EXTRATOS  HOMÉRICOS

 

 

Representação Idealizada de Homero
(Período Helenístico – Museu Britânico)

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Como disse Platão, Homero foi, no mais pleno sentido, o educador da Grécia. Este estudo tem por objetivo apresentar para reflexão alguns extratos do (conjecturado) pensamento de Homero – o mais antigo e respeitado poeta da Grécia Antiga – particularmente garimpados na Ilíada e na Odisséia, os dois principais poemas épicos da Grécia Antiga e atribuídos a Homero.

 

A Odisséia é, em parte, uma seqüência da Ilíada, e é um poema fundamental ao cânone ocidental moderno. Historicamente, a Odisséia é a segunda – a primeira sendo a própria Ilíada – obra existente da Literatura Ocidental, tendo sido escrita provavelmente no fim do século VIII a.C., em algum lugar da Jônia, região da costa da Ásia Menor então controlada pelos gregos, e atualmente parte da Turquia.

 

A influência homérica é clara em obras como Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, ou o Ulysses, de James Joyce, mas não se limita aos clássicos. As aventuras de Ulisses, a superação desesperada dos perigos e as ameaças que lhe surgem na luta pela sobrevivência são a matriz de grande parte das narrativas modernas, desde a Literatura ao cinema. No cinema, Kirk Douglas e Silvana Mangano protagonizaram o filme italiano de 1954 Ulisse (Ulisses), dirigido por Mario Camerini. O luxo da produção coloca-a acima da média dos épicos produzidos na Itália naquele período; entre os pontos altos, destaca-se a fotografia de Harold Hal Rosson, em espetacular Technicolor. Este filme é um barato; cinéfilo algum pode deixar de o ver.

 

Enfim, em português, bem como em diversos outros idiomas, a palavra odisséia passou a se referir a qualquer viagem longa, especialmente se apresentar características épicas.

 

 

Início da Odisséia

Início da Odisséia em seu idioma original

 

 

Início da Ilíada

Início da Ilíada em seu idioma original

 

 

 

Nota Biográfica

 

 

 

Homero (em grego: ) foi um possível poeta épico da Grécia Antiga, ao qual tradicionalmente se atribui a autoria dos poemas épicos Ilíada e Odisséia.

 

Os gregos antigos geralmente acreditavam que Homero era um indivíduo histórico, mas estudiosos modernos são céticos: nenhuma informação biográfica de confiança foi transmitida a partir da Antigüidade clássica, e os próprios poemas manifestamente representam o culminar de muitos séculos de história contada oralmente e um bem desenvolvido sistema já muitas vezes usado de composição poética. De acordo com Martin West, Homero não é o nome de um poeta histórico, mas um nome fictício ou construído.

 

A data da existência de Homero foi controversa na Antigüidade e não o é menos hoje. O geógrafo e historiador grego Heródoto, século V a.C., disse que Homero viveu 400 anos antes de seu próprio tempo, o que o colocaria em torno de 850 a.C., mas outras fontes antigas deram datas muito mais próximas da suposta época da Guerra de Tróia. A data da Guerra de Tróia foi dada como 1194 – 1184 a.C. pelo matemático, gramático, poeta, geógrafo, bibliotecário e astrônomo da Grécia Antiga Eratóstenes (entre 276 e 273 a.C. – 194 a.C.), que se esforçou para estabelecer uma cronologia científica dos eventos, e esta data tem obtido apoio por causa de pesquisas arqueológicas mais recentes.

 

Para a ciência moderna, a data de Homero refere-se à data de concepção dos poemas tanto quanto à vida de um indivíduo. O consenso dos estudiosos é que a Ilíada e a Odisséia datam dos últimos anos do século IX a.C. ou a partir do século VIII a.C., a Ilíada sendo anterior à Odisséia, talvez por algumas décadas, ou seja, um pouco mais cedo do que o poeta Hesíodo (viveu e faleceu em Ascra no fim do século VIII a.C), e que a Ilíada é o trabalho mais antigo da Literatura ocidental. Aqueles que acreditam que os poemas homéricos se desenvolveram gradualmente durante um longo período de tempo, entretanto, geralmente dão uma data posterior para os poemas: de acordo com o geógrafo e viajante grego Pausânias (c. 115 – 180 d.C.), autor da Descrição da Grécia, os textos foram compilados na época do tirano ateniense Pisístrato (c. 600 a.C. – 528 ou 527 a.C.); já de acordo com Gregory Nagy, tornaram-se textos fixos apenas no século VI a.C.

 

Alfred Heubeck afirma que a influência formativa dos trabalhos de Homero – modelando e influenciando todo o desenvolvimento da cultura grega – foi reconhecido por muitos dos próprios gregos, que o consideravam seu instrutor.

 

Além destas duas grandes obras, mas sem respaldo histórico ou literário, são a Homero atribuídas as obras Margites, poema cômico a respeito de um herói trapalhão, a Batracomiomaquia, paródia burlesca da Ilíada que relata uma guerra fantástica entre ratos e rãs, e os Hinos Homéricos.

 

Já antes do início do pensamento filosófico, as riquíssimas obras de Homero (Ilíada e Odisséia) tendem a aproximar os Deuses dos homens, em um movimento de racionalização do divino. Os Deuses homéricos, que viviam no Monte Olimpo, possuíam uma série de características antropomórficas.

 

Enfim, como assevera Augusto Magne, estudioso de línguas e filólogo do latim e do português, a pessoa de Homero está para sempre imersa nas trevas impenetráveis da lenda. Ignoramos quando viveu; não sabemos que terra privilegiada lhe ouviu os primeiros vagidos... Venerandas tradições representavam-no como um velho cantor, pobre e cego que, peregrinando de terra em terra, recompensava a quem o agasalhava com a declamação de seus poemas.

 

 

Homero, no Monte Ida

Homero, no Monte Ida, guiado por Glaucus
William-Adolphe Bouguereau (1825 - 1905)

 

 


Alguns Extratos
Homéricos

 

 

Kirk Douglas (Ulysses)

 

 

 

HINO A APOLO DÉLIO

(Tradução de Ordep José Trindade Serra)

Fonte: http://ordepserra.files.wordpress.com/
2009/03/hino-a-apolo-delio.pdf

 

 

 

 

 

De Ulisses se condoíam as Deidades; mas, sempre infenso, obstava-lhe Netuno.

 

 

Netuno

 

A religião é a corrente de ouro que sujeita a Terra em meio ao eterno.

 

Veja só! Os mortais, agora, deram para responsabilizar os Deuses, pois Eles dizem que os males vêm dos mortais. Mas, na verdade, os próprios Deuses têm problemas por causa de suas próprias loucuras.

 

Um ladino embroma outro.

 

O trabalho conquista todas as coisas.

 

Os homens são como as ondas: quando uma geração floresce, a outra declina.

 

Após o evento, mesmo um tolo é sábio.

 

Seja paciente, minha alma. Tu tens passado por coisas piores.

 

Os mortais – ah! – nos imputam os males seus, que ao fado e à própria incúria devem somente.

 

A ousadia decente é encontrada sempre entre amigos.

 

Contra todos contender não pode.

 

E os dados a jogar!

 

 

 

 

Nas crateras, servos e arautos misturam água e vinho.

 

Hóspede amigo, salve! O que precisas?

 

Farta a sede, farta a fome, em prazer se embriagam; música, dança, adornos de banquetes.

 

O silêncio falou pela eloqüência do olhar.

 

Se amor me queres ter, como é possível unir o que discorda a Natureza?

 

No peito, o coração bailava aflito...

 

Ilude a negra morte e dela escapa...

 

Ouçam todos: o mal toca a todos. Mereço compaixão, perdi três filhos...

 

Os Deuses Imortais unidos todos em um canto lá do céu a ver a guerra.

 

Ribomba nos mortais a senha horrível do mal que a lide faz sem dó nem pejo.

 

E já, sem vida, à morte o corpo entrega.

 

Mata sem culpa ter...

 

Em derrota batida ao pôr do Sol, um dia só durando a guerra infausta.

 

Eles só curam de cantigas e danças porque, impunes, comem do alheio, e os bens do herói consomem.

 

O homem que prevê um desastre faz melhor do que aquele que é assolado por ele.

 

A língua do homem é uma coisa sinuosa. Há uma abundância de palavras de todo tipo.

 

O homem mais feio que veio a Tróia tinha os olhos vesgos e um pé torto.

 

As esperanças murchas estão.

 

Antigo hospício me une a teu pai, e o diga o bom Laertes.

 

Mas os Deuses o impedem...

 

Por si mesmo ninguém seu pai descobre.

 

Honesta e rica era esta casa, quando aquele varão conosco estava. Mas obscuro ocultá-lo aprouve aos Deuses.

 

Outros prantos o fado nos suscita.

 

 

 

 

De brincos pueris não é mais tempo.

 

O melhor é manter distância de contendas irrelevantes.

 

A morte é igual para o ocioso e para o homem de grandes feitos.

 

A vida não deve ser comprada com potes de ouro.

 

Curta é a minha vida; mas a minha fama é imortal.

 

Um amigo solidário é tão querido como um irmão.

 

Se não houver mérito, o nome será vão.

 

A fome é insolentíssima, mas sempre será alimentada.

 

 

Sudão – a fome insolentíssima

 

Para mau pagador, más garantias.

 

A fortuna é como um vestido: muito folgado nos engravida; muito estreito nos oprime.

 

Que tu conserves doce memória da nossa amizade.

 

Um convidado nunca se esquece do anfitrião que o tratou com gentileza.

 

O gênio se descobre na fortuna adversa. Na prosperidade, se oculta.

 

A relação que existe entre os autores medíocres e a crítica medíocre é mais ou menos esta: nenhum se fia do outro.

 

Peca igualmente quem apressa o hóspede que não quer partir e quem o detém quando este já está partindo. O hóspede deve ser bem tratado se fica, e não deve ser impedido de partir se assim o deseja.

 

Inconstante, como a aura, é, por natureza, o pensamento dos jovens.

 

 

 

 

Na juventude e na beleza, a sabedoria é escassa.

 

O sentimento de vergonha o rosto abaixa.

 

 

Ataque a Pearl Harbor
(Dia da Infâmia – 7 de dezembro de 1941)

 

 

A infâmia afeta muito, mas muito ajuda a Humanidade.

 

Não culpes os poetas.

 

Sempre cortesia gentil.

 

Tanto quanto o portão do Hades, odioso é o homem que esconde uma coisa em seu coração e fala outra.

 

Ele sabia as coisas que tinham sido, as coisas que estavam a ser e as coisas que seriam.

 

Se você é muito valente, eu acho que foi um Deus que lhe deu este dom.

 

Não é possível lutar além das suas forças, mesmo se você se esforçar.

 

Não é impróprio para um homem morrer lutando em defesa de seu país.

 

O que é construído contra a vontade dos Deuses Imortais não poderá durar muito tempo.

 

Uma vez que um mal tenha sido feito, até mesmo um tolo entende.

 

O destino tem dado aos homens uma alma doente.

 

Os dons gloriosos dos Deuses não devem ser postos de lado.

 

O resultado da guerra está em nossas mãos; o resultado das palavras depende do conselho.

 

Mesmo no sono e no amor, há plenitude em todas as coisas.

 

Mesmo que seja muito triste, há uma força na união dos homens.

 

Zeus possui dois frascos: um de males; outro de bênçãos.

 

Quem obedece aos Deuses é particularmente ouvido por Eles.

 

Apoiada, a coragem nasce até mesmo naqueles que são muito covardes.

 

Pelas palavras, a persuasão é eficaz.

 

Um homem em quem o povo confiou (e que tem muitas responsabilidades) não deve dormir a noite inteira.

 

Uma multidão de governantes não é uma coisa boa. Haja um governante, um rei.

 

Na harmonia, parelho às Divindades.

 

Longe de mim o presente de Baco – pernicioso vinho que enfraquece o corpo e a mente.

 

O vinho seduz e faz um homem cantar, dançar, rir e dizer palavras que melhor seria se não fossem ditas.

 

Muito acaba se tornando uma dor.

 

 

 

 

Um riso incontrolável surgiu entre os Deuses Bem-aventurados.

 

Minha alma é a minha parte melhor.

 

Cada inimigo valente estava em sua alma como um amigo.

 

Tudo está sobre o fio da navalha.

 

Não me louves e não me culpes.

 

É um tolo quem só vê males no que passou.

 

Aquele que contende com os Imortais vive uma vida muito curta.

 

Meu amigo deve odiar o homem que me fere.

 

Em cada Coração, suas palavras deverão instilar força e coragem.

 

Ah!, a juventude! Sempre querida! Sempre gentil!

 

Grandes heróis morreram; grandes heróis ainda deverão cair.

 

Em uma guerra, muitas vezes, o matador é morto.

 

Em verdade, todas as questões se encontram no colo dos Deuses.

 

Em toda impotência —› a fúria de aflição.

 

A mente permanece imortal.

 

Nos anos verdes, há inconsciência das cáries.

 

É mais doce a vingança da qual flui muito mel.

 

Longe das cidades efervescentes; longe dos caminhos escolhidos pelos homens.

 

Nunca, nunca um homem mau poderá ser sábio.

 

 

Benito Mussolini (Il Duce)


Age sem causar vergonha aos olhos dos outros.

 

Mede o teu caminho de volta.

 

Nenhum homem vivo pode me arrastar para as sombras.

 

A difamação é infinita e não conhece fim.

 

A flecha não fere os covardes.

 

Um amigo sensato é um bem precioso.

 

Quem reina goza opulenta morada e as mores honrarias.

 

 

 

 

Quero apenas ser o rei desta casa e dos meus servos, pelo braço paterno conquistados.

 

À sua estultícia o homem chama destino.

 

Ninguém, com toda certeza, é capaz de assumir a liderança em todos os campos, pois, para um homem, os Deuses concederam as proezas da guerra, para outro, a dança, para um outro, a música e o canto, e, em um outro, o todo poderoso Zeus colocou uma boa cabeça.

 

Os Deuses fiaram a ruína dos homens para que poemas fossem gerados à posteridade.

 

Sabedoria para resolver e paciência para fazer.

 

A Sabedoria nunca mente.

 

Vi Sísifo, anelante e afadigado, em pés e mãos firmar-se, pedra ingente para um monte empurrando, e lá do cume galgado por Crateis, rolar de novo o pertinaz penedo; ei-lo que persiste, suor escorre, a testa se empoeira.

 

O tempo que uma pessoa passa rindo é o tempo que passa com os Deuses.1

 

Os Deuses vos ornem de todas as virtudes e vos livrem das calamidades públicas.

 

Carpe diem quam minimum credula postero! Aroveite o dia de hoje e nada espere do dia seguinte!

 

São assim os servos: se os patrões não mandam, não querem trabalhar.

 

A experiência [afligente] é a mestra dos parvos.

 

Leve é a tarefa quando muitos dividem o trabalho.

 

A marca da sabedoria é ler corretamente o presente e marchar de acordo com a ocasião.

 

Eu preferiria estar sobre a Terra calado e trabalhando para um homem de poucas posses a ser senhor de todos os mortos inertes.

 

Embora ausente, Aquiles estava sempre presente.

 

A caridade pode ser um cacareco para nós, mas poderá ser preciosa para os outros.

 

A dificuldade não é morrer por um amigo; o difícil é encontrar um amigo por quem valha a pena morrer.

 

Dois amigos: dois corpos com uma só alma inspirada.

 

Não lamente os mortos com a barriga.

 

Muito tempo depois, quando nos lembramos de tudo o que suportamos, mesmo os piores sofrimentos são uma alegria.2

 

As mulheres da Grécia contavam sua idade à partir de seu casamento e não de seu nascimento.

 

Não é pela força, mas é pela arte que se obtém o prêmio.

 

O filho de Saturno acenou com suas sobrancelhas escuras.

 

O selo do destino é sancionado por Deus.

 

O riso inextinguível abala os céus.3

 

Raramente os filhos são semelhantes a seus pais. A maioria é pior; apenas poucos são melhores.4

 

Não semeie o mal entre a Humanidade que orações não poderão corrigir.

 

 

 

Napalm5

 

 

Antes que se cumpra o seu tempo, nenhum homem nascido de mulher, covarde ou corajoso, poderá fugir do seu destino.6

 

No campo de batalha, não devemos questionar; apenas devemos provar nossa força.7

 

É melhor que não sejam ditas palavras vazias como o vento.

 

Uma mente inocente em um corpo impecável.8

 

Se a mente for firme, a glória será ampla.

 

Não se deve alterar uma palavra para pior.

 

Um Coração generoso emenda uma língua caluniosa.

 

Nenhum homem poderá prever seu destino.

 

Nascer apenas para banquetes e para drenar a taça?

 

Quem nunca provou o sal ou ouviu o rugido das ondas?

 

O olho do tempo não favorece nenhum nome.

 

Cedo ou tarde, todos haverão de trilhar o Caminho.

 

É tedioso contar duas vezes a mesma coisa.

 

Os sábios são cautelosos!

 

A imagem da sua Terra Natal está gravada no fundo de sua alma.9

 

Trabalhos infrutíferos... Fama estéril...

 

O sexo é semelhante a um soldado.

 

Quem se apaixona tresloucadamente poderá odiar desmedidamente.

 

Esqueça o passado e estique suas asas.

 

Um caçador de sombras! Ele próprio uma sombra.

 

Não é correto exultar sobre homens mortos.

 

Há um tempo para falar e há também um tempo para dormir.10

 

A despeito do destino...

 

 

 

 

A Despeito...

 

 

 

A despeito do destino,

a despeito do Peppino,

a despeito do baculino...

 

A despeito dos prítanes,

a despeito dos biguanes,

a despeito dos imanes...

 

A despeito do cansaço,

a despeito do inchaço,

a despeito do ameaço...

 

A despeito da fervença,

a despeito da indiferença,

a despeito da desavença...

 

A despeito da injúria,

a despeito da incúria,

a despeito da melúria...

 

A despeito do maldizer,

a despeito do desdizer,

a despeito do interdizer...

 

A despeito da perfídia,

a despeito da falsídia,

a despeito da invídia...

 

A despeito do breguesse,

a despeito do babesse,

a despeito do estresse...

 

A despeito da peleja,

a despeito do ora-veja,

a despeito do que seja...

 

Rente como pão quente

– a alma amanhecente –

sempre seguir em frente.

 

 

 

 

 

 

______

Notas:

1. A coisa é mesmo como disse Friedrich Wilhelm Nietzsche (Röcken, 15 de outubro de 1844 – Weimar, 25 de agosto de 1900): Ver naufragar as naturezas trágicas e ainda poder rir, apesar da mais profunda compreensão, da emoção e da compaixão, isto é divino.

2. Tudo é experiência acumulada, tudo é aprendizado adquirido, todas as dores acabam passando.

3. Saúde = bons pensamentos + alegria (riso) + água.

4. Já comentei isto, mas vou repetir: o esforço educativo dos pais deve sempre ser no sentido de que seus filhos acabem por se tornar melhores do que eles. Só alcançaremos o Período de Vulcano, se este esforço, em todos os sentidos, for absolutamente concertado. Agora, se o esforço dos pais der em águas de bacalhau, a eles não caberá qualquer imputação.

5. O Napalm foi desenvolvido em 1942 durante a Segunda Guerra Mundial nos Estados Unidos por uma equipe de químicos da Universidade Harvard. O nome Napalm deriva do acrônimo dos nomes dos seus componentes originais – sais de alumínio co-precipitados dos ácidos naftênico e palmítico. Estes sais eram adicionados a substâncias inflamáveis para serem gelificadas. E matar até não poder mais... Matar até não poder mais... Matar até não poder mais...

6. Nenhum homem... poderá fugir do seu destino Tudo haverá de ser educativamente compensado/retribuído.

7. Misticamente, isto pode bem ser entendido como não reclamar dos encontros (acertos) e desencontros (desacertos) que a vida educativamente nos oferta. Devemos sempre nos esforçar para lutar o Bom Combate e, se for possível, não jogar a dignidade na vala comum.

8. Esta sentença é equivalente a famosa citação latina do poeta e retórico romano Decimus Iunius Iuvenalis (entre 55 e 60 – depois de 127): orandum est ut sit mens sana in corpore sano. Deve-se pedir em oração que a mente seja sã em um corpo são.

9. Misticamente, a Terra Natal pode ser entendida como a Dimensão de onde viemos e para onde voltaremos. E é o que está gravado no fundo da alma (no Átomo-semente) que produz a inevitável Saudade Metafísica.

10. Todas as coisas têm o seu tempo, e todas elas passam debaixo do céu, segundo o tempo que a cada uma foi prescrito. Há tempo de nascer e tempo de morrer. Há tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou. tempo de matar e tempo de sarar. tempo de destruir e tempo de edificar. tempo de chorar e tempo de rir. tempo de afligir e tempo de dançar. tempo de espalhar pedras e tempo de as ajuntar. tempo de dar abraços e tempo de se afastar deles. tempo de adquirir e tempo de perder. tempo de guardar e tempo de lançar fora. tempo de rasgar e tempo de coser. tempo de calar e tempo de falar. tempo de amor e tempo de ódio. tempo de guerra e tempo de paz. (Livro do Eclesiastes, III, 1 - 8). Há também tempo de ignorar e tempo de compreender; logo, há tempo de padecer e compensar e tempo de regozijar e celebrar.

 

 

Tempo de Alabardas e Tempo de Harmonia


 

Páginas da Internet consultadas:

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blogtok.com/blog/10852//

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http://www.superdownloads.com.br/
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Música de fundo:

Kleftikos
Compositor: Nikos Skalkottas

Fonte:

http://www.mlahanas.de/
Greeks/NewMusic/Music.htm

 

Direitos autorais:

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