O HOMEM ETERNO
(Parte I)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Introdução e Objetivo do Texto

 

 

 

Este texto tem por objetivo apresentar para reflexão a primeira parte de alguns fragmentos da obra O Homem Eterno, de autoria de Louis Pauwels e Jacques Bergier. Devo dizer que, devido à inabitualidade e à especificidade dos temas abordados na obra, sem exageração, fiz algumas interpolações em alguns fragmentos, mas, creio que os autores, se estivessem vivos, não me censurariam. Afinal, para educar, instruir e alforriar, se não houver má-fé, deslealdade, fraude ou perfídia, penso que tudo seja válido, desde que o propósito esteja estruturado em um máximo de honestidade e em um mínimo de ingenuidade. Ou não? Bem, seja como for, quanto a mim, eu apenas posso garantir o máximo de honestidade, porque, reconheço que, até certo ponto, eu sou mesmo meio ingênuo. Fazer o quê?

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

Como todas as civilizações passadas, a nossa, de certa maneira, é um conjuro. Um sem-número de minúsculas divindades, cujo poder advém apenas do fato de aceitarmos não discuti-las, desvia nosso olhar do semblante fantástico da realidade e da possibilidade. [Na realidade, divindades inventadas, criadas e amamentadas por nós.] E esta conjuração maldita se empenha em nos levar a desconhecer a existência de um OUTRO MUNDO dentro do mundo que habitamos e a presença de um OUTRO HOMEM dentro do homem que somos. Então, fazer o quê? Será possível fazer alguma coisa? Sim. Mas, será necessário romper o pacto [sinistro, funesto e pernicioso com a velha tradição] e nos tornar bárbaros. [Bárbaro, bem entendido, relativamente ao que está estabelecido pela sociedade como não-bárbaro, civilizado e urbano. De passagem: houve alguém mais bárbaro, mais incivilizado e mais inurbano, para os padrões da Sua época, do que o Iniciado e Illuminado Jesus?] Todavia, antes de tudo, precisamos aprender a ser realistas. Quer dizer, devemos partir do princípio de que a realidade é desconhecida, e utilizar, sem restrições, os conhecimentos que se acham à nossa disposição e estabelecer entre os mesmos relações inesperadas, ou seja, prestar aos fatos uma acolhida isenta de preconceitos medievais ou modernos. Em uma palavra: nos comportar, em meio aos produtos do saber, como um espírito estrangeiro, ignorante dos costumes consagrados e que se esforça por COMPREENDER. Só assim estaremos aptos a VER, a cada instante, o aparecimento simultâneo do fantástico e da realidade, [isto é, da ATUALIDADE CÓSMICA.] No fundo, esta deverá ser atitude da ciência: não se restringir à tradição [sinistra, funesta e perniciosa]. Pelo contrário, a ciência deverá ser tudo aquilo que possa representar objeto de prospecção para o nosso Espírito, tanto no exterior quanto no interior de nós mesmos, sem menosprezar o insólito nem excluir o que parece fugir às normas. Isto é: descobrir a importância e o papel oculto, tanto em nossas próprias pessoas quanto no Uni[multi]verso, que devemos constantemente interrogar.

 

Os espíritos se assemelham aos pára-quedas: só funcionam quando abertos.

 

Tudo fala de ilimitado, tudo entoa a Melodia das Esferas.

 

 

 

 

É tão belo o mundo, exclama um herói de Paul Louis Charles Claudel (Aisne, 6 de agosto de 1868 Paris, 23 de fevereiro de 1955), que seria necessário postar aqui alguém capaz de permanecer sem dormir!

 

É o desejo de uma visão mais ampla, o amor pelas realidades fantásticas que revelam a obstinada determinação do homem e do mundo em atingirem a plenitude do ser.

 

Oh! Como a vida se vê transformada em aventura poética pelo exercício da curiosidade! [Mas, sempre, curiosidade sã.]

 

Os primórdios de culturas tão diversificadas e tão dispersas no espaço, como, por exemplo, as culturas do Mar Egeu, do Egito, da Babilônia, dos Etruscos, da Índia, dos Maias e do Pacífico comportavam semelhanças que não se podem explicar exclusivamente pelas contribuições mútuas e pelas possíveis imitações. Deveríamos buscar, na base de culturas por nós consideradas como as mais antigas da Humanidade, uma influência única, responsável por suas notáveis analogias. Deveríamos buscar, para além das fronteiras da Antigüidade, um x oculto, um mundo de cultura ainda ignorada que acionou o motor nosso conhecido. Os egípcios, os babilônios, os gregos e os romanos foram nossos mestres. Sim. Quais, porém, foram os mestres dos nossos mestres? [Valeri Iácovlevitch Briusov (Moscou, 13 de dezembro de 1873 – 9 de outubro de 1924)]. [Os teóricos dos Alienígenas do Passado, como, por exemplo, Giorgio Tsoukalos, acreditam que alguns extraterrestres estiveram na Terra e ajudaram na Evolução da Humanidade.]

 

 

Simbolicamente
(Esta animação não pretende sugerir nada.)

 

 

Todas as civilizações são mortais. [Mesmo fulgurando durante séculos, nenhum império dura para sempre. Ou dão um jeito de cair por si mesmos e ser transformados ou são caídos e transformados por forças exógenas. A imortalidade, tanto na Terra como nos céus, é espiritual. Isto não é um catastrofismo zombeteiro; é a Lei Cósmica da mudança em ação, e ela vale tanto para uma pulga quanto para um elefante, e tanto para os Estados Unidos da América e para a Federação Russa como para o Vaticano, Mônaco, Nauru e Tuvalu.]

 

 

 

 

É necessário colocar uma barreira em torno da doutrina. para impedir a entrada dos porcos. [Friedrich Wilhelm Nietzsche (Röcken, Reino da Prússia, 15 de outubro de 1844 – Weimar, Império Alemão, 25 de agosto de 1900).]

 

Jamais devemos pensar ou dizer que não há nada para ser encontrado.

 

 

 

 

Excluindo Deus ou uma finalidade divina, há um sentimento enaltecedor de relação com o todo... O 'processus' de Evolução, na pessoa do homem, está começando a tomar consciência de si mesmo. [Julian Sorell Huxley FRS (Londres, 22 de junho de 1887 – Londres, 14 de fevereiro de 1975).]

 

Devemos encarar a possibilidade do nascimento de uma Nova Religião, cujo credo seria conforme ao pensamento moderno, ou, mais precisamente, ao pensamento de uma geração anterior. Já se podem encontrar traços de um credo desta natureza nas palavras dos espiritualistas eminentes, no dogma econômico do Partido Comunista e nos escritos dos que acreditam na Evolução criadora. [John Burdon Sanderson Haldane (Oxford, 5 de novembro de 1892 – Bhubaneswar, Orissa, Índia, 1º de dezembro de 1964).]

 

Há um fato atual, significativo e de grande importância: é a expectativa de uma grande renovação religiosa... [Roberto Assagioli (Veneza, 27 de fevereiro de 1888 Capolona d'Arezzo, 23 de agosto de 1974).]

 

Uma renovação religiosa irá se produzir. [Ora, ninguém agüenta mais Pecado Original, dogmas inexplicáveis, matanças em nome de deus e infalibilidade de uma igreja doente e corrupta. O eclipse dos deuses criados por nós está em caminho. Todos os absurdos irão derreter e se dissolver, como um bolinho numa xícara de chá. Como escreveram Louis Pauwels e Jacques Bergier, o Pai passou a ser a Evolução, o Filho, o Progresso e o Espírito Santo, a História, privada de messianismo. Esta Nova Religião que se aproxima será uma paisagem para adultos livres, para os que já abandonaram a tepidez matricial.]

 

A Natureza é a encarnação dos ideais, e a idéia de cavalo existia antes do cavalo, desde a eternidade, desenhada nos céus espirituais.

 

Transformismo = Estreito encadeamento de causas e de efeitos. Os seres vivos [e tudo no Unimultiverso, que pode ser simbolizado por um Triângulo, cujos lados são: Vida, Movimento e Mudança (Evolucionismo)] se transformam porque a tanto os obrigam o meio que os cerca e as condições de vida.

 

 

 

 

A História está em transformação permanente. Mas, segundo o filósofo e diplomata francês Henri Bergson (Paris, 18 de outubro de 1859 Paris, 4 de janeiro de 1941), como não se poder explicar a Evolução dos fenômenos, é preciso e é suficiente explicar os fenômenos pela Evolução. E a este poder criador, Bergson denominou Élan Vital, que compele os seres em Evolução, embora neles não se possam encontrar vestígios deste Élan. [Élan Vital é uma expressão de origem francesa que foi utilizada por Henri Bergson para designar um impulso original de criação de onde proviria a vida, e que, no desenrolar do processo evolutivo, produziria formas de complexidade crescente, até chegar, no animal, ao instinto e, no homem, à intuição, que seria o próprio instinto tomando consciência de si mesmo.] Já o padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês Pierre Teilhard de Chardin (Orcines, 1º de maio de 1881 Nova Iorque, 10 de abril de 1955) dizia que o essencial da Evolução é que ela corrobora o Progresso Progresso da Natureza em direção ao Espírito, da História em direção à Justiça e da Humanidade em direção à Sobre-humanidade.

 

Todo efeito tem uma causa geradora, e todas as causas, necessariamente, produzirão efeitos. [Muitos efeitos que ainda permanecem na atualidade tiveram suas causas produzidas há milênios, como, por exemplo, é o caso do câncer, que surgiu na 4ª Raça-raiz – a Atlante. Por isto, precisamos ter muito cuidado com os nossos pensamentos, com as nossas palavras e com as nossas ações, que poderão demorar séculos ou até milênios para que gerem o efeito compensatório educativo necessário e conveniente. Nada é perdoado, nada é olvidado, nada é deletado. Só nos livraremos da Lei do Renascimento Terreno quando o nosso karma pessoal (relativamente à Terra) for igual a zero. O Cadinho da Transmutação é a encarnação e a Possibilidade de Divinização é a Compreensão.]

 

O Transformismo se acha, quer se queira, quer não, na base da idéia de Evolução.

 

 

Simbolicamente

 

 

A Ciência não é apenas a verdade, mas, sim, a verdade mais a esperança. A esperança de ser causa, de poder transformar e melhorar a Natureza e o homem, através de uma transformação do meio, que confere ao Transformismo a possibilidade de exercer suas virtudes. [Trofim Denisovic Lysenko (Ucrânia, 29 de setembro de 1898 – Kiev, 20 de novembro de 1976).]

 

Idéia de Evolução <=> Idéia de Progresso. A marcha para a frente é irreversível. Não se pára o Progresso. O Progresso está implícito em a natureza da evolução. Progresso é o correlato da Evolução. Com o enlace da evolução e do progresso, a evolução (isto é, a idéia de evolução criadora, muito mais mística do que científica) adquire dignidade política, e o progresso (que não passava de um certificado bastante duvidoso e restrito a uma estreita faixa de tempo) adquire, por sua vez, dignidade científica. [Berl Katznelson (25 de janeiro de 1887 – 12 de agosto de 1944).] Mas, visto se revestir o Progresso desta dignidade, ascendendo ao trono de rei do Uni[multi]verso, será conveniente [mais do que conveniente, necessário e obrigatório] rejeitar o passado [a tradição preconceituosa], impelindo-o inteiramente para as trevas dos longos esforços canhestros e balbuciantes. O Progresso é o resplandecente herdeiro de toda a Evolução o produto luminoso definitivo de três milhões de anos de vida, empenhados em atingir tão magnífica entidade. Ilumina o mundo, este mundo antes dele obscuro. O homem, a bem dizer, ignorava a claridade do dia. É este o significado exato da expressão “Século das Luzes”. Foi o Século que presenciou o alvorecer da Idéia de Progresso. Para nós, filhos do tempo, são chegados os tempos. Estamos, finalmente, vindo à tona, e assumindo o encargo de dar prosseguimento à Evolução, nós, ligados por uma lenta maturação da matéria, por nossa tímida caminhada em meio à asfixia e ao terror, expostos aos nocivos efeitos de perturbações químicas – suínos que vegetávamos nas lodacentas águas do Devoniano. [Ibidem.]

 

Mas, há suínos que ainda vegetam,

que ainda grunhem, que ainda...

São os negacionistas,

que não querem ver a Humanidade ascender.

São os antivacinistas,

que, ao mesmo tempo, são suicidas e homicidas.

São os pedófilos,

que destroem de forma arrasadora os impúberes.

São os serial killers,

que deixam suas assinaturas na Harmonia Cósmica.

São os rachadinheiros,

que se aproveitam da necessidade humana.

São os neocolonialistas,

que escravizam os países menos desenvolvidos.

São os João de Deus,

que estupram a personalidade-alma humana.

São os negociadores,

que vendem feijões mágicos e H2O consagrada.

São os magarefes,

que abatem e esfolam os Irmãos da 3ª Hierarquia.

São os devastadores,

que arrasam os Irmãos da 2ª Hierarquia.

São os dilapidadores,

que malbaratam os Irmãos da 1ª Hierarquia.

São os retrogressivos,

que, infelizmente, farão parte dos

São os magos negros genocidas,

cujo destino será a Oitava Esfera.

São os festejadores da letra ,

que pagarão um preço terrível pelo festejo.

 

A Humanidade faz suas descobertas no momento em que delas tem necessidade. [Karl Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 – Londres, 14 de março de 1883).] [Um exemplo máximo disto são as vacinas – preparações biológicas que fornecem imunidade adquirida ativa para uma doença particular. Logo, todos os negacionistas-antivacinistas cometem um crime contra a Humanidade.] [Ibidem.]

 

 

 

 

As implacáveis leis da evolução econômica ainda são ecos do Transformismo e o princípio da luta de classes é um parente próximo da Seleção Natural.

 

O teólogo e apologista cristão grego nascido em Atenas São Clemente de Alexandria (Atenas, cerca de 150 Palestina, 215) disse: Tendo ficado definitivamente terminada a Criação, foi o homem encarregado dos destinos da Natureza. [São Clemente deveria estar delirando quando disse ou escreveu isto! Para não ir muito longe, pergunto: no Unimultiverso, o que está definitivamente terminado? E como seres humanos como, por exemplo, Adolf Hitler, Josef Stalin, Benito Mussolini, Jorge Videla, Augusto Pinochet, Elias Maluco, Ted Bundy, João Bafo de Onça, Lex Luthor, Elizabeth Báthory, Antonina Makárova, Daria Saltykova, Juana Barraza, Irma Grese, Belle Gunness, Maria Swanenburg, Beverley Allitt, Jeanne Weber, Martha Needle e Maria Tudor podem ter sido encarregados dos destinos da Natureza? Encarregados de quê? Por quem? Quem? Bem, se alguém encarregou essas figuras dos destinos da Natureza, no mínimo, é um irresponsável sesquipedal! E, no passado, se alguém encarregou os atlantes de inventarem a magia negra e de fabricarem o câncer é muito mais do que um irresponsável sesquipedal – é um criminoso!]

 

O homem é eterno. Não se trata de uma hipótese mística. Ela não pressupõe um Deus obstinado, vigilante, a criar um homem sempre que as condições Lho permitem. É uma hipótese natural. O acaso não intervém na evolução, assim como não intervém na química. [Simplesmente, porque não existe acaso no Unimultiverso.] Existe, pelo menos, uma forma de vida particularmente estável, o homem, que se manifesta com constância, a cada ocasião que se apresenta, e que tem de conhecer inúmeras vicissitudes, uma quantidade de avatares, maiores e menores, degenerescências e ascensões, numa eterna tentativa de [vir-a-]ser com plenitude.

 

 


 

Quanto mais procurarmos, mais encontraremos.

 

Tudo o que está oculto
será descoberto,
e tudo o que está em segredo
será conhecido e revelado.

(Evangelho de
Lucas, VIII: 17).
Mas, tudo depende de nós!

Quanto mais procurarmos,
mais encontraremos.

Quanto mais encontrarmos,
mais nos esforçaremos.
Quanto mais nos esforçarmos,
mais nos dignificaremos.
Quanto mais nos dignificarmos,
mais mereceremos.
Quanto mais merecermos,
mais compreenderemos.
Quanto mais compreendermos,
mais nos iluminaremos.
Quanto mais iluminarmos,
mais nos libertaremos.
Quanto mais nos libertarmos,
mais nos divinizaremos.
Quanto mais nos divinizarmos,
mais ascenderemos.
Quanto mais ascendermos,
mais nos unimultiuniversalizaremos.
Quanto mais nos unimultiuniversalizarmos,
mais nos confraternizaremos.
Quanto mais nos confraternizarmos,
mais nos unimultiuniversalizaremos.

 

 

E nisso, com isso e por isso,
nossos karmas pessoais e coletivos
tenderão a se reduzir e desaparecer.
As aflições e as dores tenderão a se dissipar,
as doenças e as assimetrias tenderão a se desfazer,
a desarmonia planetária tenderá ao equilíbrio,
o imperfeito tenderá para a perfeição,
o inconcluso será concluído,
a fé se transmutará em certeza-convicção,
o fiat voluntas mea se transmutará em Fiat Voluntas Tua,
a res extensa se transmutará em Res Cogitans,
a Res Cogitans se transmutará em Res Divina,
o preconceito tenderá para a unimultifraternidade,
o mesmo e o outro se amalgamarão e se tornarão UM,
o egoísmo tenderá para o altruísmo,
a concórdia substituirá as querelas,
a Magia Branca substituirá a magia negra,
a Aurora substituirá a Media Nox,
o Svmmvm Bonvm substituirá a crueldade,
a Paz substituirá a guerra,
a unicidade substituirá a separatividade,
o concerto substituirá o desconcerto,
a Santa Vida substituirá a morte,
a Oitava Esfera tenderá a se extinguir,
os Mistérios da Antigüidade se visibilizarão,
as Iniciações da G.'. L.'. B.'. se generalizarão
e a fração , paulatinamente, tenderá para zero.
1
O sono multimilenar se exaurirá
e todos se tornarão DEUSES CONSCIENTES.

Está feito. Está selado. A.'. U.'. M.'.

 

O homem propriamente dito surge com o pensamento abstrato, com os conceitos de magia, com a religião e com a arte, mas, um lapso de tempo considerável transcorreu para passar do Homo habilis para o Homo sapiens. Foi com o surgimento do Homo sapiens que surgiu a magia, isto é, a tentativa de controlar o mundo visível por meio das forças invisíveis. [Esta tentativa, pontilhada de sucessos e de insucessos, no decorrer de tempos imemoriais, de certo modo bem-sucedida, ocorreu na 4ª Raça-raiz, na Atlântida, com o surgimento da magia negra.]

 

Precisamos aprender a nos posicionar menos excepcionalmente e menos egoisticamente na história humana e mais concertadamente e mais espiritualmente na história do ser vivo [e do Unimultiverso], admitindo a possibilidade de o homem ter se manifestado, em várias ocasiões, de maneira, por vezes, bem-sucedida e, por vezes, catastrófica. Seja como for, precisamos aprender a considerar o mais humilde dos homens como um objeto de valor inestimável. [Não apenas o homem, no caso da Terra, mas, qualquer ser-irmão das Hierarquias inferiores (animais, vegetais e minerais).] Que a totalidade dos tempos passe a ser considerada como credora do nosso respeito, da nossa admiração e do nosso espanto. Certamente, ao revolvermos o cabedal das Doutrinas Não-reveladas, encontraremos uma Doutrina bastante satisfatória: o Humanismo.

 

Tudo leva a crer que esteja se processando o desligamento da Califórnia, ao longo da Falha de Santo André [em inglês: San Andreas Fault; é uma falha geológica tangencial que se prolonga por cerca de 1.290 km através da Califórnia], com uma velocidade de cinco centímetros por ano. Caso prossiga este movimento atual, dentro de alguns milhões de anos, a Califórnia estará transformada em uma ilha.

 

 

San Andreas Fault
(Mapa mostrando o movimento, na Califórnia, EUA,
das Placas Tectônicas do Pacífico a Norte-americana)

 

Tudo muda...
Tudo se transforma...
Modificação...
Movimento...
Construção...
Destruição...
Reconstrução...
No passado, assim...
Hoje, assado...
Amanhã, cozido...
Um dia, frito...
Mas, o Kosmos
e suas Leis
não se alteram.

 

Um dia, tal como o castelo no ar desta visão, as torres coroadas de nuvens, os magníficos palácios, os solenes templos, este próprio globo imenso e tudo o que nele se encerra haverá de se desfazer, deixando, apenas, qual bruma esgarçada no horizonte, a etérea festa que acaba de se esvanecer. [William Shakespeare (Stratford-upon-Avon, 1564 – Stratford-upon-Avon, 23 de abril de 1616).]

 

Os espíritos verdadeiramente científicos são os poetas e os imaginativos. Sem eles, a ciência não existiria. Os demais são contabilistas e merceeiros: não fazem descobertas. Aliás, como seria aborrecida a vida sem a imaginação! [Paul-Émile Victor (Genebra, 28 de junho de 1907 – Bora Bora, 7 de março de 1995).]

 

 

 

 

Os mapas (21, ao todo) do almirante, geógrafo e cartógrafo otomano Piri Reis, nascido entre 1465 e 1470 e falecido em em 1553, todos desenhados em pergaminho colorido, enriquecidos com iluminuras e com grande número de ilustrações célebre herói (na opinião dos turcos) ou pirata (na opinião de todos os demais), mas, que contribuiu para estabelecer a supremacia marítima, incontestável na época, do Império Otomano [Ascensão (entre 1299 e 1453) - Dissolução (entre 1908 e 1922)] – possuem uma realidade histórica perfeitamente datada e controlável, iniciada em 1513, e uma realidade “pré-histórica”, no sentido técnico do termo, isto é, unicamente conjectural e não apoiada por documentos, e anterior a 1513.

 

 

Um dos Mapas de Piri Reis

 

Erro histórico monumental: afirmar que o navegador e explorador genovês Cristóvão Colombo (Gênova, entre 22 de agosto e 31 de outubro de 1451 Valladolid, 20 de maio de 1506) descobriu a América. Ele a redescobriu, ou melhor, revelou à Europa ocidental um continente cuja existência, até aquele momento, só era conhecida por alguns Iniciados. Sobre este episódio, escreveu Piri Reis: Um infiel, cujo nome era Colombo e que era genovês, foi quem descobriu aquelas terras. Um livro tinha chegado às mãos do dito Colombo, e ele achou que estava dito no livro que no fim do Mar Ocidental, completamente a oeste, havia costas, ilhas e todas as espécies de metais e também de pedras preciosas. O acima citado, tendo estudado longamente o livro, foi solicitar, um após outro, todos os notáveis de Gênova, e lhes disse: Aí está, dai-me dois navios para ir até lá e descobrir aquelas terras. Eles disseram: Ó homem vão! Como é possível encontrar um limite para o Mar Ocidental? Ele se perde no nevoeiro e na noite. O acima citado Colombo viu que nada podia esperar dos genoveses, e se apressou a ir procurar o Rei de Espanha para lhe contar sua história inteira. Responderam-lhe como em Gênova. Mas, levou tanto tempo solicitando aos espanhóis, que seu Rei lhe deu, finalmente, dois navios, muito bem equipados e disse: Ó Colombo, se acontecer o que dizes, far-te-ei rapudan daquela terra. E tendo dito isto, o Rei enviou Colombo sobre o Mar Ocidental.

 

Nos mapas de Piri Reis, estão desenhados o litoral da Antártida e também a Groenlândia e o Continente Antártico, como se apresentavam antes da glaciação dos pólos!

 

Os trabalhos até hoje efetuados comprovam a notável exatidão dos Mapas de Piri Reis. Pesquisas sísmicas complementares, que permitam determinar a respectiva localização do gelo e da terra firme, deverão demonstrar até que esses mapas são ainda mais exatos do que hoje acreditamos.

 

Os segredos fáceis de ser guardados são mais fáceis ainda de ser perdidos.

 

Os conhecimentos que presidiram o estabelecimento dos Mapas de Piri Reis datam de, aproximadamente, há dez mil anos, época que reinava (se assim nos podemos expressar) o Homem de Cro-Magnon, [espécie à qual pertencem todos os humanos modernos].

 

 

Reconstituição Realista do Rosto do Homem de Cro-Magnon

 

 

Não atinamos como terá sido possível traçar os Mapas de Piri Reis sem o auxílio da aviação. Além do mais, as longitudes são perfeitamente exatas, coisa que somente há dois séculos aprendemos a fazer. [Arlington H. Mallery, especialista em assuntos das civilizações da América Pré-colombiana conhecida (inca, maia e asteca)]. Seja como for, que tipo de conjecturas poderemos fazer a respeito de uma adiantada civilização que teria, portanto, existido há dez milênios, mais ou menos? Como podemos explicar a existência misteriosa da Fortaleza de Tiahuanaco [sítio arqueológico pré-colombiano no oeste da Bolívia, perto do Lago Titicaca], cuja data, até hoje, não foi possível de ser determinada? Como podemos explicar algumas particularidades da Astronomia Maia, que parece indicar um estado do céu muitos milênios anterior àquele que conhecemos, assim como estranhas lendas onde se fala em antigos civilizadores etc. Enfim, e se uma tão adiantada civilização existiu, em um passado remoto, não apenas na América, mas, sim, na superfície toda da Terra? Teria ela uma origem extraterrestre? As fontes utilizadas por Piri Reis para desenhar os seus mapas foram obra exclusiva de marinheiros terrenos?

 

 

Tiahuanaco

 

 

Pelo que anteriormente ficou dito, poderíamos, por conseguinte, fazer a seguinte suposição: um ramo da raça humana, coexistindo com outros menos evoluídos, atingiu, há mais ou menos oito ou dez mil anos, um elevadíssimo grau de civilização, tendo chegado a um avançado conhecimento da Terra. Tudo isto foi destruído, de uma hora para outra, em conseqüência de um cataclismo global. [Destruído, sim, mas, não de uma hora para outra, como pensaram Louis Pauwels e Jacques Bergier. Quando afirmo que o Unimultiverso se caracteriza, basicamente, por um Triângulo (Vida, Movimento e Mudança), esta Mudança significa construção, destruição e reconstrução ininterrupta, eterna e ascendente, em meio a ciclos (dentro de ciclos, dentro de ciclos...) maiores e menores, porém, não curtos nem imediatos.]

 

 

Aparecimento de Desaparecimento das Raças-raízes
(Simbolicamente)

 

 

Continua...

 

 

 

 

 

 

_____

Nota:

1. Tenho falado muito sobre a fração Esta fração aparece em uma das obras publicada por Alice Ann Bailey, telepatizada pelo Mestre Ascensionado Djwhal Khul, e corresponde à parte da Humanidade que, por demérito, não prosseguirá nesta Onda Evolutiva da Terra, e terá que aguardar uma futura oportunidade para prosseguir. Como esta informação foi divulgada na primeira metade do século passado (XX), não sei se, hoje, ela se alterou para ou para . Apesar da atual guerra oligárquica, criminosa, absurda e genocida que está acontecendo na Ucrânia neste momento – em pleno século XXI! – eu espero que esta fração esteja diminuindo, e tenho me esforçado muito para que isso possa estar acontecendo. Precisamos compreender: ou vamos todos juntos ou ninguém vai! Quando o médico neurologista e psiquiatra Sigmund Freud, nascido Sigismund Schlomo Freud, (Freiberg in Mähren, 6 de maio de 1856 – Londres, 23 de setembro de 1939) refletiu sobre a relação do homem com a civilização, considerou que esta relação exigia moderação e renúncia, para regular a vida comum e diminuir o efeito do mal-estar generalizado. Desejos! Cobiças! Paixões! Moderação e renúncia! The best of everything não é a Rembrandt (hanging) on your wall!

Misericórdia para os ucranianos!
Ajuda para os ucranianos!
Proteção para os ucranianos!
Paz na Ucrânia e para os ucranianos!
Paz para toda a Humanidade!
Compreensão para !
Está feito. Está selado. A.'. U.'. M.'.

 

Música de fundo:

Alchemy of Life

Fonte:

https://mp3download.to/9en/1Uo6N8Hu1k0.html

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Falha_de_Santo_Andr%C3%A9

https://br.pinterest.com/pin/104356916348077598/

https://www.minube.com.br/sitio-preferido/
ruinas-de-tihuanaco-a1293

http://hernehunter.blogspot.com/2012/09/tiahuanaco
-cidade-mais-antiga-do-mundo.html

https://conspiracionismoteorico.wordpress.com/2019/
09/08/misterios-polemicos-sobre-o-mapa-de-piri-reis/

https://g1.globo.com/sp/campinas

https://pixabay.com

https://www.vecteezy.com/png/1193502-skull

https://pt.wikipedia.org/wiki/Elã_vital

https://br.pinterest.com/pin/12736811420915934/

https://gifer.com/en/7Fmb

https://dribbble.com/shots/4296437-Animated-House

https://www.flaticon.com/br/icone-gratis/ufo_190276

https://gifer.com/en/H4n0

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.