Zilhões
são os exemplos. Mas, bem pertinho de nós, há o affaire
Adolf Hitler–Eva Braun, que 24 horas antes de morrer pôde se
assinar Frau Eva Hitler. E quase que errou! De 1932 a 1935, Eva tentou suicidar-se
duas vezes: primeiro, com um tiro de pistola, depois, tomando comprimidos
para dormir. Recuperou-se das duas tentativas; somente então, Hitler,
o grande amor da sua vida, passou a lhe dar um pouquinho mais de atenção.
O Füher fazia questão de hipocritamente manter sua
relação com Eva em segredo. As mulheres alemãs não
deveriam tomar conhecimento do caso entre Adolf e Eva, pois muitas delas
apoiavam o Nazismo não pela teoria nacional-socialista em si, e,
sim, pelo seu líder carismático e gritalhão, que recebia
muitas cartas de fãs apaixonadas. Eva, por isto, raramente era vista
em público. Ela, inclusive, chegou a passar por alguns momentos humilhantes.
O hipócrita Adolf Hitler chegou a dizer, publicamente e em sua frente,
que um homem extraordinariamente inteligente tinha que ter uma mulher
burra e primitiva. No caso, o extraordinariamente inteligente
era ele, e a mulher burra e primitiva era Eva. A hipocrisia alcançou
seu limite em 29 de abril de 1945, quando o senhor Adolf resolveu, unilateralmente,
se casar com a senhora Eva. Medo de morrer em pecado? Um dia depois, no
dia 30 de abril, Adolf Hitler se matou com um tiro na têmpora direita.
É, não era mesmo medo de morrer em pecado. Eva suicidou-se
bebendo cianeto. Mas o que levou Hitler a se casar com Eva? Arrependimento
de sempre ter sido um canalha com ela? Só ele sabe. Mas, parafraseando
Bob Marley, direi
que a maior covardia-hipocrisia de um homem é despertar o amor de
uma mulher sem ter a intenção de respeitá-la como ser
humano. Nisto, Hitler foi mesmo um campeão.
Mais
pertinho ainda, parecendo até que foi ontem, George Walker Bush (New
Haven, 6 de julho de 1946), atual presidente dos Estados Unidos da América,
invadiu 'coalizadora', brutal e hipocritamente o Iraque (com a
bênção e a comparticipação de outros hipócritas)
sob o tríplice pretexto de que o Governo Iraquiano tinha ligações
com grupos terroristas, estava a fabricar armas de destruição
em massa e não cooperava o bastante com os inspetores de armamentos
das Nações Unidas. Tudo grupo! Ficou mais do que provado que
o real motivo da covarde invasão, a principal razão para a
ação militar no Iraque, foi o mar de petróleo iraquiano.
A Guerra estourou em março de 2003, Bagdá caiu, Saddam Hussein
foi deposto, se escondeu, deixou a barba crescer, foi localizado, capturado,
julgado e enforcado. Tudo hipocrisia, dos motivos para a invasão
do Iraque ao julgamento de Saddam. Quem acompanhou, viu. Depois, hipocritamente
disseram: 1º - Paul Wolfowitz (Vice-secretário da Defesa dos
Estados Unidos na época):
A principal diferença é que no caso do Iraque, economicamente
falando, nós simplesmente não tínhamos escolha. O país
[Iraque] nada
em um mar de petróleo. 2º - Bush: Muitas
agências de inteligência acreditavam que Saddam Hussein tinha
armas de destruição em massa, e é verdade que essa
informação se provou errada. O
saldo da Guerra do Iraque era, até recentemente, de aproximadamente
3.750 soldados estado-unidenses mortos e 27.000 feridos. Estimativas sobre
o número de iraquianos mortos pela violência da guerra variam
de 70.000 a 150.000. Hipocrisia sem-fim, sem-luz e sem limites.
E,
por último, para não ir longe demais, não adianta lhufas
nem bulhufas o Papa Benedetto XVI choramingar e considerar uma profunda
vergonha o escândalo de abuso sexual de menores envolvendo padres
católicos norte-americanos, que emagreceu os cofres da Igreja em
milhões de dólares com pagamentos de indenizações
aos humilhados. Isto não comove ninguém. Esta coisa hipócrito-pedófila
não é, por assim dizer, um privilégio norte-americano.
É mundial. Onde há pessoas do mesmo sexo reunidas, enclausuradas,
a probabilidade de distorções de comportamento, particularmente
sexuais, é patente e crescente. Acho que só o Papa Benedetto
não sabe isso; se sabe, finge que não sabe. Agora, se essas
pessoas são obrigadas ao celibato (que só interessa financeiramente
à Igreja como instituição), a coisa fica mesmo dantesca.
Já expliquei, em outro trabalho, que o celibato é místico,
espiritual e iniciático. Celibato meramente físico, impositivo,
é para inglês ver, para padre pedofilizar e para protestante
ridicularizar. E se o religioso não der para pedófilo, de
duas uma ou as duas: ou fica adoidadamente atrás das confreiras ou
dá para ser onanista esfolador. Tudo hipocrisia.
Para
concluir este item, volto um pouco mais atrás quando afirmei que
a História está repleta de exemplos de atos de hipocrisia:
uns, autênticos; outros, obversos. O que seria, então, uma
hipocrisia obversa, invertida, às avessas? O melhor exemplo que encontro,
recentinho, para explicar o que eu penso sobre esta matéria, foi
a franca resposta que deu a economista e política brasileira, atual
Ministra da Casa Civil, Dilma Vana Rousseff Linhares5 (Belo Horizonte,
14 de dezembro de 1947), à pergunta-provocação muito
malposta e de péssimo gosto do senador pelo Estado do Rio Grande
do Norte, José Agripino Maia, quando, em 7 de maio próximo
passado, em audiência na Comissão de Infra-Estrutura do Senado
Federal, Dilma se dispôs a responder a questões relativas ao
dossiê sobre os gastos do Governo FHC, cabal e peremptoriamente negado
pela Casa Civil (não importando, no caso, se a negação
sobre a existência do dossiê é verdadeira ou se não
é). Resumidamente, respondendo à pergunta de Agripino, emocionada
e corajosamente, disse a Ministra: — Eu
fui barbaramente torturada, senador. Qualquer pessoa que ousar falar a verdade
para os torturadores, entrega os seus iguais. Eu me orgulho muito de ter
mentido na tortura, senador.
Em
sentido pleno, direto, a mentira é uma das piores formas de hipocrisia,
como, por exemplo, se o dossiê existe de fato, e se é dito
que não existe e que jamais foi produzido. Isto é mais do
que óbvio. Entretanto, por outro lado, para quem não sabe
ou nunca se aprofundou sobre o tema – e é nisto que estou interessado
no momento –
durante os anos de chumbo, no
Brasil, pessoas eram presas e torturadas, inclusive porque eram denunciadas
maldosa e falsamente. Desavenças e intrigalhadas pessoais podiam
gerar denúncias falsas, que geravam prisões, que geravam,
entre outras barbaridades, paus-de-arara e choques elétricos, que
geravam morte ou dor e seqüelas para o resto da vida, que não
geraram pedidos de desculpas da parte dos psicopatas-torturadores pelos
maus-tratos 'torturatórios' que praticaram, como se o próprio
suplício da tortura para arrancar de alguém uma revelação
fosse, em si, uma prática patriótica, rotineira e aceitável
e não uma insânia psicopaticamente abominável. Então,
mentir para não entregar
os seus iguais, para defender
a vida, própria e de outros, é um ato louvável e justificável,
uma dignidade que merece nução, jamais refusão.
Eu, na situação
da Dilma, mentiria tanto quanto ela disse que mentiu ou muito mais elevado
à enegésima potência!
Enfim,
se a luta armada, por qualquer motivo, não é misticamente
recomendável – mas eu jamais criticarei ou julgarei aqueles
que lutaram e que morreram pela redemocratização do Brasil
– mentir, aprontar e falsificar para salvar vidas é pra lá
de recomendável, digno de louvor e passível de aplausos e
de gratidão. Este foi, em outro sentido, particularmente o caso do
empresário hipócrita Oskar Schindler (Zwittau-Brinnlitz, 28
de abril de 1908 – Hildesheim, 9 de outubro de 1974) que se tornou
célebre por ter salvado 1.100 trabalhadores judeus do Holocausto,
durante a Segunda Guerra Mundial. Primeiro, Oskar foi um nazista fedorento,
solidário com o regime e babador dos ovos dos nazistas. E mais: foi
hipócrita, bajulador, caviloso, desleal, disfarçado, dissimulado,
mauricinho fajutão, falso, fingidor, insincero, mentiroso, pérfido
e 'vantajador'. Enriqueceu despudoradamente às custas do
trabalho braçal forçado dos judeus prisioneiros de guerra.
Depois, já meio que envergonhado do que estava a perpetrar, ao ver,
enojado e nauseado, as cinzas que enchiam o ar e cobriam as ruas, ouviu
e acatou o grito de sua Consciência. E assim, num relance, se tornou
fraterno, autêntico, direto, franco, genuíno, leal, lhano,
liso, puro, real, salvador e um verdadeiro ser humano, arriscando sua vida
para salvar os judeus que o enriqueceram, e, no final, quando a Guerra acabou,
já redimido perante os homens, chorou, lamentou e se desesperou por
não ter podido salvar todas as vidas que poderia ter salvado. Mas,
quem salva uma única vida salva um mundo inteiro... Quem muda o destino
fatal de uma única vida muda o palco e a imagem do mundo de uma geração,
e, por isso, vive eterna e bem-agradecidamente na lembrança desta
mesma geração.
Passada
a Segunda Guerra, Oskar
Schindler livrou-se
de ser preso devido aos depoimentos dos judeus a quem ajudara. Posteriormente,
ele e a esposa Emilie foram agraciados com uma pensão vitalícia
do Governo de Israel em agradecimento aos seus atos humanitários.
O seu nome foi inscrito junto a uma árvore, plantada por ele, na
Avenida Dos Justos, do Museu do Holocausto, em Jerusalém, ao lado
dos nomes de outras cem personalidades não-judias que ajudaram os
judeus durante o Holocausto.
Museu
do Holocausto (Yad Vashem) – Jerusalém
Devachan
e Hipocrisia
O
Mestre Kut Hu Mi, em uma de suas famosas Cartas,6 ensinou: Mal
é um termo relativo, e a Lei de Retribuição é
a única Lei que nunca erra. Portanto, todos os que não desapareceram
no seio do pecado irremissível e da bestialidade vão ao 'Devachan'.7
Mais tarde, terão que compensar, voluntária ou involuntariamente,
pelos seus pecados.8
Entretanto, recebem os efeitos das causas que geraram.
Aos
hipócritas, fica a advertência do Mestre Kut Hu Mi: O
Sexto Princípio do homem, como algo puramente espiritual, não
poderia existir ou ter existência consciente no 'Devachan', a menos
que houvesse assimilado alguns dos mais puros e abstratos atributos mentais
do Quinto Princípio ou alma animal: seu 'Manas' (mente) e memória.
Ao morrer o homem, o seu Segundo e Terceiro Princípios morrem com
ele; a tríade inferior desaparece e os Quarto, Quinto, Sexto e Sétimo
Princípios formam o sobrevivente Quaternário. Daí em
diante, é uma luta de 'morte' entre as dualidades Superior e Inferior.
Caso vença a Superior, o Sexto Princípio, tendo atraído
para si, do Quinto, a quinta-essência do Bem, seus mais nobres afetos,
as mais santas (ainda que sejam terrenas) aspirações e as
partes mais espiritualizadas de sua mente seguem o seu Divino Ancião.
O Sétimo Princípio permanece associado como uma casca vazia
(a expressão é perfeitamente correta) que vagueia pela atmosfera
terrestre com a metade da memória pessoal desvanecida e os instintos
mais brutais plenamente vivos por certo tempo – um 'Elementar', em
última palavra. Este é o guia angélico do médium
comum. Se, por outro lado, é a Dualidade Superior a derrotada, então
é o Quinto Princípio que assimila tudo o que resta no Sexto
Princípio, de recordações pessoais e de percepções
individuais. Mas, com toda essa bagagem adicional, ele não permanecerá
no 'Kama Loka' – o 'Mundo do Desejo' da atmosfera de nossa Terra.
Em muito pouco tempo, como uma palha flutuando dentro da atração
dos vórtices e covas do 'Maelstron' (sorvedouro), é atraído
e aprisionado no grande remoinho de Egos humanos, enquanto o Sexto e o Sétimo
Princípios (que constituem, em si, a Mônada Eterna e Imperecível,
mas também inconsciente), convertidos agora em uma Mônada puramente
espiritual e individual sem vestígios da última personalidade
e não tendo um período regular de 'gestação'
que atravessar (pois não há mais um Ego Pessoal purificado
para renascer) – após um período de repouso inconsciente,
mais ou menos prolongado, no espaço ilimitado – se achará
encarnada em outra personalidade no próximo planeta. Quando chega
o período de Plena Consciência Individual – que precede
o de Absoluta Consciência no 'Paranirvana' – aquela existência
pessoal perdida se torna como que uma página arrancada do Grande
Livro de Vidas, sem que reste nem uma palavra solta que assinale a sua ausência.
A Mônada purificada não a perceberá nem a recordará
na série de seus nascimentos passados, o que aconteceria se tivesse
ido ao Mundo das Formas ('Rupa Loka'). A sua visão retrospectiva
não perceberá nem o mais leve sinal indicador de que tenha
existido... Em favor do gênero humano, devo dizer que essa supressão
total de uma existência dos registros do Ser Universal não
ocorre tão freqüentemente a ponto de representar uma grande
porcentagem. De fato, à maneira do 'idiota congênito', muito
mencionado, tal coisa é um 'lusus naturæ' – uma exceção,
não a regra.
Então,
hipócritas: com Devachan
ou sem Devachan,
será supressão total dos registros do Ser Universal ou será
permanência no seio da Santa Vida e prosseguimento da Peregrinação?
Ora, este trabalho foi denominado de Discurso Sobre a Hipocrisia. Eu sei
muito bem que a hipocrisia não é o pior dos pecados.
Muito pior é, por exemplo, assassinar, vivisseccionar e estuprar.
Mas quem é hipócrita e cultiva a hipocrisia haverá
de, depois, chorar muito e de ranger os dentes até parti-los. A hora
da mudança é já! E eu não consigo deixar de
fumar!
A
Título de Conclusão
(Eu-hipócrita)
O
que menos passei a desejar, depois que coloquei na Internet o Website
Pax Profundis, é que as pessoas que eventualmente lêem
o que eu escrevo pensem que eu sou uma espécie de santo ou de iluminado
diáfano. Longe estou de tudo isto. Tenho meus momentos de fraqueza
e, de vez em quando, dou mesmo minhas escorregadelas, tanto quanto, sem
qualquer comparação, deram as suas Gibran Khalil Gibran e
Santo Agostinho.
Por
este motivo, educativamente, vou contar um caso recente de escorregadela
que se deu comigo. Minha natureza é inteiramente avessa à
burocracia, e, por isto, costumo deixar para última hora aquilo que
denomino de pendências burocráticas tantalizantes. Foi por
isto que, recentemente, hipocritamente escorreguei.
Minha
carteira de motorista venceu no dia 5 de maio de 2008. No dia 7, já
bastante atrasado em relação ao tempo determinado para atualizá-la,
liguei para o DETRAN-RJ, e fui informado que havia um prazo extra de trinta
dias, por assim dizer, para regularizar a situação. Dois ou
três dias depois, resolvi ir ao DETRAN de Vila Isabel, na Zona Norte
no Rio de Janeiro, para tentar resolver logo esta pendência. Peguei
um táxi, e conversando com o motorista sobre a situação,
ele me disse que conhecia uma pessoa que resolvia tudo por R$ 400,00. Prova
e exame de vista. Hipocritamente eu topei. Nem cheguei a ir ao DETRAN. O
motorista deu meia-volta e me trouxe para casa, ficando de me telefonar
no dia seguinte para acertar tudo. Tudo resolvido? Tudo resolvido coisa
nenhuma. Foi só o motorista dar meia-volta que a Voz Interior
deu um grito: — Mais uma vez você vai agir como um filho-da-puta?
Bem, daquele momento em diante, eu entrei em uma espécie de pânico
místico-moral-espiritual. Em casa, chorei amarguradamente por ter
tido a desfaçatez de ter topado aquela parada. Eu queria que caísse
um raio na minha cabeça, mas não queria que o taxista ligasse,
para eu, morto de vergonha, não ter que dizer a ele que o compromisso
hipócrita em que eu havia me metido havia melado. Ora, eram R$ 400,00;
e, dessa truta fedorenta, provavelmente, ele levaria algum. Logo, certamente,
ele ligaria, conforme combinado, no dia seguinte. Sabem o que aconteceu?
Primeiro: eu morri de vergonha por ter topado essa hipocrisia, chorei muito
e sofri alguns dias com essa coisa me martelando na cabeça. Segundo:
curiosamente, o taxista não me ligou. Terceiro: já resolvi
tudo. Honestamente. Por telefone, que era o que eu já deveria ter
feito, ficou acertado para o dia 4 de junho para eu ir ao DETRAN e marcar
a provinha e o exame de vista. Ufa! Quanto ao taxista, não o vi mais
e não me lembro sequer da sua fisionomia.
Coisas
como estas, quando acontecem comigo, entretanto, cada vez mais raras, por
um lado, me horrorizam e me enchem de vergonha; por outro, me deixam muito
feliz, pois só me dão a certeza de que não estou só,
e de que a Voz Interior do Deus do meu Coração que
estou construindo não me deixa fazer uma simples merdinha sem me
avisar. Também serve para me lembrar de que somos todos falíveis
e sujeitos a deslizar sob a pressão de nossas ignorâncias.
Por isto, temos que ser tolerantes com as falhas alheias e nutrir em nossos
Corações a mais ilimitada compaixão. Por isto também,
ou ficamos calados (se achamos que devemos ficar calados) ou falamos sem
usar eufemismos. Logo, dianinho não substitui diabo e safo não
substitui ordinário–corrupto–sacanocrata. Eufemismo é
uma forma de hipocrisia. Como eufemismo hipócrita é afirmar
que Jesus eliminava os dejetos pela aura. Ora, Ele comia e bebia como qualquer
um e teria que defecar e urinar igualmente como qualquer um. No entanto,
na Idade Média, os doutores da Igreja faziam questão de hipocritamente
assegurar que Jesus não fazia isso.
Rio
de Janeiro, sexta-feira, 30 de maio de 2008.
_____
Notas:
1. O
talibã (também transliterado talebã, taliban ou taleban)
é um movimento islamita nacionalista da etnia afegane pashtu,
que efetivamente governou o Afeganistão entre 1996 e 2001. O movimento
talibã derivou principalmente da etnia pashtu, porém
também inclui muitos voluntários não-afeganes do mundo
árabe, assim como de países da Eurásia e do sul e sudeste
da Ásia.
2. O
Oráculo de Delfos afirmou que Sócrates era o mais sábio
dos homens porque a sua sabedoria consistia em saber que não sabia
(douta-ignorância). Uma de suas frases mais famosas é: Só
sei que nada sei. O verdadeiro Filósofo é aquele
que se coloca na posição de eterno aprendiz, isto equivalendo
a ser crítico em relação ao suposto conhecimento alheio
e despretensioso em relação ao que ele próprio conhece.
3. Críton
(ou do dever) é um dos diálogos escritos pelo filósofo
grego Platão (428/27 – 347 a.C.). Neste diálogo, Críton,
tenta convencer Sócrates, de quem é discípulo, a fugir
da execução de sua sentença de morte. Sócrates
discorda e reafirma que sente que deve seguir a razão (por julgar
isto o mais correto), mesmo que esta a leve a morte. No texto de Críton,
encontra-se um forte debate acerca da justiça, da doxa e
da episteme, no qual Sócrates defende a posição
da razão frente ao discurso do povo (representado por Críton).
4. O
Evangelho de Judas é um evangelho apócrifo, atribuído
a autores gnósticos nos meados do século II, composto de 26
páginas de papiro escrito em copta dialetal, que revela as relações
de Judas com Jesus Cristo sob uma outra perspectiva: Judas não teria
traído Jesus, e, sim, atendido a um pedido Deste para denunciá-Lo
aos romanos. Contrariamente à versão dos quatro Evangelhos
oficiais, este texto clama que Judas era o discípulo mais fiel a
Jesus, e aquele que mais compreendia os Seus ensinamentos. O seu conteúdo
consiste basicamente em ensinamentos de Jesus para Judas, apresentando informações
sobre uma estrutura hierárquica de seres angelicais e uma outra versão
para a criação do Universo.
5. Dilma
Vana Rousseff Linhares (Belo Horizonte, 14 de dezembro de 1947) é
uma economista e política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores,
e atual Ministra da Casa Civil. É graduada pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, com mestrado em Teoria Econômica e doutorado
em Economia Monetária e Financeira, ambos pela UNICAMP. Na década
de 1960, durante o regime militar, participou da luta armada atuando em
organizações de esquerda, como a Política Operária
e o Comando de Libertação Nacional (COLINA). Dilma esteve
presa entre 1970 e 1973 nos órgãos públicos de repressão
política, quando afirma ter sido torturada. Em dezembro de 2006,
a Comissão Especial de Reparação da Secretaria de Direitos
Humanos do Estado do Rio de Janeiro aprovou pedido de indenização
por parte de Dilma e de outras 18 pessoas presas em dependências de
órgãos do Governo Estadual na época.
6. As
Cartas dos Mahatmas não devem ser objeto de fé cega,
mas seu conteúdo essencial permanece atual e válido para este
Terceiro Milênio. As Cartas foram uma série de documentos,
particularmente escritos pelos Mestres Kut Hu Mi e Moria para Alfred Percy
Sinnett (1840 – 1921), que, entre vários ensinamentos, inclui
este: Reconhecemos apenas uma Lei no Universo: a Lei da Harmonia, do
Equilíbrio Perfeito. A partir do conteúdo dessas Cartas,
Sinnett escreveu, em 1881, O Mundo Oculto, e, em 1883, Budismo
Esotérico.
7. Como
explica o Mestre Kut Hu Mi, o
'Devachan' é um estado, digamos, de intenso egoísmo, durante
o qual o Ego (combinação do Sexto e Sétimo Princípios)
colhe a recompensa do seu altruísmo na Terra. Está completamente
mergulhado na felicidade de todos os seus afetos pessoais, preferências
e pensamentos terrenos, e recolhe o fruto de suas ações meritórias.
Nenhuma dor, nenhuma pena, nem mesmo a sombra de uma aflição,
obscurecem o brilhante horizonte de sua incontaminada felicidade, porque
é um estado de perpétuo 'maya'. Vai ao 'Devachan' o ego pessoal,
mas beatificado, purificado, santificado. Todo Ego que, depois do período
de gestação inconsciente, renasce no 'Devachan' é necessariamente
tão puro e inocente como uma criança recém-nascida.
O fato de haver renascido comprova, já por aí, a preponderância
do bem sobre o mal em sua velha personalidade. E, enquanto o 'karma' (do
mal) fica temporariamente suspenso, para segui-lo mais tarde em sua futura
encarnação terrena, ele só leva ao 'Devachan' o 'karma'
de suas boas obras, palavras e pensamentos.
8.
Pecado, nesta citação, deve ser entendido como violação
de uma Lei Cósmica, consciente ou inconscientemente (como é
o caso, por exemplo, da destruição da Natureza e do assassinato
voluntário cometido com premeditação contra os nossos
irmãos animais para os mais diversos fins). Não tem o sentido
religioso e estático de que se não houver arrependimento e
perdão concedido o indivíduo irá penar eternamente
em um inferno ou em algo parecido, sem possibilidade futura, por assim dizer,
de remissão por compensação e compreensão, ainda
que a palavra remissão não seja adequada para explicar o funcionamento
da Lei da Retribuição. Melhor mesmo é se pensar primeiro
em compensação involuntária e inconsciente, porque
ao nascer a compreensão as formas de compensação podem,
em muitos casos, ser escolhidas voluntária e conscientemente. O que
não existe mesmo é paraíso e inferno definitivos. Na
verdade, eles estão em nossos Corações como criações
temporárias derivadas de nossos pensamentos, palavras e atos.
Páginas
da Internet e Websites consultados:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Percy_Sinnett
http://www.filosofiaesoterica.com/ler.php?id=15
http://www.teosofia.com.br/
artigos.asp?item=132&idioma=
http://villedelumiere.blogspot.com/2008/02/
quem-salva-uma-vida-salva-toda-uma.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oskar_Schindler
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dilma_Rousseff
http://www.rdpizzinga.pro.br/
livros/cartas2/mahatmas.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/George_W._Bush#Iraque
http://pt.wikipedia.org/wiki/Eva_Braun
http://pt.wikipedia.org/wiki/Akhenaton
http://pt.wikipedia.org/wiki/Galileu_Galilei
http://pt.wikipedia.org/wiki/Joana_d'Arc
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Joana_d'Arc#O_processo_em_Ru.C3.A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Judas_Iscariotes#O_Evangelho_de_Judas
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Evangelho_de_Judas
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Judas_Iscariotes#O_Evangelho_de_Judas
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Apologia_de_S%C3%B3crates
http://www.espacoacademico.com.br/
050/50cburdzinski.htm
http://esbclubefilosofia.blogspot.com/
2007_10_01_archive.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cr%C3%ADton
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o
http://dofundo.blogs.sapo.pt/4971.html
http://www.citador.pt/citacoes.php?Hipocrisia=
Hipocrisia&cit=1&op=8&theme=102&firstrec=0
http://pt.wikipedia.org/wiki/Talib%C3%A3
http://pt.wikiquote.org/wiki/
Fran%C3%A7ois_de_La_Rochefoucauld
http://pt.wikiquote.org/wiki/Hipocrisia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipocrisia
Observação:
A animação
em flash Hipocrisia foi elaborada a partir de duas fotografias
digitais, ambas disponibilizadas nos Websites abaixo:
http://blogdosilencio.blog.com/2007/2/
http://gestavea-caminhando.blogspot.com/
2008/05/escola-autoridade-e-hipocrisia.html
Fundo
musical:
Have
You Ever Really Loved a Woman?
Fonte:
http://www.skally.net/index2.html