Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

Os animais são meus amigos,
e eu não como os meus amigos.

(
George Bernard Shaw, 1856-1950).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VINTE E DOIS ITENS PARA REFLEXÃO

E UMA CONCLUSÃO

 

 

1º - Uma das diferenças básicas entre a espécie Homo sapiens (sapiens, mas nem tanto) e os animais em geral é que a imensa maioria dos representantes viventes do gênero Homo possui uma personalidade-alma, isto é, desenvolveu, adquiriu, recebeu ou algo equivalente, por mérito, em sua Peregrinação Cósmica uma alma individual, pessoal, enquanto os animais ainda têm uma Alma Grupal (melhor, talvez, seria pensar em um Corpo Astral grupal) também individualizada, mas não individual. Assim, a título de exemplo, um Felis cattus domesticus (detentor de sete vidas, segundo dizem por aí) não possui uma alma gatum, individual, mas uma Alma Grupal que abrange todos os gatos domésticos; já o Hippopotamus amphibius, com todos os outros hipopótamos de sua espécie, tem uma Alma de Grupo hipopotâmica. E assim por diante. Portanto, muita atenção: matar ou sacrificar animais para a finalidade que for (mesmo que seja na base do killing me softly) e criar animais para consumo humano para posteriores abates 'tenedolobrosos'1 produz desarmonias, desequilíbrios e desordens crescentes na Alma de Grupo desses animais, com conseqüências – no tempo que é e não é tempo – imprevisíveis para os próprios bichos, para a Humanidade e para o Planeta. O sofrimento dos animais é o sofrimento da Terra e o nosso sofrimento. Vira-e-mexe costumo perguntar: Você – se estivesse com muita fome, e tivesse acabado seu estoque de carne – teria coragem de cozinhar o seu amado pet, para depois comê-lo com arroz, feijão, batatas-cenouras e farofa? E com batatas fritas? Teria? Deveríamos considerar todos os bichos da Terra como nossos pets queridos. Nossos irmãos eles já são. Agora, direi uma coisinha para reflexão de todos: Apenas aqueles que se tornarem conscientemente livres do Princípio da Devoração – que regula corpos siderais da Terceira Dimensão e manifestações das dimensões inferiores – poderão ser promovidos a outros Planos mais elevados e a outras Dimensões superiores do Universo. Enquanto for praticado o Princípio da Devoração (e guerras e matanças são as piores devorações), o ser-no-mundo perambulará e andará sem rumo certo até que aprenda que somos todos um. Então não custa repetir: Deveríamos considerar todos os bichos da Terra como nossos pets queridos; nossos irmãos eles já são.

Para amenizar, dê uma espiada no filminho (1,03 min) The Lion Sleeps Tonite no link a seguir:

http://www.youtube.com/watch?v=WzRkYuReAIM

 

 

Princípio da Devoração

 

 

pets

 

 

2º - Vegetariano é alguém que se alimenta basicamente de grãos, sementes, vegetais, cereais e frutas, com ou sem o uso de lacticínios e ovos. Os vegetarianos excluem o uso de todas as carnes animais, incluindo peixe. Um vegano exclui todos os produtos de origem animal não só da alimentação, mas também do seu vestuário, dos produtos de higiene e dos detergentes. É ainda contra todo o tipo de exploração animal (touradas, circos com animais, jardins zoológicos, pesca, caça etc.) e, quando está informado, boicota produtos testados em animais.2

3º - A chave de uma alimentação vegetariana está na variedade. Para começar, devem ser experimentados alimentos novos, devem ser feitas combinações diferentes, devem ser evitados produtos muito processados e pré-cozinhados, devem ser consumidos cereais integrais (arroz, massas, aveia etc.) e deve-se sempre evitar descascar os legumes e as frutas consumidas.

4º - De um modo geral, todos os alimentos vegetais contêm proteínas. A única diferença é que na carne as proteínas são completas, isto é, com todos os aminoácidos essenciais. O nosso corpo consegue sintetizar a maioria dos aminoácidos, mas oito deles, quais sejam, leucina, isoleucina, valina, treonina, metionina, fenilalanina, triptofano e lisina (em crianças, a histidina é também considerada um aminoácido essencial) devem ser obtidos através da alimentação. Atualmente se sabe que o nosso corpo consegue combinar os aminoácidos provenientes de diferentes refeições para produzir proteínas completas, pelo que uma dieta vegetariana fornece todas as proteínas. O cálcio também não é problema, pois os vegetais de folhas verde-escuras (brócolis e couves), os frutos secos, as sementes, as algas e o tofu são ricos nesse elemento. O único nutriente que pode causar problemas é a vitamina B12, e apenas àqueles que já excluíram o leite e os ovos de sua dieta. Mas, facilmente se ingere vitamina B12 consumindo alimentos enriquecidos ou tomando suplementos.

5º - As dietas vegetarianas e veganas bem planejadas são adequadas a todos os ciclos de vida, incluindo a gravidez e a amamentação, satisfazendo as necessidades nutricionais das crianças e adolescentes e promovendo o crescimento normal. Os estudos que acompanharam mulheres vegetarianas com uma dieta variada e equilibrada demonstram que o desenvolvimento do feto é normal e totalmente adequado. É importante, por prevenção, suplementar a dieta com vitamina B12 e Ômega 3, já que auxiliam na formação do sistema nervoso do feto.

6º - A carne pode ser substituída, sem qualquer prejuízo para o organismo, pela soja, pelo seitan (também conhecido por glúten), pelo tofu, pelas leguminosas e pelos frutos secos.

7º - A carne alimenta poucos à custa de muitos; com o cultivo arável pode ser produzido muito mais alimentos por hectare.

8º - O estilo de vida vegetariano está associado às principais medidas que reduzem o surgimento do câncer, como menor consumo de álcool, menor incidência de tabagismo, maior prática de atividades físicas, menor prevalência de obesidade, maior consumo de frutas e vegetais, cereais integrais, assim como maior consumo de vitaminas antioxidantes, como vitamina C, E, carotenóides e alimentos funcionais (alimentos, ou partes de um alimento, que proporcionam comprovadamente benefícios à saúde, podendo prevenir e controlar doenças, além de satisfazer os requerimentos nutricionais tradicionais, como, por exemplo, alho, cebola, aveia, linhaça, soja etc.). Devido a isso, nenhum estudo científico comparando onívoros com vegetarianos encontrou maior incidência de câncer em populações vegetarianas. Ao mesmo tempo, diversos estudos demonstram menor incidência de diversos tipos de câncer em populações vegetarianas, principalmente de cólon e da próstata.

9º - O vegetariano tem menos chances de sofrer de doenças cardiovasculares e de outros compromentimentos à sua saúde. Estudos científicos comprovam que os veganos, em geral, apresentam menos probabilidades de contrair doenças degenerativas e cardiovasculares do que os ovo-lacto vegetarianos e estes menos do que os consumidores de carne. Se, sabidamente, os animais são mantidos vivos e engordados através de contínua administração de tranqüilizantes, hormônios, antibióticos e, aproximadamente, 2.700 outras drogas, quando se ingere a carne desses animais, estão sendo ingeridas todas essas substâncias. Bem não pode fazer!

10º - Todos os estudos demonstram que os vegetarianos ultrapassam tranqüilamente as necessidades proteicas, mesmo quando todos os derivados animais são retirados do cardápio. Para alcançar as exigências proteicas, basta atingir as necessidades calóricas diárias, com ênfase em uma dieta baseada em grãos, preferentemente integrais. A dieta brasileira é excelente nesse sentido. A combinação de arroz com feijão fornece uma composição de aminoácidos, que são os formadores das proteínas; essa combinação é considerada excelente, principalmente se o arroz for integral.

11º - A dieta vegetariana, ao contrário do que muitos pensam, não é pobre em ferro e, aliás, costuma ser mais rica nesse elemento do que a onívora. Por outro lado, a ingestão de vitamina C, que promove a absorção do ferro vegetal, costuma ser duas vezes maior em vegetarianos do que em onívoros. Por outro lado, deve-se evitar a utilização de quaisquer tipos de chá, mas principalmente o chá preto, junto com as refeições, pois, no chá há substâncias que inibem a absorção de ferro. Os grãos de cereais integrais, assim como os feijões, devem ser deixados de molho na água, por pelo menos 12 horas, para que o seu teor de ácido fítico (C6H18O24P6) seja reduzido. A ação quelante desse ácido reduz a absorção do ferro ingerido.

 

 

12º - É interessante esclarecer que a dieta vegetariana, apesar de limitar a ingestão de determinados alimentos e parecer restritiva, faz com que as pessoas consumam uma variedade mais ampla de alimentos. Em uma dieta onívora, o prato principal é sempre um tipo de carne, seja ela assada, grelhada, frita ou cozida. Quando uma pessoa se torna vegetariana, o acompanhamento de uma dieta onívora vira o prato principal, como uma lasanha de carne de soja (proteína texturizada de soja - PTS), um ensopado de glúten ou um prato com grão-de-bico. A partir do contato com diversas cozinhas, como a indiana e a mediterrânea, pode-se dizer que a vegetariana é mais saborosa, mais variada e o mais importante: é mais saudável e mais ética. Fica a pergunta: Qual deve ser o consumo diário de PTS em substituição à carne? Resposta: Cada 100 gramas de PTS contêm cerca de 50 gramas de proteína. Para consumir uma quantidade equivalente a um bife pequeno é necessário consumir 50 gramas de PTS.

13º - A pecuária representa uma das atividades humanas mais impactantes para o meio ambiente, consumindo grandes quantidades de água, grãos, combustíveis fósseis, pesticidas e drogas. Esta atividade é também a principal causa por trás da destruição das florestas tropicais e de outras áreas naturais, além de grande responsável por outros impactos ambientais, como a extinção de espécies, erosão do solo, escassez e contaminação de águas, desertificação, poluição orgânica e efeito estufa.

14º - Quando ambientes naturais são destruídos para a formação de pastos ocorre a perda de biodiversidade na área: a maior parte das plantas e dos animais nativos desaparecem do local, sendo substituídos por forrageiras invasoras (plantas que servem de forragem) e gado. A remoção da cobertura vegetal original transforma completamente o ambiente, tornando-o impróprio para sustentar a maior parte das espécies que antes ali viviam. Ainda, as raras espécies que se adaptam às novas condições tendem a ser eliminadas pelos fazendeiros, uma vez que entram em competição com o gado ou passam a predá-lo devido a ausência de suas presas naturais. Há também várias doenças, como a raiva, o antraz, a toxoplasmose e a febre maculosa, que são transmitidas do gado para os animais silvestres e vice-versa, o que freqüentemente resulta na eliminação dos animais silvestres.

15º - A remoção da cobertura vegetal original para formar pastos não compromete apenas a biodiversidade, como também interrompe o equilíbrio e a reciclagem natural de nutrientes, como pode ser observado na Floresta Amazônica. O superpastoreamento destrói toda a possibilidade de rebrotamento e de crescimento vegetal. Além disso, quando o gado pisoteia massivamente o solo, este é compactado. Isto dificulta a absorção da água, além de possibilitar o arraste de material superficial pelo vento e pela água, resultando em processos erosivos.

16º - A pecuária é uma das mais importantes fontes de poluição do meio ambiente. Ela consome grandes quantidades de recursos, gerando resíduos e gases que contaminam o solo, a água e o ar. A produção de excrementos animais ultrapassa em muito a produção de excrementos das grandes cidades. Este excremento, na maior parte das vezes, não pode ser empregado na agricultura e, na maior parte das vezes, não é direcionado para qualquer estação de tratamento de esgotos, sendo inadequadamente disposto no ambiente. No meio ambiente, estes excrementos colocam em risco a saúde pública, estando associados à disseminação de coliformes fecais, proliferação de insetos e problemas de saúde, como alergias, hepatite, cânceres e outras doenças. Em alguns municípios catarinenses, por exemplo, a suinocultura é responsável por mais de 65% da emissão de poluentes. A contaminação das águas superficiais por coliformes fecais em algumas regiões do Sul do Brasil chega a 85% das fontes naturais de abastecimento.

17º - Mesmo em países desenvolvidos, nos quais a abundância de recursos permite um manejo mais adequando e melhor infra-estruturado, a insustentabilidade da pecuária torna impossível o controle efetivo da poluição. Por exemplo, países europeus como Holanda, Inglaterra, Dinamarca, Alemanha, Bélgica e França apresentam problemas ambientais ocasionados pela pecuária muito mais graves do que os verificados no Brasil. Os Estados Unidos da América já possuem áreas com níveis de contaminação alarmantes.

18º - Em média, são necessários 2 mil litros de água para produzir cada quilograma de soja. Por outro lado, para produzir cada quilograma de carne bovina são necessários cerca de 43 mil litros de água. Nesse cálculo, entram não só a água que os animais bebem – cerca de 50 litros/dia – mas também a água utilizada na produção de seu alimento.

19º - O pecuarista não paga pela água que utiliza nem pelos dejetos que o abatedouro gera. No preço da carne não estão contabilizados estes custos, nem os prejuízos ao meio ambiente causados pela criação de animais. Todos estes custos são subsidiados pelo governo. Isto significa que o contribuinte arca com todos estes custos, para lucro exclusivo do setor pecuário e satisfação glutônica dos onívoros.

20º - A fome mundial praticamente só existe porque cerca de 25% dos grãos cultivados no mundo são utilizados na alimentação do gado. Os grãos são utilizados de forma mais efetiva quando consumidos diretamente por seres humanos.

21º - Caso o vegetarianismo fosse uma situação generalizada dentro de nossa espécie, seriam necessárias menos áreas de cultivo para sustentar a população mundial. Muitas áreas naturais jamais precisariam ser tocadas e, desta forma, haveria uma maior preservação ambiental. Não haveria a situação de desperdício de recursos hídricos, pois seriam adotadas para cultivo apenas áreas próprias para a agricultura, sem quase nenhuma necessidade de irrigação. A captação de água ocorreria basicamente para atender às cidades e às indústrias, portanto haveria menor incidência de secas e de desastres ambientais.

22º - Imediatamente depois que um animal é abatido tem início o rigor mortis e o processo de decomposição toma conta do cadáver. Assim, comer carne sempre envolve consumo de carne decomposta, meio que já meio podre, junto com seus perigos inerentes para a saúde.

 

 

 

 

Conclusão

 

Não é porque Pitágoras, Sócrates, Platão, Clemente de Alexandria, Plutarco, Leonardo da Vinci, Montaigne, John Milton, Isaac Newton, Emanuel Swedenborg, Voltaire, Benjamin Franklin, Jean-Jacques Rousseau, Lamartine, Percy Bysshe Shelley, Ralph Waldo Emerson, Henry David Thoreau, Leo Tolstoy, George Bernard Shaw, Rabindranath Tagore, Mahatma Gandhi, Albert Schweitzer, Albert Einstein e tantos outros foram vegetarianos que, por medíocre imitação, devamos também nos tornar vegetarianos. Quem imita é um toleirão de marca maior e uma marionete sem vontade própria, normalmente a serviço do que não presta. Devemos tentar nos tornar vegetarianos porque... Bem, cada um é livre para escolher o que bem quiser e, se desejar, poderá descobrir os motivos em seu próprio Coração. Se não encontrar nenhum, que continue carnívoro, carniceiro, onívoro et cetera, ou, se achar que vale a pena, que faça um transplante; e ninguém tem o direito de acusar ou de criticar.

Vegetariano que ameaça e vive 'ladainhando' o crânio de quem não é vegetariano é um insuportável chato vegetariano de galochas, capa (ou pelerine), chapéu de apara-castigo e guarda-chuva. A. H. – o dezoito – era vegetariano e foi o que foi, matando o que matou.

Acredito que um texto como este que estou disponibilizando, editado de diversas Páginas da Internet que abordam o assunto com seriedade, não é uma coisa aporrinhante de ser lida, até porque basta dar um clique de mouse e fechar o arquivo. E tem mais: para que alguma possa fazer qualquer efeito e trazer algum tipo de benefício, deve ser tratada com leveza e de forma o mais descontraída e o mais bem-humorada possível, como foi o caso em que sugeri logo acima um transplante de coração. Ora bem, ficar massacrando a cuca dos outros com qualquer assunto desconfortável, particularmente vegetarianismo, é mesmo uma tortura horrorífero–'boriskarloffiana'. E não adianta absolutamente nada; no tema em questão, só predispõe a criatura contra o vegetarianismo. Mutatis mutandis, é, por exemplo, dizer que droga faz mal à saúde e que masturbação é pecado. Quem ouve, pensa assim: se faz mal à saúde e é pecado deve ser muito bom; vou experimentar agora mesmo. Isto, na realidade, vale para tudo, mas particularmente para as drogas, que deveriam ser discriminalizadas e seu consumo amparado e disciplinado em diploma legal. Diz o Dr. Douglas Mondo (citação editada): A política de repressão ao plantio, manipulação e venda de drogas ilícitas apenas faz com que haja pior qualidade das substâncias e custo maior no mercado negro, já que não se desenvolvem políticas de discussão da descriminalização do uso e tratamento de dependentes por parte do Estado. O pior é que quando a repressão é intensificada com a apreensão de grande quantidade, para a mesma demanda, o traficante [para não perder o mercado e não ter prejuízo] mistura vários tipos de substâncias para que a oferta atenda ao consumo já existente. Por exemplo: quando se apreende grande quantidade de cocaína em certa região, para a mesma demanda, mistura-se talco, gesso, mármore e outras substâncias corrosivas, na mais absoluta sujeira, sem qualquer higiene e controle de qualidade. Se a oferta cair, aumenta-se consideravelmente o preço, em elementar lei de mercado. Está demonstrado que as políticas repressivas estimulam cada vez mais a criminalidade e a utilização de grande parte da população mais pobre para distribuição das drogas, enquanto o Estado apenas ataca os efeitos e não as causas de sua utilização. Enfim, tudo passa pelo processo ensino-aprendizagem. Sem educação, nada. Com educação, tudo; ou quase tudo. Mas, como particularmente o consumo de drogas interessa superlativamente a muitos 'alguéns' da banda esquerda, pelos mais diversos motivos, as drogas continuam criminalizadas e nenhum movimento é feito para descriminalizá-las e para legalizá-las. Burrice grosseira e maldade interesseira. Enquanto isso, sem eira nem beira nem ramo de figueira, os cafungadores e os dependentes em geral ficam assim: ora a descer a ladeira, ora a sentar na soleira, ora a pensar em como seria bom ter um órgão cheirador do tamanho do naso de um tamanduá-bandeira! Não há coração que agüente isso.







 

 

 

 

 

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Notas:

1. 'Tenedolobrosos' = tenebrosos + dolorosos.

2. O veganismo é uma filosofia de vida motivada por ética e respeito aos direitos animais que procura evitar qualquer sofrimento desnecessário. Os veganos não consomem quaisquer produtos de origem animal (alimentares ou não-alimentares), nem usam produtos que tenham sido testados em animais ou incluam qualquer forma possível de exploração animal nos seus ingredientes ou processos de manufatura. Embora a filosofia vegana tenha sido praticada desde há milhares de anos, por pequenas comunidades ou indivíduos, o termo vegan (mais tarde traduzido para o português vegano), foi usado pela primeira vez em 1944, pela Associação Vegetariana Inglesa. Muitos veganos começaram por ser vegetarianos, tornando-se mais tarde veganos por razões éticas. De resto, as suas motivações coincidem, muitas vezes, com as dos vegetarianos. Alguns dos produtos que os veganos não consomem incluem: alimentos com ingredientes de origem animal, artigos de pele, lã e afins, medicamentos e cosméticos testados em animais e serviços que impliquem exploração de animais. O mel é um produto controverso, mas, geralmente, também é boicotado pela maioria dos veganos, principalmente por aqueles que se posicionam como abolicionistas em relação ao tema direitos dos animais. Artigos em pele, couro, lã, seda, marfim ou outros materiais de origem animal são também preteridos, pois implicam em sofrimento e morte dolorosa e sacrificial dos animais que lhes deram origem. Do ponto de vista do vegano, estes artigos só poderiam ser utilizados se houvesse garantia de que o animal estava morto antes de lhes serem retirados. Os veganos evitam o uso de remédios alopáticos, já que todos são obrigatoriamente testados em animais. Alguns veganos optam pela homeopatia ou fitoterapia, que não fazem testes em animais. Entretanto, o vegano deve se manter alerta, pois alguns desses medicamentos podem conter produtos de origem animal. O vegano acredita que os animais não são meios para atingir fins humanos. Além disso, defende que a evolução científica permitiu desenvolver alternativas como modelos computacionais suficientemente viáveis para testar os produtos desenvolvidos. Por outro lado, o fato de um medicamento ser seguro em um animal não prova que o seja no Homem, dadas as diferenças biológicas. Quanto aos cosméticos, os veganos preferem os naturais, e são divulgadas entre a comunidade vegana extensas listas de marcas e de empresas de produtos veganos não testados em animais. Circos com animais, rodeios, vaquejadas, touradas e jardins zoológicos, são também alvo de críticas das comunidades veganas, porque qualquer deles implica em sofrimento e em privações para os animais, pois tiveram de ser deslocalizados dos seus ambientes naturais, privados dos seus hábitos, das suas comunidades e dos seus habitats naturais, apenas para satisfazer os nossos desejos.

Editado da fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Veganismo

 

Música de fundo:

Killing Me Softly

Fonte:

http://www.geocities.com/
SunsetStrip/Mezzanine/3748/rapmidi.html

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.5minutos.ba.gov.br/
2003/imprensa/imprensa_fotos.htm

http://www.cnpso.embrapa.br/
soja_alimentacao/index.php?pagina=24

http://www.forum.clickgratis.com.br/

peludinhos/portal.php

http://www.douglasmondo.com.br/biografia.asp

http://www.angelfire.com/
extreme/jesusvegetariano/artigos.htm#porque

http://www.angelfire.com/
extreme/jesusvegetariano/vegetari.htm

http://www.gaia.org.pt/?q=node/771

http://www.madalenamunoz.com/
layout.php?op=sop04_4

http://www.centrovegetariano.org/
index.php?page_id=9

 

 

 

Homo sapiens? Homo sapiens é o cacete!