SOBRE O INFINITO, O UNIVERSO E OS MUNDOS
(Quarta Parte)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Introdução e Objetivo do Estudo

 

 

Este estudo se constitui da 4ª parte e última de uma coleção de alguns excertos escolhidos (eventualmente comentados e ligeiramente editados) da obra Sobre o Infinito, o Universo e os Mundos, de autoria de Giordano Bruno, que, estimulado pela introdução do sistema heliocêntrico do astrônomo e matemático polonês Nicolau Copérnico (Torun, 19 de fevereiro de 1473 – Frombork, 24 de maio de 1543) e tomado de um profundo gosto pela controvérsia, defendeu a idéia da pluralidade dos mundos. Seu ponto de partida foi contestar com veemência as posições aristotélicas, favoráveis ao Geocentrismo e à idéia da existência de um único mundo. O fato é que a teoria de Bruno mudou completamente a forma de se enxergar o Universo, que, até então, era tido como algo limitado, no tempo e espaço, com uma ordem fixa. A partir de uma argumentação filosófica, Bruno mostrou que não há limites para o Universo e que a Terra é apenas mais um planeta em meio a uma infinidade de outros. Bruno pagou um alto preço por suas idéias: acabou executado como herege pela Inquisição, se transformando em um mártir da liberdade de pensamento. A versão impressa que tenho desta obra foi traduzida por Helda Barraco e Nestor Deola.

 

 

Breve Biografia

 

 

Giordano Bruno

 

 

Giordano Bruno (em latim: Iordanus Brunus Nolanus; nascido Filippo Bruno, (Nola, Reino de Nápoles, 1548 – Campo de' Fiori, Roma, 17 de fevereiro de 1600) foi um teólogo, filósofo, escritor, matemático, poeta, teórico de cosmologia, ocultista hermético e frade dominicano italiano condenado à morte na fogueira pela esquizofrênica Inquisição Romana (Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício), com a acusação de heresia, ao defender alegações consideradas erros teológicos. É também referido como Bruno de Nola ou Nolano. É considerado por alguns como um mártir da igreja dos tempos de então, tendo contribuído para avanços significativos do conhecimento do seu tempo. Ele é conhecido por suas teorias cosmológicas, que, conceitualmente, estenderam o então novo modelo copernicano. Ele propôs que as estrelas fossem sóis distantes cercados por seus próprios planetas e levantou a possibilidade de que esses planetas criassem vida neles próprios, uma posição filosófica conhecida como pluralismo cósmico. Ele também insistiu que o Universo é infinito e não poderia ter um centro.

 

 

O Julgamento de Giordano Bruno pela Inquisição Romana.
(Relevo em Bronze por Ettore Ferrari, Campo de' Fiori, Roma.)

 

 

A partir de 1593, Bruno foi julgado por heresia pela Inquisição Romana, acusado de negar várias doutrinas católicas essenciais, incluindo a condenação eterna, a Trindade, a divindade de Jesus, a virgindade de Maria e a transubstanciação. O panteísmo de Bruno também era motivo de grande preocupação, assim como seus ensinamentos sobre a transmigração da alma. A Inquisição o considerou culpado e ele foi queimado na fogueira no Campo de' Fiori, em Roma, em 1600. Após sua morte, ganhou fama considerável, sendo particularmente comemorado por comentaristas do século XIX e início do século XX, que o consideravam um mártir de ciência, embora os historiadores concordem que seu julgamento por heresia não foi uma resposta a seus pontos de vista astronômicos, mas, sim, uma resposta a seus pontos de vista filosóficos e religiosos. O caso de Bruno ainda é considerado um marco na história do livre-pensamento e das ciências emergentes.

 

Além da Cosmologia, Bruno também escreveu extensivamente sobre a arte da memória, um grupo pouco organizado de técnicas e de princípios mnemônicos. A historiadora Frances Yates argumenta que Bruno foi profundamente influenciado pela Astrologia Árabe, particularmente a Filosofia do polímata Abu Alualide Maomé ibne Amade ibne Maomé ibne Ruxide (Córdova, 1126 – Marraquexe, 1198), conhecido como Averróis, pelo Neoplatonismo, pelo Hermetismo renascentista e por lendas do gênero Gênesis em torno do deus egípcio Thoth. Outros estudos de Bruno se concentraram em sua abordagem qualitativa da matemática e sua aplicação dos conceitos espaciais da geometria na linguagem.

 

 

Estátua de Giordano Bruno (Roma, Itália)

 

 

Excertos da Obra

 

 

A Alma do Mundo e da Essência Divina [Anima Mundi, termo cunhado por Platão (Atenas, 428/427 a.C. – Atenas, 348/347 a.C.) que aparece nas obras A República, Timeu e no livro X das Leis, é um conceito cosmológico de uma Alma compartilhada ou Força Regente do Unimultiverso, pela qual o Pensamento Divino pode se manifestar em leis que afetam a matéria, ou, ainda, a hipótese de uma força imaterial, inseparável da matéria, mas, que a provê de forma, possibilidade de mudar e movimento] que está toda em tudo, enche tudo e que é mais intrínseca às coisas do que a própria essência delas, porque é a Essência das essências, a Vida das vidas, a Alma das [personalidades-]alma move tudo como dá a tudo a possibilidade de se mover.

 

O Primeiro Princípio – [que, para Bruno, era sinônimo de Deus] não é aquele que move, mas, quieto e imóvel, dá o poder de se movimentar a infinitos e inúmeros mundos, grandes e pequenos animais colocados na amplíssima região do Uni[multi]verso, tendo cada um, segundo a condição da própria eficiência, a razão da mobilidade, da mudança e de outros acidentes. [Quando, Transracionalmente, compreendermos que não há, em termos teológicos, um Primeiro Princípio – um Ótimo Máximo inventado à nossa imagem e semelhança, razão de nada, então, teremos dado o primeiro passo no sentido da nossa Libertação e de nos tornarmos SUPER-HOMENS-DEUSES. Antes não.]

 

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que, do inexistente nada, crie tudo.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que faça este presumido tudo criado voltar ao nada.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que queira uma coisa e que não queira outra.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que prefira uma coisa e que não prefira outra.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que privilegie uma coisa e que não privilegie outra.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que impute culpa a uma coisa e que não impute a outra.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que facilite para uns e que dificulte para outros.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que mantenha ou faça minguar.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que faça molhar ou faça secar.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que faça milagres e maravilhas.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que exija dízimos, ofertas e oblatas.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que exija ajoelhações e orações.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que exija sacrifícios e automutilações.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que exija isolamento, eremitismo e celibato.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que exija jejuns, privações e abstinências.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que exija fazimentos ou desfazimentos.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que exija contra-sensos, desrazões ou incongruidades.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que exija atentados, guerras santas e degolas.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que exija apócopes, supressões e anexações.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que exija autos-de-fé e suplícios pelo fogo.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que exija compromisso e observância da fé jurada.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que exija catequese e doutrinamento metódico.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que faça nascer, faça viver e faça morrer.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que ame ou que odeie.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que penda mais para um lado do que para outro.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que indulgencie ou que condene.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que interdite ou que autorize.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que prefira ou que ignore.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que escolha ou que seja indiferente.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que negocie ou que agencie.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que provoque desalento, dores e aflições.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que promova alegrias, prazeres e deleites.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que conserve tão-só por conservar.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que extingua tão-só por extinguir.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que mande queimar tão-só por heresia.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que mande santificar por bom comportamento.

Não há um Primeiro Princípio
– um Ótimo Máximo
que esteja arquitetando um apocalipse catastrófico.

Todas essas esdruxulices são boçalidades humanas
que são transferidas para O que admitimos ser
um
Primeiro Princípio ou Ótimo Máximo onipotente que parimos.

E, em nome deste Primeiro Princípio ou Ótimo Máximo,
preferimos, preconceituamos e separamos,
afligimos, nos suicidamos e assassinamos.

E se passam Rondas e Raças-raízes,
dias, noites, séculos e milênios,
e ± na mesma continuamos.

Enfim, só quando INICIATICAMENTE TRANSCOMPREENDERMOS
que não há, em termos fideístas, teológicos ou religiosos,
um Primeiro Princípio – um Ótimo Máximo – razão de coisa nenhuma,
que, por ignorância, foi inventado à nossa imagem e semelhança,
com as nossas manias abstrusas e os nossos TOCs extravagantes,
então, teremos dado o primeiro passo triunfal no sentido
da nossa ILLUMINAÇÃO INTERIOR,
da nossa LIBERTAÇÃO/ASCENSÃO,
de MORRERMOS ao invés de morrermos,
de VIVERMOS ao invés de vivermos,
de SERMOS ao invés de sermos,
de PODERMOS ao invés de podermos
e de nos tornarmos SUPER-HOMENS-DEUSES ETERNOS.

 

Não é possível que, fora do céu, exista corpo simples, seja grave, seja leve, móvel, com movimento retilíneo.

 

O céu é único, perfeito e completo, não existindo nem podendo existir outro semelhante a ele.

 

O movimento circular é verdadeiramente único, uniforme, sem princípio e sem fim.

 

Em paridade [similaridade] de condições, a Uni[multiplici]dade é melhor do que a multidão. Entre o conveniente e o não-conveniente, [entre o plausível e o implausível], é mais razoável e mais de acordo com a Natureza a Uni[multiplici]dade em vez da pluralidade ou da separatividade.

 

 

 

 

O Universo móvel é único. Portanto, não existem vários mundos. [Na verdade, conforme tenho dito, penso que o Universo seja energeticamente finito, porém, ilimitado, integrado por ilimitados Universos finitos, limitados que se interpenetram e se conjuminam harmonicamente. Logo, duas coisas, entre tantas outras, não existem: o nada e o vácuo. Por isso: Sempre Unimultiverso Sempre.]

 

 

Um Uni[multi]verso infinito em ato é impossível. [Aqui, estou de acordo com o que Albertino expôs no diálogo da obra, pois, para que houvesse uma hipotética infinitude unimultiversal, seria necessário que, pari passu, houvesse ininterrupta geração (produção) de energia, e isto é uma real impossibilidade, pois, absolutamente necas de pitibiribas, nem aqui, nem na China, nem na Terra do Nunca, nem em , nem em , pode surgir, nascer ou ser gerado do inexistente nada. O filósofo grego Parmênides de Eléia (530 a.C. – 460 a.C.) afirmou, e qualquer pessoa que tenha bom senso estará de acordo, que ex nihilo nihil fit (nada surge do nada – porque nem o nada nem uma microbolinha primordial serelepe, assanhada e Big Bangueira existiram, existem ou existirão). O padre católico, astrônomo, cosmólogo, matemático e físico belga Georges Henri Joseph Édouard Lemaître (Charleroi, 17 de julho de 1894 – Louvain, 20 de junho de 1966) simplesmente delirou teologicamente quando propôs o que ficou conhecido como a Teoria do Big Bang, que ele chamava de Hipótese do Átomo Primordial! Então, talvez, para todos nós, o maior mistério metafísico da existência seja compreender e, se for possível, um dia, vir de fato a saber o porquê de o Unimultiverso, no Espaço-tempo incriado, também nunca ter sido criado, sempre ter existido, ter sido o que sempre foi, ser o que é e vir a ser o que sempre foi, sem aumentar nem diminuir energeticamente um pentelhésimo nem um culhonésimo. Então, Unimultiverso infinito nem pensar: nem em ato nem em potência. Não há deus onipotente que faça isto acontecer.]

 

 

 

 

 

Esquecemos quem fomos,
não sabemos quem somos
e quem, um dia, seremos.

Ignoramos de onde viemos,
o porquê de estarmos aqui
e para onde, um dia, iremos.

Fideístas, vivemos ajoelhados.
Materialistas, vivemos encavernados.
Contrafazedores, vivemos manipulados.

Ignorantes, vivemos encagaçados.
Separacionistas, vivemos cegados.
Hipotéticos, vivemos atordoados.

Egoístas, vivemos shylockados.
Delirantes, vivemos quimerizados.
Coisistas, vivemos coisificados.

 

 

 

 

Às vezes, é medo do inferno.
Às vezes, é medo de castigo divino.
Às vezes, é medo de tentação satânica.

Às vezes, é medo do apocalipse.
Às vezes, é medo de virar jacaré.
Às vezes, é medo da nossa sombra.

É medo que balda e obstaculiza.
É medo que agrilhoa e encarcera.
É medo que apocopa e adoenta.

E vá botando medo nisso!
E não pare de botar!
E bote mais um tiquinho!

 

Medo

 

 

Vai ver que é por tudo isto que
continuamos a viver sem
e a empacotar sem .

Enquanto existirmos sem
e empacotarmos sem ,
permaneceremos múmias sem .

Mas, será que isso vale a pena?
Não! Xongas poderá valer a pena,
se a personalidade-alma for pequena!

É o contrário do que disse Pessoa:
Valeu a pena? Tudo vale a pena,
se a alma não é pequena.

Precisamos entender: não há vir-a-ser.
Ontem foi . Hoje é .
(Depois de) amanhã será .

O tempo que passou = Miralusão.
Presente = Miralusão. Futuro = Miralusão.

Para o Ser, nunca houve começo,
pois, o nada não pode dar origem a alguma coisa,

nem a coisa sempre-existente pode(rá) se transformar em nada.

Enfim, qual é o epílogo de tudo isto?
Não existe desaparição; não existe morte.
O Unimultiverso foi-é-será sempre !

 

 

Ao perfeito não se pode acrescentar nada. [Aqui, devo discordar de Giordano Bruno pela simples razão de não (poder) haver nenhuma perfeição absoluta. Toda perfeição é relativa e passível de ser atualizada, ou seja, de ser aperfeiçoada. Portanto, as idéias teológicas de um deus onipotente e de um Universo perfeito (imutáveis e imudançáveis) são inconsistentes e absurdas.]

 

Não se pode afirmar que este mundo [a Terra] está no meio do Uni[multi]verso mais do que qualquer outro existente.

 

Da mesma forma que os contrários existem nos contrários [e os semelhantes existem nos semelhantes], cada coisa é composta de todas as coisas. [Unimultiplicidade. Isto quer dizer que ainda que cada coisa seja cada coisa, cada coisa é todas as coisas, e que todas as coisas são cada coisa. Matematicamente, é assim: 1 + 1 = 1 e 1 – 1 = 1.]

 

Muitas coisas que julgamos necessárias são inconvenientes; muitas coisas que julgamos inadequadas são apropriadas.

 

Desprezar ou acatar tão-somente pela razão; nunca jamais adotar a opinião comum. Rejeitar a fantasia, as miragens e as ilusões; sempre utilizar o bom senso e uma razão despreconceituosa e bem fundamentada.

 

No espaço-tempo, não há diferença entre alto, baixo, direito, esquerdo, adiante, atrás...

 

Mais por inadvertência do que por incapacidade muitas coisas permaneceram ocultas para nós.

 

Tudo se reduz à Unicidade. Todos os homens são um só homem e todos os animais são um só animal. [Todos os muitos são uma Coisa-só.]

 

4 1 + 2 + 3 + 4
1 + 2 + 3 + 4 = 10
10 1 + 0 = 1
logo,
4 10 1

 

No Espaço-tempo ilimitado, há um movimento universal ilimitado, dele dependendo ilimitados móveis e ilimitados motores, sendo cada um deles limitado em volume e em efetividade.

 

No Uni[multi]verso, não existem meio nem circunferência.

 

Nada é grave que não seja leve ao mesmo tempo. Nenhum corpo é pesado ou leve em relação às várias regiões do Uni[multi]verso, mas, as partes, sim: são pesadas ou leves em relação ao próprio todo, ao próprio continente ou ao conservante.

 

É o desejo [instinto] de conservação que impele todas as coisas a tentar escapar do elemento contrário e se juntar ao conveniente. Todas as coisas, se puderem, tendem a fugir do que é desconveniente e contrário, e seguir o que é favorável e conveniente.

 

Da mesma forma que de um erro deriva outro, de uma verdade [relativa] descoberta sucede outra.

 

Cada contrário não deve destruir o outro, mas, ajudar a desenvolver o outro e se desenvolver pelo outro.

 

 

Para a própria subsistência e perfeição [relativa] do Uni[multi]verso é necessário que a quantidade de mundos seja Ilimitada.

 

É próprio de um intelecto não-adormecido poder considerar e entender muitas coisas, a partir das poucas que vê e ouve. [Todo entendimento (verdade) é relativo, e, portanto, é sempre passível de ser atualizado, aprimorado, aperfeiçoado. Por isso, qualquer dogma é retrógrado, obscurante e contraproducente, sempre produzindo resultados opostos ao que é planejado e esperado. Presume-se que todo dogma seja uma verdade absoluta, porém, a Verdade Absoluta não é alcançável nem atingível. Logo, o resultado de qualquer dogma é a dor, a aflição, o desespero, a retrogradação e a desilusão.]

 

 

A Verdade Absoluta é impossívelde ser alcançada!

 

 

Há uma Verdadeira [e Una] Substância que é Ato e Potência do Todo[-Desde-Sempre-O-Mesmo-e-UM].

 

Pelo magistério diário da nossa [Personalidade-]alma, cada um de nós chegará a ser Instruído [livre de preconceitos, de defeitos, de malfeitos, de manias, de desejos, de cobiças, de paixões, de delírios etc.], porque os bens do intelecto nós não os recebemos por outro lado senão da própria Mente. Na [Personalidade-]alma de todos nós existe uma certa santidade natural, que, sentada no alto tribunal do intelecto, julga e instrui quanto ao bem e quanto ao mal, quanto à luz e quanto às trevas, [quanto a + tudo e quanto a – tudo].

 

Esta Terra não é única e muito menos é o centro do Uni[multi]verso.

 

O movimento de todos os corpos celestes provém da [personalidade-]alma interior de cada um deles.

 

 

 

 

Música de fundo:

Nimrod Variation (Enigma Variations)
Composição: Edward William Elgar
Arranjado para órgão por Jim Paterson

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=aTkzgD2Uhco&t=10s

Observação:

Admite-se que esta composição esteja associada ao 1º Raio (Vontade Divina).

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.pinterest.pt/pin/557039047652031937/

https://giphy.com/disneyanimation

https://arquivos.rtp.pt/conteudos/encontro-com-santanna-dionisio/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Giordano_Bruno

https://www.infoescola.com/filosofos/giordano-bruno/

https://www.amazon.com.br/Sobre-Infinito-Universo-
os-Mundos-ebook/dp/B07TZBSTN2

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.