A GRANDE LÍNGUA DESAPARECIDA

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

No mundo, tudo o que existe culmina em um Livro. [Registros Akásicos.] [Stéphane Mallarmé, cujo verdadeiro nome era Étienne Mallarmé, (Paris, 18 de março de 1842 – Valvins, comuna de Vulaines-sur-Seine, Seine-et-Marne, 9 de setembro de 1898).] [In: O Homem Eterno, de autoria de Louis Pauwels e Jacques Bergier.]

 

 

 

 

Não poderemos compreender o Livro, antes de havermos estudado a língua e os caracteres com os quais foi escrito. É matemática a língua deste Livro, e os seus caracteres são triângulos, círculos e outras figuras. [Galileu Galilei (Pisa, 15 de fevereiro de 1564 – Florença, 8 de janeiro de 1642).] [Ibidem.]

 

 

Simbolicamente

 

 

Nossa linguagem, mesmo em suas mais sábias combinações, não passa de sombra projetada e deformada de uma Grande Língua Desaparecida ou ainda por vir, e, quem sabe, talvez, simultaneamente, desaparecida e ainda por vir – uma Grande Língua Desaparecida da totalidade do real [e do Eternamente Atual] – uma Linguagem pela qual a inteligência neste mundo, conhecendo-A, possa declarar Eu Sou, e possa definir sua natureza e o estado de seus conhecimentos, se fazer ouvir e obter respostas, enfim, uma verdadeira Enciclopédia Universal (um Graal Linguístico de um Escritura do Absoluto) para nos comunicarmos com o Ilimitado, ou seja, um Alfabeto para obtermos, como disse o astrônomo britânico Fred Hoyle (Bingley, 24 de junho de 1915 Bournemouth, 20 de agosto de 2001), nossa inscrição no catálogo do telefone galáctico. [Ibidem.]

 

 

 

 

 

 

Quando verbalizamos um preconceito,

nós não estamos nos expressando

na Grande Língua Desaparecida

– a Língua dos Mistérios da Antigüidade.

Estamos nos expressando, sim,

na linguagem do nosso demônio interno.

 

 

 

 

Quando verbalizamos uma segunda intenção,

nós não estamos nos expressando

na Grande Língua Desaparecida

– a Língua dos Mistérios da Antigüidade.

Estamos nos expressando, sim,

na linguagem do nosso demônio interno.

 

 

 

 

Quando verbalizamos uma intolerância,

nós não estamos nos expressando

na Grande Língua Desaparecida

– a Língua dos Mistérios da Antigüidade.

Estamos nos expressando, sim,

na linguagem do nosso demônio interno.

 

 

 

 

Quando verbalizamos uma desafeição,

nós não estamos nos expressando

na Grande Língua Desaparecida

– a Língua dos Mistérios da Antigüidade.

Estamos nos expressando, sim,

na linguagem do nosso demônio interno.

 

 

 

 

Quando verbalizamos uma imisericórdia,

nós não estamos nos expressando

na Grande Língua Desaparecida

– a Língua dos Mistérios da Antigüidade.

Estamos nos expressando, sim,

na linguagem do nosso demônio interno.

 

 

 

 

Quando verbalizamos uma contumélia,

nós não estamos nos expressando

na Grande Língua Desaparecida

– a Língua dos Mistérios da Antigüidade.

Estamos nos expressando, sim,

na linguagem do nosso demônio interno.

 

 

 

 

Quando verbalizamos um perjúrio,

nós não estamos nos expressando

na Grande Língua Desaparecida

– a Língua dos Mistérios da Antigüidade.

Estamos nos expressando, sim,

na linguagem do nosso demônio interno.

 

 

 

 

Quando verbalizamos uma desconsideração,

nós não estamos nos expressando

na Grande Língua Desaparecida

– a Língua dos Mistérios da Antigüidade.

Estamos nos expressando, sim,

na linguagem do nosso demônio interno.

 

 

 

 

Quando verbalizamos uma tergiversação,

nós não estamos nos expressando

na Grande Língua Desaparecida

– a Língua dos Mistérios da Antigüidade.

Estamos nos expressando, sim,

na linguagem do nosso demônio interno.

 

 

 

 

Quando verbalizamos um grito de guerra,

nós não estamos nos expressando

na Grande Língua Desaparecida

– a Língua dos Mistérios da Antigüidade.

Estamos nos expressando, sim,

na linguagem do nosso demônio interno.

 

 

 

 

Quando verbalizamos uma inadmissibilidade,

nós não estamos nos expressando

na Grande Língua Desaparecida

– a Língua dos Mistérios da Antigüidade.

Estamos nos expressando, sim,

na linguagem do nosso demônio interno.

 

 

 

Como o grito para que isto acontecesse pode
ter vindo de uma
Grande Língua Desaparecida?
Não pode. Veio, sim, de um demônio interno.
Esta guerra é absurdamente incompreensível!
Este estrago é intoleravelmente inadmissível!
Esta matança é criminosamente injustificável!

 

 

 

Do âmago do meu Coração,
esperanço que isto pinte já.

 

 

 

Música de fundo:

Pride and Prejudice (Dawn)
Composição: Dario Marianelli

Fonte:

https://marianelli-dawn-from-pride-prejudice
-soundtrack.musicaxd.net/

 

Páginas da Internet consultadas:

https://aminoapps.com/

https://forum.affinity.serif.com/

https://dribbble.com/

https://gifer.com/en/HoVr

https://www.pvsbd.ca/webinar-registration

https://giphy.com/explore/putin

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