A
arte do Misticismo requer que qualquer pessoa que saiba o suficiente para
fazer uma pergunta deveria obter uma resposta completa.
Todo
Rosacruz é obrigado a procurar a verdade, e, para isso, deve ter
acesso ou a uma informação imparcial ou a muitas diferentes
interpretações, para assim poder, no mínimo, fazer
uma escolha consciente.
O
Trabalho Rosacruz não tem relação com disputas, e,
sim, com a Busca Espiritual.
A
medida do valor de alguém não é a palavra, mas a ação.
Um
autêntico Rosa+Cruz... não exerce um poder no interesse
de uma conveniência.
Os ciclos não são fixados
como às vezes pensamos sobre eles e muito depende da perspectiva,
da necessidade e, naturalmente, do trabalho de acordo com a Lei Cósmica.
Acho importante destacar que desde
o começo do Rosacrucianismo, nunca houve um período de inatividade
no sentido de que o Trabalho tenha cessado ou de que as pessoas foram deixadas
sem nenhum suporte.
O Rosacrucianismo é motivado
por uma missão, e a natureza dessa missão é a de partilhar
a Verdade e trabalhar em direção de uma evolução
espiritual.
Todas
as coisas passam, por fim, pela transição; mas o espírito
e a alma são eternos e pelas Leis da Retribuição e
da Reencarnação, irão se reciclar em manifestação
neste estado de existência.
só porque alguma coisa está
em um estado diferente não significa que ela não existe ou
que não continue a manter uma influência.
Devemos
nos lembrar de que a AMORC não foi a primeira e nem nunca foi a única
manifestação física Rosa+Cruz, no que poderíamos
chamar de ciclo moderno. Houve, por exemplo, atividade documentada na década
de 1860, da qual acredito que a Fraternidade Rosa+Cruz se desenvolveu. Mas,
mais diretamente relacionado com as várias Ordens representadas no
Fórum [Rosa+Cruz de Livre-Expressão], as Ordens que representamos
se desenvolveram mais ou menos a partir de uma agitada atividade que começou
em 1883 com o trabalho de Papus, Péladan, Guaita e outros mais (que
foram inspirados por Charles Nodier, Levi, Pitois etc.). Indubitavelmente
existiu uma representação ativa externa do Rosacrucianismo
naquela época e que certamente influenciou o Dr. Lewis e a formação
da AMORC.
Perspectiva é uma coisa engraçada.
À medida que as coisas estão acontecendo, nós lidamos
com tudo de forma rotineira e não prestamos muita atenção.
Como exemplo, os impactos dos atuais acontecimentos da política norte-americana
parecerão inofensivos quando comparados ao tratamento que receberão
dos futuros historiadores.
[Particularmente, acredito que os
impactos dos atuais acontecimentos da política (externa)
norte-americana nada têm de inofensivos,
nem
como parecença nem como coisa efetiva; muito
pelo contrário, penso que sejam até bastante ofensivos, ofensividade
esta que manifestamente começou com o lançamento das duas
bombas nucleares (o Little Boy e o Fat Man) nas Cidades
japonesas de Hiroshima e de Nagazaki, ao final da 2ª Guerra Mundial,
e, a partir daí, esta ofensividade
não parou mais.]
Em um sentido bastante importante,
estamos sempre preparados para estar por nossa própria conta. Com
a Iniciação vem a responsabilidade, e com a responsabilidade
vem a necessidade. Exceto em circunstâncias extremas, a necessidade
requer a unidade para melhor perpetuar o Trabalho. Em outras palavras, nós
como Iniciados Rosa+Cruzes escolhemos ser uma Ordem. É basicamente
dessa forma que se pretendia que a Rosæ Crucis trabalhasse. Cada um
de nós tem a responsabilidade de guiar outros de mentes afins para
o Trabalho, assim como ajudá-los a atingir seus objetivos.
Há
uma linhagem tradicional na qual a autoridade é transmitida Iniciaticamente...
Se
fôssemos atribuir ao Cósmico que Ele fosse separado e distinto
de nós, então estaríamos atribuindo uma concepção
antropomórfica ao Cósmico, e, sob este ponto de vista, suponho
que poderíamos argumentar que o Cósmico pudesse designar um
Imperator. Porém, fazendo isso, tornaríamos necessário
haver pouca ou nenhuma base teleológica para a existência humana,
o que significaria que teríamos abdicado às nossas liberdades
básicas que Deus nos deu. Tudo isso conduziria a um mundo muito fatalista
para nós.
Nós,
como seres humanos e Rosacruzes, somos inspirados a procurar e seguir uma
busca espiritual porque, em última instância, percebemos que
somos parte integral do Todo, e é esperado de nós que demonstremos
uma responsabilidade espiritual muito profunda para, pelo menos, tentarmos
nos comportar conforme a Lei Cósmica.
Spinoza,
uma vez escreveu: 'Como seria
possível, se a salvação estivesse disponível
ao nosso alcance e pudesse, sem muito esforço, ser encontrada, ser
por quase todos os homens negligenciada? Mas, todas as coisas excelentes
são tão difíceis quanto raras.'
É
da natureza do Cósmico que procuremos voltar para casa. Não
é uma questão de atirar um laço e de sermos puxados
de volta em meio a gritos e chutes. Nós temos que fazer por merecer
esse direito. Subseqüentemente, se qualquer aspecto de nossas vidas
fosse predeterminado ou preordenado pelo Cósmico, nós não
estaríamos em posição de conquistar esse direito.
Se
você está pensando que um Imperator necessariamente é
um Mestre Cósmico, isto não é verdade. Todos têm
o potencial para se tornarem Mestres, e é isso o que Rosacrucianismo
ensina. Um Imperator, por outro lado, é simplesmente uma pessoa que
é selecionada para se tornar o líder espiritual do movimento
Rosa+Cruz e a Ele é dada a tarefa de perpetuar e proteger esse Movimento
durante o seu mandato (vitalício).
Nosso
Trabalho [o
Trabalho de um Imperator] está primariamente no reino terrestre
e nossa tarefa é tentar estabelecer uma condição espiritual
para o benefício de todas as pessoas.
Todos
os humanos têm a liberdade de escolha, e essa liberdade pode ser nossa
salvação ou nossa perdição. Um Imperator não
é diferente, nem é o Rosacrucianismo garantia de salvação
e existência perpétua. Temos que perpetuamente fazer por merecer
nossa existência, e se não tomarmos cuidado, podemos perdê-la,
tanto por fatores externos quanto internos. Um bom modo para começar
a perder nossa existência é abdicarmos de nosso direito de
discutir livremente. Fazer isso conduziria à apatia.
Um
Imperator não está acima da Lei.
O
Conde de Saint Germain uma vez escreveu que os maiores obstáculos,
que nos fazem tropeçar ao longo do Caminho, são a arrogância
e a indiscrição e, se você pensar nisso, uma, a outra,
ou ambas, são o que normalmente constituem a Noite Negra da Alma.
O
que importa é que todos o Rosacruzes trabalhem para perpetuar o espírito
e o ideal do Caminho Rosa+Cruz. Pouco importa que variações
do Caminho se escolha seguir, desde que
o que haja no Coração permaneça puro.
Para
o Rosacruz, a liberdade da Verdade – e a busca de tal liberdade
– é apenas um dos muitos aspectos da criação
do Movimento. Se não mantivermos tais atributos, se não mantivermos
um alto nível de integridade e responsabilidade, então nada
temos e nada representamos.
Temos
apenas um propósito, que é o de Servir à Luz da Verdade!
Não
são a mentira, a falsificação e a deturpação
da verdade as marcas das trevas da ignorância?
A
palavra 'Rosacruz' é bem genérica em seu uso, e há
muitos grupos, pessoas e linhagens diferentes que podem corretamente usar
a palavra para descrever sua função e/ou identidade, com relação
ao Trabalho que fazem. Na minha opinião, qualquer um que tente se
declarar como sendo a autêntica ou genuína Ordem Rosacruz,
excluindo qualquer um ou todos os outros, está tristemente carecendo
de perspicácia histórica.
Por
sua própria natureza, o Rosacrucianismo pretende ser desafiador para
os buscadores e elusivo para os que têm um interesse casual.
De
minha perspectiva, qualquer um que se interesse em ir ao encalço
de um Caminho Rosa+Cruz deve tomar a iniciativa de classificar as diversas
opções disponíveis a ele e escolher uma que esteja
de acordo com suas próprias convicções interiores e
com os ditames de sua própria consciência. Como regra prática
geral, o Rosacrucianismo diz respeito a direitos humanos e liberdades básicas,
com a liberdade de inquirição e a verdade no topo da lista.
Ele diz respeito a encorajar e ajudar os indivíduos a desenvolverem
todos os aspectos de seu ser – mental, físico e espiritual
– de acordo com sua própria personalidade e intenções.
Diz respeito à evolução do Espírito e ao desenvolvimento
de atributos místicos aprimorados. Não diz respeito nunca
a seguir a liderança de outro à exclusão pela perda
da própria identidade e das metas pessoais; não diz respeito
a recitar doutrinações dogmáticas; nem a nada que possa
ser ofensivo às sensibilidades próprias de cada um. Em resumo,
o Rosacrucianismo diz respeito à Verdade e a Verdade por sua própria
natureza diz respeito à liberdade — uma liberdade responsável,
mas liberdade, apesar de tudo.
Há
várias boas organizações [Rosacruzes]...
e encorajo qualquer um que esteja procurando se tornar um Rosacruz a aprender
o máximo possível sobre cada uma em que esteja interessado.
Se as respostas procuradas não estiverem prontamente disponíveis,
então, o buscador deveria perguntar — e esperar uma resposta
apropriada.
O
que fez o Rosacrucianismo sobreviver como uma cultura tradicional viva através
dos últimos vários séculos é sua focalização
inabalável em seus objetivos e a confiança nas liberdades
básicas para alcançar tais objetivos. Uma coisa interessante
sobre o Rosacrucianismo é que, quando aqueles objetivos se tornam
nebulosos, o Movimento, em si, parece passar por uma transformação.
Talvez por isso haja tantas linhagens diferentes existindo hoje.
Se as ações e obras
de um Rosacruz forem compatíveis com o espírito do Rosacrucianismo,
então aquele que conscientemente escolheu se tornar um Rosacruz pode
ser identificado como sendo um.
Entender
as alegorias e os símbolos ainda tem um papel muito importante no
Rosacrucianismo de hoje, mas não é o único papel, como
era no passado.
Há,
definitivamente, um lugar para cooperação entre todas as organizações
esotéricas, ocultas e místicas, considerem-se elas Rosacruzes,
Martinistas ou qualquer denominação que escolham. No final
das contas, nós estamos todos tentando atingir as mesmas metas —
a elevação e a evolução espiritual de toda a
Humanidade. Para alcançar essas metas, nós todos precisamos
trabalhar em conjunto uns com os outros.
Eu
tendo a ver o Rosacrucianismo como um fio que tece seu caminho através
da história e para dentro do futuro. É como o véu da
Natureza, sempre presente, mas devendo-se ver através dele para se
ver adequadamente. Nisso, mantém aquela propriedade, sempre estará
presente, mas algumas vezes escondido, esperando para ser redescoberto.
Mas quando descoberto, continua de onde parou. Seu futuro? Um efeito muito
profundo na Humanidade, e não obstante sutil — justamente como
no passado.
Devemos
compreender, mais a partir do Coração do que a partir da mente,
que qualquer discussão com relação à Iniciação
deve ser circular. Em outras palavras: estamos considerando um fluxo ou
uma corrente que denominamos Caminho, o qual não possui nem começo
nem fim. O Caminho não é linear no sentido em que ele não
se relaciona com os conceitos intelectuais de espaço e de tempo.
Ele não vem de lugar algum, nem tampouco termina em algum local.
Ele simplesmente flui.
No
Caminho Iniciático, as medidas não possuem valor intrínseco
real além daquele de se atingir uma compreensão intelectual
da situação.
Assim,
nos deparamos com um paradoxo. Por um lado, nós 'entramos no Caminho',
o que nos diz que devemos começar em algum 'ponto'. Mas se o Caminho
não possui nem início nem fim, como então pode alguém
'entrar' sem perceber uma situação linear? Esta questão
pode ser respondida simplesmente afirmando-se que devemos desenvolver versatilidade
de Mente e de Coração e, subseqüentemente, mudar nossa
perspectiva para visualizarmos a situação, não a partir
da separação, mas mais exatamente a partir da Unidade. 'Eu
sou a corrente'. 'Eu sou o Caminho.' Porém o 'eu' não se refere
a mim pessoalmente. É tudo que existe.
A
Iniciação Rara também pode ser referida como a Iniciação
verdadeira, apesar deste último termo poder ser enganoso. Definida
simplesmente, a Iniciação Rara ocorre quando um Iniciado recebe
uma Iniciação diretamente através de uma osmose espiritual
e não a partir de um iniciador humano. Em outras palavras, há
uma fusão completa da natureza do Iniciado com a Corrente Espiritual.
O Iniciado percebe que ele ou ela não entrou meramente em uma Corrente
e viaja de um ponto a outro... mas, mais exatamente, a natureza do Iniciado
deve se tornar idêntica ao fluxo da Corrente. A Iniciação
Rara subentende que o recipiente recebeu uma percepção da
Iluminação Mística. Entretanto, existe muito mais nisto
do que nossos olhos podem enxergar.
A
Iluminação Mística, em si e por si mesma, é
comum. O que é extremamente raro é uma pessoa verdadeiramente
perceber e participar da experiência, com isso apreciando seu valor
por completo. Todos os seres têm o potencial para um despertamento
inerente dentro de si. Portanto, a Iluminação Mística
se torna uma simples percepção. Se essa percepção
varia em grau de se saber desde como 2 + 2 = 4, até uma consciência
expandida do Cósmico, depende da iniciativa e do propósito
do indivíduo.
A
importância de uma experiência mística é que ela
é noética. A pessoa sabe, sem dúvida nenhuma, que algo
é verdade. No exemplo simples 2 + 2 = 4, não é o fato
2 + 2 = 4 que é uma percepção mística, mas,
mais exatamente, é o saber e o sentir daquela substância intangível
que nos faz perceber e, pela primeira vez, nos maravilharmos com espanto
que existe tal fato de que verdadeiramente 2 + 2 = 4.
Se
um indivíduo é o recipiente de uma Iniciação
Rara que resulta num despertamento completo de uma percepção
espiritual, podemos presumir que esta pessoa já fora preparada para
a experiência. Talvez esse indivíduo ingressou em um Caminho
e foi preparado por uma série de Iniciações Comuns
durante sua vida. Ou, talvez, ele ou ela tenham sido preparados durante
uma encarnação anterior. Quando o Iniciado tem tal experiência,
um de três resultados se seguirá: 1º - ou esta pessoa
não fará nada, com isso mantendo a experiência para
si própria; 2º - ou o Iniciado agirá e se tornará
uma pessoa com propósito, estando assim servindo à Iniciação
de maneira a compartilhá-La com outros ou servindo à Humanidade;
3º - ou o Iniciado embarcará em um novo Caminho. No primeiro
caso, podemos ter por certo que a iniciação não foi
completa, mesmo se ela assim tenha parecido para o indivíduo... No
segundo caso, a Iniciação foi acompanhada de um sentido de
necessidade de servir... O terceiro resultado é começar um
novo Caminho. Porém, este terceiro resultado é enganoso, uma
vez que o 'novo Caminho' não é novo, porém meramente
um ramo do antigo, e se nós conseguirmos visualizar uma árvore
com muitos ramos, nós poderemos ver como tais correntes se inter-relacionam.
Nós
dizemos que existem muitos Caminhos, e realmente existem, mas todos eles
se originam a partir de uma mesma fonte de base mística e espiritual.
Os ramos são desenvolvidos de acordo com a necessidade, e tradicionalmente
tais Caminhos, como a corrente Rosa+Cruz, têm gerado ramificações
místicas e não-místicas, baseadas no ideal espiritual
do serviço e na necessidade no momento de sua concepção.
O
amanhã será determinado de acordo com a necessidade.
Todas
as Iniciações são um amálgama do Todo.
Verdadeiramente, como uma raça,
somos pessoas diversas capazes de alcançar qualquer potencial ou
executar qualquer ato. Individualmente, esta capacidade é também
um truísmo [verdade
incontestável] e, se os motivos forem espiritualmente puros,
nossas realizações são adicionadas à riqueza
da evolução humana. Contudo, se esses motivos forem questionáveis,
o efeito então sobre a civilização é aquele
do apoucamento de nossos objetivos.
Todos
temos a capacidade de escolher e devemos todos escutar os argumentos conflitantes
que lutam dentro de nosso ser. Mas, em última análise, ao
final, nós escolheremos. Se nossa escolha for aquela da ganância,
então nossas ações servirão para degradar a
condição espiritual humana. Mas se nosso motivo for servir,
então nossas contribuições glorificarão nossa
espiritualidade e nossas ações se manifestarão como
indispensáveis.
Devemos
estar constantemente cientes de que aquilo que conseguirmos hoje como Rosacruzes
deverá influenciar os sucessos (ou as falhas) de nossos irmãos
e irmãs no futuro.
O
Rosa+Cruz vive a sua escolha.
Nossa
Senda fica comprometida somente se vocês comprometem essa integridade,
e o seu sucesso ou sua falha será determinado somente pelos obstáculos
que vocês colocarem diante de si ou pela facilidade com a qual os
removerem.
Um
Rosa+Cruz é alguém que livremente aceita responsabilidade
e que também livremente assume a responsabilidade de servir e de
trabalhar para a iluminação de todos. Um Rosa+Cruz é
aquele que livremente partilha com sabedoria o que sabe e o que procura.
Um Rosa+Cruz é alguém que não julgará os outros
em virtude de crença religiosa, sexo, preferências pessoais,
nacionalidade ou inteligência. Mais apropriadamente, um Rosa+Cruz
é alguém que avaliará uma outra pessoa baseando-se
em sua motivação, ação e obra... Um Rosa+Cruz
é aquele que busca ser um adepto da Luz...
Tradicional
e historicamente, o Rosa+Cruz e também o Movimento Rosa-Cruz lutam
incansavelmente pelo estabelecimento e pela perpetuação da
liberdade — a liberdade de mente, de espírito e da alma.
Rio
de Janeiro, 4 de janeiro de 2008.
Páginas
da Internet consultadas:
http://salemos.tripod.com/index-56.html
http://www.crcsite.org/CRCPortug.htm
http://www.creativework.com.br/janela
/200604_janelaaberta_arquivo.htm
http://www.crcsite.org/interview_portug.htm
http://br.groups.yahoo.com/group/rosacruzes
emartinistas/messages/2801?viscount=100
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gary_L._Stewart