Negro
não significa necessariamente perverso.
Toda
consciência e toda luz emergiram das trevas do caos, e a Noite Cósmica
–
com seu escuro Prâlâya –
é
o Pai-Mãe da Criação.
Toda
manifestação é uma concreção das trevas.
O
ser-humano-aí-no-mundo deve extrair a PEDRA
da escuridão abismal de
sua própria [personalidade-]alma
– o cofre
insondável dos Tesouros da Natureza –
da mesma maneira que o mineiro retira o diamante do carvão negro
que o envolve.
Os
obscuros Senhores de Saturno são os construtores do alvorecer da
primeira luz após a escuridão, e do atrito de seus esforços
surgiram as primeiras faíscas cintilantes da consciência embrionária.
Eles são os Nascidos da Mente e os brâmanes da nossa cadeia
de globos.
Há
uma falsa treva e uma Verdadeira Treva (Primum
Hyle). A Verdadeira Treva é a Matriz da LLuz; a falsa
treva é a perversão da LLuz.
O
diabo –
o arquétipo do abuso –
não
é filho de Saturno, mas, filho do homem e das falsas trevas da Terra.
O homem é a personificação do germe da inteligência
mental, e a Magia Negra só pode ser praticada por pessoas inteligentes.
[Inteligentes, sim, mas,
cruéis também.]
O
Espírito Absoluto, despido de todas as envolturas, sem forma, é
a Verdadeira Obscuridade, o fundamento adimensional de tudo o que foi, de
tudo o que é e de tudo o que será.
A
Obscuridade Natural é Possibilidade Latente; a falsa obscuridade
é oportunidade degradada.
Se
as várias formas de oportunidade não existissem, não
haveria perversão do Poder. LLuz e sombra são inseparáveis;
a sombra da LLuz é a falsa obscuridade.
Se
os desejos, as cobiças e as paixões prevalecerem, qualquer
que seja o nível alcançado pelo indivíduo na Senda,
ele se converterá em um Mago Negro.
Adolf
Hitler (20 de abril de 1889 – Berlim, 30 de abril de 1945)
No
Egito Antigo, o ponto em que os dois braços do Y convergem era chamado
de Ponto de Bifurcação do Caminho.
Senda
do Desenvolvimento Humano
e Separação dos Caminhos
(Diagrama
Original de Manly Palmer Hall)
Oportunamente,
o ser-humano-aí-no-mundo terá que escolher seu caminho, em
vez de continuar dependendo da Natureza.
Na
atualidade, consideramos os Grandes Seres do passado (Semideuses) como seres
mitológicos, mas, na verdade, foram Eles que colaboraram na manifestação
do gênero humano, semeando nos seres-humanos-aí-no-mundo a
Semente do Discernimento,
que, em si, é a Redentora da Razão Humana. [Terá
esta semeadura acontecido no nível do DNA humano?]
Aqueles
que seguem a Senda da Direita entram em um dos Sete Raios que levam à
Imortalidade, enquanto aqueles que escolhem o caminho da esquerda entram
no raio que leva à cristalização final. Ambos desembocam
na Obscuridade. Um na Obscuridade Imortal da União Divina; o outro
na obscuridade mortal da aniquilação divina
[ou entropização –› dissolução ou
desagregação da Impressão Digital Cósmica, ou
seja, depois de
um caminho de perversão e de negação advêm a
morte negra com a perda da (personalidade-)alma].
Como
fruto da Magia Branca (Senda da Direita), a consciência, em um movimento
ascensional espiralado, vai progressivamente se desembaraçando da
matéria, atuando de maneira cada vez mais sutil, até conseguir
se livrar completamente da forma e alcançar conscientemente a Ressurreição.
E assim, nos irmanamos com a Causa
Obscura, a Matriz da LLuz, e nos convertemos em Arquitetos
do Esquema Cósmico. [Arquitetos
do Esquema Cósmico = Deuses Conscientes.]
As
criaturas-sem-alma
são aquelas que ignoraram a Experiência, não tendo,
por isto, inteligência individual. [Uma
forma de ignorar a experiência é se suicidar.]
Através
do processo sutil da Magia Branca, o estudante que escolheu esta Senda,
gradualmente, faz morrer de inanição ou transmuta a força
do próprio Raio Negro em si mesmo. Já o estudante que segue
o Caminho Negro, gradualmente, elimina ou destrói seus melhores princípios
internos, até se tornar um verdadeiro demônio encarnado, e,
uma vez que sua consciência é destruída, ele fará
o mal pelo prazer de fazê-lo.
A
Divisa do Mago Negro é: O
Poder é o Direito (sobrevivência do mais forte).
A Divisa do Mago Branco é: O
Direito é o Poder (sobrevivência de todos).
Há
quatro tipos de Magia: Magia Cinzenta –
perversão
inconsciente ou subconsciente do Poder. Magia Amarela –
fracasso em aprender como impedir a perversão de Poder.
Magia Negra –
uso equivocado dos Poderes Espirituais para satisfazer inclinações
animais ou egoístas. Magia Branca –
uso correto, objetivo e consciente dos Poderes Espirituais. Precisamos
estar absolutamente atentos, pois, quanto maior for o Poder e a Luz que
possuirmos e dispusermos, maiores serão as tentações
de abusar Deles ou de usá-Los para fins egoístas.
O
Mago Branco está a serviço da Humanidade; o Mago Negro apenas
aspira servir a si mesmo, vampirizando a Humanidade, a fim de alcançar
a vitalidade necessária para continuar atuando.
A
Magia Negra do passado –
a escuridão que foi a causa da imersão da Atlântida,
quando o homem escravizou os demônios dos elementos e os forçou
a cumprir suas ordens –
como herança,
ainda perdura. A Magia
Negra da Idade Média, com suas feitiçarias e orgias,
não morreu; somente sua forma variou, como mudam outras formas em
a Natureza. Ela encarnou em nosso tempo com toda a sua fúria e todo
o seu poder, e está comendo, como ontem, o coração
da nossa civilização, e, se continuar assim, acabará
desmoronando e aniquilando a nossa 5ª Raça. Sob uma aparência
externa de justiça, ela se disfarça como enviada do Altíssimo,
e após um manto de palavras promissoras, ela persegue a ameaça
a Humanidade. Em suas falsas sombras, se escondem as fúrias do inferno
e os vampiros do Plano Astral.
Espírito
é matéria invertida.
Matéria é Espírito invertido.
A Besta é Deus profanado.
(Diagrama Original
de Manly Palmer Hall)
A
Fonte de Vitalidade no Universo é exclusiva, e é uma emanação
do Logos Universal. Este Poder Único só produz diferenciação
quando atinge o nível dos mundos mais densos, nos quais, progressivamente,
vai se degradando, de acordo com as próprias faixas de freqüência
vibratória destes mundos. [Só
há um Teclado Cósmico; só há uma Lei Universal.
Por isto, tudo é Um e somos todos Um.]
Simbolicamente
Do
que foi dito acima, podemos concluir: Ambos os Magos, sejam Brancos, sejam
Negros, extraem suas forças da mesma Grande Corrente, que flui eternamente
do centro do Ser-Causa, e se difunde ao longo dos raios da circunferência.
A diferença entre Magia Branca e Magia Negra não está
na força usada –
que
é sempre um Poder Divino –
mas, na maneira como é obtida e como é usada.
O
diabo, na verdade, é a perversão da sua Energia Divina operada
pelo homem, que está constantemente transformando sua própria
Divindade em um demônio.
Os
religiosos não conseguem ler a Bíblia correta ou inteligentemente,
porque são incapazes de ver o poder abstrato por trás do símbolo
concreto.
Considerado
em conjunto, o demônio é o espírito de perversão
ou de negação –
o princípio artificial do abuso, ou seja, o mau uso [por
nós] do Poder Espiritual e uma interferência no
Plano.
O
pior dos demônios da Natureza pode se tornar bom por um simples processo
de reajuste. A inteligência média de um homem moderadamente
consciente, através de um simples processo de inversão, é
suficiente para transformar em um Deus todo e qualquer demônio. [Mas,
isto não ocorre da noite para o dia; demora milênios. Daí,
as Leis do Renascimento e da Causa e Efeito.] Da
mesma forma, o homem é capaz de fabricar um demônio ou algo
pior, quando coloca qualquer coisa boa ou mesmo um Deus em uma relação
inadequada com as demais coisas. Portanto, somos responsáveis por
todas as coisas que pensamos, que falamos e que fazemos.
Lúcifer
[Forças
Luciféricas]
é o espírito do excesso, o filho extravagante da precipitação
e o governante da gratificação dos sentidos. As vítimas
dos poderes luciféricos realizam atos violentos, não porque
Lúcifer queira que seja desta maneira, mas, porque elas possuem esta
energia e elas mesmas pervertem a Força
Luciférica.
Lúcifer é o Portador da Luz, porém, é transformado
pelo homem no feroz demônio do ódio e da guerra. Seu poder
é usado pelo homem como inspirador de sensualidade e de paixão,
em vez de ser usado apenas para a conquista de um ideal. Quando o Poder
Luciférico não é dominado, aqueles que se deixam arrebatar
por esta influência caminham insensatamente para sua própria
destruição.
Entre
os dois extremos –
Satanás (frieza máxima) e Lúcifer (calor ardente) –
é
debatido o espírito do homem, crucificado como o Cristo Alegórico,
queimado pelo fogo aniquilador de um ou congelado pela negação
do outro. Esta é a grande verdade da existência.
Sobre
este tema, devemos considerar o seguinte: se Satanás fosse excluído
do esquema cósmico, o homem seria consumido pelas ardentes paixões
de Marte e pelos anjos de Lúcifer. Sem o frio –
a cautela e o controle de Saturno –
a [personalidade-]alma
estaria perdida na sensualidade mais desenfreada. Se, pelo contrário,
Lúcifer fosse eliminado, o homem novamente se tornaria uma pedra,
desprovido de incentivos, de movimento e de emoções, e seria
esmagado pelos dedos gelados da morte, como os sofrentes condenados simbolizados
no Inferno, de Dante. Assim, a eterna batalha entre estes dois grandes princípios
se assemelha à alternância do dia e da noite, que tempera as
más influências e as compele a servir ao bem do homem, para
que ele possa, finalmente, alcançar a meta que aspira.
—
Com frio,
busquei o calor.
Com calor,
busquei o frio.
No frio,
morri torrado.
No calor,
morri gelado.
—
O
frio
mudei em calor,
e o calor
mudei em frio.
Equilibrei-me.
Harmonizei-me.
Compreendi.
Libertei-me.
—
Dominei Satanás
e dominei Lúcifer.
Dominei os desejos,
as cobiças e as paixões.
Dominei a ofensividade
e a separatividade.
Tornei-me um Discípulo,
um Iniciado e um Deus.
Satanás
e Lúcifer, em si, não são maus, mas, constituem os
dois maiores poderes da Criação. Sem eles, o Universo não
poderia existir. Isto é assim porque, por um lado, Marte, com os
Anjos de Lúcifer, é o dínamo de nosso Sistema Solar,
e sem eles os planetas não conseguiriam manter sua marcha incessante.
Por outro lado, Satanás erige a Terra e os mundos com seu poder cristalizador,
sem o qual não haveria substâncias sólidas para que
os corpos pudessem vir à existência. Portanto, não são
a Força ou o Poder, mas, sua perversão que constitui o mal.
O Mago diz: Demon est Deus
inversus. Mas, também poderíamos dizer: O
Demônio é um Poder pervertido. É por
isto que o homem, o perversor do Poder, é o criador dos Demônios,
porque ele é a mais incapaz das criaturas, quando se trata de exercer
o Poder no interior de seu próprio ser.
Satanás,
como prudência, negação e cristalização,
representa a morte, que constantemente impede suas criações;
por outro lado, Lúcifer, como energia e ação, representa
o pecado, que é a face negativa das energias luciféricas.
O
Mago Negro, com a perversão-crueldade inata de sua [personalidade-]alma,
obriga as forças arimânicas e luciféricas a seguir o
caminho que ele traça, e as precipita sobre a Humanidade, produzindo
situações infernais.
Quatro
Momentos Infernais
A
expressão e a responsabilidade da utilização das forças
arimânicas e luciféricas são das inteligências
humanas e sobre-humanas.
Estas
são as razões pelas quais as Escolas Iniciáticas de
Magia Branca mantêm os Poderes Espirituais em segredo, até
que o ser-humano-aí-no-mundo, após seu desenvolvimento, purificação
e crescimento interno, conquiste e adquira direito de os empregar.
Infelizmente,
a maioria das pessoas comuns boas e bem-intencionadas tem pouca chance ou
não tem chance alguma de resistir aos ataques dos Magos Negros. Por
que isto é assim? Porque a ignorância, o entorpecimento e a
indolência, apesar de não constituírem Magia Negra propriamente
dita, são os melhores aliados do Mago Negro, pois, expõem
os nefelibatas e os sonhadores à influência, e, às vezes,
à ação obsedante das forças negras. Então,
ser e permanecer ignorante, entorpecido e indolente constituem crimes quase
tão grandes quanto o exercício de Magia Negra. Enfim, precisamos
compreender que não é possível nenhum compromisso entre
o mal e o bem; ou estamos de um lado ou estamos de outro. E, quando a dúvida
aparecer, deve ser considerada vinculada ao lado negro, porque a dúvida
é um atributo de Saturno (Satanás). Definitivamente, quem
não luta pelo que é superior participa do que é inferior.
Precisamos
estar sempre muito atentos e vigilantes, porque as forças negras
agem igualmente através tanto do irreflexivo como do tolo, tanto
do arrogante como do vaidoso, [tanto
do fideísta como do ateu],
e muitos dos mais sérios buscadores da Verdade se tornam canais inconscientes
para as forças do mal em seus momentos de fraqueza, permitindo que
a besta assuma o controle, e, através deles, ataquem o mundo. Entretanto,
não devemos nos desesperar com os nossos erros [e
quedas] do passado, porque a preocupação e o medo
alimentam os demônios, mas, devemos, sim, diuturnamente, eliminá-los
da nossa aura, [lutando o
Bom Combate] e semeando em seu lugar a boa semente [dos
bons pensamentos, das boas palavras e] das boas ações.
O
verdadeiro Mago Negro agirá sempre sobre as entidades que habitam
a Luz Astral ou sobre o magnetismo animal dos subplanos inferiores do Plano
Astral, porém, nunca poderá ir além do Mundo Astral,
que é a base da Magia Negra.
Definitivamente,
precisamos compreender que nossos desejos, nossas cobiças, nossas
paixões, nossos preconceitos, nossas antipatias etc. são capazes
de engendrar seres demoníacos nos mundos suprafísicos, e este
é precisamente um dos segredos básicos da Magia Negra. O poder
destes elementais é praticamente ilimitado, e, lamentavelmente, há
muitas [personalidades-]alma
depravadas que desperdiçam seus Espíritos Imortais em troca
do domínio que esses demônios lhes dão sobre o mundo
material.
Existem
dois tipos de Magos Negros: 1º) aqueles que usam os demônios
[cascões]
do Plano Astral para que efetivem suas crueldades, invocando-os através
de práticas e de feitiços necromânticos; e 2º)
aqueles que engendram seus próprios demônios e os precipitam
sobre o mundo. Os do primeiro grupo são os que mais prejudicam o
mundo, enquanto os do segundo grupo são os que mais prejudicam a
si mesmos. O primeiro grupo consiste, principalmente, de Magos Negros conscientes,
enquanto muitos do segundo grupo ignoram completamente o que estão
fazendo. Todavia, ambos não entendem o grande erro que estão
cometendo, até que os demônios que eles criaram se voltem contra
eles.
Quando
a nossa própria Luz brilha, os espíritos malignos correm para
se esconder.
Continua...
Música
de fundo:
Jurassic Park (Main
Theme)
Compositor: John-Williams
Fonte:
https://kwsymphony.ca/
Páginas
da Internet consultadas:
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