo categórico kantiano?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não pode!

 

 

 

 

Desde quando, vingativamente,
levar a efeito qualquer forma de vendetta
pode ser considerado um imperativo categórico kantiano?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não pode!

 

 

 

Desde quando, antiamericanamente, o ataque
ao Capitólio dos Estados Unidos, que ocorreu em 6 de janeiro de 2021,
pode ser considerado um imperativo categórico kantiano?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não pode!

 

 

 

 

Desde quando, criminosamente,
a destruição da Ucrânia e o genocídio dos ucranianos
podem, racionalmente, ser considerados imperativos categóricos kantianos?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não podem!

 

 

Ucrânia em Chamas

 

 

Desde quando, criminosamente,
a destruição da Faixa de Gaza e o extermínio dos palestinos
podem, racionalmente, ser considerados imperativos categóricos kantianos?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não podem!

 

 

Faixa de Gaza em Chamas

 

 

Desde quando, mentirosa, sistemática e conspirativamente, negar
– basicamente, depois do Caso Roswell (julho de 1947), nos Estados Unidos –
a existência de OVNIs (Objetos Voadores Não-identificados),
de UFOs (Unidentified Flying Objects) e,
mais recentemente, dos denominados UAPs (Unidentified Anomalous Phenomena,
em português, Fenômenos Anômalos Não-Identificados), negativas essas
estribadas em uma suposta questão de defesa e de segurança nacional,
podem, racionalmente, ser consideradas imperativos categóricos kantianos?¹
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não podem!

 

 

Vídeo mostrando um encontro entre um Super Hornet F/A-18 da Marinha e um UAP.
Foi divulgado pelo Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais
do Department of Defense (USDOD) – Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

 

 

The Phoenix Incident (Luzes de Phoenix)
[Sudoeste do Arizona e de Nevada em 13 de março de 1997]

 

 

 

 

 

 

                 

 

 

Desde quando, desfraternamente,
cultivar, adubar, regar e manter a Grande Heresia da Separatividade
podem ser considerados imperativos categóricos kantianos?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não podem!

 

 

 

 

Desde quando, ufanista e ideologicamente,
apoiar atos violentos da extrema-direita ou da extrema-esquerda
pode ser considerado um imperativo categórico kantiano?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não pode!

 

 

 

 

Desde quando, medievalística e retrogressivamente,
os preconceitos contra
podem, racionalmente, ser considerados imperativos categóricos kantianos?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não podem!

 

 

 

 

Desde quando, falaciosa e contra-educativamente,
os negacionismos, as carambolas e as news
podem, racionalmente, ser considerados imperativos categóricos kantianos?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não podem!

 

 

 

 

Só os minions e os maria-vai-com-as-outras não se vacinam!

 

 

Desde quando, estupidamente, escolher
rosetar ao invés de e virar presunto ao invés de
podem, racionalmente, ser considerados imperativos categóricos kantianos?
Ora, qualquer pessoa que tenha bom senso responderá: — Não podem!

 

 

— Rosetei pra caramba e virei presunto defumado! Fazer o quê?