A
influenza A (H1N1),
mais conhecida como gripe suína, vem registrando milhares de casos
ao redor do mundo e tomou as proporções de uma pandemia. A
doença vem sendo causada por um vírus tripartido, composto
por segmentos dos genes humano, da ave e do porco. É a primeira vez
que esta combinação genética ocorre. E, se esta combinação
mutagênica aconteceu desta forma inesperada, podemos esperar, para
o futuro, outros tipos de mutação mais complicadas e mais
letais.
A
gripe suína se parece com a gripe normal. O indivíduo tem
dor de cabeça, dores musculares e nas juntas, ardor nos olhos, febre
acima de 38ºC e início abrupto. Parte das pessoas que contraíram
a doença teve diarréia; isto não é muito comum
na gripe, mas pode acontecer, explica Celso Granato, assessor
médico em Infectologia do Fleury. Como o contágio da gripe
suína ocorre, como nas outras formas da doença, por meio de
gotículas de saliva, a prevenção, segundo o infectologista,
segue os mesmos cuidados indicados para evitar o contágio da gripe
comum: evitar o contato muito próximo com pessoas doentes.
Segundo
Granato, a vacina contra a doença – anunciada recentemente
por uma indústria farmacêutica – foi desenvolvida por
intermédio de uma nova tecnologia, que já estava sendo trabalhada
pela empresa, daí a rapidez com que foi apresentada. O infectologista
ressalta, porém, que ainda não se pode afirmar sua eficácia.
Ainda é necessário
provar se ela é tão segura e eficaz quanto as vacinas tradicionais.
Apesar
de não proteger contra a gripe suína, a vacina contra a gripe
comum continua sendo importante, afirma o médico. Esta
vacina vai proteger contra várias outras formas de vírus influenza
que estão circulando pelo mundo e que têm mais chances de acontecer
agora. As pessoas, portanto, devem continuar o seu planejamento de vacinação,
aconselha o infectologista.
Segundo
Jessé Reis Alves, assessor médico do serviço de Vacinação
e da Consulta do Viajante do Fleury, viageiros que acabam de retornar dos
países em que há um grande volume de casos de gripe suína
registrados devem ficar atentos à sua saúde. Caso
apresentem febre e outros sintomas gripais, esses indivíduos deverão
procurar imediatamente um serviço de saúde, relatando seus
sintomas e a realização da viagem, caso esta tenha ocorrido
nos últimos dez dias. Os profissionais de saúde estão
sendo orientados no sentido de relatar todos os casos suspeitos, e as devidas
medidas de atendimento serão, então, imediatamente desencadeadas.
Somente o médico deverá prescrever medicações
e orientar o tratamento adequado. A
regra é: tudo, até chazinho da vovó ou da sogra, menos
automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico.
A
Organização Mundial da Saúde (OMS) aumentou o nível
de ameaça da gripe para seis, nível este considerado máximo
na escala, indicando uma pandemia. O que mais preocupa a OMS é que
já houve casos em que o vírus foi transmitido de pessoa para
pessoa. Seja como for ou como vier a ser, pesquisas realizadas nos últimos
dias têm mostrado que o vírus H1N1
é sensível aos compostos zanamivir (vendido com o nome comercial
de Relenza) e oseltamivir (nome comercial: Tamiflu). Tais medicamentos são
usados também para combater outras variantes de vírus influenza.
Mas, tomar esses remédios por hipocondria (focalização
compulsiva do pensamento e das preocupações sobre o próprio
estado de saúde) ou de araque é uma irresponsabilidade.
A
pandemia se iniciou em La Gloria, distrito de Perote, a 10 km da criação
de porcos das granjas Carroll, subsidiária da Smithfield Foods. O
paciente zero foi o menino de 4 anos Edgar Hernandez. Provavelmente, seu
organismo foi plataforma para a alteração do vírus,
que se tornou, por assim dizer, mais humano.
A
gripe suína refere-se à gripe causada pelas estirpes de vírus
da gripe, chamadas vírus da gripe suína, que habitualmente
infectam porcos, onde são endêmicas. Em 2009, todas estas estirpes
são encontradas no vírus da gripe C e nos subtipos do vírus
da gripe A, conhecidos como H1N1,
H1N2,
H3N1,
H3N2,
e H2N3.
Em
seres humanos, os sintomas de gripe A (H1N1)
ou Influenza A (H1N1)
são semelhantes aos da gripe e das síndromes gripais em geral,
nomeadamente calafrios, febre, garganta dolorida, dores musculares, dor
de cabeça forte, tosse, fraqueza, desconforto geral, e em alguns
casos, náusea, vômito e diarréia.
Desde
que mortes em decorrência da gripe suína foram identificadas,
alguns grupos de risco foram observados. São eles: gestantes, idosos
(maiores de 65 anos), crianças (menores de 5 anos), doentes crônicos,
pessoas com problemas cardiovasculares (exceto hipertensos), asmáticos,
portadores de doença obstrutiva crônica, pessoas com problemas
hepáticos e renais, pessoas com doenças metabólicas,
pessoas com doenças que afetam o sistema imunológico e obesos
móbidos.
Existe
uma vacina para porcos, mas nenhuma para humanos. A vacina contra a gripe,
dita convencional, oferece pouca ou nenhuma proteção contra
o vírus H1N1.
O Japão anunciou que pretende desenvolver uma vacina eficaz e o Centro
de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos
(em inglês, Centers for Disease Control and Prevention –
CDC) vem investigando formas de tratamento.
No
caso do Brasil, o Instituto Butantan, em São Paulo, está colaborando
com a Organização Mundial da Saúde em uma pesquisa
para elaborar uma vacina contra a gripe suína, e prevê finalizar
o processo dentro de quatro a seis meses.
Todavia,
segundo Karl Nicholson, da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha,
se o vírus
evoluir para uma pandemia
[o que já aconteceu], a primeira onda vai chegar e irá
embora antes que uma vacina tenha sido produzida.
Pesquisadores
do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) mapearam as seqüências
genéticas dos primeiros vírus influenza A (H1N1)
a chegarem ao Brasil, que foram, segundo o Ministério da Saúde,
coletados de quatro pacientes: dois do Rio de Janeiro, um de Minas Gerais
e um de São Paulo. Segundo uma análise preliminar, o vírus
encontrado nos casos brasileiros é idêntico ao que circula
em outras localidades. Segundo Fernando Motta, pesquisador do Laboratório
de Vírus Respiratórios e Sarampo do IOC/Fiocruz, o
seqüenciamento genético é fundamental para acompanhar
a evolução do vírus no País e abre a possibilidade
para o desenvolvimento de protocolos de diagnóstico.
Perguntas
e Respostas
Vale
a pena dar uma espiada nas respostas – apresentadas em Windows
Media Video – que o médico sanitarista e Ministro
da Saúde do Brasil, José Gomes Temporão, deu para nove
perguntas sobre a gripe Influenza A (H1N1).
O link direto é:
http://portal.saude.gov.br/
Recomendações
Finais
1ª:
Lave,
freqüentemente, as mãos com água e sabão
(preferentemente sabão de coco). Álcool em gel ajuda.
2ª:
Ao tossir e espirrar, proteja a boca e o nariz com um lenço descartável.
3ª:
Não
compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, copos, pratos, toalhas,
bomba de chimarrão, piteira de narguilé, guimbas de charutos,
cigarros e baseados etc.
Mas,
talvez, o melhor que cada um de nós pode fazer, independentemente
de servir para prevenir um provável contágio do vírus
H1N1
ou de qualquer outro, é ter uma boa alimentação, beber
muita água e ter bons pensamentos, comunicar-se por meio de palavras
harmônicas e fraternas e praticar categoricamente bons atos. É
claro que quando me refiro à alimentação, ela, obviamente,
não inclui carne animal de qualquer espécie. Aliás,
essa gripe suína que está aí a atormentar a Humanidade
– produzida por um vírus 1/3 gente, 1/3 ave e 1/3 porco –
nada mais é do que uma resposta cármico-educativo-compensatória
às matanças, às vivissecções, às
imolações e aos sacrifícios de animais, todos praticados
para deleitamento e contentamento das mais abjetas e ilusórias gostosuras
de que o gênero humano insiste em necessitar. Era bom dar uma pesquisada
para saber quantos animais foram sacrificados e mortos para que se pudesse,
por exemplo, produzir o citrato de sildenafila, comercializado com o nome
de fantasia de Viagra! Enfim, longe estou de ser um catastrofista, mas não
posso deixar de alertar que coisas mais complicadas poderão vir no
futuro. Tudo depende nós, pois, somos responsáveis por tudo.
Páginas
da Internet consultadas:
http://portal.saude.gov.br/saude/
http://portal.saude.gov.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gripe_su%C3%ADna
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pandemia_de_gripe_A_de_2009
http://www.fleury.com.br/
Fundo
musical:
Viagra
Fonte:
http://www.electrofresh.com/midi-96952-
download-hamilton_e_alessandro-o_viagra.html