Quando o nosso Horóscopo se completar, o nosso Cordão Prateado (que mantém os veículos superiores e inferiores unidos) repentinamente, se romperá no coração, fazendo com que este órgão pare, e teremos que aguardar, até que a aurora de um novo dia na Escola da Terra nos chame para um novo nascimento, para que possamos adquirir mais conhecimento nas artes e nos ofícios da Construção do nosso Templo. [In: O Corpo Vital, de autoria de Max Heindel.]
A morte, quando ela vem naturalmente, não é uma maldição, mas, nossa maior e melhor amiga, pois, ela nos livra de um instrumento com o qual não mais podemos aprender. Ela nos tira de um ambiente que não nos serve mais, para que possamos aprender a construir um corpo melhor em um ambiente de maior amplitude, no qual poderemos fazer mais progresso em direção à meta da Perfeição. [Entendamos isto direitinho: Perfeição, sim, mas, sempre relativa. Perfeição absoluta não existe, e jamais poderá ser alcançada por ninguém, porque, se, hipoteticamente, fosse conquistada, depois dela, seria ou haveria o nada, e o nada também não existe.] [Ibidem.]
Simbolicamente
Quando um homem passa pela morte, ele leva consigo a mente, o corpo de desejos e o corpo vital, sendo este último o armazém das cenas de sua vida passada. E, durante três dias e meio após a morte, estas cenas são gravadas no corpo de desejos para formar a base de sua vida no Purgatório e no Primeiro Céu, onde o mal é expurgado e o bem assimilado. A experiência da vida em si é esquecida, assim como esquecemos o processo de aprender a escrever, mas, retemos a faculdade. Assim, o extrato cumulativo de todas as suas experiências, tanto das vidas passadas e das existências anteriores no Purgatório e nos vários céus, são retidas pelo homem, e formam seu patrimônio no próximo nascimento. As dores que ele suportou falam-lhe como a voz da consciência, e o bem que ele fez lhe dá um caráter cada vez mais altruísta. [Ibidem.]
A recapitulação da vida, depois da morte, por um a três dias e meio, é um processo excessivamente importante da experiência post-mortem. Desta revisitação depende toda sua existência, desde a morte até um novo nascimento. [Ibidem.]
No momento da morte, quando o Cordão Prateado se rompe no coração, o corpo vital se retira através das suturas do crânio e, por algum tempo, paira alguns centímetros acima do corpo. [Ibidem.]
A Grande Aventura
(A morte não existe. Existe, sim, mudança.
A morte é uma transição de o-que-não-é para O-QUE-É.)
Terremoto
(Materialismo —› Desastres Naturais)
Crueldades + Egoísmo + Malfeitos —› PanCOVIDmia
— Nunquinha me interessei pelo(s) outro(s)
nem pelo(s) umbigo(s) do(s) outro(s)...
Meus dias, maiormente, foram cinzentos,
improfícuos e infrutuosos...
Sempre estive mais para zero à esquerda
do que para qualquer outra coisa...
É lamentável, mas, foi desse jeito...
— E, aos noventa anos, velhinho,
meu Horóscopo se completou...
Meu Cordão Prateado,
de repente, se rompeu...
E teve início a minha Grande Aventura...
O pior é que eu não me preparei para Ela,
pois, nem sabia que Ela existia...
— A princípio, atônito, eu não sabia
o que estava acontecendo
nem que lugar era aquele,
em que, agora, sem corpo, eu estava vivendo...
Só sei que não era o céu nem o inferno...
Então, revisitei, de trás para frente,
do fim do Horóscopo para o começo do Horóscopo,
tintinzinho por tintinzinho,
pontinho por pontinho, minuciosamente,
com todos os pormenores,
a minha vida inconseqüente,
absurda, ilógica e contraditória
que o meu Horóscopo acabara de encerrar...
— Por tudo isto, arrependido e vexado,
sinceramente, me comprometi:
em minha próxima vida
– aqui na Terra ou em outro lugar –
não causarei nenhuma ferida,
não criarei nenhuma mazela
que me afaste da minha Estrela,
dignamente, construirei o meu Templo,
que, para todos, será um exemplo,
não negarei o inegável
e não serei abominável,
não ajoelharei para o-que-não-é
e só buscarei O-QUE-É,
não viverei a esmo,
e não aviltarei nem desrespeitarei
o(s) outro(s) nem a mim mesmo...
— Em Silêncio,
tentarei ouvir a Voz do Silêncio...
Pelo Som e pela Cor,
me tornarei UM com meu Deus Interior...
E serei – para sempre –
um arauto-servidor do Amor e do Svmmvm Bonvm,
da Justiça e da Misericórdia,
da Beleza e da Paz,
da Harmonia, da Coerência e da Unicidade,
da Liberdade e da Independência,
da Democracia e do Republicanismo,
da Tolerância e da Condescendência,
do Despreconceito e da Unimultifraternidade,
da Saúde e do Harmonium,
do Auxílio e do Serviço,
do Lapis e da Opus,
da Santa LLuz e da Santa Vida.
— Está feito. Está selado. A.'. U.'. M.'.
Música de fundo:
Malvadeza Durão
Composição: Zé Kéti
Interpretação: Nara LeãoFonte:
http://cmp3.ru/mp3/Nara%20Leão/
Páginas da Internet consultadas:
https://www.granja.ce.gov.br/informa.php?id=1196
http://clipart-library.com/clipart/M8cGyaXTa.htm
https://giphy.com/explore/mecknc
https://tenor.com/search/earthquake-gifs
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