______
Notas:
1. As capitanias foram
uma forma de administração territorial do Império Português,
pela qual a Coroa, com recursos limitados, delegou a tarefa de colonização
e exploração de determinadas áreas a particulares,
através da doação de lotes de terra, sistema utilizado
inicialmente com sucesso na exploração das ilhas atlânticas.
No Brasil, este sistema ficou conhecido como capitanias hereditárias
(que, muito a contragosto, mas, penso que apropriadamente, eu denominei
de fantasias
herdárias),
tendo vigorado, sob diversas formas, durante o período colonial,
do início do século XVI até o século XVIII,
quando o sistema de hereditariedade foi extinto por Sebastião José
de Carvalho e Melo, primeiro Conde de Oeiras e Marquês de Pombal (Lisboa,
13 de maio de 1699 – Pombal, 8 de maio de 1782), Secretário
de Estado do Reino durante o reinado de D. José I (1750 – 1777),
em 1759. A hereditariedade foi abolida, mas, a denominação
capitania ainda não.
Capitanias
Hereditárias (Luís Teixeira) – 1586
Lisboa, Biblioteca da Ajuda
2.
A infalibilidade papal é um dos dogmas (verdade absoluta, definitiva,
imutável, infalível, inquestionável e absolutamente
segura sobre a qual não pode pairar nenhuma dúvida) da Igreja
Católica. A Teologia Católica afirma que o Papa, em comunhão
com o Sagrado Magistério, quando delibera e define (clarifica) solenemente
algo em matéria de fé ou moral (os costumes) – isto
é, ex cathedra
(literalmente, a
partir da cadeira de São Pedro) –
está sempre correto.
Na clarificação solene e definitiva destas matérias,
o Papa goza de assistência sobrenatural do Espírito Santo,
que o preserva de todo o erro. O uso da infalibilidade é restrito
somente às questões e verdades relativas à fé
e à moral (costumes), que são divinamente reveladas ou que
estão em íntima conexão com a Revelação
Divina. Uma vez proclamadas e definidas solenemente, estas matérias
de fé e de moral se transformam em dogmas, ou seja, em verdades imutáveis
e infalíveis que qualquer católico deve aderir, aceitar e
acreditar de maneira irrevogável. A conseqüência da infalibilidade
papal é que a definição ex
cathedra dos papas não pode ser revogada e é por
si mesma irreformável. É por isto que eu, com todas as minhas
falibilidades sem-fim, jamais poderia ser papa! E nem que me implorassem
eu aceitaria!
3.
Qualquer reforma política séria e à vera tem que dar
um fim cabal nessa esdruxulice institucionalizada de suplência de
senador. Atualmente, o Brasil possui 81 senadores. Para registrar uma candidatura
ao Senado, é preciso cadastrar dois suplentes, que, estratégica
e normalmente, são totalmente desconhecidos do povão. Quando
um senador eleito se afasta do cargo (coisa que ele não deveria fazer
nem acontecer, pois, foi eleito para ser senador e não para ser outra
coisa), o primeiro suplente o substitui e, na impossibilidade deste, o segundo
passa a ocupar a função. Tais situações são
comuns nos casos em que senadores assumem cargos como, por exemplo, de ministro
ou de prefeito, renunciam aos seus mandatos ou são cassados. Por
isto, os suplentes dos senadores são conhecidos como
políticos sem votos. Essa
tal de suplência de senador, muito mais do que ilegítima, é,
na verdade, uma esculhambência-sem-pudor-patropileira!
Mas, esta esculhambência
é muito mais complicada
do que se possa imaginar, porque o senador eleito-afastado pinta, borda,
manda e desmanda no seu suplente, que, sem poder exercer condignamente a
função para a qual não foi eleito, não é
mais do que um fantoche senatório. No fundo (e no raso), todos esses
caras – como o abominável deputado Justo Veríssimo de
Santo Cristo – com raríssimas e digníssimas exceções,
têm horror a pobre, e querem que o povão não ecloda,
ou seja, que eroda, que exploda ou que imploda. Uma perguntinha besta: você
sabe os nomes dos suplentes do senador em quem votou na última eleição?
Nem eu, nem o Mandrake, nem o Lothar! Definição: suplência
de senador é uma coisa contrária à moral, anti-republicana
e despatriótica. Precisamos dar um fim nisto. Rapidinho!
Qualquer
parecença desses fantoches-aí
com os
suplentes de senadores não é mera coincidência!
4.
Inadmincrível
= Inadmissível
+ Incrível.
5. L'État
c'est moi (em português: O Estado sou eu). Esta frase
costuma ser atribuída a Luís XIV (Saint-Germain-en-Laye, 5
de setembro de 1638 – Versalhes, 1º de setembro de 1715), também
conhecido como Luís, o Grande ou o Rei Sol, que foi Rei da França
e Navarra de 1643 até sua morte, apesar de grande parte dos historiadores
dizerem que isto é apenas um mito ou uma lenda. Seu reinado, de 72
anos e 110 dias, é o mais longo da História de qualquer monarca
europeu na história.
6. O
Estado somos nós!
7. Nosso
regime se apóia em baionetas e sangue, não em eleições
hipócritas. Frase de Francisco Franco (Bahamonde, Ferrol,
4 de dezembro de 1892
– Madrid, 20 de novembro de 1975), militar,
Chefe de Estado e ditador espanhol.
8. Frase de António
de Oliveira Salazar (Vimieiro, Santa Comba Dão, 28 de abril de 1889
–
Lisboa, 27 de
julho de 1970) foi um estadista nacionalista português que, além
de chefiar diversos ministérios, foi Presidente do Conselho de Ministros
e professor catedrático de Economia Política, Ciência
das Finanças e Economia Social da Universidade de Coimbra. Desde
o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, a comunidade internacional e
a ONU vinham defendendo a implementação de uma política
de descolonização em todo o mundo. O Estado Português
se recusou a conceder a autodeterminação aos povos das regiões
colonizadas. Salazar, praticando uma política de isolacionismo internacional
sob o lema Orgulhosamente
Sós, levou Portugal a sofrer conseqüências
extremamente negativas em níveis cultural e econômico.
9.
É verdade que a liberdade é preciosa; tão preciosa
que deve ser cuidadosamente racionada. Frase
de Vladimir Ilitch Lenin Simbirsk (22 de abril de 1870 – Gorki, 21
de janeiro de 1924), revolucionário e Chefe de Estado Russo, responsável
em grande parte pela execução da Revolução Russa
de 1917, líder do Partido Comunista, e primeiro Presidente do Conselho
dos Comissários do Povo da ex-União Soviética.
10. Ou que o inferno
regele!
Música
de fundo:
Nobody
Knows You When You're Down And Out
Composição: Jimmie Cox
Interpretação: Nina Simone
Fonte:
http://www.mp3fil.to/download/
nina-simone-nobody-knows-when.html
Páginas
da Internet consultadas:
http://aabbportoalegre.blogspot.com.br/2011/
01/hora-do-conto-com-fantoches.html
http://www.ebc.com.br/noticias/politica/2013/
07/o-que-e-a-suplencia-de-senador
https://quadrinhos.wordpress.com/2011/12/31
/80-anos-do-reizinho-de-otto-soglow/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Infalibilidade_papal
http://ccatolico.qualinfonet.com.br/site/?p=3110
http://ditadoreseuropeus.com.sapo.pt/extras.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%
ADs_XIV_de_Fran%C3%A7a
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%
A3o_Jos%C3%A9_de_Carvalho_e_Melo
http://www.howardforums.com/showthread.php/
533360-Post-you-animated-GIF-files-VXXX
http://www.panoramablogmario.blogger.com.br/
2006_06_01_archive.html
http://www.csdirtworks.com/
http://perdurabo10.tripod.com/id29.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Capitanias_do_Brasil
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar
que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei
do ar imediatamente.