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Notas:
1. O
plural correto de fulano-dos-anzóis-carapuça é fulanos-dos-anzóis-carapuça.
Mas como as perfídias, os logros, os embustes etc. praticados por
esses malacafentos
fulanos-carapuça-de-merda
– a quem, mui justamente, ninguém deseja nomear – são
absurdamente inomináveis, feri o vernáculo e meti um s
no plural desse substantivo-composto-carapuço – uma licença
poética sem maior conseqüência de um professor de Química
metido a fazer poemas.
2. Médicos
Sem Fronteiras (ou MSF) é uma organização internacional
não-governamental sem fins lucrativos que oferece assistência
médica de urgência em casos como conflitos armados, catástrofes
naturais, epidemias e fome. MSF proporciona também ações
de longo termo em casos de conflitos prolongados ou de instabilidade crônica,
num âmbito de ajuda a refugiados ou em continuidade a catástrofes.
A organização foi criada com a idéia de que todas as
pessoas têm direito a tratamento médico, e que essa necessidade
é mais importante do que as fronteiras nacionais (princípio
de ingerência). MSF é composta de voluntários e de um
corpo de empregados permanente, sendo financiada por contribuições
do grande público, de organizações sem fins lucrativos,
corporações e governos. Em 1972, MSF fez sua primeira intervenção,
na Nicarágua, após um terremoto que devastou o país.
Hoje, mais de 22 mil profissionais trabalham como Médicos Sem Fronteiras
em mais de 80 países pelo mundo, principalmente em países
pobres ou do Terceiro mundo, assim como em países em estado de guerra.
MSF protesta freqüentemente junto às Nações Unidas
contra atrocidades cometidas contra comunidades sem representação
oficial, como, por exemplo, os povos da Chechênia e do Kosovo.
Médicos
Sem Fronteiras é uma organização com vocação
internacional, e
reúne, maioritariamente, médicos e profissionais da saúde,
e está aberta às outras profissões úteis à
sua missão. Todos, sob sua honra, subscrevem-se aos seguintes princípios:
Os Médicos
Sem Fronteiras levam o seu auxílio às populações
em perigo, às vitimas de catástrofes de origem natural ou
humana, de situações de conflitos, sem qualquer discriminação
racial, religiosa, filosófica ou política.
Trabalhando
em estreita neutralidade e imparcialidade, os Médicos Sem Fronteiras
reivindicam, em nome da Ética médica universal e do direito
a assistência humanitária, a liberdade total e completa do
exercício da sua atividade.
Empenham-se
em respeitar os princípios deontológicos da sua profissão
e em manter uma total independência em relação a todo
o poder, bem como a toda e qualquer força política, económica
ou religiosa.
Voluntários,
medem os riscos e perigos das missões que realizam e não reclamam
qualquer compensação a não ser a que a Associação
lhes pode fornecer.