Todas
as doenças têm origem em um estado de não-perdão,
afirma
a psicóloga americana Louise L. Hay
e autora do best seller Você
Pode Curar a Sua Vida. Somos, na
realidade, inteiramente responsáveis por todas as mazelas
que acontecem em nossos corpos (físico, etérico etc.).
Precisamos aprender que a maioria das vezes que adoecemos necessitamos
descobrir a quem precisamos perdoar, e, talvez, devamos começar
por nós próprios, pois ninguém pode perdoar
a quem quer que seja se não se perdoou primeiro. Na verdade,
precisamos, mais do que perdoar, compreender; mas perdoar já
é um enorme passo. Pesar, tristeza, raiva e vingança
são sentimentos que vieram de uma dimensão na qual
nem o perdão nem a compreensão aconteceram. Perdoar
dissolve o ressentimento, afirma Louise. Mas, não se deve
perdoar para dissolver nada, porque isso não tem o menor
valor e perdão não é solvente. É igualzinho
a dar esmola com o pensamento de que quem dá aos pobres empresta
a Deus. Ora, Deus não precisa de empréstimo algum.
Quem inventou esse ditado só podia ser um capitalista muito
do sem-vergonha. Se ainda não compreendemos, devemos primeiro
aprender a simplesmente perdoar; ninguém tem o direito de
julgar nada nem ninguém. Já afirmei que quem julga,
julga com seus critérios pessoais, não com os daquele
que está sendo julgado. E mesmo que alguém alcançasse
a suprema sabedoria de julgar com os critérios do outro,
aí mesmo é que não julgaria nem acusaria ninguém.
Uma das primeiras coisas que a Ordem
Rosacruz AMORC ensina a seus membros é que a doença
é uma perturbação local ou geral do processo
harmonioso e construtivo das células vivas e criadoras.
Ainda que a morte seja inevitável, ela não
precisa acontecer em meio à dor e ao sofrimento. Para um
Místico (com M
maiúscula), quando isso ocorre, há outros motivos
subjacentes à própria doença. Mas, a doença
é função do maior ou menor grau de
(estado de harmonia) do nosso ser total, isto é: quando
aplicado aos seres humanos é o respeito ao pensamento alheio,
é a busca de propósitos concordantes e é a
comunhão com todos os demais seres; quando relacionado com
o Cósmico representa a harmonização consciente
com o Todo Universal. Variações nesses estados geram
desarmonias maiores ou menores que podem produzir doenças
mais ou menos complexas, agudas ou crônicas, e até,
dependendo do caso, incuráveis.
A seguir estão apresentadas
algumas doenças conhecidas e algumas causas prováveis.
Esta lista foi elaborada pela psicóloga já citada
Louise L. Hay. Eu, por diversos motivos, concordo apenas em parte
com as afirmações de Louise, mas penso que seja interessante
refletir sobre as conclusões a que chegou essa conhecida
psicóloga. Para
deixar explicitada minha parcial discordância, mas sem entrar
em elaborações mais aprofundadas neste ensaio, darei
apenas dois exemplos: as doenças infantis (Catapora, Sarampo,
Polirradiculoneurite ou Síndrome de Guillain-Barre, Distrofia
Muscular Progressiva, Pediculose, Escabiose, Piodermites, Verminoses
etc.) — que sob a ótica antroposófica
permitem um fortalecimento no processo ascensional da maturidade
da personalidade dos seres (como, na verdade, qualquer doença)
— e as doenças hereditárias,
que não devem ser confundidas com doenças genéticas.
As doenças genéticas dependem dos genes e do ambiente
para se manifestar, e as doenças hereditárias dependem
apenas dos genes. De qualquer forma, a quaternidade inferior do
ente humano é composta de quatro corpos que deveriam estar
harmonizados entre si e com todos os Reinos da Natureza. O que é
irrefutável é que quando compreendermos e realizarmos
que somos todos uma unidade — uma grande
e única célula cósmica —
sem espaços separativos, melhoraremos em todos os sentidos,
particularmente no que concerne à nossa saúde. Todos
nós, seres humanos, já fomos uma pedrinha, uma plantinha
e um bichinho! Quando ultrapassarmos a etapa de homenzinhos será
que nos lembraremos de que já fomos todas essas coisinhas
devoradoras? Mas, há também e ainda uma ponderação
que não posso deixar de fazer. Se todas
as doenças têm origem em um estado de não-perdão,
conforme
afirma a psicóloga Louise,
como explicar as doenças infectocontagiosas virais e bacterianas
como por exemplo a AIDS, as Hepatites B e C, a Tuberculose, as doenças
sexualmente transmissíveis (DST), a Conjuntivite e um simples
resfriado? O que essas doenças têm em comum com o não-perdão?
E as doenças auto-imunes (provocadas por reações
do sistema imune contra os componentes do próprio organismo,
ou seja, há células que são capazes de reconhecer
e de atacar os próprios antígenos por perda ou falha
da autotolerância)?
Bem, em um nível vibratório muito mais elevado do
que este que caracteriza, em geral, a manifestação
da vida na Terra, os seres não têm mais esses tipos
de doenças que temos por aqui. Então, é possível
que, isso considerado,
a coisa toda — digamos assim, radicularmente
e misticamente —
esteja mesmo vinculada com essa categoria do não-perdão
defendida pela Drª Louise. Harmonium!?
É incrível, mas ainda se morre de verminose e de desnutrição
na Terra! E a maioria das pessoas só pensa em acumular e
aplicar o dinheiro. Isso é mesmo o inferno de Dante.
Corpo |
Reino |
Elemento |
Físico |
Mineral |
Terra |
Etérico |
Vegetal |
Água |
Astral |
Animal |
Ar |
Eu
Interior |
Espiritual |
Fogo |
D
AS DOENÇAS E SUAS CAUSAS
(Segundo a Drª Louise
L. Hay)
AMIGDALITE:
Emoções reprimidas. Criatividade sufocada.
ANOREXIA:
Ódio ao exterior de si mesmo.
APENDICITE:
Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE:
Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica
conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento
contido. Choro reprimido.
BRONQUITE:
Ambiente familiar inflamado. Gritos, discussões etc.
CÂNCER:
Mágoa profunda e tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL (HIPERCOLESTEROLEMIA):
Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência.
Rejeição à vida.
DIABETES:
Tristeza profunda.
DIARRÉIA:
Medo. Rejeição. Fuga.
DOR DE CABEÇA:
Autocrítica. Falta de autovalorização.
ENXAQUECA:
Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS:
Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.
FRIGIDEZ:
Medo. Negação do prazer.
GASTRITE:
Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORRÓIDAS:
Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE:
Raiva, ódio. Resistência à mudanças.
INSÔNIA:
Medo, culpa.
LABIRINTITE:
Medo de não estar no controle.
MENINGITE:
Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS:
Ressentimento e frustação. Ego ferido.
PELE (ACNE):
Individualidade ameaçada. Não se aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA:
Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA:
Problema emocional duradouro não resolvido.
PRISÃO DE VENTRE:
Prisão ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
DOENÇAS PULMONARES:
Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar
mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS:
Confusão mental e mágoas.
REUMATISMO:
Sentir-se vítima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA:
Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
DOENÇAS RENAIS:
Crítica. Desapontamento. Fracasso.
SINUSITE:
Irritação com pessoa próxima.
DISFUNÇÕES
TIREOIDIANAS: Humilhação.
TUMORES: Alimentar
mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS:
Medo. Crença em não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento.
Sentir-se sobrecarregado.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Eu não vou comentar mais nada.
Refletir, refletir e refletir, porque emoções
reprimidas, medo da vida, ódio, recusa em ver e praticar o
bem, crítica, julgamentos, mágoas, tristezas etc. não
podem mesmo fazer bem à saúde. Na realidade, são
venenos que fabricamos e administramos a nós mesmos direta
e diariamente. E, por carambola, fazemos os outros sofrer. E muito.
Mas vou fazer uma afirmação
(que pode ser contestada) e deixar uma pergunta no ar, que eu mesmo
já discuti e respondi em ensaios anteriores. A Terra é
um ser vivo. O que provocaria (ou provoca) os tsunamis, os
Katrinas, os Ritas e outras catástrofes naturais? O que é
certo é que não adianta escrever na janela Go
Away Rita. Melhor seria escrever: Go
Away Hate, Discrimination and Prejudice. E por falar
em preconceito, o ensaísta e filósofo americano Henry
David Thoreau (1817-1862) escreveu: It is never too late
to give up your prejudices.
Um dos hinos
patrióticos americanos é a música The
House I Live In. Um webmaster escreveu em seu
site: Lyrics for patriotic singers of all ages
moving words for Americans all over the world. Logo
no primeiro verso está escrito: What is America
to me? ... A certain word, democracy... Mas, para concluir,
pergunto: como é possível cantar e pensar em Democracia
interna e esquecer a Democracia
externa? Não é possível continuar a prevalecer
a doutrina da truculência do façam o que
eu quero e o que eu mando porque eu tenho os canhões e vou
usá-los se preciso for. Está na hora (aliás,
já passou da hora) de rever esse (pre)conceito
político-doutrinário. Será que um dia pensaremos
primeiro nos outros e depois em nós?1
Mas também não posso
deixar de afirmar – e, portanto, afirmo sinceramente e do fundo
do meu ser – minha inteira solidariedade ao povo americano nesta
quadra dificílima de sua trajetória evolutiva. Quem
sabe virão a humildade e o entendimento. Assim seja. Paz e
Luz.
______
Nota
1. Na semana retrasada, um dos porteiros
(Marcelo) que trabalha no edifício em que moro (e que simplesmente
adora cinema e conhece todos os filmes e todos os artistas nacionais
e estrangeiros) estava muito abatido e triste. Perguntei a ele o que
havia acontecido, e ele me disse que seu DVD havia quebrado e que
não poderia mais ver os filmes de tanto gostava. Imediatamente
encomendei pelo Shoptime (canal 31 da NET) um DVD para ele. Duas coisas
não preciso dizer: a alegria do Marcelo quando recebeu o DVD
(que tem, inclusive, caraoquê) e o fato de eu achar que não
fiz absolutamente nada demais. Fiz porque achei que tinha que fazer
e tinha dinheiro para fazer. Mas alguém que soube da rodolfice
(não por mim, pois a única pessoa que sabia do fato
era minha esposa, que inclusive disse que queria colaborar com R$
50,00, e eu aceitei) comentou algo parecido: — Você
deu um DVD para o porteiro? Novinho? Eu nunca vi ninguém fazer
isso. Eu só disse o seguinte: — Como eu comprei
uma multifuncional Lexmark anteontem, dei para o porteiro da noite
(Santino) o scanner e a impressora, que foram substituídos
pela Lexmark. Eu nunca vi um Rosacruz que fosse lá muito certo
da bola em relação aos padrões do que a Humanidade
estabelece para o que é certo e para o que é errado.
E eu, como sou Rosacruz há muitos anos, estou cada vez pior.
A pessoa que me censurou não disse mais nada. Bem, contei
esse episódio pelos óbvios motivos educativos que o
fato implica. E mais: estou escrevendo este texto com uma conjuntivite
remelento-cavalar-coceguenta infernal que está sendo tratada
à base de Tobrex de 3 em 3 horas. O trabalho tem que ser feito.
Também contei isso pelos mesmos óbvios motivos educativos
que ele implica. Quem pensa que místico não adoece e
tem saúde ferro está muito enganado. Fica dodói
sim. Mas só há mesmo uma coisa me chateando: na lista
da Drª Louise
não há uma explicação para conjuntivite.
Será que é porque o indivíduo não quer
ver as coisas? Não deve ser. Eu quero ver tudo. (RJ, 23/9/2005,
00:27 horas). Agora, com toda a alegria que uma conjuntivite remeleira
pode oferecer, vou procurar a música mid para enfiar neste
trabalho. Depois vou ver se como um miojo com banana. E amanhã,
com conjuntivite ou sem 'contijunvite', vou escrever outro.
Só pararei de escrever cego, morto ou se me derem ordem para
parar. Passei 33 (trinta e três) anos mudo. A preparação
foi longa. E se apenas uma pessoa ler um texto que escrevo, o trabalho
está feito. Se ninguém ler, está feito também,
porque quando se dorme, de alguma forma, aprende-se aquilo que acordado
é geralmente recusado.
Websites
Consultados
http://agorafobiadepressao.planetaclix.pt/
http://planetpatchwork.com/botm/