INFLUENZA A (H1N1)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Objetivo do Texto

 

 

 

Bem, como, realmente, esta gripe se tornou uma pandemia e um caso de emergência na saúde pública internacional, mais uma vez estou oferecendo uma contribuição informativa sobre alguns pontos que devem ser conhecidos e, na medida do possível, observados por todos nós.

 

 

 

 

Introdução

 

 

 

A influenza A (H1N1), mais conhecida como gripe suína, vem registrando milhares de casos ao redor do mundo e tomou as proporções de uma pandemia. A doença vem sendo causada por um vírus tripartido, composto por segmentos dos genes humano, da ave e do porco. É a primeira vez que esta combinação genética ocorre. E, se esta combinação mutagênica aconteceu desta forma inesperada, podemos esperar, para o futuro, outros tipos de mutação mais complicadas e mais letais.

 

 

 

 

A gripe suína se parece com a gripe normal. O indivíduo tem dor de cabeça, dores musculares e nas juntas, ardor nos olhos, febre acima de 38ºC e início abrupto. Parte das pessoas que contraíram a doença teve diarréia; isto não é muito comum na gripe, mas pode acontecer, explica Celso Granato, assessor médico em Infectologia do Fleury. Como o contágio da gripe suína ocorre, como nas outras formas da doença, por meio de gotículas de saliva, a prevenção, segundo o infectologista, segue os mesmos cuidados indicados para evitar o contágio da gripe comum: evitar o contato muito próximo com pessoas doentes.

 

Segundo Granato, a vacina contra a doença – anunciada recentemente por uma indústria farmacêutica – foi desenvolvida por intermédio de uma nova tecnologia, que já estava sendo trabalhada pela empresa, daí a rapidez com que foi apresentada. O infectologista ressalta, porém, que ainda não se pode afirmar sua eficácia. Ainda é necessário provar se ela é tão segura e eficaz quanto as vacinas tradicionais.

 

Apesar de não proteger contra a gripe suína, a vacina contra a gripe comum continua sendo importante, afirma o médico. Esta vacina vai proteger contra várias outras formas de vírus influenza que estão circulando pelo mundo e que têm mais chances de acontecer agora. As pessoas, portanto, devem continuar o seu planejamento de vacinação, aconselha o infectologista.

 

Segundo Jessé Reis Alves, assessor médico do serviço de Vacinação e da Consulta do Viajante do Fleury, viageiros que acabam de retornar dos países em que há um grande volume de casos de gripe suína registrados devem ficar atentos à sua saúde. Caso apresentem febre e outros sintomas gripais, esses indivíduos deverão procurar imediatamente um serviço de saúde, relatando seus sintomas e a realização da viagem, caso esta tenha ocorrido nos últimos dez dias. Os profissionais de saúde estão sendo orientados no sentido de relatar todos os casos suspeitos, e as devidas medidas de atendimento serão, então, imediatamente desencadeadas. Somente o médico deverá prescrever medicações e orientar o tratamento adequado. A regra é: tudo, até chazinho da vovó ou da sogra, menos automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aumentou o nível de ameaça da gripe para seis, nível este considerado máximo na escala, indicando uma pandemia. O que mais preocupa a OMS é que já houve casos em que o vírus foi transmitido de pessoa para pessoa. Seja como for ou como vier a ser, pesquisas realizadas nos últimos dias têm mostrado que o vírus H1N1 é sensível aos compostos zanamivir (vendido com o nome comercial de Relenza) e oseltamivir (nome comercial: Tamiflu). Tais medicamentos são usados também para combater outras variantes de vírus influenza. Mas, tomar esses remédios por hipocondria (focalização compulsiva do pensamento e das preocupações sobre o próprio estado de saúde) ou de araque é uma irresponsabilidade.

 

A pandemia se iniciou em La Gloria, distrito de Perote, a 10 km da criação de porcos das granjas Carroll, subsidiária da Smithfield Foods. O paciente zero foi o menino de 4 anos Edgar Hernandez. Provavelmente, seu organismo foi plataforma para a alteração do vírus, que se tornou, por assim dizer, mais humano.

 

A gripe suína refere-se à gripe causada pelas estirpes de vírus da gripe, chamadas vírus da gripe suína, que habitualmente infectam porcos, onde são endêmicas. Em 2009, todas estas estirpes são encontradas no vírus da gripe C e nos subtipos do vírus da gripe A, conhecidos como H1N1, H1N2, H3N1, H3N2, e H2N3.

 

Em seres humanos, os sintomas de gripe A (H1N1) ou Influenza A (H1N1) são semelhantes aos da gripe e das síndromes gripais em geral, nomeadamente calafrios, febre, garganta dolorida, dores musculares, dor de cabeça forte, tosse, fraqueza, desconforto geral, e em alguns casos, náusea, vômito e diarréia.

 

Desde que mortes em decorrência da gripe suína foram identificadas, alguns grupos de risco foram observados. São eles: gestantes, idosos (maiores de 65 anos), crianças (menores de 5 anos), doentes crônicos, pessoas com problemas cardiovasculares (exceto hipertensos), asmáticos, portadores de doença obstrutiva crônica, pessoas com problemas hepáticos e renais, pessoas com doenças metabólicas, pessoas com doenças que afetam o sistema imunológico e obesos móbidos.

 

Existe uma vacina para porcos, mas nenhuma para humanos. A vacina contra a gripe, dita convencional, oferece pouca ou nenhuma proteção contra o vírus H1N1. O Japão anunciou que pretende desenvolver uma vacina eficaz e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (em inglês, Centers for Disease Control and Prevention – CDC) vem investigando formas de tratamento.

 

No caso do Brasil, o Instituto Butantan, em São Paulo, está colaborando com a Organização Mundial da Saúde em uma pesquisa para elaborar uma vacina contra a gripe suína, e prevê finalizar o processo dentro de quatro a seis meses.

 

Todavia, segundo Karl Nicholson, da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, se o vírus evoluir para uma pandemia [o que já aconteceu], a primeira onda vai chegar e irá embora antes que uma vacina tenha sido produzida.

 

Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mapearam as seqüências genéticas dos primeiros vírus influenza A (H1N1) a chegarem ao Brasil, que foram, segundo o Ministério da Saúde, coletados de quatro pacientes: dois do Rio de Janeiro, um de Minas Gerais e um de São Paulo. Segundo uma análise preliminar, o vírus encontrado nos casos brasileiros é idêntico ao que circula em outras localidades. Segundo Fernando Motta, pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do IOC/Fiocruz, o seqüenciamento genético é fundamental para acompanhar a evolução do vírus no País e abre a possibilidade para o desenvolvimento de protocolos de diagnóstico.

 

 

 

 

Perguntas e Respostas

 

 

 

 

Vale a pena dar uma espiada nas respostas – apresentadas em Windows Media Video – que o médico sanitarista e Ministro da Saúde do Brasil, José Gomes Temporão, deu para nove perguntas sobre a gripe Influenza A (H1N1). O link direto é:

http://portal.saude.gov.br/

 

 

 

 

Recomendações Finais

 

 

 

 

: Lave, freqüentemente, as mãos com água e sabão (preferentemente sabão de coco). Álcool em gel ajuda.

2ª: Ao tossir e espirrar, proteja a boca e o nariz com um lenço descartável.

: Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, copos, pratos, toalhas, bomba de chimarrão, piteira de narguilé, guimbas de charutos, cigarros e baseados etc.

 

 

 

Narguilé
Chimarrão

 

 

Mas, talvez, o melhor que cada um de nós pode fazer, independentemente de servir para prevenir um provável contágio do vírus H1N1 ou de qualquer outro, é ter uma boa alimentação, beber muita água e ter bons pensamentos, comunicar-se por meio de palavras harmônicas e fraternas e praticar categoricamente bons atos. É claro que quando me refiro à alimentação, ela, obviamente, não inclui carne animal de qualquer espécie. Aliás, essa gripe suína que está aí a atormentar a Humanidade – produzida por um vírus 1/3 gente, 1/3 ave e 1/3 porco – nada mais é do que uma resposta cármico-educativo-compensatória às matanças, às vivissecções, às imolações e aos sacrifícios de animais, todos praticados para deleitamento e contentamento das mais abjetas e ilusórias gostosuras de que o gênero humano insiste em necessitar. Era bom dar uma pesquisada para saber quantos animais foram sacrificados e mortos para que se pudesse, por exemplo, produzir o citrato de sildenafila, comercializado com o nome de fantasia de Viagra! Enfim, longe estou de ser um catastrofista, mas não posso deixar de alertar que coisas mais complicadas poderão vir no futuro. Tudo depende nós, pois, somos responsáveis por tudo.

 

 

 

 

 

 

 

 

Páginas da Internet consultadas:

http://portal.saude.gov.br/saude/

http://portal.saude.gov.br/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gripe_su%C3%ADna

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pandemia_de_gripe_A_de_2009

http://www.fleury.com.br/

 

Fundo musical:

Viagra

Fonte:

http://www.electrofresh.com/midi-96952-
download-hamilton_e_alessandro-o_viagra.html