HERMANN HESSE
(Pensamentos e Reflexões)

 

 

 

Hermann Hesse

Hermann Hesse

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Este estudo oferece para reflexão uma pequena coletânea de alguns pensamentos e algumas reflexões de Hermann Hesse. Mas, por favor, não leia apenas; reflita sobre cada excerto.

 

 

 

 

Breve Biografia de Hesse

 

 

 

Hermann (Wolf) Hesse

 

 

 

Hermann Hesse (1877 – 1962) foi um escritor alemão, que, em 1923, se naturalizou suíço. Nascido no seio de uma família muito religiosa, filho de pais missionários protestantes (pietistas, como é típico da Suábia) que haviam pregado o Cristianismo na Índia. Estudou no Seminário de Maulbronn, mas não seguiu a carreira de pastor, como era da vontade de seus pais. Tendo recusado a religião, ainda adolescente, rompeu com a família e emigrou para a Suíça em 1912, trabalhando como livreiro e operário. Acumulou, então, sólida cultura autodidata e resolveu se dedicar à literatura.

 

Travou contato com a espiritualidade oriental a partir de uma viagem à índia, em 1911, e com a Psicanálise, por meio de um discípulo de Carl Gustav Jung (1875 – 1961), em decorrência de uma crise emocional causada pela eclosão da Primeira Guerra Mundial (28 de julho de 1914 a 11 de novembro de 1918). Estas duas influências seriam decisivas no posterior desenvolvimento da obra de Hesse.

 

Procurou construir sua própria filosofia, a partir de sua revolta pessoal (Peter Camenzind) e de sua interpretação pessoal das correntes filosóficas do Oriente (Siddhartha), e em especial em O Lobo da Estepe, que é também uma crítica contra o militarismo e o revanchismo vigente na sua terra natal, depois da Primeira Guerra Mundial. Este posicionamento corajoso o fez bastante popular na Alemanha do pós-guerra, depois da desnazificação.

 

Em 1910, mudou-se para a Índia e conheceu o Budismo, que adotaria pelo resto da vida. Em 1946, recebeu o Prêmio Goethe e, passados alguns meses, o Nobel de Literatura (for his inspired writings which, while growing in boldness and penetration, exemplify the classical humanitarian ideals and high qualities of style) por seus escritos inspirados que, embora crescendo em intrepidez e profundidade, exemplificam ideais clássicos humanitários e altas qualidades de estilo.

 


 

 

Pensamentos e Reflexões

 

 

 

 

Para mim, não existem mais 'pátrias' nem 'ideais'; tudo isto não passa de pura decoração para os governantes, que preparam a próxima matança.

 

Amizade é identificação e diferença.

 

Queria apenas tentar viver aquilo que brotava espontaneamente de mim.

 

É permissível a cada um de nós morrer pela sua fé, mas não matar por ela.

 

Cada época, cada cultura, cada costume e cada tradição possuem seu estilo, sua ternura, sua dureza peculiar, sua crueldade e sua beleza; consideram certos sofrimentos como naturais, aceitam certos males com paciência. A vida humana converte-se em verdadeira dor e em verdadeiro inferno apenas quando duas épocas, duas culturas ou duas religiões se entrecruzam.

 

O que restou senão a tristeza, o suplício que nos impomos e o medo? Não ficaram só as dificuldades e os males no mundo derrotado, assim que se venceu o tempo, assim que ele foi dispersado?

 

Só a ternura educa a fera que vive em nossa carne.

 

 

 

 

 

O 'burguês' – como estado sempre latente dentro do ser humano – não é outra coisa senão o ensaio de uma compensação, senão o desejo de um termo médio de convivência entre os numerosos extremos e dilemas contrapostos da humana conduta.

 

Bem lá no fundo, você sabe que só existe uma única mágica, um único poder, uma única salvação... e que ela se chama amor.

 

Ninguém pode ver nem compreender nos outros o que ele próprio não tiver vivido.

 

O homem culto é apenas mais culto; nem sempre é mais inteligente que o homem simples.

 

O homem não é, absolutamente, um resultado firme e duradouro; mas um ensaio e uma transição. Não é mais do que a ponte estreita e perigosa entre a Natureza e o Espírito.

 

Ler um livro é, para o bom leitor, conhecer a pessoa e o modo de pensar de alguém que lhe é estranho. É procurar compreendê-lo e, sempre que possível, fazer dele um amigo.

 

E aqui é necessário esclarecer que não se devem considerar suicidas somente aqueles que se matam. Entre estes, há suicidas que só o chegaram a ser por mero acaso, e de cuja essência do suicídio não fazem realmente parte. Entre os homens sem personalidade, sem características definidas, sem destino traçado, entre os homens incapazes e amorfos, há muitos que perecem pelo suicídio, sem, por isso, pertencerem ao tipo dos suicidas; ao passo que há muitos que devem ser considerados suicidas pela própria natureza de seu ser, os quais, talvez a maioria, nunca atentaram efetivamente contra a própria vida.

 

Quem é pequeno vê no maior apenas o que um pequeno é capaz de perceber.

 

Um ser humano só cumpre o seu dever quando tenta aperfeiçoar os dotes que a Natureza lhe deu.

 

Se eu sei o que é o amor, é por sua causa.

 

Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não lhe posso abrir outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isto é tudo.

 

 

 

 

Se você odeia alguém, é porque odeia alguma coisa nele que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos perturba.

 

A paz não é um estado primitivo paradisíaco nem uma forma de convivência regulada pelo acordo. A paz é algo que não conhecemos, que apenas buscamos e imaginamos. A paz é um ideal.

 

Todo o humorismo sublime começa com a renúncia de se levar a sério a própria pessoa.

 

Se temos a possibilidade de tornar mais feliz e mais sereno um ser humano, devemos fazê-lo sempre.

 

A Sabedoria não pode ser transmitida. A Sabedoria que um sábio tenta transmitir soa mais como loucura.1

 

O homem é um ser ansioso pela felicidade; no entanto, não a suporta por muito tempo.

 

Entre os seres humanos, mesmo se intimamente unidos, permanece sempre aberto um abismo, que apenas o amor pode superar, e, mesmo assim, somente como uma passagem de emergência.

 

Certamente têm razão aqueles que definem a guerra como estado primitivo e natural. Enquanto o homem for um animal, viverá por meio de luta e à custa dos outros, temerá e odiará o próximo. A vida, portanto, é guerra.

 

A alegria e o sofrimento são inseparáveis como compassos diferentes da mesma música.

 

Sem amor por si mesmo, o amor pelos outros também não é possível. O ódio por si mesmo é exatamente idêntico ao flagrante egoísmo e, no final, conduz ao mesmo isolamento cruel e ao mesmo desespero.2

 

Em a Natureza, não existe nada tão mau, nada tão selvagem e nada tão cruel quanto os homens normais.

 

Para que resulte o possível deve ser tentado o impossível.

 

A cultura humana surge graças ao enobrecimento dos instintos animais transformados em ânsias espirituais, através da vergonha, da fantasia e do conhecimento.

 

Quanto menos tivermos medo de nossa própria fantasia, que na vigília e no sonho nos faz criminosos e animais, tanto menor é o perigo de, na verdade, sucumbirmos a este mal.

 

Se observarmos uma pessoa com suficiente atenção, acabaremos por saber mais a seu respeito do que a própria pessoa.

 

Não devemos fugir da vida ativa para a vida contemplativa nem vice-versa; mas, variando entre as duas, estar sempre a caminho. Nas duas devemos ter a nossa morada, participar de ambas.

 

Cai-me folha após folha, da árvore da vida! ... O que hoje é brasa ainda, amanhã será cinza... Apenas permanece a Eterna Mãe, da qual somos oriundos: seu dedo escreve a brincar o nosso nome na fugacidade do ar.

 

As abstrações são encantadoras; mas sou a favor de que se deva também respirar o ar e comer o pão.

 

Intolerante deveria o homem ser, segundo penso, apenas consigo mesmo, não com os outros.

 

Tudo quanto não for por nós levado até ao fim, tudo quanto não tiver uma solução completa, um dia ou outro retornará.

 

Para possuir a arte de viver, é preciso aprender a arte de ouvir, a arte de sorrir e a arte de ter paciência. Sempre.

 

O correr das águas, a passagem das nuvens, o brincar das crianças, o sangue nas veias. Esta é a música de Deus.

 

Quanto mais envelhecia, quanto mais insípidas me pareciam as pequenas satisfações que a vida me dava, tanto mais claramente compreendia onde eu deveria procurar a fonte das alegrias da vida. Aprendi que ser amado não é nada, enquanto amar é tudo.

 

Só se está intranqüilo enquanto se tem esperança.

 

 

 

 

Devemos caminhar na direção do nosso maior temor; ali está nossa única esperança.

 

A felicidade é amor, só isto. Feliz é quem sabe amar. Feliz é quem pode amar muito. Mas amar e desejar não são a mesma coisa. O amor é o desejo que atingiu a Sabedoria. O amor não quer possuir. O amor quer somente amar.3

 

O macio é mais forte do que o duro. A água é mais forte do que a roca. O amor é mais forte do que a violência.

 

As verdadeiras virtudes geralmente incomodam e provocam mal-estar.

 

A culpa de nossa desgraça, da nulidade e do cruel esvaziamento de nossas vidas, a culpa da guerra, da fome e de todas as tristezas e de todas as maldades não cabe a uma idéia ou a um princípio. Nós somos os culpados. Nós! E também só através de nós, do nosso reconhecimento disto e da nossa vontade é que tudo isto poderá mudar.4

 

Sempre andaram em busca de Deus, mas nunca em busca de si mesmos. E Ele não está em outro lugar. Não há um Deus, senão aquele dentro de cada um!

 

Por sobre a Terra,
se estendem mil ruas e caminhos,
mas levam todos
ao mesmo fim.

De dois em dois, de três em três,
indo a pé ou a cavalo,
o último passo,
sozinho, haverás de dá-lo.

Não há, portanto,
saber nem poder algum maior
do que o difícil
a gente fazer só...

 

Deveríamos aprender a não fazer julgamentos se o mundo é bom ou mau, e desistir da singular pretensão de tentar melhorá-lo. Muitas vezes, o mundo foi insultado como sendo mau porque aquele que o insultava dormira mal ou comera demais. Muitas vezes o mundo foi louvado porque aquele que o louvava acabara de beijar uma bela moça. Mas o mundo não existe para ser melhorado. Nem nós! Estamos aqui para sermos nós mesmos. Seja você mesmo e o mundo será mais rico e mais belo. Mas se você não for isso, se você for mentiroso e covarde, o mundo será pobre. E, então, certamente necessitará de uma melhoria.

 

Dinheiro, poder e todas as coisas pelas quais as pessoas se matam a tiros pouco valem para o homem que encontrou a si mesmo.

 

Considero a vida humana como uma noite profunda e triste, que não se suportaria se, em um ponto ou em outro, não rutilassem repentinos clarões de uma luminosidade tão consoladora e maravilhosa, que seus segundos podem apagar e justificar anos de escuridão.

 

É melhor, por uma realização futura, servir sofrendo, ser sacrificado, do que ter grandeza e reino pela traição.

 

 

 

 

Existem pessoas que se declaram perfeitas, mas apenas porque exigem pouco de si mesmas.

 

Aquele que está bem pode fazer muita coisa supérflua e insensata. Quando o bem-estar acaba e começa a aflição, começa a educação que a vida nos quer dar.

 

A vida de cada homem é um caminho para si mesmo, o ensaio de um caminho, o esboço de uma vereda. Não digas de nenhum sentimento que é pequeno ou indigno.

 

Contra cada um que cometermos uma injustiça é uma estrela que apagamos.

 

Sem amor por si mesmo, o amor pelos outros também não é possível. O ódio por si mesmo é exatamente idêntico ao flagrante egoísmo, e, no final, conduz ao mesmo isolamento cruel e ao mesmo desespero.

 

Só haverá felicidade se não exigirmos nada do amanhã e aceitarmos do hoje, com gratidão, o que ele nos trouxer. A hora mágica chega sempre.

 

O que mais profundamente odeio é essa satisfação, essa saúde, essa comodidade, esse otimismo, essa educação adiposa e saudável do medíocre, do normal, do acomodado.

 

Só se tem medo quando não se está de acordo consigo mesmo.

 

Quando um animal ou um homem concentram toda sua força de vontade para um determinado fim, acabam por consegui-lo.

 

Só me interessam os passos que tive de dar na vida para chegar a mim mesmo.

 

A verdadeira profissão do homem é encontrar o caminho para si mesmo.

 

Ler sem pensar, ler distraidamente, é como passar por entre belas paisagens com os olhos vendados. Tampouco devemos ler para esquecermos de nós e de nossa vida quotidiana, mas, ao contrário, para reassumirmos em nossas mãos firmes e da maneira mais consciente e madura, a nossa própria existência. Devemos ir aos livros não como alunos tímidos que temessem se aproximar de mestres frios e indiferentes; não como os ociosos que passam o tempo a beber. E, sim, como alpinistas a galgar as alturas; como guerreiros que correm ao quartel para buscar armas. E não como quem estivesse a fugir de si mesmo, sem vontade de viver.

 

Tudo se torna um pouco diferente assim que é pronunciado em voz alta.

 

Sem o animal dentro de nós somos anjos castrados.5

 

A verdade tem um milhão de faces, mas há apenas uma Verdade.

 

Experimentai a felicidade da dedicação e da entrega, a felicidade da modéstia e da simplicidade e a felicidade da cooperação e da solicitude! Nenhum outro caminho vos conduzirá tão rápida e tão seguramente no sentido do conhecimento da unicidade e da sacralidade da vida! Nenhum outro caminho, tão-pouco, vos conduzirá com tanta certeza ao objetivo da arte de viver, à alegre superação do egoísmo, mas jamais através da renúncia da personalidade, e, sim, mediante o seu mais elevado desenvolvimento.

 

Não há nenhuma dor que justifique a fuga.

 

Para mim, o uso da força é proibido em quaisquer circunstâncias, ainda que presumidamente no interesse do 'bem'.

 

O acaso não existe. Quando alguém encontra algo de que verdadeiramente necessita, não é o acaso que proporciona, mas a própria pessoa; seu próprio desejo e sua própria necessidade o conduzem a isto.

 

A cada chamado da vida, o Coração deve estar pronto para a despedida e para um novo começo, com ânimo e sem lamúrias, aberto sempre para novos compromissos. Dentro de cada começar mora um encanto que nos dá forças e nos ajuda a viver.

 

Enquanto vives perseguindo a sorte, não estás pronto para ser feliz.

 

Só quem se dispõe a partir e a ir em frente pode escapar à rotina paralisante.

 

Todos morrem e todos tornam a nascer porque a Eterna Mãe devolve-os eternamente ao Dia.

 

Quando a uma árvore são cortados os ramos da copa, vão-lhe nascendo mais perto da raiz novos rebentos. Do mesmo modo, também as almas, que ao despontar adoecem e quase fenecem, regressam freqüentemente à primavera dos sentimentos, à apreensiva infância onde tudo começa, como se aí pudessem encontrar novas esperanças e reatar o fio condutor da vida, que antes fora quebrado. Os rebentos que brotaram perto das raízes anseiam por uma rápida ascensão, mas tudo não passa de uma ilusão, pois nunca a partir deles se voltará a desenvolver uma verdadeira árvore.

 

Enquanto te lamentares do perdido e tiveres metas sem te dares descanso, não poderás saber o valor da paz.

 

Se você quiser ficar bêbado, então, você terá que aceitar a ressaca.

 

Tudo está dentro de você: o ouro e a lama, a felicidade e a dor, o riso da infância e a apreensão da morte. Diga sim a tudo; não fuja de nada. Não tente mentir para si mesmo.

 

Nunca se chega ao porto; mas, quando duas rotas amigas coincidem, o mundo inteiro nos parece o anelado porto.

 

O simples fato de a música existir e de um ser humano poder ficar, por vezes, comovido até o âmago por uns poucos compassos e inundado por harmonias, sempre significou para mim um profundo consolo e uma justificação de vida.

 

A trajetória de nossa vida pode parecer definitivamente marcada por certas situações. Nossa vida, entretanto, conserva sempre todas as possibilidades de mudança e de conversão que estiverem ao nosso alcance. E tais possibilidades são tanto maiores, quanto mais abrigarmos em nós de infância, de gratidão e de capacidade de amar.

 

Um dia ou outro, todos têm de dar o passo que os separa de seus pais, de seus mestres. Cada um de nós precisa provar da aridez da solidão, embora a maioria dos homens mal a possa suportar e, tão logo a saboreiam, voltam a rastejar.6

 

Quem quiser nascer tem que destruir um mundo. Destruir no sentido de romper com o passado e com as tradições já mortas; desvincular-se do meio excessivamente cômodo e seguro da infância para a conseqüente dolorosa busca da própria razão do existir. Ser é ousar ser.

 

A ave sai do ovo. O ovo é o mundo. Quem quiser nascer precisa destruir um mundo.

 

A cura causou-me mal. Tudo o que depois me aconteceu me causou mal. Mas quando, vez por outra, encontro a chave e desço em mim mesmo, ali, onde, no sombrio espelho, dormem as imagens do destino, basta-me inclinar sobre a negra superfície acerada, para ver, em mim, a minha própria imagem, semelhante já em tudo a ele, a ele, ao meu amigo e meu guia.

 

Não sou aquele que sabe; mas aquele que busca.

 

O homem tem a possibilidade de se entregar por completo ao espiritual, à tentativa de se aproximar de Deus, ao ideal de santidade. Também tem, por outro lado, a possibilidade de se entregar inteiramente à vida dos instintos, aos anseios da carne, e dirigir seus esforços no sentido de satisfazer seus prazeres momentâneos. Um dos caminhos conduz à santidade, ao martírio do espírito, à entrega a Deus. O outro caminho conduz à libertinagem, ao martírio da carne, à corrupção.


 

 

 

 

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Notas:

1. Se, nesta citação, considerarmos Sabedoria como SOPhIa, um sábio jamais a tentará transmitir porque ele sabe que isto é, ao mesmo tempo, impossível e inadequado.

2. O primeiro passo é perdoar; mesmo que não haja compreensão. Mas, para perdoarmos, o antepasso é nos perdoarmos primeiro a nós. Depois: Perdão —› Compreensão.

 

 

3. Tenho uma certa dúvida quanto a isto. Creio que o Verdadeiro Amor não quer nada; nem mesmo somente amar.

4. Não pretendo corrigir Hermann Hesse, mas creio que nunca há propriamente culpa. Há, sim, ignorância. Sempre.

5. Dentro de cada um de nós, há um céu e um inferno, um Deus e um demônio. Cabe a cada um de nós identificar os componentes ou integrantes desta dualidade, e permitir que se manifeste aquele princípio com o qual mais nos identificamos.

 

 

6. Solidão não no sentido de estado de quem se acha ou se sente desacompanhado ou só, não no sentido de isolamento; mas no sentido Místico e Iniciático de solidão com tudo e com todos.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://cafecatarse.blogspot.com/
2010_05_01_archive.html

http://cgi2.cs.rpi.edu/~hollingd/it/
hw/hw6/double_face.jpg

http://christianrocha.files.wordpress.com/2008/
12/hermann_hesse_o_lobo_da_estepe.pdf

http://panorama-direitoliteratura.blogspot.com/
2009/07/hermann-hesse-leitura-e-livros.html

http://citador.pt/pensar.php?pensamentos
=Hermann_Hesse&op=7&author=111

http://www.ovelho.com/content/cita
%C3%A7%C3%A3o-hermann-hesse

http://www.netsaber.com.br/
biografias/ver_biografia_c_492.html

http://nobelprize.org/nobel_prizes
/literature/laureates/1946/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Hermann_Hesse

http://www.gss.ucsb.edu/projects/hesse/

http://www.hermann-hesse.de/eng/

http://www.worldartfriends.com/
modules/publisher/article.php?storyid=29758

http://cdeassis.wordpress.com/
2009/10/21/de-hermann-hesse-aos-poetas/

http://www.lusofoniapoetica.com/index.php/
artigos/espaco-aberto/transcendentais/1650.html

http://www.fabiorocha.com.br/citacoes.htm

http://www.pensador.info/autor/Herman_Hesse/

http://palavraemelodia.blogspot.com/
2009/07/hesse-poemas-escolhidos.html

http://www.paralerepensar.com.br/h_hess.htm

http://diegocanhada.blog.br/?p=285

http://www.frazz.com.br/
autor.html/Herman_Hesse-439

http://www.ronaud.com/frases-
pensamentos-citacoes-de/hermann-hesse

http://www.frases.mensagens.nom.br/
frases-autor-h4-hermannhesse.html

http://www.pensador.info/
autor/Hermann_Hesse/2/

http://www.pensador.info/
autor/Hermann_Hesse/

http://pt.wikiquote.org/
wiki/Hermann_Hesse

 

Fundo musical:

Lux Æterna
Compositor: Clint Mansell

Fonte:

http://www.hamienet.com/midi22759.html