DESA[R]MOR

 

Rodolfo Domenico Pizzinga


 

 

 

 

 

 

Gosto de pássaros que se enamoram das estrelas e caem de cansaço ao voarem em busca da LLuz...

 

As pessoas te pesam? Não as carregues nos ombros. Leva-as no Coração.

 

 

Dom Hélder Pessoa Câmara, OFS (1909 – 1999)

 

 

 

 

 

Lei da Dualidade

 

 

 

Interpessoalmente...

 

 

A harmonia é uma emoção

que vem à luz com a uni[ci]dade.

que se esboça pela ignorabilidade.

 

 

Harmonia é bem e concórdia

entre seres-no-mundo conciliáveis.

Desarmonia é dor e discórdia

entre seres-no-mundo incombináveis.

 

 

Harmonia é singular uniformidade

entre seres-no-mundo que convergem.

Desarmonia é plural desuniformidade

entre seres-no-mundo que divergem.

 

 

A amorosidade e a harmonia

provêm de [uma mesma] compreensão.

A rancorosidade e a desarmonia

derivam de [uma mesma] escuridão.

 

 

jamais deverão pensar: arreda!

São matizes de uma mesma cor;

faces de uma mesma moeda.

 

 

E se só há Um e não dois,

Por que deixar para depois

 

 

É hoje mesmo, é já, é agora;

não depois ou sei lá quando.

Será tarde na hora de ir embora;

 

 

 

 

Só há Um

 

 

 

Observação:

Estas reflexões foram inspiradas pela leitura da obra:

ORDEM ROSACRUZ, AMORC. O universo dos números. Biblioteca Rosacruz. 2ª edição. Curitiba/Paraná: Grande Loja do Brasil, 1983.

O tema indestrutível e insubstituível da dualidade cósmica (harmonia/desarmonia, inspiração/expiração, amor/desamor, bem/mal, LLuz/trevas, mânvântâra/prâlâya etc.) foi abordado neste poema, particularmente, no que concerne às variações das relações interpessoais, ainda que a Lei da Dualidade/Unicidade seja, desde sempre, universal.

 

 

 

 

Fundo musical:

Irmão Sol, Irmã Lua
Trilha sonora: Riz Ortolani
Harmonização: Frei José Luis Prim, OFM

Fonte:

http://www.angelfire.com/mn/apostled/musica3.html

 

Página da Internet consultada:

http://www.poemar.com.br/andrisa.htm