HENRY DAVID THOREAU
(Pensamentos e Reflexões)

 

 

 

Henry David Thoreau

Henry David Thoreau

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

É com imenso prazer que, hoje, estou divulgando alguns pensamentos e algumas reflexões de Henry David Thoreau. Tenho certeza de que você vai adorar. Quer um exemplo? Não nasci para ser forçado a nada. Respirarei do meu próprio modo. E, como é tempo de eleição, leia esta: Dá teu voto inteiro, não uma simples tira de papel, mas toda a tua influência.

 

 

 

 

Breve Biografia de Henry Thoreau

 

 

 

Henry David Thoreau (Concord, 12 de julho de 1817 – Concord, 6 de maio de 1862) foi um autor estadunidense, poeta, naturalista, ativista anti-impostos, crítico da idéia de desenvolvimento, pesquisador, historiador, filósofo, e transcendentalista1. Ele é mais conhecido por seu livro Walden, uma reflexão sobre a vida simples cercada pela natureza, e por seu ensaio Desobediência Civil uma defesa da desobediência civil individual como forma de oposição legítima frente a um estado injusto.

 

Os livros, ensaios, artigos, jornais e poesias de Thoreau chegam a mais de 20 volumes. Entre suas contribuições mais influentes encontram-se seus escritos sobre História Natural e Filosofia, onde ele antecipou os métodos e as preocupações da Ecologia e do ambientalismo. Seu estilo de escrita literária intercala observações naturais, experiência pessoal, retórica pontuada, sentidos simbolistas e dados históricos, ao mesmo tempo em que evidencia grande sensibilidade poética, austeridade filosófica, e uma paixão yankee pelo detalhe prático. Thoreau também era profundamente interessado na idéia de sobrevivência em face de contextos hostis, mudança histórica e decadência natural. Paralelamente buscava abandonar o desperdício e a ilusão, de forma a descobrir as verdadeiras necessidades essenciais da vida. Em 1845, com 27 anos, Thoreau foi morar no meio da floresta, em um terreno que pertencia a Ralph Waldo Emerson. Às margens do lago Walden, construiu sua casinha e um porão para armazenar comida. Apesar de inexperiente como agricultor, tentou a auto-suficiência e, em longo prazo, teve algum sucesso, plantando batatas e produzindo o próprio pão. Segundo suas próprias palavras, ele foi morar na floresta porque queria viver deliberadamente. Queria se defrontar apenas com os fatos essenciais da existência, em vez de descobrir, à hora da morte, que não tinha vivido. Em seu período na floresta, ele queria expulsar o que não fosse vida.

 

Thoreau foi também um longevo abolicionista, realizando leituras públicas nas quais atacava as leis contra as fugas de escravos evocando os escritos de Wendell Phillips e defendendo o abolicionista John Brown. Acreditava que o homem deveria ganhar somente o necessário para sobreviver, e a Filosofia de Thoreau da desobediência civil influenciou o pensamento político e as ações de personalidades notáveis que vieram depois dele, filósofos e ativistas como Liev Tolstoi, Mahatma Gandhi e Martin Luther King, Jr.

 

Thoreau é, por vezes, citado como um anarquista individualista. Ainda que por vezes sua desobediência civil ambicione por melhorias no Governo, mais do que sua abolição – Não peço, imediatamente por nenhum Governo, mas imediatamente desejo um Governo melhor – a direção desta melhoria é que ambiciona o Anarquismo: O melhor Governo é aquele que não governa; então, os homens estarão preparados para isto, e este será o tipo de Governo que eles terão.

 

Apesar de suas críticas à sociedade de consumo, à escravidão, à guerra, à devastação ambiental e a tantas outras facetas da sociedade de sua época, Thoreau preferia não se definir sob nenhuma classificação política. Thoreau morreu em 1862 de tuberculose.



 

 

 

Pensamentos e Reflexões Thoreanos

 

 

 

O melhor Governo é aquele que não governa; então, os homens estarão preparados para isto, e este será o tipo de Governo que eles terão.

 

As coisas não mudam; nós é que mudamos.

 

Não peço, imediatamente por nenhum Governo, mas imediatamente desejo um Governo melhor.

 

Para cada mil homens dedicados a cortar as folhas do mal, há apenas um atacando as raízes.

 

Uma vida de cada vez.

 

Quem mata o tempo injuria a eternidade.

 

 

 

 

Fui para os bosques viver de livre vontade,
Para sugar todo o tutano da vida…
Para aniquilar tudo o que não era vida,
E para, quando morrer, não descobrir que não vivi!

 

O que são os clássicos senão o registro dos mais nobres pensamentos do homem?

 

Tornei-me vizinho dos pássaros, não por ter aprisionado um, mas por ter me engaiolado perto deles.

 

Uma palavra escrita é a mais fina das relíquias.

 

Desfruta a terra, mas sem possuí-la. Por falta de iniciativa, os homens estão onde estão, comprando e vendendo, desperdiçando a vida como escravos.

 

Somos uma raça de acanhados homens-pássaros, e em nossos vôos intelectuais elevamo-nos pouco mais alto do que as colunas dos jornais diários.

 

O melhor Governo é o que menos governa. Quando estivermos preparados para isto, serei a favor de um Governo que não governa.

 

Com a Sabedoria aprendemos a ser tolerantes.

 

Ao invés de amor, de dinheiro, de fama, me dê a verdade.

 

Sob um Governo que prende injustamente, o lugar de um homem justo é também na cadeia.

 

Ao invés de nobres, tenhamos nobres aldeias de homens. Se for necessário, deixemos de lado aquela ponte sobre o rio, façamos uma pequena volta e lancemos, ao menos, um arco sobre o abismo escuro da ignorância que nos cerca.

 

Eu não tenho dúvidas de que é parte do destino da raça humana, na sua evolução gradual, parar de comer animais, tal como as tribos selvagens deixaram de se comer umas às outras quando entraram em contato com os mais civilizados.

 

A lei jamais tornou os homens mais justos, e , por meio de seu respeito por ela, mesmo os mais bem-intencionados, transformam-se diariamente em agentes da injustiça.

 

A não ser quando nos perdemos ou, em outras palavras, quando perdemos o mundo, é que começamos a nos descobrir e perceber onde estamos e o infinito alcance de nossas relações.

 

A nossa vida é como uma Confederação Germânica, composta de insignificantes Estados e com as fronteiras sempre a flutuar, de modo que nem um alemão sabe, em dado momento, dizer quais são.

 

Um povo, tanto quanto um indivíduo, deve fazer justiça. Custe o que custar.

 

Se mil homens se recusassem a pagar seus impostos este ano, esta não seria uma medida violenta e sangrenta, como seria a de pagá-los e permitir ao Estado cometer violências e derramar sangue inocente.

 

Às vezes, penso: ora, essas pessoas são bem intencionadas, mas são ignorantes.

 

Se uma planta não consegue viver de acordo com sua natureza, ela morre. Assim também acontece com um homem.

 

Não brigo com inimigos distantes, mas com aqueles que, aqui perto, cooperam com os que estão longe e cumprem suas ordens, e sem os quais os últimos seriam inofensivos.

 

Somos vulgares, incultos e analfabetos; e, em relação a isto, confesso que não faço maiores distinções entre o analfabetismo de meus concidadãos que não aprenderam a ler e o que aprendeu a ler somente aquilo que se destina às crianças e aos intelectos medíocres.

 

Os homens, em sua maioria, aprenderam a ler para satisfazer a uma mesquinha conveniência, assim como aprenderam a calcular a fim de organizar sua contabilidade e não serem enganados no comércio, mas sabem pouco ou nada a respeito da leitura como um nobre exercício intelectual. Contudo, num sentido elevado, a leitura é exatamente isto, não o que nos acalenta como um luxo e faz adormecer nossos mais nobres sentidos, mas o que nos coloca em alerta e a que dedicamos nossas horas mais intensas.

 

 

 

 

Não basta uma informação de como ganhar a vida simplesmente com honestidade e honra; mas, que tal ato seja atraente e glorioso, pois se ganhar a vida não for atraente e glorioso não é a vida que se ganha.

 

Não basta ser ou estar ocupado. A pergunta é: estamos ocupados com o quê?

 

Viva cada estação enquanto elas duram. Respire o ar, beba a água, saboreie a fruta, e deixe-se levar pelas influências de cada uma.

 

Qualquer idiota pode fazer uma regra, e, geralmente, qualquer idiota a seguirá.

 

O que será que, às vezes, tanto nos dificulta determinar o destino a dar aos nossos passos? Creio na existência de um magnetismo sutil em a Natureza, o qual, se cedermos inconscientemente, nos levará ao caminho acertado. Não nos é indiferente seguir este ou aquele caminho. Há o caminho certo; mas a negligência e a estupidez muito nos sujeitam a seguir o caminho errado.

 

Quão próximo do bom está o que é agreste! Enfim, tudo que é bom é agreste e livre.

 

A ignorância de um homem, às vezes, não é só útil, mas bela, ao passo que seus pretensos conhecimentos são mais que inúteis, além de serem feios. Qual o melhor homem com quem se tratar? O que nada sabe de um assunto e, o que é extremamente raro, sabe que nada sabe, ou o que realmente sabe alguma coisa do assunto, mas julga que sabe tudo?

 

Há algo de servil no hábito de invocar uma lei que devemos obedecer.

 

Enquanto quase todos os homens sentem uma atração irresistível que os arrasta para a sociedade, poucos são atraídos fortemente para a Natureza. Em suas relações com a Natureza, os homens parecem-me, em sua maior parte, e em que pese sua arte, inferiores aos animais. Nem sempre se estabelece uma bela relação, como no caso dos animais. Como, entre nós, se aprecia pouco a beleza do panorama! É preciso que nos digam que os Gregos chamavam o mundo Beleza ou Ordem, mas não percebemos claramente o porquê de assim fazerem, e consideramos o fato, quando muito, apenas como curiosidade filológica.

 

Acho que nos devíamos nos elevar um pouco mais. Ao menos, devíamos trepar em uma árvore.

 

Conservar animais selvagens implica geralmente na criação de uma floresta que lhes sirva para permanência ou estadas. O mesmo acontece ao homem. Há uma centena de anos vendiam nas ruas cascas retiradas das nossas próprias matas. No próprio aspecto daquelas árvores primitivas e nodosas havia, creio, um processo de curtir, que enrijecia e consolidava as fibras dos pensamentos dos homens. Como me entristece a degeneração gradativa a que chegaram os dias da nossa vila natal, quando não se pode colher uma braçada de cascas de boa espessura, e já não produzimos breu e terebintina!

 

Frouxidão é apenas outro nome para mansidão!

 

As armas com que conquistamos as nossas vitórias mais importantes, que deviam ser transmitidas como legado de pai a filho, não são a espada e a lança, mas a foice e a enxada, tintas com o sangue de muitos prados e manchadas com o pó de muitos campos rijos.

 

Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro.

 

A experiência localiza-se nos dedos e na cabeça. O coração não tem experiência.

 

Podemos até odiar aqueles que amamos. Os outros são-nos indiferentes.

 

Os homens haverão de aprender que a política não é a moral e que se ocupa apenas do que é oportuno.

 

Cuidado com todas as atividades que requeiram roupas novas!

 

Uma grande verdade, mesmo mal sugerida, comove-nos mais do que uma verdade medíocre completamente exprimida.

 

Uma frase perfeitamente sadia é muito rara.

 

São necessárias duas pessoas para falar a verdade: uma para falar; outra para ouvir.

 

A virtude a que chamamos de boa vontade entre os homens é apenas a virtude dos porcos na pocilga, que dormem juntinhos para se aquecer.

 

Nada é tão útil ao homem como a determinação de não ter pressa.

 

Ah!, um povo que iniciasse a destruição dos marcos e deixasse intatas as florestas!

 

Se um homem marcha com um passo diferente do dos seus companheiros, é porque ouve outro tambor.

 

Existem 999 professores de virtude para cada pessoa virtuosa.

 

Um homem é rico na proporção do número de coisas de que ele é capaz de abrir a mão.

 

Benditos são os que nunca lêem jornais, porque verão a Natureza, e, através dela, Deus!

 

Bendito entre os mortais aquele que não perde um momento da vida a recordar o que passou!

 

Nunca é tarde para abrirmos mão dos nossos preconceitos!

 

Às vezes, faz bem ficar doente!

 

Algumas formas de doença podem até ser prenúncios de formas de saúde.

 

Em longo prazo, os homens acertam apenas para aquilo que apontam. Por isto, embora falhem imediatamente, seria melhor que apontassem para algo mais alto.

 

É tão difícil observar-se a si mesmo quanto olhar para trás sem se voltar.

 

A massa nunca se eleva ao padrão do seu melhor membro; pelo contrário, degrada-se ao nível do pior.

 

O que todos os empresários desejam, mas em vão, e que qualquer assalariado consegue: lazer e uma mente em paz.

 

O que um homem pensa de si, eis o que determina, ou pelo menos indica, o seu destino.

 

A melhor coisa que posso fazer pelo meu amigo é simplesmente ser seu amigo.

 

Nossa vida mais real acontece quando vivemos nossos sonhos acordados.

 

 

 

A comunidade não tem suborno capaz para tentar um homem sensato. É possível levantar dinheiro suficiente para perfurar um túnel em uma montanha; mas não é possível levantar dinheiro suficiente para contratar um homem que se ocupe com a sua própria vida. Um homem eficiente e valoroso faz o que pode, quer a comunidade lhe pague ou não. Os ineficientes oferecem a sua ineficiência a quem pagar mais, e sempre anseiam por uma colocação. Seria de se supor que eles raramente ficassem desapontados.

 

Cada pôr do Sol que vejo me inspira o desejo de partir para um oeste tão distante e belo quanto aquele onde o Sol sumiu.

 

Nos dias de hoje, existem professores de filosofia, mas não Filósofos.

 

Simplesmente desejo recusar sujeição ao Estado, afastar-me dele e manter-me à parte de modo efetivo.

 

Jamais haverá um Estado livre e esclarecido até que este venha a reconhecer o indivíduo como um poder mais alto e independente – do qual derivam todo o seu próprio poder e toda a sua autoridade – e o trate de maneira adequada.

 

Não esqueçamos de que grãos de trigo egípcio chegaram até nós por intermédio de uma múmia.

 

Uma coisa é ser capaz de pintar um quadro especial ou esculpir uma estátua, produzindo, assim, objetos de beleza; mas é muito mais glorioso esculpir e pintar a própria atmosfera e a maneira pela qual vemos o mundo. Influir na qualidade do dia – esta, sim, é a mais elevada das artes.

 

A maioria dos homens vive vidas de silencioso desespero.

 

Que fogo poderia se igualar a um raio de sol em um dia de inverno?

 

Toda a geração ridiculariza a moda antiga, mas segue religiosamente a nova.

 

Se você construiu castelos no ar, não pense que desperdiçou seu trabalho; eles estão onde deveriam estar. Agora, construa os alicerces.

 

Quem avança confiante na direção de seus sonhos e se empenha em viver a vida que imaginou para si encontra um sucesso inesperado em seu dia-a-dia.

 

Esta é a mais elevada das artes: fazer todos os dias um bom dia.

 

A bondade é o único investimento que sempre compensa.

 

Estou convencido, pela fé e pela experiência, de que se manter sobre a Terra não é uma provação, mas um passatempo – se vivermos de maneira simples e sábia.

 

Simplicidade, simplicidade, simplicidade! Tenha dois ou três afazeres e não cem ou mil; em vez de um milhão, conte meia dúzia... No meio desse mar agitado da vida civilizada há tantas nuvens, tempestades, areias movediças e mil e um itens a considerar, que o ser humano tem que se orientar – se ele não afundar e definitivamente acabar não fazendo a sua parte – por uma técnica simples de previsão, além de ser um grande calculista para ter sucesso. Simplifique, simplifique, simplifique!

 

É preferível cultivar o respeito do bem do que o respeito pela lei.

 

Leis injustas existem: devemos contentar-nos em obedecê-las até triunfarmos ou transgredi-las desde logo?

 

Não nasci para ser forçado a nada. Respirarei do meu próprio modo.

 

Assim, vagamos para a Terra Santa, até que, um dia, o Sol brilhe com mais intensidade do que jamais brilhou; brilhe, talvez, em nossos espíritos e Corações, e ilumine inteiramente as nossas vidas com uma forte luz de alerta, tão quente, serena e dourada, como em uma colina, no Outono!

 

 

 

E assim, eu concluo:

 

 

 

To beg is not an easy task,

but pride is such a foolish mask!

Então, por que na futilidade sucumbir?

E por que na frivolidade descair?

 

 

 

 


 

 

 

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Nota:

1. As raízes do Transcendentalismo (Idealismo Transcendental) estão na Filosofia Transcendental de doutrina concebida pelo filósofo alemão Immanuel Kant (1724 – 1804) e desenvolvida por inúmeros discípulos e seguidores, que se estrutura em torno da investigação das formas e conceitos apriorísticos da consciência humana, e que os intelectuais ingleses adotaram como alternativa ao Sensorialismo (doutrina que faz de nossas sensações o ponto de partida de todo conhecimento e, logo, de toda reconstrução da realidade) do filósofo inglês John Locke (1632 – 1704). Os transcendentalistas desejavam dividir religião e Filosofia em princípios transcendentais: princípios não baseados em experiências sensoriais, mas vindas do interior espiritual ou mental do ser humano. Kant chamou todo o conhecimento de transcendental, pois não se prende somente a objetos, mas, sim, a camadas de nossas mentes. Os transcendentalistas eram muito ligados à filosofia alemã, e às idéias de Thomas Carlyle (1795 – 1881), Samuel Taylor Coleridge (1772 – 1834), Victor Cousin (1792 – 1867), Anne-Louise Germaine de Staël ou Anne-Louise Germaine Necker, baronesa de Staël-Holstein (1766 – 1817), mais conhecida como Madame de Staël, entre outros autores.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/andarape.html

http://www.citador.pt/citacoes.php?Henry_Thoreau
=Henry_Thoreau&cit=1&op=7&author=65&firstrec=30

http://www.citador.pt/citacoes.php?Henry_Thoreau
=Henry_Thoreau&cit=1&op=7&author=65&firstrec=20

http://www.citador.pt/citacoes.php?Henry_Thoreau=
Henry_Thoreau&cit=1&op=7&author=65&firstrec=10

http://www.citador.pt/citacoes.php?
cit=1&op=7&author=65&firstrec=0

http://www.pensador.info/
autor/Henry_David_Thoreau/2/

http://www.pensador.info/
autor/Henry_David_Thoreau/

http://pt.wikipedia.org/
wiki/Henry_David_Thoreau

http://pt.wikiquote.org/
wiki/Henry_David_Thoreau

 

Música de fundo:

Let Me Try Again (Laisse Moi le Temps)
Composição: Michel Jourdan & Caravelli; versão para o inglês de Paul Anka & Sammy Cahn
Interpretação: Frank Sinatra

Fonte:

http://www.umnovoencontromusical.com/
internacionais-F.htm