HELMUT SCHMIDT
(Pensamentos)

 

 

 

Helmut Schmidt (1918 – 2015)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

 

Este estudo tem por objetivo apresentar para reflexão uma pequena coletânea de pensamentos de Helmut Heinrich Waldemar Schmidt (Hamburgo, 23 de dezembro de 1918 – Hamburgo, 10 de novembro 2015), um grande alemão e político do Partido Socialdemocrata da Alemanha. Helmut era considerado um dos pais do Euro e um dos maiores estadistas do século XX. Era luterano e foi o quinto chanceler da Alemanha, de 1974 a 1982, tendo servido brevemente como Ministro das Relações Exteriores, no fim do seu mandato como chanceler alemão. Até a morte, Helmut permaneceu um socialdemocrata convicto. Em uma sondagem recente, Helmut foi considerado o alemão que mais dignificou a imagem da Alemanha no mundo.

 

 

 

Pensamentos de Helmut Schmidt

 

 

 


Quem quiser alcançar um objetivo distante terá que dar muitos passos curtos.

 

Jornalistas e políticos partilham o triste destino de freqüentemente falar hoje de coisas que só compreenderão realmente amanhã.

 

Tem algo a esconder quem se ressente com as críticas.

 

 

 

Um sujeito que luta pelo poder é potencialmente perigoso.

 

Não importa que tipo de fisionomia a vida lhe mostre. Importa, sim, a fisionomia com que você encara a vida.

 

Se você olhar de perto, você verá que os jornalistas políticos realmente pertencem mais à classe política e menos ao jornalismo.

 

Claro, a energia nuclear tem os seus riscos. Mas, não há poder e nada no mundo sem riscos, nem mesmo amor.

 

Os serviços de inteligência sofrem de duas doenças mentais: é inevitável que eles tenham que trabalhar em segredo, e isto deforma a alma. E tendem a acreditar que conhecem os interesses nacionais muito melhor do que o próprio Governo. Esta última doença é a razão de eu não confiar neles.

 

 

 

 

O Estado de Direito não tem que ganhar ou perder; ele tem que existir.

 

Nada é mais importante do que o cuidado pastoral com as pessoas em necessidade. Para mim, nada é mais importante do que a Teologia.

 

Uma sociedade multicultural é uma ilusão dos intelectuais.

 

O ritmo normal de qualquer Democracia é o ritmo do caracol.

 

Não adianta ficar angurriento;
tudo é lento, muito lento!
N
ão adianta ficar cansacento;
tudo é lento, muito lento!
Não adianta ficar cismarento;
tudo é lento, muito lento!

Não adianta ficar embirrento;
tudo é lento, muito lento!
Não adianta ficar lamuriento;
tudo é lento, muito lento!
Não adianta ficar modorrento;
tudo é lento, muito lento!

Não adianta ficar morrinhento;
tudo é lento, muito lento!
Não adianta ficar mulambento;
tudo é lento, muito lento!
Não adianta ficar quizilento;
tudo é lento, muito lento!
Não adianta ficar rabugento;
tudo é lento, muito lento!

Não adianta ficar nebulento;
tudo é lento, muito lento!

Não adianta ficar flatulento;
tudo é lento, muito lento!

Não adianta ficar fedorento;
tudo é lento, muito lento!
Não adianta perder o alento;
tudo é lento, muito lento!
Temos, sim, que tomar tento,
ainda que tudo seja lento!

 

 

 

 

Também vamos ser ainda campeões do mundo em gemidos?

 

Eu acho que os problemas do mundo e da Humanidade não podem ser resolvidos sem idealismo. No entanto, eu acredito que devemos ser realistas e pragmáticos ao mesmo tempo.

 

Hoje em dia, o mais importante é aprender a compreender os outros povos. E não só a sua música, mas, também, a sua filosofia, a sua atitude e o seu comportamento. Só então é que as nações poderão se entender.

 

Um político que aja sem um fundamento ético-filosófico corre o risco de cometer muitos erros.1

 

Qualquer um que tem visões deve ir ao médico.

 

Uma grande coalizão seria um dos piores resultados para o nosso País, porque não haveria nenhuma possibilidade de mudar o que tem que ser mudado.2

 

Leonid Brezhnev3 era um homem velho, e apesar de sua própria experiência militar na Segunda Guerra Mundial, ele, por outro lado, não foi muito próximo dos militares.

 

O Presidente Ronald Reagan4 nunca tentou se tornar um especialista em assuntos militares.

 

Almirantes e generais querem sempre mais navios e mais armas, e eles levam seus argumentos onde puderem encontrá-los.

 

Eu acho que a questão da superioridade numérica das forças convencionais russas tem de ser resolvido.

 

A palavra-chave é equilíbrio...

 

Vamos gastar algum dinheiro, construir mais armas e implantá-las. Esta é a maneira normal de pensar das forças armadas da América, da Rússia e de outros países.

 

Os franceses ainda acreditam em algumas fórmulas estratégicas nucleares que herdaram de General De Gaulle.5

 

Os líderes políticos normalmente agem fazendo discursos convincentes.

 

Desconfie dos políticos que fazem da religião um instrumento. Mantenha distância dos que misturam política com religião.

 

 

 

 

Mas, se as pessoas não tinham tempo, enquanto estudavam para adquirir conhecimentos gerais, quando, então, elas irão fazer isto?

 

Se alguém não tem curiosidade e força aplicada no curso de sua vida, não se pode ajudá-lo.

 

Sob qualquer circunstância, cabe a todos respeito e tolerância com a cultura dos outros povos.

 

Políticos são assim: dizem uma coisa, depois, outra.

 

A Alemanha, no meio deste pequeno continente, está numa situação de merda.

 

Sobre a política da União Européia para a crise na Ucrânia: Uma infantilidade geopolítica.

 

Para manter a confiança dos cidadãos na tarefa de proteção que cabe ao Estado, implica em não libertar terroristas.

 

O Freie Demokratische Partei [Partido Democrático Liberal] quer um afastamento do Estado Social Democrático em direção a uma sociedade do salve-se quem puder.

 

Nós, sociais-democratas, não abdicamos da liberdade e da dignidade de cada ser humano. Simultaneamente, não abdicamos da Democracia Representativa, da Democracia Parlamentar. Estes princípios nos obrigam, hoje, à solidariedade européia. De certo que a Europa, também no século XXI, será constituída por Estados Nacionais, cada um com a sua língua e a sua própria história. Por isto, certamente, a Europa não se tornará um Estado Federal. Mas, a União Européia também não pode degenerar numa mera aliança de Estados. A União Européia tem de se manter uma aliança dinâmica, em evolução. Não há em toda a História da Humanidade nenhum exemplo. Nós, socialdemocratas, temos de contribuir para a evolução passo a passo desta aliança.

 

Diálogo simpático:

 

 

 

 

Conselho à nova geração de políticos em uma entrevista ao jornal Bild, quando celebrou 90 anos de idade: É preciso ter vontade. E cigarros.

 

Se nós, alemães, nos deixássemos seduzir, baseados no nosso poder econômico, por reivindicar um papel político dirigente na Europa ou pelo menos desempenhar o papel de primus inter pares [o primeiro entre seus iguais], então, um número cada vez maior dos nossos vizinhos resistiria eficazmente. A preocupação da periferia européia com um centro da Europa demasiado forte regressaria rapidamente. As conseqüências prováveis de uma tal evolução seriam atrofiadoras para a União Européia. E a Alemanha cairia no isolamento... A nossa posição geopolítica central, mais o papel infeliz no decorrer da História Européia até meados do século XX, mais a nossa capacidade produtiva atual, tudo isto exige de todos os Governos alemães uma grande dose de compreensão dos interesses dos nossos parceiros na União Européia. E a nossa prestabilidade é indispensável. Nós, alemães, também não conseguimos sozinhos a grande reconstrução e capacidade de produção nos últimos seis decênios. Elas não teriam sido possíveis sem a ajuda das potências vencedoras ocidentais, sem a nossa inclusão na comunidade européia e na aliança atlântica, sem a ajuda dos nossos vizinhos, sem a mudança política na Europa do leste e sem o fim da ditadura comunista. Nós, alemães, temos razões para estar gratos. E, simultaneamente, temos a obrigação de nos mostrarmos dignos da solidariedade através da solidariedade com os nossos vizinhos.

 

Precisamos de professores, padres e acadêmicos que possam contribuir com a idéia de uma ética global mínima, e dos políticos também. Caso contrário, a era da TV e da Internet globalizada pode nos colocar em uma era de superficialidade, com mais intolerância e guerra.

 

Uma política sem consciência tende para o crime. O esquecimento de que o Homem não é para a Economia, mas, a Economia para o Homem fez com que a especulação financeira desembocasse no ‘Capitalismo de rapina.

 

Ao contrário de uma árvore ou de uma estrela, não nos basta existir; precisamos existir para alguém que nos devolva a nós mesmos a nossa dignidade e o nosso valor.

 

O que hoje esperamos da Igreja é cuidado e consolação, compaixão com os fracos e pobres, solidariedade com o nosso vizinho doente.

 

Desejo que os alemães entendam que a União Européia tem de ser concluída, e que nós não podemos nos elevar acima dela.

 

Princípios básicos do Liberalismo na Alemanha: liberdade e tolerância.

 

Quando eu nasci, em 1918, a esperança média de vida era 60 anos. Hoje, está em 80 anos, e vai aumentar. Isto significa que não podemos continuar a ir para a reforma (aposentadoria) com 58 ou 62 anos. Vamos ter de trabalhar até os 67, 68, 70 anos. Vamos precisar de escolas profissionais para que os operários da construção civil com 50 anos, cujo corpo não permite mais fazer esse tipo de trabalho, mas, ainda são demasiado jovens para a reforma, comecem uma nova carreira com computadores, por exemplo. É uma alteração profunda no mundo profissional, que vamos ter de levar a cabo. E os Estados Sociais Europeus terão de saber lidar com este desafio.6

 

O risco de que a situação se agrave, como em agosto de 1914, cresce a cada dia.

 

Eu diria que, em geral, a Europa tem falta de líderes. Carece de personalidades à frente dos Estados Nacionais e das instituições européias, que tenham um domínio suficiente das questões nacionais e internacionais e que demonstrem uma capacidade de juízo adequado.

 

É possível que algumas das questões controversas entre os EUA e a URSS, tais como controle de armamentos, direitos humanos e conflitos regionais possam ser resolvidas no decurso deste ano? A resposta é um rotundo não. Um ano é muito pouco para se chegar a um acordo.

 

A arquitetura de Oscar Niemeyer é deslumbrante, arrebatadora.

 

As praias do Nordeste do Brasil são perigosas, porque os cocos podem cair em sua cabeça.

 

É necessário lidar com o Irã como se lida com qualquer Estado soberano.

 

Meu otimismo em relação ao Brasil decorre, em parte, de suas fantásticas riquezas minerais, do gigantesco potencial agrícola do País e também da formidável vitalidade de uma população em média ainda jovem. Alguns obstáculos à caminhada brasileira existem, mas, podem ser vencidos. Um deles é o desequilíbrio da riqueza. A diferença atual de padrões de vida entre a costa brasileira e o interior é tão grande como a que existe entre Xangai e Sichuan, na China. Se a China for capaz de superar essas contradições nos próximos decênios, terá um papel poderoso no cenário mundial. O mesmo vale para o Brasil. A um Brasil mais igualitário está reservado um papel de liderança.

 

Quando digo que o Brasil pode ser uma superpotência, não estou me referindo apenas à capacidade militar. Do meu ponto de vista, uma potência mundial é o resultado de vários fatores. O militar é apenas um deles. Decorre de sua capacidade econômica, de sua saúde social, da ausência de conflitos internos, do tamanho do território. Apenas por causa de seu território, a Rússia já é uma potência, queiramos ou não. Sem levar em conta suas 10.000 ogivas nucleares. O Brasil não precisa de armas nucleares, mas, não excluo a possibilidade de que venha a desenvolvê-las um dia.

 

Com a expressão "Capitalismo de rapina", refiro-me especificamente aos consultores e corretores que fazem as operações de anexação hostil de empresas, aos intermediários financeiros, aos palpiteiros de plantão do mercado de capitais, aos plantadores de boatos, enfim, a todos aqueles que participam dessa ciranda financeira desenfreada, ganhando rios de dinheiro, sem levar em conta as conseqüências de suas decisões. Pelo menos metade das grandes fusões do mercado é malsucedida. Elas são feitas apenas por ganância dos executivos que chegam para os conglomerados e dizem: "Vejam só, temos um palpite excelente de como se pode comprar o conglomerado 'a' ou 'b' ". Claro que eles lucram muito e artificialmente com essas transações. É isto o que entendo por "Capitalismo de rapina". Trata-se de um desenvolvimento lamentável do Capitalismo, sob o qual se esconde um impulso doentio para a riqueza fácil.

 

O grande poder regulador dos Governos vem sendo exercido com ações de defesa ambiental. No passado, nem o Estado nem a iniciativa privada dispunham de competência reguladora sobre este setor. Agora têm. Até mesmo nos países do Sudeste Asiático e do Extremo Oriente os Governos vêm impondo medidas ambientais. Este é um domínio em que a soberania estatal cresce, consolida-se e aprimora-se em relação a trinta ou vinte anos atrás.

 

Um domínio-chave em que os Governos perderam essencialmente o controle nos últimos vinte a trinta anos é o campo das finanças internacionais. Neste domínio, se cometem os maiores atentados à razão e à moral nas manobras especulativas mais baixas. Trata-se de um campo muito amplo, com aspectos bastante distintos – e falo aqui menos dos mercados de crédito que da especulação financeira de curto prazo com papéis, ações e moedas.

 

A aliança de interesses contra a globalização é completamente estéril. É uma aliança contra o óbvio, feita por aqueles que são contra o que desconhecem inteiramente. Esses grupos se voltam contra um clichê, a palavra "globalização". É estranho porque a globalização nem é coisa nova. Comércio mundial e tráfego internacional existem desde Marco Polo, Colombo e os armadores de Veneza e Genebra. Desde o início da idade moderna, a globalização operou uma divisão internacional do trabalho entre os fornecedores de matérias-primas e os países da manufatura. Aquilo que se conhece mais recentemente como globalização já estava muito claro desde a crise do petróleo, no início dos anos 70. Naquela época, os políticos inteligentes perceberam que a Economia de seus países não poderia mais ser conduzida independentemente dos desdobramentos da Economia Mundial. O que é absolutamente novo é o poder dos novos atores financeiros. Um poder nada transparente, por sinal

 

As autoridades podem modernizar os mecanismos de controle bancário, supervisionar as operações financeiras e de seguro, estabelecer novas regras internacionais de conduta nesse setor. Isso é perfeitamente possível. Já foi feito em outros setores da vida internacionalizada. Temos uma complexa regulamentação para o transporte marítimo. Desde o advento da aviação comercial, surgiram também novas regras de tráfego. Apenas um exemplo: nenhum avião decola de Frankfurt em direção a Londres se não houver um lugar preciso para ele aterrissar quando chegar ao Aeroporto de Heathrow. O transporte aéreo é prova de uma complexa e eficiente regulamentação internacional. É hora de os países mais desenvolvidos chegarem a um acordo sobre como controlar o fluxo do dinheiro.

 

 

Fluxo do Dinheiro

 

Apenas em uma parcela mínima o desemprego em massa na Europa é conseqüência da concorrência internacional. A culpa maior é da super-regulamentação estatal do mercado de trabalho. Há uma inflação de normas e regulamentos. Apenas a legislação da União Européia tem 80.000 parágrafos. Este é um dos maiores obstáculos a um desenvolvimento mais flexível. O Estado de Bem-estar desempenha também um papel decisivo com seus pesados encargos sociais. Mas, o ponto mais importante é que o alto nível salarial e o elevado padrão social dos países europeus implicam naturalmente altíssimos custos de produção diante dos países de baixa renda e com baixo padrão de vida. Se os produtos que fazemos podem ser confeccionados em qualquer outro lugar do mundo com a qualidade do "made in Germany" e a um preço bem mais baixo, então, sobram aos europeus apenas duas alternativas. A primeira é se conformar em achatar seus salários e, no futuro, rebaixar seu padrão social. A segunda, ainda mais decisiva, é se capacitar para fabricar coisas que não possam ser produzidas em nenhum outro lugar.

 

Não tenho nenhuma dúvida de que o euro será, em alguns anos, uma moeda mundialmente reconhecida. Em trinta anos, haverá três moedas mundiais: o dólar americano, o euro e o renminbi chinês. Existe certo ceticismo na opinião pública de alguns países no momento em que, pela primeira vez, as pessoas têm de pagar o aluguel, o cigarro ou o café, enfim, as pequenas coisas do dia-a-dia, não mais em pesetas, francos ou marcos, mas, em euros. Mas, a maioria vai se acostumar rapidamente com isso.

 

Neste momento, não existe uma clara distribuição de tarefas e competências entre o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional. Um se imiscui na órbita do outro. E ambos agem apenas em função da manutenção e da ampliação de seu poder enquanto organizações. O mesmo vale para o Secretariado Geral das Nações Unidas. Faltam transparência e controle democrático a estas organizações. Entretanto, uma democratização irá ocorrer logo.

 

Alguns políticos americanos são muito ligeiros para fazer juízos de valor sobre tudo e acreditam que aquilo que funciona nos Estados Unidos deve funcionar em qualquer outro lugar. Provavelmente, esta petulância perdurará por alguns anos, mas, mais cedo ou mais tarde, os americanos serão obrigados a reconhecer que a China e a Rússia são superpotências mundiais, e que o Brasil e a Índia provavelmente irão integrar esse grupo.

 

As Democracias também precisam de liderança.

 

 

 

Helmut Schmidt



 

 

 

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Notas:

1. Não pude deixar de pensar nos políticos brasileiros.

2. Aqui, pensei no Brasil contemporâneo novamente. Você sabe o número de partidos que integra o bloco que compõe a base aliada e dá sustentação ao Governo da Senhora Presidente Dilma Vana Rousseff? É de apavorar lobisomem! Ora, é por isto que o toma-lá-dá-cá é simplesmente incontrolável!

3. Leonid Ilitch Brejnev (Kamenskoe, 19 de dezembro de 1906 – Moscou, 10 de novembro de 1982) foi um estadista soviético que esteve à frente da liderança da União Soviética entre 1964 e 1982. Chefiou o Partido Comunista, tendo presidido o Soviete Supremo de 1977 até a sua morte. Teve sob seu comando o maior exército do mundo na época e um imenso arsenal nuclear, no período em que a URSS chegou ao seu ápice geopolítico. Pôs em prática a Doutrina da Soberania Limitada, que buscou impedir a expansão e influência do Neoliberalismo pelo mundo, razão pela qual é considerada neostalinista, por seu cunho expansionista, agressivo e revolucionário.

 

 

Leonid Brejnev – o Sobrancelhudo

 

 

4. Ronald Wilson Reagan (Tampico, 6 de fevereiro de 1911 – Los Angeles, 5 de junho de 2004) foi ator, político norte-americano, 33º Governador da Califórnia e 40º Presidente dos Estados Unidos.

 

 


Ronald Reagan: — Senhor Gorbachev, derrube este muro!
(Em um discurso, junto ao Portão de Brandemburgo, em 12 de junho de 1987)

 

5. Charles André Joseph Marie de Gaulle (Lille, 22 de novembro de 1890 – Colombey-les-Deux-Églises, 9 de novembro de 1970) foi um general, político e estadista francês que liderou as Forças Francesas Livres durante a Segunda Guerra Mundial. Mais tarde, fundou a Quinta República Francesa, em 1958, e foi seu primeiro Presidente, de 1959 a 1969.

 

 

Charles de Gaulle

 

 

6. Não são apenas os Estados Sociais Europeus que terão de saber lidar com este desafio; é o mundo inteiro. Imagine a média de vida alcançando 100 ou 110 anos. Como alguém poderá se aposentar com 55, 60 ou 65 anos? O país que mantiver este estado de coisas irá à falência.

 

Música de fundo:

Weichet nur, betrübte Schatten, BWV 202
Compositor: Johann Sebastian Bach

Fonte:

http://www.jsbach.net/midi/midi_cantatas.html

 

Páginas da Internet consultadas:

http://urania-josegalisifilho.blogspot.com.br/2011/
09/da-para-controlar-entrevista-helmut.html

http://nipclub.blogspot.com.br/2011_05_01_archive.html

http://www.netanimations.net/Moving_Animated_
piggy-bank-money-and-treasure-pictures.htm

http://blog.planalto.gov.br/helmut-schmidt-o-senhor
-esta-absolutamente-certo-em-relacao-ao-ira/

http://elpais.com/diario/1986/02/10/opinion/508374001_850215.html

http://idportuguesa.pt/?p=3881

http://www.correiobraziliense.com.br/

http://conversa2.blogspot.com.br/2014/03/o-71-e-alemao.html

http://e-cultura.blogs.sapo.pt/2012/01/

http://brasilpnuma.blogspot.com.br/2014/11/
declaracao-universal-dos-deveres-do.html

http://cachimbodemagritte.blogs.sapo.pt/3427799.html

http://www.publico.pt/mundo/noticia/morreu-o-antigo
-chanceler-alemao-helmut-schmidt-1713970

http://www.jornaltornado.pt/morreu-o-chanceler-da-realpolitik/

http://quartarepublica.blogspot.com.br/
2015/11/helmut-schmidt-1918-2015.html

http://www.novacidadania.pt/content/view/431/62/lang,pt_PT/

http://noticias.terra.com.br/opiniao-helmut-schmidt-um-homem-
do-mundo,a47d776da1061f7848f34c2da7174692edb5skh0.html

http://noticias.terra.com.br/helmut-schmidt-palavras-claras-e-determi
nacao-ate-o-fim,232e13ae92c875f2469d5f891f103476mccjvr66.html

https://www.goodreads.com/author/quotes/488972.Helmut_Schmidt

http://entertainment4unow.com/religious_singing_telegram.html

http://www.azquotes.com/author/36945-Helmut_Schmidt

http://www.azquotes.com/quote/107656

https://pt.wikipedia.org/wiki/Charles_de_Gaulle

https://pt.wikipedia.org/wiki/Tear_down_this_wall

https://thefabulous80s.wordpress.com/category/
bitchin-technology-from-the-1980s/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Leonid_Brejnev

http://www.quotio.com/by/Helmut-Schmidt

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http://www.dercio.com.br/blog/quer-saber-
por-que-democracia-nao-aceita-ditadura-/

http://www.dragonflykingdom.com/

https://de.wikiquote.org/wiki/Helmut_Schmidt

http://www.velhosabio.com.br/pensamentos/cit/1065/citacoes.html

http://pt.euronews.com/2015/11/10/helmut-schmidt-
um-grande-estadista-de-cigarro-na-boca/

http://www.sabidurias.com/autor/helmut-schmidt/es/2260

https://blogpontodeonibus.wordpress.com/

http://www.sabidurias.com/autor/helmut-schmidt/es/2260

http://dtphorum.com/pr4/showthread.php?4708-World-
health-org-Processed-meats-cause-cancer&p=170023

https://pt.wikipedia.org/wiki/Helmut_Schmidt

http://kdfrases.com/autor/helmut-schmidt

 

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