E, ASSIM, OS HOMENS PENSARAM DEUS!

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

O esforço tenaz para compreender e o trabalho intelectual para decodificar e para traduzir as Leis Universais transformam o homem. [In: Como Vejo o Mundo, de autoria de Albert Einstein.]

 

 

 

 

As raízes da idéia e da experiência religiosa se revelam múltiplas. No ser humano primitivo, por exemplo, o temor suscitava representações religiosas para atenuar a angústia da fome e o medo das feras, das doenças, dos inimigos e da morte. Neste momento da história da vida, a compreensão das relações causais se mostra mais limitada, e o espírito humano tem de inventar e de criar seres divinos mais ou menos à sua imagem. Transfere, assim, para a vontade e o poder destes seres divinos as experiências dolorosas e trágicas de seu destino. Acredita mesmo poder obter sentimentos propícios desses seres divinos pela realização de ritos ou de sacrifícios. [O número oficial de deuses na Índia chega a cerca de 330 milhões!] [Ibidem.]

 

 

 

 

Deus pensou, pensou, pensou, pensou... E disse:

Haja separação das trevas e da luz!

Deus pensou, pensou, pensou, pensou... E resolveu fazer Adão e Eva.

Deus pensou, pensou, pensou, pensou... E resolveu fazer a cobra e a maçã.

O poder ilimitado de Deus não está na tempestade, mas, na brisa.

Deus criou tudo do nada.

Deus criou o homem à sua imagem.

Deus é um desespero que começa onde todos os outros acabam.

Deus fez o homem perfeito, mas, o espaço-tempo se encarregou
de colocar nele imperfeições.

Se os bois, os cavalos e os leões tivessem mãos
ou pudessem desenhar com as mãos e fazer obras como as dos homens,
representariam assim os seus Deuses:
os cavalos representariam Deus semelhante aos cavalos,
os bois representariam Deus semelhante aos bois
e os leões representaria Deus semelhante aos leões,
e fariam os corpos dos Deuses como os seus próprios.

Nenhuma folha cai de uma árvore,
se não for pela vontade de Deus.

Deus responde a todas as nossas preces,
mas, às vezes, a resposta é não.

Este mundo foi um estudo de Deus que saiu errado.

Antes, Deus juntava a lenha para os autos-de-fé;
agora, prepara e coloca as bombas.

Deus é a suprema liberdade.

Quem quiser fazer Deus rir, deve contar a Ele os seus planos.

Deus é demasiado perfeito
para poder pensar em outra coisa senão em Si Próprio.

Deus perdoa sempre; perdoar é o seu ofício.

Deus não está nos preceitos da moral.

Deus simboliza o vazio que sentimos.
[Vazio que Sentimos = Saudade Metafísica.]

Deus existe porque o homem sozinho não consegue existir.

À sombra de Deus, todas as religiões fizeram
e continuam a fazer a sua burocracia metafísica.

Deus ficou satisfeito com a sua obra, e isso foi um erro fatal.

Deus é um conceito pelo qual medimos o nosso sofrimento.

Como não apagamos totalmente o medo nem eliminamos a morte,
continuamos, sem cessar, a procurar um Deus.

Somos muito injustos com Deus. Nem sequer Lhe permitimos pecar.

Não podemos explicar o que Deus é nem o que Deus não é.

Cuidado com o homem cujo Deus está no céu!

Cuidado com o homem cujo demônio
é o responsável pelas nossas tentações!

Como a mente mortal poderá indagar
quais são os pensamentos de Deus?

Deus colocou diante de nós uma porta aberta
que ninguém pode fechar.

A maior injustiça de Deus
é fazer milagres para uns e para outros não.

Se Deus existe, quem é? Se não existe, quem somos?

Os etíopes dizem que os seus deuses têm pele escura
e possuem o nariz achatado;
já os trácios dizem que os seus deuses
são louros e têm olhos azuis.

Deus é apenas o lugar onde descansamos os nossos medos.

O que pode ser demonstrado não é nem poderá ser Deus.

De Deus somos todos escravos.

De Deus somos todos dependentes.

Quando perdemos tudo, nos resta apenas Deus.

Para reinar, Deus nem precisa existir.

Deus é muita areia para o nosso caminhãozinho.

Deus ama os bem-comportados.

Deus odeia os malcomportados.

Deus perdoa os religiosos.

Deus sempre manda cartas para nós lermos.

Deus brilha em todos nós, para que vejamos quem Ele é.

Deus nos livrará de toda obra maligna
e nos levará salvos para o seu reino celestial.

Deus pune os ateus.

Deus ajuda a quem cedo madruga.

Deus dá o frio conforme o cobertor.

Deus dá o calor conforme o ar condicionado.

Deus mandou o Coronavírus para que nós nos vacinemos.

Deus jamais deixará alguém que se vacine virar um jacaré.

Deus não apóia a imunidade de rebanho por infecção.

Deus não apóia os negacionistas e os antivacinistas.

Devemos dar a César o que é de César
e dar a Deus o que é de Deus.

Deus nos dá os nossos parentes,
mas, nos deixa escolher os nossos amigos.

Ao castigar os homens, Deus os enriquece.

Como Deus não pode estar em toda parte, fez as mães.

Deus manda no céu.

Deus está em toda parte.

Nada é nem pode ser feito sem a Vontade de Deus.

Deus colocou juízes no mundo para julgar as aparências.

Deus torna os nossos inimigos ridículos.

A voz do povo é a voz de Deus.

Deus escreve certo por linhas tortas.

Deus socorre, recompensa e castiga.

A quem Deus ajuda, o vento lhe junta palha.

Contra a estupidez, o próprio Deus luta em vão.

Se quiser, Deus poderá transformar benção em maldição.

Se quiser, Deus poderá transformar maldição em benção.

Se quiser, Deus poderá deletar as nossas transgressões.

Se quiser, Deus poderá manter as nossas transgressões.

Com Deus adiante, o mar é chão.

Enquanto Deus for o nosso chão, nada nos derrubará.

Deus dá a farinha, mas, não amassa o pão.

Quando Deus quer, até água fria é remédio.

Quando Deus quer, até vacina de vento
imuniza contra a COVID-19.

Quando Deus quer,
até feijão mágico e H2O consagrada fajuta
curam a COVID-19.

Se Deus estiver conosco, quem poderá estar contra nós?

A justiça de Deus poderá tardar, mas, não faltará.

O bondoso Deus colocou limites à sabedoria do homem.

Cada um por si, e Deus por todos.

Quem erra e, depois, se emenda a Deus se encomenda.

Todos os caminhos levam a Deus.

Se Deus não existisse, seria preciso inventá-Lo.

Apenas a inutilidade do primeiro dilúvio
tem impedido Deus de nos mandar um segundo.

Deus deu asas à alma para que ela possa voar até o céu.

Quem dá aos pobres empresta a Deus.

Quem dá aos ricos empresta ao demônio.

O homem propõe e Deus dispõe.

Cada novo Deus é só uma nova palavra.

Deus é um pseudônimo nosso.

Deus é o grande intervalo entre o não-ser e o Ser.

Rogar a Deus é pensar que com palavras se mudará a Natureza
(e se anulará a Lei da Causa e do Efeito).

Deus é o fruto do ingênuo espanto humano
ante a assombrosa realidade das coisas.

É extamente a existência do homem
o que prova a inexistência de Deus.

Tentamos comprar a Glória de Deus com a nossa desgraça.

Ora, Deus não joga dados (nem poker).

Um Deus absolutamente misericordioso é um Deus injusto.

Será o homem um equívoco de Deus
ou Deus um equívoco do homem?

O abandono de Deus
é a maior manifestação da liberdade do homem.

Quanto mais descemos em nós
mais subimos em Deus.

Devemos desejar que Deus
nos conceda o nada que lhe pedimos.

Deus tem o controle da História.

Quando, em nós, sentirmos
a Consciência Criadora do Unimultiverso em ação,
nos sentiremos e seremos Deuses.

Deus é não só O-QUE-É,
mas, também, o-que-não-é.

Somos todos Deuses, portanto, não há inimizade pior
na superfície da Terra do que a inimizade entre Deuses.

Na eterna mentira de todos os deuses criados,
só o nosso Deus Interior é Verdade Irrefutável.

Para toda a Humanidade, invoco:

Iniciação.

Illuminação.

Compreensão.

Libertação.

Ascensão.

Divinização.

Está feito. Está selado.   A.'.   U.'.   M.'.

 

 

     A.'. ............... U.'. ............... M.'.


 

 

Música de fundo:

The Legend of the Invisible City of Kitezh: A Hymn to Nature
Compositor: Nikolai Andreyevich Rimsky-Korsakov
Interpretação: Moscow Symphony Orchestra; maestro: Igor Golovchin

Fonte:

https://www.yourclassical.org/episode/2018/06/26/daily
-download-nikolai-rimskykorsakov--a-hymn-to-nature

Observação:

The Legend of the Invisible City of Kitezh and the Maiden Fevroniya (A Lenda da Cidade Invisível de Kitezh e a Donzela Fevroniya; em russo: ) é uma ópera em quatro atos de autoria de Nikolai Andreyevich Rimsky-Korsakov (18 de março de 1844 – 21 de junho de 1908) O libreto foi escrito por Vladimir Belsky e foi baseado em uma combinação de duas lendas russas: a de Santa Fevroniya de Murom e a da Cidade de Kitezh, uma cidade lendária que estaria situada na província de Nijni Novgorod, na Rússia, e que se tornou invisível, pois, desapareceu entre 1.236 e 1.242 durante a primeira invasão tártaro-mongol da Rússia. A ópera foi concluída em 1905, e a apresentação de estréia ocorreu no Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, em 7 de fevereiro de 1907. Admite-se que esta ópera esteja associada ao 2ª Raio [Illuminação (interior)].

 

A Cidade Invisível de Kitezh (1913)
(Pintura de Konstantin Gorbatov)

 

Nikolai Andreyevich Rimsky-Korsakov

 

Páginas da Internet consultadas:

https://en.wikipedia.org/wiki/Kitezh

https://stock.adobe.com/fr/search?k=einstein%20character

https://www.redbubble.com/es/shop/isaac+newton+stickers

https://br.pinterest.com/pin/667166132280782062/

https://www.gifimages.pics/tags/hindu-god.php

 

Direitos autorais:

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