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Nota:
1.
Segundo Nicolau de Cusa (Cusa, Tréveris, Alemanha 1401 – Todi,
Úmbria, Itália 11 de agosto de 1464), há, por assim
dizer, dois tipos de ignorância: a ignorância ignorante, que
não sabe sequer que ignora, e a ignorância douta, que sabe
que ignora e o que ignora. Diz
Nicolau de Cusa em De
Docta Ignorantia (Da
Douta Ignorância), publicada em 1440: Com
efeito, nenhum outro saber mais perfeito pode advir ao homem, mesmo ao mais
estudioso, do que se descobrir sumamente douto na sua ignorância,
que lhe é própria; e será tanto mais douto quanto mais
ignorante se souber. No sermão In
Principio Erat Verbum, em defesa da Trindade, Nicolau
de Cusa utiliza a grafia latina Iehoua
para se referir ao Nome de Deus. Neste sermão, há a seguinte
declaração: Ele
[o Nome] é
dado por Deus. É o Tetagrama, isto é, Nome composto por quatro
letras. [...] Este
é, sem dúvida, o santíssimo e grande Nome de Deus.
Entretanto, este conceito
já havia aparecido em Isaías,
LXII, 2 – 3: E
chamar-te-ão por um Nome novo... E serás uma coroa de glória
na mão de IEVE, e um diadema real na mão do teu Deus. Disto,
o que realmente importa é ter consciência de que os meus e
os seus peccati
de antigamente fizeram parte de um processo. Quem não sabe somar,
subtrair, dividir e multiplicar não pode aprender Geometria. A Libertação/Ascensão
é um processo lento – Alquímico –
que, conforme
está escrito na 14ª prancha do Mutus
Liber, 1677,
editado
em 1958 originalmente
por Eugène Léon Canseliet (Sarcelles, 18 de dezembro de 1899
– Savignies, 17 de abril de 1982), impõe: Ora
Lege Lege Lege Relege Labora et Invenies.
14ª
prancha do Mutus
Liber
Fontes
desta nota:
http://alchemicaldiagrams.blogspot.com/
2010/12/mutus-liber.html
http://pt.wikipedia.org/
wiki/Nicolau_de_Cusa
http://www.ces.uc.pt/myces/UserFiles/
livros/47_Douta%20Ignorancia.pdf
Música
de fundo:
Guantanamera
Letra: José Martí
Música: Josito Fernandez
Intérpretes: Celia Cruz, Pavarotti e a Banda Jarabedepalo
Fonte:
http://www.abmp3.com.br/busca/guantanamera+mp3