O Senhor Buddha disse: — Não devemos acreditar no que foi dito simplesmente porque foi dito, nem nas tradições porque têm sido transmitidas desde a Antigüidade, nem nos rumores, nem nos escritos dos sábios porque vieram deles, nem nas fantasias que se supõem ter sido inspiradas por um Deva (ou seja, em uma suposta inspiração derivada de uma autoridade espiritual), nem nas deduções com base em alguma suposição ocasional, nem porque parece ser uma evidência analógica, nem pela mera autoridade dos nossos Instrutores ou Mestres. Devemos crer, exclusivamente, quando o escrito, a doutrina ou o dito são corroborados pela nossa própria razão e pela nossa consciência [experiência pessoal]. Por isto, tenho ensinado a não acreditar no que ouvem dizer, mas, tão-somente quando vocês creiam conscientemente, atuem em conformidade e pratiquem totalmente.

 

In: A Doutrina Secreta, tomo VI, Helena Petrovna Blavatsky. Citação de abertura da obra Iniciação Humana e Solar, tema transmitido telepaticamente pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna – à Alice Ann Bailey, que o publicou.

 

Os Doze Passos dos Alcoólicos Anônimos [apresentados a seguir e ligeiramente editados por mim] consistem em um conjunto de princípios, espirituais em sua natureza, que, se praticados como um modo de vida, poderão auxiliar a eliminar a compulsão pelo beber destrutivo e possibilitar que o indivíduo passe a ter uma vida íntegra, feliz e útil. [Mas, acima de tudo, é preciso compreender, porque só a compreensão liberta.]

 

 

1º Passo	2º Passo	3º Passo	4º Passo
5º Passo	6º Passo	7º Passo	8º Passo
9º Passo	10º Passo	11º Passo	12º Passo

 

 

Primeiro Passo: Admitimos que éramos impotentes perante o álcool e que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.

Segundo Passo: Viemos a acreditar que um Poder Superior a nós mesmos poderia nos devolver a sanidade.

Terceiro Passo: Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus [do Deus de nossos Corações], na forma em que O concebíamos.

Quarto Passo: Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.

Quinto Passo: Admitimos – perante Deus, perante nós mesmos e perante os outros seres humanos – a natureza exata das nossas falhas.

Sexto Passo: Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos os nossos defeitos de caráter.

Sétimo Passo: Humildemente, rogamos a Deus que nos livrasse de todas as nossas imperfeições [miragens e ilusões].

Oitavo Passo: Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem havíamos prejudicado, e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.

Nono Passo: Sempre que foi possível, fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, salvo quando implementá-las significasse prejudicar estas pessoas ou outrem.

Décimo Passo: Continuamos fazendo nosso inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.

Décimo Primeiro Passo: Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua Vontade em relação a nós, e forças para realizar esta Vontade.

Décimo Segundo Passo: Graças a estes Doze Passos, e tendo experimentado um despertar espiritual, procuramos transmitir esta mensagem a todos os alcoólicos, e praticar estes princípios em todas as nossas atividades.

 

Fonte: http://aaonline.com.br/ver.php?id=1&secao=1