(O Calidoscópio da Vida)
Rodolfo Domenico Pizzinga
E, por um arrepiante momento,
vejo tantos [dest]erros1 – o tempo gastado –
que mantêm o Viver agrilhoado.
Pranto. Lágrimas. Inquietamento.
Santa Vida esquecida. Imutável. Sendo.
Morte viva. Inflexível. Moendo.
Sujando. Iludindo. Viver indigno.
Calidoscópio. Vida desvivendo. Dissipando.
Insurgência. Remorso doendo. Agrilhoando.
e ouço um enternecedor acorde.
A Voz fala! Exulto! Compreendo!
— A Vida perseverará ad semper! Vivendo!
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Nota:
1. [Dest]erros relativos; contrabalanços educativos proporcionais. No cometimento consciente ou inconsciente de equívocos ou de faltas, as compensações (ou retribuições) educativo-ajustadoras serão de naturezas distintas. Seja como for, tudo, sem exceção – com consciência do ato ou sem consciência do ato – haverá de passar pelo crivo da compensação (ou retribuição) cósmico-ajustadora-educativa. Afinal, se assim não sucedesse, como poderíamos aprender e apreender? Se assim não sucedesse, como poderíamos evoluir? Se assim não sucedesse, como poderíamos nos tornar Mestres do nosso existir – e do inexorável Existir – na Eterna Vida que obstinadamente teima em tão-somente Viver?
Obervação:
1. Ab imo Corde (Do fundo do Coração). In Corde Spes, Vis et Vita. (No Coração estão a Esperança, a Força e a Vida).
Página da Internet consultada:
http://home.uchicago.edu/~dbarrie/kaleidoscope.htm
Música de fundo:
Für Elise (Ludwig van Beethoven)