O
que é bom e conforme a ordem o é pela natureza das coisas
e não depende das convenções humanas. [In:
Do Contrato Social (em francês: Du
Contrat Social ou Principes du Droit Politique), publicada em
1762 por Jean-Jacques Rousseau.]
Convenções
Humanas
A
única glória de um Chela,
que viveu
sem buscar glórias,
é
ter chegado ao final da vida
e, sem
hesitação ou incerteza,
poder
sentir em seu Coração:
Eu
vivi neste mundo, porém,
nunca
fui escravo do mundo.
Declinei
das coisas do mundo
e
não quis as mercês do mundo.
Lutei,
me esforcei e consegui
me
alforriar das miralusões,
delirações,
levidões, fixações,
prenoções,
fomes e paixões.
Unificado
a tudo e a todos-aí,
porque entendi que 1
1
1,
indistintamente,
eu auxiliei
todos os irmãos-aí-no-mundo.
Indiscriminadamente,
eu ensinei
a todos os irmãos-aí-no-mundo.
Prazenteiramente, eu levei alegria
a todos os irmãos-aí-no-mundo.
Sistematicamente,
eu amparei
todos
os irmãos-aí-no-mundo.
Solidariamente, eu partilhei tudo
com
todos os irmãos-aí-no-mundo.
Onde
pude, levei um tico de Luz.
Onde
pude, suavizei uma cruz.
Onde
pude, defensei o carafuz.
Sempre
que pude, carreei o Bem.
Sempre
que pude, gerei Beleza.
Sempre
que pude, gorei a tristeza.
Quando
pude, estimulei a Paz.
Quando
pude, inativei o belaz.
Quando
pude, insuflei a Vida.
Mas,
acima de tudo e sempre,
derramei
Amor por onde andei,
e
agüei as que
encontrei.
Afanosamente,
lutei pela 'Liberté'.
Efetivamente,
lutei pela 'Egalité'.
Diariamente,
lutei pela 'Fraternité'.
Interruptamente,
lutei contra o 'démodé'.
Bravamente
lutei contra o 'laissez-faire'.
Vigorosamente,
lutei contra o 'shylockismo'.
Valentemente,
lutei contra o 'deixa-pra-lá'.
Tenazmente,
lutei contra a mais-.
Firmemente,
lutei contra o escravismo.
Ferrenhamente,
lutei contra a xenofobia.
Árduamente, lutei contra a homofobia.
Inflexivelmente,
lutei contra a .
Austeramente,
lutei contra a separação.
Denodadamente,
lutei contra a distração.
Pacientemente, lutei contra a embromação.
Quem
dormia, eu tentei despertar.
Quem
padecia, eu tentei mitigar.
Quem
caía, eu tentei levantar.
Quem
se iludia, eu tentei sinalizar.
Quem
maginava, eu tentei orientar.
Quem
medrava, eu tentei encorajar.
Quem
ajoelhava, eu tentei verticalizar.
Quem
agredia, eu tentei pacientar.
Quem
desistia, eu tentei entusiasmar.
Quem
esquerdeava, eu tentei endireitar.
Para
mim, nunca ambicionei nada;
tão-somente
peregrinei pela Estrada.
Para
todos, sempre invoquei tudo;
fosse
um cego, um surdo ou um mudo.
Fiz
o que precisava ser feito. Nada lamento.
Sei
que, no meu inverno, não acabei bolorento.
Cego,
Surdo e Mudo
Música
de Fundo:
La Marseillaise
Compositor: Claude Joseph Rouget de Lisle
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=33nyRB4PY14
Observação:
La
Marseillaise (A Marselhesa, em português) é o Hino
Nacional da República Francesa (em francês: République
Française). Foi composto pelo oficial Claude Joseph Rouget de
Lisle, em 1792, da Divisão de Estrasburgo, como canção
revolucionária. A canção adquiriu grande popularidade
durante a Revolução Francesa, especialmente entre as unidades
do exército de Marselha, ficando, por isto, conhecida como A Marselhesa.
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.animated-gifs.eu/
https://www.maedecachorro.com.br/
https://scene360.com/
https://giphy.com/
https://tenor.com/
https://aminoapps.com/
Direitos
autorais:
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neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
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